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ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO DO MÚSCULO MASSETER NAS REGIÕES SUPERIOR, MÉDIA E INFERIOR EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE MALOCLUSÃO.

 

E. T.Palomari & M. Vitti

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

A vasta literatura sobre as funções do músculo masseter tem ainda vários pontos que merecem estudos no sentido de se esclarecer a real participação do mesmo em seus vários segmentos. Um destes pontos é se o músculo funciona nos movimentos mandibulares como um todo ou se sua porção superficial nas suas várias regiões tem o mesmo comportamento. O objetivo deste trabalho é reestudar eletromiográficamente o músculo masseter em sua porção superficial considerando uma região superior, uma média e uma inferior, em movimentos mandibulares e, em indivíduos portadores de maloclusão. Foram analisados até o presente, 12 indivíduos adultos jovens de ambos os sexos, e, cuja oclusão foi classificada de acordo com Angle. Um par de eletrodos de superfície tipo beckman* foi posicionado, unilateralmente, sobre cada região muscular, intercalando as regiões superior e média, média com inferior, e os indivíduos se mantiveram sentados com a cabeça orientada segundo o plano horizontal de Frankfort durante todo o experimento.

 

Até o presente, os dados obtidos tem mostrado o músculo masseter inativo nos movimentos de abertura, lateralidade à direita, lateralidade contra-resistência à direita, lateralidade com contato oclusal à direita, retrocesso da propulsão, deglutição de saliva e deglutição de água. Uma participação moderada do músculo masseter foi obtida nos movimentos de fechamento livre, fechamento contra-resistência, lateralidade à esquerda, lateralidade contra-resistência à esquerda, lateralidade com contato oclusal à esquerda, propulsão livre e propulsão com contato. Por outro lado, nos movimentos de mastigação incisiva, mastigação molar direita, mastigação molar esquerda e oclusão cêntrica forçada as regiões superior, média e inferior mostraram maior intensidade de ação. É importante ressaltar que estas considerações são preliminares e que o trabalho continua em andamento, paro melhor diferenciação do comportamento do músculo nas diferentes classes de maloclusões.

 

 

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INTERAÇÃO ENTRE JACALINA E GLICOPROTEÍNAS SALIVARES

 

NJ.Moral; C. Paulino da Costa,. J.A. Cury

 

Faculdade de Odontologia de Pircicaba - UNICAMP

 

Em trabalhos anteriores, mostramos que a jacalina (lectina extraída de sementes de Artocarpus-integlifolia), não reage exclusivamente com IgA -(sérica e salivar), e sim com várias glicoproteínas humanas. Entretanto, pouco se tem feito no sentido de se conhecer melhor a interação dessa lectina com as glicoproteínas salivares e, sendo ela não específica para IgA, com quais outras glicoproteínas a jacalina reagiria, o que, sem dúvida é de interesse para a área odontológica. Um volume de saliva humana normal-SaHN colhida sem estímulo (pool) foi incubado com extrato proteico bruto de sementes de jaca (EB), no ponto de equivalência, previamente determinado, por uma hora à temperatura ambiente e doze horas à 4ºC. O material foi centrifugado a l0.000g por 15 minutos, obtendo-se um sobrenadante que foi congelado para posterior análise eletroforética. O precipitado (EB+glicoproteínas salivares) foi lavado três vezes em tampão PBS 0,l5M pH 7,2 à 4ºC (l0.000g) por 15 minutos cada vez; sendo em seguida eluído no mesmo tampão contendo agora galactose O,8M. O eluato proteico (EB+glicoproteinas + galactose) foi então aquecido à 56ºC durante uma hora, sendo em seguida novamente centrifugado e armazenado nas mesmas condições do sobrenadante inicial. Saliva humana e EB separadamente foram também submetido à temperatura de 56ºC por uma hora e processados e armazenados nas mesmas condições (controle).

A eletroforese em gel de poliacrilamida do eluato proteico (EB +glicoproteínas + galactose) mostra claramente que a proteína precipitada pelo calor é a Jacalina, enquanto que as glicoproteínas sa/ivares que reagiram com a lectina resistiram ao tratamento térmico permanecendo em solução, sendo que, nossa próxima etapa será a caracterização dessas glicoproteínas.

 

 

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AUTOMEDICAÇÃO EM UNIVERSITÁRIOS: FAIXA ETÁRIA DE 19 ANOS.

 

C.R.Silva-Netto; M.F.Silva,. S.O. Petenusci

 

Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, USP.

 

A preocupação com o crescente consumo de medicamentos prende-se ao fato de que a grande maioria, causa efeitos colaterais muitas vezes mais grave do que a própria doença original. Tem sido mostrado que no Brasil, como em qualquer país subdesenvolvido, a indústria farmacêutica visa muito mais o lucro do que a necessidade primária do homem, ou seja, a superação da doença. Com o propósito de avaliar o consumo de medicamentos em jovens estudantes, realizou-se um estudo em alunos do 1º ano dos Cursos de Farmácia e de Odontologia de Ribeirão Preto, USP , num total de 219 acadêmicos, sendo 85 do sexo masculino e 134 feminino. Constatou- se que para o sexo masculino: 42% utilizaram medicamentos nos últimos 15 dias, 67% raramente sentem dores, 13% tem dores freqüentes e 20% nunca sentiram dores; 42% utilizam Aspirina, 14% AAS e Novalgina e 18% outros medicamentos (Dorflex, Anador), sendo a cabeça (36%) e o estômago (6%) os órgãos mais afetados pela dor; 78% dos entrevistados automedicam-se, fazendo uso de antitérmicos, analgésicos, anti- sépticos, descongestionantes nasais, vitaminas. Para o sexo feminino: 45% utilizaram medicamentos nos últimos 15 dias, contudo, 77% raramente sentem dores, 14% têm dores freqüente e9% nunca sentiram dores; 29% utilizaram Aspirina, 17% Buscopan, 14% Novalgina e 12% outros medicamentos (Ponstan, Neosaldina), sendo a cabeça (37%), o aparelho genital feminino (14%) e o estômago (9%) os órgãos mais afetados pela dor; 75% das entrevistadas automedicam-se, fazendo uso de analgésicos, antitérmicos, descongestionantes nasais, anti-sépticos, antiinflamatórios, vitaminas.

 

Os resultados demonstram que, em ambos os sexos, a cabeça é o órgão mais afetado pela dor seguida de estômago e o aparelho genital feminino. Para aliviar a dor os medicamentos preferidos são: Aspirina, Buscopan, AAS. Novalgina, Dorflex, Anador, Neosaldina e Ponstan. Esses produtos são utilizados por automedicação. Além disso, quando se automedicam, as drogas utilizadas se diferem quanto à preferência com relação ao sexo. Ainda, não há consumo de medicamentos para os sistemas nervoso, cardiovascular e hormonal.

 

 

 

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O TRATAMENTO FUNCIONAL DAS FRATURAS DO CONDILO MANDIBULAR

 

O. CrivelloJr.

 

Faculdade de Odontiologia -USP

 

A fratura do côndilo mandibular é um tema pouco estudado nos países subdesenvolvidos. Seus sinais e sintomas, ainda que estabelecidos há quase duzentos anos, são ainda poucos observados no momento do exame clínico. O tratamento dessas fraturas sempre alterou-se entre duas escolas: a ortopédica e a cirúrgica. Enquanto a primeira defende o dogma da oclusão como objetivo primário do tratamento, a segunda, defende a necessidade da redução anatômica do osso para a perfeita consolidação óssea. Aqui apresentamos uma variante do tratamento ortopédico: o tratamento ortopédico funcional; usado no início do século na França e Alemanha essa técnica só passou a ser utilizada de forma sistemática no início da década de setenta. A aplicação de trações horizontais de forma a produzir a protrusão e a lateralidade mandibular o mais precocemente possível é o objetivo do método apresentado.

 

As vantagens deste método: o completo restabelecimento da função articular, respeitando-se a oclusão sem deixar as seqüelas funcionais das outras formas de tratamento.

 

 

 

5

 

AVALIAÇÃO CLÍNICA DE REIMPLANTES APÓS AVULSÃO TRAUMÁTICA - ESTUDO PRELIMINAR.

 

M.I.S.Côrtes; J. V. Bastos

 

Faculdade de Odontologia da UFMG

 

A grande freqüência de avulsão traumática dente nossos pacientes nos encoraja, cada dia mais, a realizar o reimplante dental, já que podemos nos fundamentar em técnicas científicas adequadas e criteriosas para seleção dos casos. A compreensão dos fenômenos tissulares que envolvem a cura após o reimplante e a orientação adequada ao paciente sobre a conduta a ser tomada no momento da avulsão são fatores de fundamental importância para o êxito do tratamento. Acreditamos que, a orientação ao paciente sobre a sua conduta no momento do acidente, é de fundamental importância, já que os dados da literatura ressaltam que o maior número de reimplantes bem sucedidos foram aqueles realizados por outras pessoas, que não o dentista. A nossa conduta clínica é compatível com os princípios que determinam a cura após o reimplante: não manusear a superfície radicular; não curetar as paredes do alvéolo, recomendar terapia antitetânica, quando necessário, e antibioticoterapia sistêmica durante uma semana; realizar contenção semi-rígida, utilizando fio para osteossíntese torcido, fixado com resina fotopolimerizável ou químicamente ativada, por um período mínimo de 15 dias; instituir a terapia endodontica, o mais breve possível.

 

Os resultados preliminares demonstram que não podemos determinar o período de permanência do elemento reimplantado na cavidade oral. Entretanto, achamos válida qualquer tentativa de reimplante, principalmente, em se tratando do paciente infantil. A reabsorção por substituição subseqüente, proporciona uma deposição de tecido ósseo, que evita defeitos de cicatrização do processo alveolar, comuns na ausência do elemento dental. Além disso oferecemos ao paciente um período de adaptação psicológica paro a perda definitiva do dente.

 

 

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CUIDADOS E ORIENTAÇÃO EM TRAUMATISMO DENTÁRIO -UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM PARA A COMUNIDADE LEIGA.

 

J.V.Bastos; M.I.S. Côrtes

 

Faculdade de Odontologia da UFMG

 

Temos observado na Clínica Odontológica um crescente número de pacientes vítimas de traumatismo dentários. As crianças em idade escolar, entre 7 e 11 anos, caracterizam uma das faixas etárias mais susceptíveis aos traumatismos, já que vivem uma fase de intensa atividade física que as predispõe a isto -prática de esportes, uso da bicicleta, "skate", patins e outras brincadeiras. Esse risco é intensificado por características anatômicas peculiares a idade, como por exemplo, a fase do "patinho feio" -protrusão fisiológica dos incisivos centrais superiores durante A a erupção dos caninos permanentes. Entendemos que a falta de informações da comunidade leiga impede a busca do atendimento odontológico imediato. Por outro lado, o conhecimento precário do profissional de odontologia, em geral, leva a condução inadequada do tratamento. Ambos podem resultar na perda do elemento, dental ou mesmo em outras consequências para os tecidos pulpares, periapicais e periodontais, comprometendo, assim a estética e a função do aparelho estomatognático, além de determinar um desequilíbrio de ordem emocional e/ou psíquico para o paciente infantil. Sendo assim, voltamos nossa atenção para essa faixa etária, que representa a maioria das vítimas dos traumatismos, através da "Campanha Cuidados e Orientação em Traumatismos Dentários". O nosso projeto constitui-se de: palestras a pais, professores e alunos das escolas de I e II graus contendo informações, sobre causas, freqüencia, cuidados e orientação relacionados aos traumatismos dentários; cartazes e folhetos educativos contendo as mesmas informações das palestras, a serem distribuídos em escolas, parques e clubes.

 

O nosso objetivo é levar uma informação básica, porém, fundamental para transformar o atual perfil do problema relacionado aos traumatismos dentários.

 

 

7

 

RADIOPACIDADE DE MATERIAIS RESTAURADORES FOTOPOLIMERlZÁVEIS

 

J.Bianchi, S.M.Rode, M.Fenyo-Pereiro, J.F.F.Santos

 

Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo

 

A radiopacidade é uma característica de interesse para os materiais dentários restauradores, por diversas razões, dentre as quais podemos destacar: avaliação de contornos, excessos, detecção em casos que possa ter havido aspiração, porosidades, distinção entre restauração e cáries recorrentes, etc. O objetivo deste trabalho foi apresentar um estudo comparativo quanto ao nível de radiopacidade de algumas resinas restauradoras e ionômeros de vidros fotopolimerizáveis, comparados ao nível de radiopacidade do amálgama. Em um placa de resina de 60x80x.3 mm. foram executadas 24 perfurações de 1 mm de profundidade por 2 mm de diâmetro. Os orifícios foram preenchidos com 19 resinas compostas e 4 ionômeros de vidro, de diversas marcas comerciais. A perfuração restante foi completada com amálgama, para servir como padrão de radiopacidade. Foi obtida uma radiografia oclusal da placa, a distância dde 20 cm e 0,64 segundos de exposição, com aparelho heliodent (56 Kv, 7 mA) e 1 minuto de revelação sob condições controladas. A radiopacidade foi medida em um fiotodensitometro Macbeth modelo m 528, que mede a quantidade de luz barrada pela radiografia.

 

Nenhum material estudado apresentou a radiopacidade do amálgama, sendo possível identificar 3 grupos com rodiopacidade similar, classificados em radiopaco (11 materiais), intermediário (5 materiais) e radiolúcido (7 materiais).

 

 

8

 

ALTERAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA PRODUZIDAS PELA INJEÇÃO ENDOVENOSA E SUBCUTÂNEA DE ANESTÉSICO LOCAL COM OU SEM VASOCONSTRITOR EM RATOS ACORDADOS.

 

R.T.Hernandez, A. Renzi. W.A.Saad, L.A.A.Camargo, L.A.De Luca Jr; J.E.N.Silveira, J. V.Menami.

 

Departamento de Ciências Fisiológicas, Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP .

 

A associação de um vasoconstritor tem a capacidade de potencializar os efeitos dos anestésicos locais, mas também podem provocar aumento de pressão arterial. O objetivo desse trabalho foi o de estudar as alterações da pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) quando se injeta anestésicos com ou sem vasoconstritror em ratos acordados. Foram utilizados ratos com peso entre 250 e 300 g. - Foram injetados Novocal (Lidocaína + Vasoconstritor), xilocaína (sem vasoconstritor) e solução fisiológica (controle). As soluções foram injetadas a partir de cânulas colocadas no tecido subcutâneo do pescoço e na veia jugular numa quantidade equivalente a 2 tubetes de anestésico (3,6 mil de solução de anestésico a 2% ) para um homem (70 kg). A pressão arterial média (PAM) e a FC foram registradas em ratos acordados por meio de canulação da artéria femoral. O registro foi feito em polígrafo (Physiograph Narco Bio System). A injeção endovenosa de Novocal produziu um potente aumento da PAM (53 + 4 nnHf) que foi acompanhado de queda da FC (-64 + 13 bpm). A injeção subcutânea de Novocol não produziu mudanças significantes da PAM (7 + 2 mmHg) ou da FC (12 + 11 bpm). A xilocaína tanto endovenosa como subcutânea não alterou a PAM (4 + 2 mmHg) mas produziu da FC (27 + 15 e 41 + bpm, respectivamente). Não houve mudanças na PAM (2 + 2 mmHg) ou na FC (0 bpm) após injeção endovenosa ou subcutânea de solução fisiológica.

 

O resultados mostrarom que ocorre um grande aumento da  PAM apenas quando o anestésico com vasoconstritor foi injetado endovenosamente. O anestésico sem vasoconstritor não alterou a PAM quando injetado por via endovenosa ou subcutânea em ratos, mas produziu aumento da FC.

 

 

 

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AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE BOCHECHOS COM PLAXR NA FORMAÇÃO E NO  METABOLISMO DA PLACA DENTÁRIA.

 

C.E.Pinheiro, M.I.F. Poletto e C.F. Pinheiro

 

Faculdade de Odontologia de Bauru -USP

 

O controle mecânico e químico da placa bacteriana é de relevante :a importância na prevenção da cárie e da doença periodontal. A associação da remoção mecânica através da escovação, complementada com a utilização de um agente químico eficaz, facilita grandemente a higiêne bucal. O propósito deste estudo foi o de avaliar a formação e o metabolismo da placa de indivíduos que fizeram bochechos com PLAX, em condições de restrição de higiêne oral. Trinta e dois pacientes entre 7 e 12 anos, foram divididos em dois grupos e avaliados antes e depois de bochechos com placebo e com Plax, quanto ao índice de placa (PHP) por um período de 5 dias. Os pacientes foram instruídos a realizar 3 bochechos diários após as refeições por 30 segundos, sem a utilização de qualquer outro método de higiêne e fisioterapia oral. Amostras de placa, obtidas dos dois grupos, foram utilizadas para a determinação do peso úmido, fermentação e síntese de polissacarídeos extracelulares insolúveis. Os resultados obtidos, quanto ao índice de placa e peso úmido, mostraram, respectivamente, uma redução de 15,2% e 10,6% para o grupo PLAX sendo que esta diferença não foi estatísticamente significante quando comparada ao grupo Placebo. No que diz respeito ao metabolismo da placa, isto é, fermentação e síntese de polissacarídeos extracelulares insolúveis, não houve diferença entre o grupo do Plax e Placebo.

 

Para as condições em que este trabalho foi realizado, pode-se concluir que o emprego do PLAX não altera nem a formação e nem o metabolismo da placa bacteriana  em indivíduos sem a higiene oral.

 

 

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AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ADRENALINA E FELIPRESSINA A BUPIVACAÍNA SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR DE CÃES.

 

E.D. deAndrade,J. Ranali, M.C.Volpato eP.L.Rosalen.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP 

 

A combinação de Felipressina e adrenalina em uma solução anestésica local tem sido utilizada na tentativa de melhorar a qualidade e duração da anestesia e diminuir sua toxicidade. Como existem controvérsias sobre a segurança da utilização - desta combinação em portadores de cardiopatias, o objetivo do experimento foi verificar se a associação adrenalina e felipressina interfere de modo significativo sobre o sistema cardiovascular de cães, através da análise das pressões sistólica (PS), diastólica (PD) e média (M) em mmHg. Foram utilizados 11 cães, adultos, ambos os sexos, com peso médio 9,5 Kg, os quais foram anestesiados com pentobarbital sódico, IV  (3Omg/Kg) e submetidos a preparo de rotina para determinações de PS, PD e PM em eletrofisiografo (NARCO BIO-SISTEMS). Após a estabilização dos registros das pressões, iniciou-se a administração das drogas, na sequência: (1) Adrenalina 1:200.000 (IV); 2(2) Bupivacaína 0,5% + Adrenalina -1:200.000 (IV); (3) Bupivacaína 0,25% +  Adrenalina 1:200.000 + Felipressina 0,03UI/ml (IV); (4) Bupivacaína 0,5% + Adrenalina 1:200.000 (1 Bucal); (5) Bupivacaína 0,25% + Adrenalina 1:200.000 + Felipressina 0,03UI/ml (I Bucal); (6) Adrenalina 1:200.000 (IV) e (7) Felipressina 0,03UI/ml (IV). A cada administração observou-se as variações de pressão por 5 min., sendo a subsequente realizada apenas quando os registros retomavam aos valores do repouso. As PS e PD foram obtidas (mmHg) através de gráfico em papel milimetrado e a PM calculada pela fórmula de Ganong (1983). A síntese dos resultados observados foi: PS (mmHg) para as administrações 1,2,3,6, e 7 teve pequena variação apenas no 1° min. com valores de 138,0 146,6; 143,3; 140,0; 136,7; respectivamente, quando comparados ao repouso de 130,4; já as administrações 4 e 5 não apresentaram alteração; PD (mmHg) para as administrações 1,2,3,6 e 7 também variou apenas no 1° min. com, valores de 83,4; 83,0; 88,8; 84,1; 100,4; respectivamente, quando comparados ao repouso de 99,5; sendo que as administrações 4 e 5 tiveram pequena variação no 3º min., 90,5 e 98,7; respectivamente, quando comparadas ao repouso de 100,3; PM (mmHg) para as administrações 1,2,3,6 e7 apresentaram pequena variação apenas no 1° min. com, valores de 102,2; 107,2; 107,0; 102,7; 112,5; respectivamente, quando comparadas ao repouso de 109,8 e as administrações 4 e 5 não apresentaram variação.

 

Concluímos  que associações usadas em 3 e 5 não mostraram alteração significativa no sistema cardiovascular de cão quando comparada com a 1, portanto esta associação é compatível com o modelo biológico proposto. 

 

 

 

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BIOSOROTIPAGEM DE CÂNDIDA ALBICANS DA MUCOSA BUCAL DE INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS, DENTADOS, FUMANTES E NÃO FUMANTES.

 

F.RX. da Silveira, E.G.Birman; C.R. Paula.

 

Faculdade de Odontologia da USP e Instituo de Ciências Biomédicas da USP:

 

Neste trabalho, foram analisadas, frequência e biosorotipagem de Candida albicans da mucosa bucal de portadores sadios, dentados, fumantes e não fumantes. Utilizou-se a metodologia desenvolvida pelo ICVB-USP, para identificação e biosorotipagem de C. Albicans (Departamento de Microbiologia -Seção de Micologia). O sorotipo A foi o mais prevalente, com maior frequência para indivíduos de sexo masculino e igual distribuição para fumantes e não fumantes, sendo o sorotipo B, mais frequente no sexo feminino e nos não fumantes. As características morfofisiológicas, mostraram um padrão uniforme, com exceção de 3,7% das amostras, que fermentaram sacarose e assimilaram celobiose. Para ambos os sorotipos puderam ser individualizados biotipos. Nos mais prevalentes, houve concomitância de produção de exoenzimas, (proteinase e fosfolipase), em nível intermediário de atividade. Houve significância estatística para a produção de proteinase, em nível intermediário, entre as amostras de sorotipo A.

 

Assim o conjunto dos resultados obtidos, permitiu configurar um padrão compatível com interação saprofítica, possibilitando uma melhor compreeensão da patogenia de Candida albicans, ainda pouco elucidada.

 

 

 

12 

 

REDUÇÃO DA MICROBIOTA GERAL E DA POPULAÇÃO ESTRETCÓCICA DE MUCOSA ORAL APÓS APLICAÇÃO DO IODO-POVIDONA (PVP-I)

 

J.L.De Lorenzo: M.R.L. Simionato; M.P .A. Mayer; S.CJ. Timenetsky.

 

Instituto de Ciências Biomédicas- USP

 

A antissepsia de mucosas requer a utilização de germicidas potentes e com o mínimo de toxicidade para os tecidos, sendo que iodo-povidona ou iodo- polivinilpirrolidona (PVP-I) tem sido apontado como a droga ideal para esse propósito. Neste trabalho, os autores testaram a eficiência desse produto na descontaminação da superfície mucosa oral, através da comparação entre o número de unidades formadoras de colônias (UFC) de bactérias anaeróbias facultativas em geral e, em particular, de estreptococos instalados na mucosa julgal clinicamente sadia de 10 indivíduos adultos. A fim de padronizar a área das regiões de colheita e, consequentemente, de uniformizar os resultados, foi usado em retângulo de papel alumínio previamente esterilizado e vazado na zona central, de modo a expor uma superfície de 6cm2. Os cultivos das amostras coletadas foram realizados em ágar BHI e em MS.

 

Os resultados obtidos permitem concluir que: 1. o PVP-I; aplicado durante um minuto, causa reduções estatisticamente significantes (99,38% a 100%) no número geral de bactérias implantadas na mucosa jugal; 2. o PVP-I causou redução total do número de estreptococos dessa área. Consequentemente, o PVP-I mostrou-se um antisséptico eficaz e de ação rápida na descontaminação da mucosa oral.

 

 

13

 

CARACTERIZAÇÃO DE CEPAS ORAIS DE STREPTOCOCCUS MUTANS, POTENCIALMENTE CARIOGÊNlCAS. ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E DE ELETROFORESE EM POLIACRILAMIDA. ESTUDO PRELIMINAR.

 

D.M.Paloman. e J.F. Hofling.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

Embora as espécies de S. Mutans constituam um grupo heterogêneo de microrganismos, vários métodos de estudo têm sido utilizados para sua diferenciação e classificação, com ênfase na sistemática, baseando-se na presença de antígenos específicos, experimentos de reassociação de DNA, provas bioquímicas e de eletroforese em poliacrilamida. Assim, esse trabalho se propõe a dar uma contribuição aos estudos de classificação e caracterização de Streptococcus da cavidade oral, do ponto de vista da técnica de eletroforese em poliacrilamida. Amostras de culturas de S.mutans isoladas e identificadas bioquímicamente, estão sendo estudadas, utilizando-se a técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida. Na preparação das amostras, dois métodos foram utilizados para o estudo de S.Mutans: (1) culturas de 48 hs, são lavadas em 0.15MTris HCl e submetidas à centrifugação. O precipitado obtido, é ressuspendido em sacarose à 20% e mantido por 20 min. em banho de gelo. Após centrifugação, o precipitado final é solubilizado em SDS. (2) Culturas bacterianas de 48 hs, são lavadas e centrifugadas. O precipitado resultante é ressuspendido e 0.15g de pérolas de vidro são adicionados à suspensão. As células são rompidas por agitação por períodos de 5 min. A eletroforese se processa em corrente constante de 20 mA a 150v. Para detecção das bandas, o gel é fixado em TCA e corado posteriormente em comassie Blue-G-250.

Embora os resultados obtidos até o momento, não permitam conclusões definitivas, pode-se observar em pelo menos uma das técnicas empregadas, que dentro da espécie "mutans", todas as cepas mostrarom padrões de eletroforese semelhantes, diferindo paro a espécie "rattus, sobrinus" e para as cepas não identificadas bioquimicamente. A técnica de coloração para proteínas, revelou a presença de 18 bandas para a espécie "mutans", 16 bandas para a espécie "rattus", 20 para a espécie "sobrinus" e de 15 a 26 bandas para as espécies não identificadas bioquimicamente, quando processada a eletroforese de proteína solúveis das cepas bacterianas.

 

 

14

 

PADRÃO DAS CONEXÕES SINÁPTICAS ESTABELECIDAS POR FIBRAS SENSITIVAS PRIMÁRIAS DENTAIS NO SUBNÚCLEO INTERPOLAR DO RATO

 

JA.BauereR.C.R.S. Lapa

 

Instituto de Ciências Biomédicas -USP

 

É sabido que as fibras sensoriais primárias que suprem o complexo polpa- dentina estão relacionadas a uma modalidade sensorial única (dor) enquanto que o nervo alveolar inferior carreia, além dessas, outras fibras relacionadas a outras modalidades sensoriais (tato, pressão e temperatura). Empregando a técnica da degeneração tranfanglionar subsequente, em uma etapa inicial, à lesão do nervo alveolar inferior e, em uma segunda etapa, a remoção da polpa coronal, propusemos neste estudo: a) quantificar os bulbos sinápticos em degeneração; b) identificar os elementos pós-sinápticos e c) comparar os resultados obtidos nos 2 tipos de experimentos. Utilizando 8 ratos machos, adultos, sendo 4 submetidos à lesão do nervo alveolar inferior e 4 submetidos à pulpotomia do 1° e 2° molares inferiores esquerdos. Entre 9 a 20 dias após a cirurgia os animais foram anestesiados e perfundidos com a mistura fixadora de Karnovsky. Os céfalos foram removidos e o tronco encefálico foi cortado em secções transversais de 1 mm de espessura as quais foram separadas em 2 metades (esquerda e direita). As duas fatias que continham o suvbnúcleo interpolar foram pós-fixadas em tetróxido de ósmio e embebidas em resina Spurr. Secções com 250mm de espessura foram coradas e estudadas em microscopia de luz para identificação precisa do subnúcleo interpolar .Secções ultrafinas da região dorso-medial desse subnúcleo foram coradas e analisadas ao microscópio eletrônico ZEISS EM9. 

 

Os resultados das contagens dos bulbos sinápticos em degeneração mostraram, independentemente do tipo de experimento, que estes estabeleciam contatos sinápticos simples preferencialmente com segmentos dendríticos intermediários (49,8%, no experimento com a polpa dental; 46,4%, no experimento com o nervo alveolar inferior) e , distais (20,3% no experimento com a polpa dental; 22,1% no experimento com o nervo alveolar inferior). Além disso foram observados em menor quantidade contatos sinápticos duplos e múltiplos ou glomerulares.

 

 

 

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ESTUDO HISTOMORFOLÓGICO DA MUCOSA DO SULCO GENGIVAL APÓS A APLlCAÇÃO DE ALGUMAS SOLUÇÕES EVIDENCIADORAS DA PLACA BACTERIANA DENTAL.

 

N. C.Roslindo, E.B.Roslindo. LS.Utrilla, P.S.Cerri, B.E. C.Toledo

 

Universidade Federal de Uberlândia -UFU

 

Foi estudada a reação dos tecidos epitelial e conjuntivo, a nível de sulco gengival no rato, após a aplicação tópica de seis soluções evidenciadoras de placa bacteriana dental. As soluções de fucsina básica, Marron de Bismark, Replamic, Replak, Verde malaquita e Plak-lite foram aplicadas na área do sulco gengival na região lingual dos molares superiores, diariamente por uma semana, de 2 em 2 dias a partir do 7º dia e de 4 em 4 dias a partir do 15° dia até o 31° dia, sendo utilizada como substância controle, a água destilada. Os animais, distribuídos em 7 grupos de 15 animais cada, foram sacrificados aos 8, 16 e 32 dias do início do experimento e os segmentos interessados da maxila, após fixação, descalcificação e inclusão, forneceram cortes semi- seriados de 6 micrômetros que foram corados pela hematoxilina e eosina.

 

Os resultados da análise histológica mostraram que, as soluções não promoveram qualquer alteração a nível dos epitélios sulcular e juncional ou conjuntivo subjacente e portanto podem ser indicadas no uso clínico de evidenciação de placa em condições de normalidade gengival.

 

 

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ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DOS AMELOBLASTOS E DO MANTO DENTINÁRIO NO GERME DENTAL DE RATO-FASE EM CAMPÂNULA-PARTE II

 

M.L.P Almeida. A. W Almeida, E.Katchburian.

 

Universidade Federal de Uberlândia -UFU

 

Apresentação da área em estudo:

 

O germe dental do rato é um excelente material para estudos sobre a secreção das matrizes orgânicas que se mineralizam no caso esmalte e dentina, bem como para análiser dos eventos que ocorrem quando do início dos processos de mineralização. Num mesmo germe podemos observar estágios diferentes da progressão da diferenciação dos ameloblastos e dos odontoblastos. Podemos também acompanhar os eventos que ocorrem quando do início da secreção das duas matrizes orgânicas, bem como a deposição dos primeiros elementos cristalinos, até a formação dos centros de mineralização no interior do manto. Com auxílio de ampliações de micrografias eletrônicas que mostram segmentos escolhidos do germe dental, pretendemos mostrar algumas etapas dos eventos iniciais da odontogênese no primeiro molar superior do rato. Esta fotomicrografia mostra parte do germe no início da fase em campânula. Nela notamos áreas da papila dental onde os odontoblastos estão se aproximando para formar a figura em paliçada característica. Separando os odontoblastos dos ameloblastos existe uma faixa clara que as micrografias eletrônicas subsequentes mostrarão estar preenchida por material orgânico onde se destacam as fibrilas: colágenas e os prolongamentos citoplasmáticos dos odontoblastos. O órgão do esmalte mostra o retículo estrelado, o estrato intermediário e uma camada de ameloblastos em diferentes fases do processo de diferenciação. 

 

Notamos evidências morfológicas, ao microscópio óptico, de áreas mais escuras que são descritas como em inicio de processo de mineralização. Ao microscópio eletrônico, contudo, os primeiros depósito minerais são evidenciados em fases anteriores aquelas mostradas pelo microscópio óptico.

 

 

 

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ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DOS AMELOBLASTOS E DO MANTO DENTINÁRIO NO GERME DENTAL DE RATO-FASE EM CAMPÂNULA-PARTE II.

 

M.L.PAlmeida. A.WAlmeida, E.Katchhurian

 

Universidade Federal de Uberlândia -UFU 

 

-Quadro morfológico antes da desagregação da membrana basal.

 

Micrografia eletrônica mostrando vários ameloblastos com seus polos secretores voltados rara o manto dentinário. Tais células encontram-se unidas em toda a extensão, formando uma estrutura em paliçada típica. Próximo ao rolo secretor notamos figuras de adesão unindo células vizinhas. Nesta fase, a superfície secretora dos ameloblastos mostra a membrana citoplasmática com perfil pouco recortado. Com a progressão do processo de diferenciação celular, as saliências e reentrâncias da membrana tendem a aumentar. Alguns núcleos, ainda próximos do polo secretor, durante as etapas subsequentes deverão migrar para o polo oposto, aproximando-se consequentemente da região onde se encontra o estrato intermediário. Uma membrana basal relativamente bem estruturada separa o polo secretor dos ameloblastos, das outras estruturas do manto. Agregam-se à membrana basal fibrilas colágenas não estriadas. Fibrilas com estriação características encontram-se pouco mais afastadas, espalhando-se por toda a extensão do manto. Sua concentração, no entanto, é maior nas áreas próximas aos ameloblastos. Os prolongamentos citoplasmáticos do odonloblaslos ainda são múltiplas projeções curtas e irregulares, mostrando vesículas revestidas ("coated vesicles") junto à membrana citoplasmática em algumas delas. Certos prolongamentos se aproximam muito da membrana basal e parecem tocá-la. Katchburian & Burgess sugerem que tais aproximações poderiam desempenhar importante função nas fases ulteriores do processo de diferenciação. Nas proximidades da membrana celular dos ameloblastos notamos várias vesícula, não só junto ao seu polo secretor como nas paredes laterais. Grânulos de secreção com diferentes graus de eletrondispersividade são vistos no interior do citossol em diferentes regiões da célula. O retículo endoplasmálico rugoso é exuberante e múltiplos ribossomos livres encontram-se espalhados pelo citossol.

 

Assim tais aspectos morfológicos, sugerem alta atividade de síntese protéica visando a produção de proteínas exportáveis e não exportáveis.

 

 

 

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ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DOS AMELOBLASTOS E DO MANTO DENTINÁRIO NO GERME DENTAL DE RATO-FASE EM CAMPÂNULA-PARTE III.

 

A.W.Al.meida M.L.P.Al.emida, E.Katchburian.

 

Universidade Federal de Uberlândia -UFU 

 

-Quadro morfológico após a desagregação da membrana basal:

 

Esta ampliação mostra uma fase de diferenciação do germe dental um pouco mais avançada do que a mostrada na ampliação anterior. A membrana basal, que mostrava-se contínua, encontra-se desestruturada, aparecendo apenas em algumas áreas, ainda assim mal determinada. Paralelamente à tal desagregação, o ápice dos ameloblastos torna-se recortado. A membrana citoplasmática, nesta região mostra superfície irregular com saliências e reentrâncias recobertas por fibrilas colágenas sem as bandas características. No citoplasma apical dos ameloblastos não observamos os núcleos que, já migraram para o pólo oposto. As organelas citoplasmáticas presentes no polo secretor, descritas na ampliação anterior, continuam presentes aqui. Notamos múltiplas vesículas em processo de fusão com a membrana citoplasmática dos ameloblastos, algumas nitidamente do tipo revestido. Destaca-se o sistema de membranas, com a forma de túbulos, aos quais associam-se várias vesículas, algumas do tipo revestido e que estariam mostrando os primeiros estágios da formação do endossomo. Ns região do manto dentinário, as fibrilas colágenas espalham-se com maior homogeneidade no seio da matriz. Os prolongamentos citoplasmáticos dos  odontoblastos mostram-se com menor número de ramificações.

 

Nesta fase são observadas as primeiras vesículas da matriz. Nesta ampliação presenciamos várias delas mostrando graus diversos de eletrondispersividade. A descrição da presença de tais vesículas de origem celular no manto dentinário, pela primeira vez por Katchburian, veio fortalecer a hipótese de que a mineralização está sob controle dos odontoblastos.

 

 

 

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ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DOS AMELOBLASTOS E DO MANTO DENTINÁRIO NO GERME DENTAL DE RATO-FASE EM CAMPÂNULA-PARTE IV.

 

A.W. Ahneida, M.L.P Almeida, E. Katchburian.

 

Universidade Federal de Uberlândia -UFU

 

-O início do processo de mineralização

 

As etapas iniciais dos processos que levam à mineralização da dentina e do esmalte é assunto bastante controvertido. Os ameloblastos ainda se encontram em pleno processo de diferenciação quando sua secreção orgânica já é visível ao nível do polo secretor, ou mesmo misturando-se com outros constituintes do mamo dentinário Esta ampliação mostra o polo secretor de ameloblastos. O método de preparação do, material -"coloração" com acetato de uranila em bloco e a temperatura da primeira etapa da fixação a 37ºC, permite uma melhor definição das diferentes matrizes orgânicas. A secreção orgânica dos ameloblastos se apresenta sob a forma de agregados granulares característicos. Os grânulos são homogêneos no seu diâmetro e envolvem as fibrilas colágenas. Tais fibrilas, quando cortadas obliquamente mostram a estriação característica, porém seus cortes transversais não sofrem "coloração" mostrando uma imagem negativa. É possível que, nesta fase do desenvolvimento do germe dental, este seja o primeiro contacto entre as duas matrizes orgânicas, o que deu-se graças ao desaparecimento da membrana basal. Nas etapas que antecedem a desagregação da membrana basal não temos mistura das duas secreções, nem tampouco figuras de mineralização. Após seu desaparecimento, com o contacto entre as secreções, aparecem paralelamente os primeiros depósitos minerais. Estes são observados associados à secreção orgânica do esmalte e ao longo das fibrilas de colágeno polimerizado. No citoplasma dos ameloblastos, a presença de vesículas revestidas associando-se a um sistema de membranas, sugere a existência de um mecanismo de transporte entre os meios extra e intracelular.

 

 

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ALTERAÇÕES MORFOLÓGlCAS DOS AMELOBLASTOS E DO MANTO DENTINÁRIO NO GERME DENTAL DE RATO-FASE EM CAMPÂNULA-PARTE V.

 

E.Katchburian. A. W .Almeida, M.L.P .Almeida. 

 

 

-O polo secretor dos ameloblastos.

 

A micrografia eletrônica mostra a região distal de um ameloblasto em diferenciação inicial. Nesta fase, a superficie distal do ameloblastos apresenta-se extremamente ondulada e com numerosas projeções invadindo o manto dentinário que, encontra-se em fase de pré-calcificação A membrana basal está se desintegrado, provavelmente devido à ação de enzimas elaboradas pelos ameloblastos. O citoplasma mostra um extenso sistema de membranas lisas polimorfas. Acredita-se que nesta fase o ameloblasto esteja absorvendo substância que seriam produto da degradação da membrana basal, além de outras provenientes da região limítrofe com o manto. É provável que os produtos absorvidos via vesículas recobertas (coated vesícles) sigam um roteiro intracelular que envolve o sistema de membranas que se denomina de endosoma, à semelhança do que ocorre em outras células. O sistema endosômico ocupa-se da triagem e distribuição dos componentes absorvidos (inclusive membranas, receptores) dentro da célula, enviando alguns para os lisosomas e outros devolvendo (receptores, por exemplo) para a membrana plasmática. .

 

Acreditamos que o sistema de membrana lisa presente na região distal do ameloblasto em diferenciação, como mostra a micrografia, representa o sistema endosômico periférico do ameloblasto que estaria fazendo a triagem e distribuição de substâncias internalizadas através de vesículas recobertas. A razão pela qual o ameloblasto absorve substâncias na superfície distal antes de começar a depositar a matriz do esmalte ainda não está totalmente esclarecida. Os microtúbulos presentes em, quantidade, em diferentes áreas da ampliação, mostram-se bem evidentes nesta fase do processo de diferenciação. Provavelmente desempenham função estrutural e quiçá atuem no deslocamento das vesículas. Mitocondrias, ribossomos e microfilamentos estão espalhados nesta área do citoplasma apical.

 

 

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ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DOS AMELOBLASTOS E DO MANTO DENTINÁRIO NO GERME DENTAL DE RATO-FASE EM CAMPÂNULA-PARTE VI.

 

E. Katchburian, A. W Almeida, M.LP Almeida.

 

 

-Formação dos primeiros núcleos de mineralização.

 

Nesta ampliação, o polo secretor do ameloblasto encontra-se no quadrante inferior direito. Notamos, junto à membrana citoplasmática, o material granular típico que compões a matriz orgânica do esmalte. O manto ocupa a maior parte da ampliação, o que nos permite observar melhor a mistura das duas secreções orgânicas. O material granular, secretado pelos ameloblastos, envolve as múltiplas fibrilas colágenas formando um amalgamado nítido. Junto à membrana citoplasmática notamos fibrilas colágenas não estriadas. Pouco mais afastadas estão presentes as fibrilas mostrando a estriação transversal característica, em vários locais. A secreção granular dos ameloblastos, em vários locais da ampliação, mostra-se associada a figuras que são consideradas depósitos de mineral. As fibrilas colágenas polimerizadas também se associam aos cristais minerais que dispõem preferencialmente ao longo de seu eixo maior. Embora o papel do material granular presente em "close association" com colágeno não seja conhecido, não podemos descartar a hipótese de que a associação possa estar relacionada ao processo de calcificação. As vesículas revestidas estão bem evidentes, associando-se à membrana citoplasmática para formarem as "coated pits", ou situando-se no seio do citoplasma formando as "coated vesicles", ou integrando-se ao sistema de túbulos membranoso que formam o endossoma. Estas imagens indicam que o ameloblasto está absorvendo material da zona limítrofe.

 

 

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PREVALÊNCIA DE LESÕES BUCAIS EM PACIENTES PORTADORES DE PRÓTESE TOTAL

 

S.S.Penha. N.N.Sugaya, E.G.Bmnan

 

Faculdade de Odontologia -USP 

 

Variado número de lesões crônicas e agudas têm sido relacionadas ao uso de 4 prótese totais. Assim realizamos pesquisas clínica para avaliar em nosso meio a prevalência de lesões de mucosa bucal em desdentados portadores de prótese total. Cem pacientes usando prótese total bimaxilar foram estudados. Um exame clínico detalhado foi realizado para avaliar as condições da prótese, tempo de uso da mesma, fatores de estabilidade, dimensão vertical, entre outros aspectos em como detecção de lesões presentes na mucosa bucal. Exames complementares como biópsia, citologia esfoliativa e cultura foram solicitados. Os resultados demonstraram que no grupo estudado houve predominância do sexo feminino (90%) na faixa etária de 41 a 50 anos. A lesão mais comumente observada foi a Hiperplasia Fibrosa inflamatória (66%) ocorrendo em 22% como lesão não isolada. A Hiperplasia Papilomatosa foi observada associada a câmara de vácuo das próteses superiores em 12%. A segunda lesão mais frequente foi a Candidose Eritematosa Crônica (34%) localizada no palato duro. Úlceras traumáticas foram observadas em 12% dos pacientes e queilite angular em 11 %, associados a candidose em muitos casos. Não foi observado nenhum caso de Carcinoma Epidermóide e das chamadas Leucoplasias. 

 

Apesar da importância que se tem dado às condições e doenças sistêmicas influenciando a mucosa bucal, acreditamos que a ação de fatores crônicos irritativos representados por prótese inadequadas, são os responsáveis pelo desencadeamento das principais lesões observadas nestes pacientes. 

 

 

 

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AVALIAÇÃO DOS EFEITOS TERAPÊUTICOS DO BCG ORAL NAS ÚLCERAS AFTOSAS RECORRENTES

 

N. N.Sugaya, DA.Migliari

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

As ulcerações aftosas recorrentes, já conhecidas há longo tempo, ainda hoje desafiam clínicos e pesquisadores no esclarecimento de sua etiopatogenia e controle terapêutico adequado. Na literatura recente, vários trabalhos têm demonstrado a participação de respostas imunes tanto humorais quanto celulares na etiopatogenia das UAR e efeitos terapêuticos variáveis com o uso de imunomoduladores. Procuramos avaliar o efeito da comprovada ação imunopotenciadora do BCG no comportamento clínico das ulcerações aftosas recorrentes. Utilizamos o onco BCG-oral fornecido pelo Instituto Butantan de São Paulo, para tratamento de 24 pacientes; 13 homens e 11 mulheres; não fumantes, que apresentavam quadros severos de UAR, com períodos não superiores a 15 dias livres de lesão. Obtivemos cerca de 30% de remissão completa das lesões e outros 30% de melhora acentuada dos quadros ulcerativos. Os efeitos benéficos foram mais acentuados nas mulheres (81% de bons resultados), não se observando  outras relações significantes com respeito à Idade dos pacientes, desencadeantes ou história familiar positiva para a doença.

 

Conclui-se que o medicamento promoveu melhora significativa sem provocar  qualquer efeito colateral indesejável na casuística estudada, necessitando ainda outras investigações.

 

 

 

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ALTERAÇÕES PRESENTES NO EPITÉLIO LINGUAL DE FETOS DE RATAS SUBMETIDAS AO EXERCÍCIO FORÇADO. ESTUDO ESTEREOLÓGICO.

 

CA.L.Ribejro. M.S.Melis, G. Maia Campos, MA. Sala, RA. Lopes.

 

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de RIbeirão Preto -USP; Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto -USP

 

Ficou demonstrado, em animais de laboratório, que o exercício forçado durante a gestação poderia provocar efeitos adversos no feto, tais como: peso fetal diminuído e grande mortalidade na ninhada. Tendo em vista que a sociedade dá ênfase aos beneficios advindos do exercício e que essa atitude tem se expandido progressivamente até incluir as gestantes nos programas de ginástica que promovem o exercício durante a gravidez, o presente trabalho foi planejado com os objetivos de caracterizar as alterações presentes no feto, placenta e cordão umbilical de animais submetidos ao exercício físico forçado; e de estudar quantitativamente as alterações ocorridas no epitélio lingual. Foram utilizadas ratas albinas variedade Wistar ( + 170 g), as quais foram submetidas a um programa de treinamento prévio, constante de natação em recipiente apropriado durante 1 hora, 5 dias por semana. Após o acasalamento e constatada a prenhez, os animais foram submetidos a 1 hora diária de natação durante toda a gestação. No 21º dia de prenhez as ratas foram sacrificadas e os fetos, placentas e cordões umbilicais foram colhidos, pesados, imersos em fixador (alfac) durante 24 horas, incluídos em parafina, cortados com 6 micrometros de espessura e corados pelo HE. Foi possível observar: pesos corporal, placentário e do cordão diminuídos; língua menor quando comparada à do controle; o epitélio lingual dos fetos exercitados evidenciou na região dorsal um maior número de células, as quais eram de menor volume. e as papilas linguais apresentaram menos diferenciadas; na região ventral o epitélio apresentou-se com espessura diminuída e com células de núcleos de menor volume; as fibras musculares eram mais delgadas e os núcleos mais evidentes; as glândulas linguais posteriores estavam menos diferenciadas, sendo constituídas somente de cordões celulares. Essas alterações foram avaliadas morfométrica e estereológicamente.

 

Os autores concluíram que na fase dorsal da língua o epitélio exibe um quadro de hjperplasia nos fetos do grupo exercitado, já que o volume celular é menor (426 um3), o número de células/mm3 é maior (2.033.700 vs 1.486.177), enquanto que a espessura é semelhante. Na fase ventral, entretanto, o epitélio exibe um quadro de hipertrofia, já que no grupo tratado o volume celular é menor (529 um3  vs 690 um3), o número de células/ mm3 é maior (1.917.389 vs 1.476.319), enquanto que a espessura está diminuída (19 um vs 24 um).

 

 

 

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ALTERAÇÕES NAS TRABÉCULAS ÓSSEAS DOS MAXILARES DE FETOS DE RATAS SUBMETIDAS AO ALCOOLISMO. ESTUDO ESTEREOLÓGICO.

 

MC.Gaglianone. RA.Lopes., G.M.Campos, MA.Sala, S.O.Petenusci, M.G.D. Contreta.

 

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto -USP, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto -USP .

 

Foram utilizados fetos de ratos Wistar, cujas mães receberam 0,03ml/g de etanol ou aguardente de cana a 25%, via intraperitoneal, no 10º dia de gestação, ou solução salina servindo de controles. As ratas foram sacrificadas no 20+0 dia de gestação e os fetos colhidos foram imersos em alfac. As cabeças foram separadas dos, corpos e cortadas longitudinalmente e incluídas em parafina. Os cortes de 7 micrometros foram corados pelo HE. Os ossos maxilar superior e mandíbula foram submetidos à contagem de pontos utilizando-se uma grade de Merz. O índice trabecular foi determinado pela técnica de Merz & Schenck (1970), empregando-se a fórmula: U = (P.100)/f. 36, onde P= número de pontos na área, F = número de campos e 36 = número de pontos da grade.

 

Os resultados foram, respectivamente paro os fetos controles, tratados com etanol e tratados com aguardente de cana, iguais a 0,4275, 0,3411 e 0,3064 para o maxilar superior; 0,4289, 0,3647 e 0,2894 paro a mandíbula.

 

 

 

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EFEITO DA XEROSTOMIA NA PLACA DENTAL DE RATOS.

 

V.S. Ito, A.O.C. Jorge, P.D. Novaes, O.P. Almeida.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP 

 

A saliva tem importante-função na manutenção do equilíbrio da flora bucal e da saúde das estruturas orais, estando a xerostomia nos seres humanos, associada à maior incidência de cárie e doença periodontal. Em ratos está bem estabelecido-que a sialoadenectomia é seguida de aumento na incidência da cárie dental. O propósito deste  trabalho foi avaliar os efeitos da xerostomia na placa bacteriana de incisivos e molares de ratos. A xerostomia foi provocada pela retirada cirúrgica das glândulas parótida, submandibular e sublingual, e o fluxo salivar quantificado 10, 50 e 120 dias após a sialoadenectomia, com ou sem a estimulação pela pilocarpina. A placa bacteriana foi quantificada nas faces vestibulares e lingual dos molares e na distal dos incisivos superiores e inferiores de ratos normais e sialoadenectomizados. Ratos normais apresentaram fluxo salivar de 29,9 ml e de 599,5 ml/15 minutos antes e após a injeção de pilocarpina respectivamente, enquanto que os ratos xerostômicos tiverem valores de 4,8 ml e de 174,8ml/15 minutos.

 

A placa dental nos molares dos ratos apresentou-se em quantidade semelhante nos grupos normal e experimental; entretanto, nos incisivos houve diminuição da placa dental nos animais xerostômicos, sugerindo que a saliva é importante para a formação e manutenção deste tipo de placa. 

 

 

 

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ESTOMATITE POR PRÓTESE TOTAL -PRESENÇA DE BACTÉRIAS E FUNGOS.

 

A. O. C.Jorge  J. Jorge Jr., O.P. Almeida.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

 

A presença de fungos e bactérias foi estudada em 26 pacientes portadores de estomatite, e os resultados comparados com os obtidos de mucosa normal de 45 pacientes desdentados, usuários ou não de prótese total. Os pacientes foram  examinados clínicamente e a severidade das lesões correlacionadas com a quantidade de fungos e bactérias em esfregaços corados pelo Gram e pelo PAS. O uso de prótese provocou aumento na quantidade de fungos, havendo correlação com a severidade da estomatite. Em todos os grupos predominaram cocos e bacilos Gram-positivos, sendo que na presença de estomatite houve aumento de filamentosos Gram-positivos e de cocos e bacilos Gram-negativos.

 

Estes resultados sugerem que além dos fungos, a modificação da microbiota bacteriana deve ser relevante no desenvolvimento da estomatite provocada por prótese total superior.

 

 

 

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HIPERSENSIBILIDADE RETARDADA COM DNCB EM RATOS

 

L.C.Spolidorio. M.R.Vizioli, O.P .Almeida, C.P.Costa. 

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -S.P.

 

O DNCB (2,4 dinitroclorobenzeno) é bastante usado para o estudo da hipersensibilidade retardada em camundongos, o que não ocorre em ratos. O objetivo deste trabalho foi verificar se o rato responde ao teste com DNCB, e determinar as doses sensibilizantes mais adequadas. Setenta ratos Wistar machos, pesando em média 200g foram divididos em sete grupos de dez animais sendo um o grupo controle, e os restantes receberam doses sensibilizantes de DNCB nas concentrações de 10,20,30,50 e 100mg/ml respectivamente. Após cinco dias a reação foi desencadeada aplicando-se 5 ul das mesmas soluções em toda extensão da orelha esquerda, e após 24 horas os animais foram sacrificados e as orelhas retiradas e pesadas. Houve correlação entre concentrações de DNCB e resposta imunológica, concluindo-se que a melhor dose sensibilizante e desencadeante foi de 50mg/ml.

 

Estes dados permitem concluir que embora o rato seja mais resistente que o camundongo, exigindo doses mais altas de DNCB, pode também ser usado com sucesso nestes animais. 

 

 

 

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AVALIAÇÃO DA CONTAGEM DO NÚMERO DE MITOSES EM CARCINOMAS EPIDERMÓIDES DE BOCA.

 

D. S.Pinto Jr., S.C.O.M.Souza, V.C.Araujo, N.S.Araujo.

 

Faculdade de Odontologia da USP .

 

É preocupação constante dos patologistas fornecer ao clínico, dados referentes ao grau de agressividade dos carcinomas epidermóides de boca, com o intuito de promover ao doente tratamento adequado. Um dos parâmetros utilizados com este objetivo é a contagem do número de mitoses destas lesões, correlacionando a uma maior ou menor atividade biológica das mesmas. Entretanto, este método tem recebido várias críticas, pois uma ampla variação dos resultados tem sido observada e relatada pelos autores. Entre as razões propostas para esta gama de variação -falha na localização da região mais ativa do tumor; confusão entre figuras e picnose nuclear; variação dos campos estudados e o próprio microscópio utilizado -é fundamental ressaltar a influência da espessura do corte na avaliação da figura de mitose. Com esta finalidade, nos propusemos a estudar o número de mitoses ocorridas em carcinomas epidermóides de boca, utilizando 10 casos dos Arquivos de Patologia Cirúrgica da Disciplina de Patologia Bucal do Departamento de Estomatologia da FOUSP. Estes casos foram submetidos a 3 observadores, que se utilizaram do mesmo microscópio. Blocos destes casos foram cortados a uma espessura de 3 um e corados pela hematoxilina de Mayer , que confere um padrão mais homogêneo de coloração, e observados pelos mesmos observadores, no mesmo microscópio.

 

Os resultados obtidos foram bastante elucidativos no que diz respeito à espessura de corte, tendo sido observado pelos 3 observadores, sempre uma maior contagem nos cones mais finos e corados pela hematoxilina de Mayer.

 

 

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A UTILIZAÇÃO DA IMUNO-HISTOQUÍMICA PELA TÉCNICA DA IMUNOPEROXIDADE EM CORTES PREVIAMENTE CORADOS EM HE.

 

E. Todai. V.C.Araújo, N.S. Araújo.

 

Faculdade de Odontologia da USP 

 

A microscopia eletrônica e a imuno-histoquímica representam atualmente dois auxiliares no aprimoramento do diagnóstico histopatológico; Neste contexto tem papel importante a técnica da imunoperoxidase pois permite a utilização do material já emblocado em parafina e estocado por longo período, favorecendo ao patologista estudos retrospectivos. Ocasionalmente ops blocos de material de biópsia, em patologia bucal, usualmente de pequenas dimensões, já se esgotaram, ou a área de interesse já foi ultrapassada. Recentes relatos têm demonstrado a possibilidade de serem usados cortes previamente corados em HE, para a utilização de imunohistoquímica no sistema avidina-biotina. Com o intuito de testar esta metodologia no sistema avidina-biotina (ABC) e no sistema peroxidase.-antiperoxidase (PAP), foram selecionados blocos pertencentes aos arquivos do Serviço de Patologia Cirúrgica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Dois cortes de 3 um foram obtidos e seguindo os procedimentos usuais, foram corados por HE. As lâminas foram deixadas ao ar por uma semana. Em seguida as lamínulas foram removidas com xilol e os cortes foram desidratados em uma série crescente de etanol e descorados em solução de ácido- álcool a 1% por 5 minutos. Os dois cortes consecutivos foram separados por uma muralha de esmalte e a seguir individualmente submetidos à técnica do PAP para a queratina e ABC para a vimentina. 

 

Em ambas as técnicas estudadas os resultados foram positivos. 

 

 

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ESTUDO MORFOLÓGICO DE OTIMIZAÇÃO DA TÉCNICA AgNOR

 

F. D.Nunes D.S.Pinto-Junior, N.S.Araújo, V.C.Araújo.

 

Faculdade de Odontologia da USP .

 

O estudo de neoplasias pelos histopatologistas, em grande parte se prende ao esforço de encontrar variáveis mensuráveis, que reflitam o padrão de proliferação tumoral. Entre os métodos utilizados para verificação do comportamento celular podemos citar o índice de mitose, a marcação pela timidina, a bromodeoxiuridina, a citometria de fluxo e as regiões nucleolares organizadoras (NORS). As NORs são os sítios onde os genes rDNA (ácido desoxirribonucléico ribossoma 1) estão localizados, e onde o rRNA é codificado. Elas podem ser localizadas pela coloração pelo nitrato de prata, e quando assim demonstrada é denominada AgNOR. No entanto, esta técnica não identifica nem o rRNA nem o rDNA, mas proteínas ácidas, não histonas, associadas com sítios de transcrição do DNA. O estudo do número e do padrão de distribuição das NORs no nucléolo da célula, é considerado um parâmetro útil do grau de malignidade, como ressaltam diversos autores. Nesta, como nas mais diferentes técnicas, o processamento técnico é crítico na obtenção dos resultados finais. Em vários trabalhos publicados recentemente, observamos diferenças na metodologia, principalmente referentes ao tempo de incubação de nitrato de prata. Assim propusemo-nos a estudar as metodologias encontradas para material parafinado, introduzindo variáveis com a finalidade de otimizar o uso desta técnica em nosso laboratório. As variáveis introduzidas compreenderam o tempo de exposição ao corante, temperatura, habilidade de contracoloração e pós-ionconclusão em cloidina. O melhor resultado foi obtido no material submetido à 35 minutos de reação, a 40C com pós-fixaçao em celoidina.

 

 

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LESÕES BUCAIS EM PACIENTES COM INFECÇÃO PELO HIV

 

 M.M.M.Jaeger,L.E.B.Rosa, D.S.Pinto-Junior, N.SAraújo.

 

 

Doenças infecciosas, neoplásicas e de etiopatogenia inespecífica, são descritas em associação à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). As manifestações bucais destas doenças, muitas vezes são as primeiras a aparecer e, portanto, cabe ao cirurgião dentista a responsabilidade pelo seu diagnóstico e tratamento. Num levantamento feito no Centro de Atendimento a Pacientes Especiais (CAPE) da Disciplina de Patologia Bucal da FOUSP, pudemos observar que as doenças infecciosas foram as mais prevalentes. Entre elas a mais freqüente foi a candidíase bucal, lesão causada por fungo do gênero Cândida. As formas mais observadas foram a eritematosa e a queilite angular. A candidiase pseudomembranosa aguda apresentou-se com maior raridade, em especial nos pacientes terminais. A gengivite e a periodontia em pacientes com infecção pelo H IV também foram freqüentes, chamando atenção o fato de muitas vezes encontramos grandes exposições radiculares, mesmo em pacientes com boa higiêne bucal. A gengivite úlcero-necrotizante aguda (GUNA) apesar de ser freqüente em pacientes aideéticos, não foi observada no nosso meio. Caso de molusco contagioso, infecção causada por protozoário, foram encontradas em mucosa bucal, localização bastante incomum. Infecções pelo vírus do grupo papiloma, também foram observadas. A leucoplasia pilosa, resultante da infecção pelo vírus Epstein-Barr, apresentou-se com frequência moderada, predomintemente em bordo lateral de a língua e bilateralmente. Essa lesão foi estudada em microscopia de luz e eletrônica de transmissão, bem como sob seus aspectos imun-histoquímicos. Embora com menor frequência, lucoplasias e neoplasias também foram encontradas. Leucoplasia foi observada em um caso e estudada histologicamente. Sarcoma de Kaposi foi encontrado no palato, e um caso de linfoma não-Hodgkin, nesta mesma localização foi estudado histológicamente e por métodos imunohistoquímicos.

 

 

 

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PRESENÇA DO CEA EM TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES

 

R.A.Freitas. S.C.O.M.Souza, N, S. Araújo, V. C.Araújo.

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

Tumores de glândulas salivares têm sua nomenclatura e classificação  estabelecidas com base em seus aspectos histológicos e comportamento biológico, entretanto, métodos imuno-hitoquímicos vêm sendo utilizados a fim de se estabelecer histogêneses e prognósticos mais definidos. Nos últimos anos, estudos imuno- enzimáticos em carcinomas de mama, intestino e glândula parótida, dentre outros, vêm  relacionando o padrão de positividade expresso por estes tecidos ao antígeno carcinO- embriônico (CEA) como um fator de prognóstico. Com este objetivo foi realizada a análise do padrão de distribuição do CEA em uma série de 10 tumores de glândulas  salivares menores e 1 em glândulas parótida assim constituída: adenoma pleomórfico (5), carcinoma adenóide cístico (4), adenocarcinoma (3), carcinoma muco-epidermóide (4), carcinoma de células acinares (2), carcinoma em adenoma pleomórfico (1) e carcinoma de células claras ( 1).

 

 

Após a análise microscópica,observou-se que indiferentemente ao tipo tumoral, positividade ao CEA foi evidenciada na maioria dos casos, preferentemente na porção luminal das células constituintes de estruturas  acinares e ductiformes. Embora não seja específico  o suficiente para ser usado como indicador do prognóstico tumoral, foi evidenciado que a reação ao CEA só demonstrava positividade evidente onde se observava diferenciação glandular.

 

 

 

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VERIFICAÇÃO DO PERFIL IMUNOENZIMÁTICO DE TUMORES NEURAIS PERIFÉRICOS BENIGNOS.

 

R.A. Freitas; F.D. Nunes; N.S. Araújo; V.C. Araújo

 

Faculdade de Odontologia da USP.

 

 

As lesões originárias dos nervos periféricos são relativamente incomuns na cavidade bucal e em algumas circunst6ancias, podem apresentar características histológicas semelhantes, dificultando, assim, seu diagnóstico. As lesões mais freqüentemente encontradas são o neurofibroma e o neurilemoma. O neuroma traumático, embora represente uma tentativa exagerada de reparação de um nervo, será também considerado neste estudo Foram estudados 4 casos de neurilemomas, 12 neurofibromas e 6 neuromas traumáticos de boca, pela técnica imunoenzimática da peroxidase-antiperoxidase (PAP) e da avidina-biotina (ABC) para localização da proteína S-100, antígeno de membrana epitelial (EMA) e neurofi1amento (NF) com base nos achados previamente relatados na literatura.

 

 

Os resultados obtidos demonstraram positividade dos neurilemomas unicamente para proteína S-1OO o que confirma a provável origem da célula de Schwann. Os neurofibromas mostraram positividade variável para proteína S-1OO e ema, indo de encontro a achados prévios que apresentavam positividade ou do EMA para fibroblastos perineurais ou da proteína S-1OO para células de Schwann. Os neuromas traumáticos expressaram positividade para os 3 anticorpos de forma específica para o tipo celular.

 

 

 

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LEUCOPLASIA PILOSA: ESTUDO MICROANATÔMICO E SUBCELULAR

 

B.G Jaeger; M. M. M. Jaeger; V. C. Araújo; N.S. Araújo

 

Faculdade de Odontologia - USP

 

 

A leucoplasia pilosa foi descrita em 1984, por Greenspan e colab e apresenta-se clinicamente como lesão branca, geralmente assintomática, com superfície corrugada, localizada principalmente em bordo de língua, bilateralmente. É causada pelo vírus Epstein-Barr e ocorre na maioria absoluta em pacientes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). As leucoplasias pilosas estudadas foram obtidas através de biópsia de língua de pacientes aidéticos atendidos no Centro de Atendimento a Pacientes Especiais (CAPE) da disciplina de Patologia Bucal da FOUSP. Parte do material foi fixado em formol a 10% e seguiu para exame histológico, corado pela hematoxilina e eosina. Parte foi fixado em glutaraldeido 2% em tampão fosfato de sódio 0,1 M, sendo a seguir submetido ao processamento de rotina para estudo em microscopia eletrônica de transmissão (MET) e varredura (MEV). A MET mostrou células balonizantes com núcleo retraído, com indentações e presença de miríades de partículas virais, medindo agregadas aproximadamente 800 nm. No citoplasma foi observada área perinuclear pobre em organelas e foram identificadas partículas virais com capsídeo hexagonal e core eletrondenso central, medindo no todo 500 nm de diâmetro.

 

 

A MEV mostrou superfície epitelial composta por células poligonais, justapostas, com cerca de 10 a 15 um no seu maior diâmetro. Esses elementos possuíam especializações de membranas, na forma de micropregas com 0,1 a 0,3 um de espessura, no todo possuindo arranjo paralelo ou vorticilar. Nos espaços entre as micropregas foram observadas bactérias, em especial formas cocóides com diâmetros variados. Hifas septadas e estruturas sugestivas de blastosporos do gênero Cândida constituiu achado conspícuo.

 

 

 

 

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CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO: ESTUDO SUBCELULAR.

 

R.G. Jaeger; M. M. M. Jaeger; S. C. O. M. Souza; V. C. Araújo

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

 

O carcinoma adenóide cístico (CAC), ou cilindroma, descrito por Billroth em 1895, é uma neoplasia maligna que ocorre com grande freqüência em glândulas salivares maiores e menores. Dando seqüência à linha de pesquisa realizada na Disciplina de Patologia Bucal da FOUSP, que busca esclarecer o perfil imunohistoquímico e aspectos subcelulares dos componentes dos tumores de glândulas salivares no intuito de determinar a sua linhagem celular, serão estudados dois casos de CAC através da microscopia eletrônica de transmissão. Os resultados referentes ao padrão imuno-enzimático desta entidade foram apresentados em congresso anterior (SBPqO/1988). O material a ser estudado foi fixado em aldeído glutárico 2% tamponado em fosfato de sódio 0,1 M, pH 7,3, por 2 horas, sendo posteriormente imerso em solução sacarose-fosfato. Em seguida foi realizado processamento usual para estudo em microscopia eletrônica de transmissão (MET). O estudo ultraestrutural revelou a presença de ilhotas compostas por células exibindo dois padrões morfológicos. A região central exibia elementos de núcleo claro, com numerosos perfis de REG dilatado. Por vezes estas células delimitam espaços luminais contendo microvilosidades. A periferia da ilhota era representada por camada única de células de citoplasma escasso e núcleo denso. Entremeado aos dois tipos celulares anteriormente descritos, espaços pseudocísticos achavam-se presentes, muitos deles contendo densidades focais, interpretados pela literatura como agregados de proteog1icanas. No todo as ilhotas eram revestidos por lâmina basal, em múltiplas áreas replicada.

 

 

Baseados nos achados imuno-enzimáticos e na MET é sugerida a linhagem mioepitelial para o tumor, mostrando as células mioepiteliais variações ultraestruturais.

 

 

 

 

 

 

 

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CANDIDÍASE BUCAL EM PACIENTES COM AIDS. CASUÍSTICA DO CENTRO DE ATENDIMENTO A PACIENTES ESPECIAIS (CAPE)

 

M. M. M. Jaeger; D. S. Pinto-Júnior; L. E. B. Rosa; N. S. Araújo

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

 

Num período de dez meses o Centro de Atendimento a pacientes Especiais da Disciplina de Patologia Bucal da FOUSP, recebeu para tratamento odontológico 45 pacientes com a Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) ou simplesmente infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Estes pacientes apresentaram diversos tipos de neoplasias e doenças infecciosas, que estão sendo estudadas por vários métodos. Chamou-nos especial atenção a alta freqüência da candidíase bucal (48,9%). A doença manifestou-se com diversos aspectos clínicos, sendo o seu diagnóstico confirmado através de citologia esfoliativa. Das quatro formas clínicas de candidíase bucal conhecidas, a eritematosa foi a mais observada (50% ), acometendo principalmente o palato. A maior parte dos pacientes portadores deste tipo de candidíase eram apenas infectados pelo HIV ou estavam nos estágios iniciais da AIDS. A segunda forma encontrada na nossa amostra foi a pseudomembranosa (40,9% ), geralmente acometendo ao mesmo tempo vários sítios bucais. Ela foi mais observada nos pacientes debilitados nos estágios avançados da AIDS. A queilite angular apareceu numa freqüência menor (13,6%), e a forma hiperplásica não foi observada. O estudo microscópico dos casos se deu em lâminas coradas pelo PAS e Grocott e mostraram a presença de grande número de hifas e blastosporos do gênero Cândida. Os fungos foram observados com facilidade até em pequenos aumentos, dando a impressão que as hifas apresentavam-se aumentadas em tamanho, fato que será motivo de pesquisas futuras. Na grande maioria dos pacientes a candidíase mostrou-se rebelde à terapia com antifúngicos.

 

 

O presente trabalho lenta alertar os cirurgiões dentistas, que candidíase em pacientes jovens, multifocais, sem causa local ou geral aparente e rebeldes à terapia antifúngica convencional, podem denotar estado de imunossupressão, sendo muitas vezes os primeiros sinais da infecção pelo HIV .

 

 

 

 

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ESTUDO IMUNOENZIMÁTICO DA CÉLULA DE LANGERHANS POR MEIO DA PROTEÍNA S-100, EM PACIENTES PORTADORES DE GENGIVITE CRÔNICA

 

M. Reichhardt; R. G. Jaeger; N.  S. Araújo; V. C. Araújo

 

Faculdade de Odontologia da USP.

 

 

Com o intuito de analisar o papel da imunidade local no processo inflamatório sediado na gengiva, foi estudada a participação da célula de langerhans (CL) em pacientes portadores de gengivite crônica. Nossa amostra constou de biópsia de pacientes portadores de gengivite crônica, graus I, II e III, bem como material do arquivo do Serviço de Patologia Cirúrgica da FOUSP, de casos diagnosticados como gengivite, moderada e intensa. Os espécimes foram estudados pela microscopia de luz e através da técnica imunoenzimática da peroxidase-antiperoxidase (PAP) para detecção da proteína S-100. No grupo classificado como processo inflamatório discreto as CL estavam localizadas na camada supra basal, em áreas focais, enquanto que no grupo moderado, esses elementos foram evidenciados em maior número e localizados nas regiões espinhosas e subra-basal. No grupo intenso, as CL foram reveladas em maior quantidade, distribuídas por toda espessura do epitélio. Vale ressaltar que o aumento do número de células dendrísticas marcadas pela proteína S-100 foi proporcional ao índice de inflamação verificada.

 

 

Nossos resultados mostram a importância das CL no desencadeamento da doença periodontal inflamatória. Antígenos presentes na placa bacteriana, entrariam em contato com esse elemento celular, causando posterior interação com linfócitos presentes e ativação da resposta imune como um todo. Esse trabalho enfatiza a  resposta do hospedeiro como fator modificador básico das etapas educativas da doença periodontal.

 

 

 

 

 

 

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TROPISMO TISSULAR DE DIFERENTES CEPAS DO TRYPANOSSOMA CRUZI. III. PRESENÇA DE AMASTIGOTAS NAS GLÂNDULAS SALIVARES LINGUAIS DE CAMUNDONGOS INFECTADOS COM A CEPA BOLÍVIA.

 

R. D. Ribeiro; R. A. Lopes; S. Albuquerque;, T. L. Lamano Carvalho; A. A. Carraro; I. Watanabe

 

Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto -USP, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto -USP, Instituto de Ciências Biomédicas -USP.

 

 

Desde Viana (1911), foram reconhecidas numerosas cepas do T.cruzi com tropismo por diferentes tecidos. Os autores estudaram histológicamente o parênquima das glândulas de von Ebner e de Weber de camundongos infectados com a cepa Bolívia do T.cruzi. Camundongos albinos machos foram injetados intraperitonealmente com 2x104 tripomastigotas da cepa Bolívia. A cepa Bolívia, que apresenta características polimórficas e cujas formas sangüíneas são predominantemente largas, foram isoladas das fezes de Triatoma infestans, capturadas em Vitichi, Bolívia (Funayama & Prado, 1974). Os animais foram sacrificados na fase aguda da infecção (14° dia). A língua foi dissecada e imediatamente imersa em alfac. Após a fixação, as peças foram incluídas em parafina e os cortes obtidos foram corados com HE.

 

 

Foram observados amastigotas nas células acinares e ductulares das glândulas de von Ebner e de Weber,  no tecido conjuntivo intralobular,  dentro da /uz dos ductos excretores e parasitando as fibras musculares da língua.

 

 

 

 

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VÊNULA DE ENDOTÉLIO ALTO-SIMILE NA DOENÇA PERIODONTAL

 

M. C. Mautoni; V.C. Araújo, N. S. Araújo

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

 

A circulação dos linfócitos é realizada através das paredes de vênulas pós-capilares, que por exibirem morfologia peculiar são chamadas vênulas de endotélio alto (HEV na Língua inglesa). As HEV expressam receptores específicos que permitem o seu reconhecimento pelos linfócitos. Inicialmente as HEV foram observadas em nódulos linfáticos, placas de Pevers e nas amígdalas. Mais recentemente têm sido descritas em outros locais, sedes de inflamação crônica, de reações de hipersensibilidade tardia e, na gengiva exibindo doença periodontal. Nestas patologias, outros vasos com células endoteliais de mesma morfologia e mesmo perfil histoquímico têm sido observadas, diferindo no fato de serem responsáveis também pela passagem de polimorfonucleares. São chamados vênulas de endotélio alto-simile (HELV na língua inglesa). Marcação imuno-histoquímica da superfície luminal do vaso especializado pela IhH tem sido mencionada por alguns autores, marcação essa não encontrada em outros vasos sangüíneos. Com a finalidade de se verificar a possibilidade de reconhecer esses vasos em gengivites e periodontites, crônicas, 20 casos dessas lesões pertencentes aos Arquivos do Serviço de Patologia Cirúrgica da FOUSP foram reexaminados.

 

 

Nesses foi possível identificar HELV em 10 casos. Desses espécimes foram feitos cortes de 3 um e submetidos à coloração pelo azul de toluidina, para melhor apreciar a morfologia dessas vênulas. Marcação pela IgG, utilizando-se a técnica de peroxidase-anti- perioxidase (PAP), foi também realizada.

 

 

 

 

 

 

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O EFEITO DO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO CONVENCIONAL SOBRE AS TAXAS SALIVARES DE STREPTOCOCCUS DO GRUPO MUTANS

 

R. D. de Assis; B. Q. Souki; E. M. Guimarães; S. M. C. Souza; M. L. A. Massara;   G. R. de Melo

 

Faculdade de Odontologia -UFMG

 

 

O tratamento odontológico convencional, basicamente restaurador não tem colaborado com a redução do risco de cárie dos pacientes. Desta fonna, o presente trabalho tem como objetivo determinar os níveis salivares de Streptococcus do grupo mutans (MS) de pacientes odontopediátricos que se submeteram a tratamento odontológico na Clínica de Odontopediatria da FOUFMG. Amostras de saliva de 85 crianças (4-11 anos) foram coletadas antes, durante e após o tratamento, sendo inoculadas em placas de petri contendo ágar SB-20, pelo método da espátula. As placas foram incubadas por 72 horas a 37ºC em microaerofilia. As tabelas abaixo mostram os resultados obtidos, permitindo concluir que o  tratamento odontológico, como é oferecido na Clínica de Odontopediatria da FOUFMG, não reduz o nível de infecção por este microorganismo.

 

Antes      Após 6 meses        Após 12 meses  *\*                6 meses                  12 meses

37%        36%                        40%                                        sem alter. 47,6%    60%                       

36%        44%                        40%                                        aumento 26,3%      25%

 

27%        20%                        20%                                        Redução 26,3%      15%

 

*Tempo de tratamento

**Nível salivar de MS

 

 

A partir dos resultados encontrados, bem como das observações clínicas, podemos afirmar que o tratamento apenas restaurador, como é oferecido na maioria das instituições de ensino odontológico, não contribui de uma maneira efetiva na redução do risco de cárie de seus pacientes, sugerindo a necessidade de mudanças quanto à filosofia de atendimento.

 

 

 

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RETENÇAO INTRA-CORONÁRIA EM PRÓTESE ADESIVA

 

T. A. A. M. Cipriano; P. E. C. Cardoso; H. F. F. Santos

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

 

Estudos anteriores relativos à retenção em prótese adesiva têm sugerido a necessidade de recursos adicionais para maior efetividade do sistema de fixação. Isto é fundamentalmente importante nos casos em que os dentes posteriores de suporte apresentem restaurações oclusais ou próximo-oclusais em amálgama, o que prejudicaria a fixação do sistema convencional de retenção. Foram selecionados casos no Centro de Pesquisas Clínicas do Departamento de Materiais Dentários da FOUSP, onde a indicação de prótese adesiva estava adequada, nos quais procuramos buscar, na caixa oclusal, um auxílio retentivo adicional, introduzindo no seu interior um prolongamento horizontal da aleta de retenção. Isto tem permitido maior eficiência na estabilização da prótese, bem como resultados estéticos mais favoráveis, uma vez que tais prolongamentos ficaram embutidos no interior da caixa oclusal, posteriormente restaurada com resina composta. Na aleta horizontal    intra-coronária, outros recursos podem ser praticados com o objetivo de aumentar ainda mais a retenção da estrutura metálica nos dentes suporte.

 

 

Baseando-se nos resultados clínicos até agora acompanhados, este recurso adicional tem se mostrado eficiente funcional e esteticamente, sem restrições.

 

 

 

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HIGIENE BUCAL EM UNIVERSITÁRIOS: FAIXA ETÁRIA DE 19 ANOS

 

Silvia Neto;  C. R. M. F. Silva; S. O. Petenusci

 

Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto -USP

 

 

Um dos grandes anseios da classe odontol6gica é o de descobrir uma maneira adequada e eficiente de promover uma boa higiene bucal. Até o momento, o procedimento clínico mais utilizado com tal objetivo é através de meios mecânicos, dentre os quais destacamos a escovação dentária. É sabido que para a obtenção de uma boa limpeza da cavidade bucal, além das escovas, outros fatores devem ser também considerados, tais como: freqüência e técnica de escovação, bem como habilidade manual e fundamentalmente motivação. Infelizmente, a maioria das pessoas pratica uma escovação mais ou menos negligente, insuficiente para manter um controle adequado da placa. Esse estudo foi realizado em alunos do 1° ano dos Cursos de Farmácia e de Odontologia de Ribeirão Preto, USP, sendo 85 do sexo masculino e 134 do sexo feminino, na faixa etária de 19 anos. Foi avaliado a freqüência de escovação, o tipo de cerda da escova, quem orienta a higiene, o uso de meios auxiliares para higiene bucal, ou seja: palito, fio ou fita dental, hidroterapia e agentes químicos. Verificou-se que para o sexo masculino: 37% escovam os dentes três vezes ao dia e 45% quatro; usam cerda macia 54% e média 45%; a orientação é feita pelo próprio paciente em 73% dos entrevistados e pelo dentista 27%; usam dentrificio 98%; 62% não tem placa e 100% não demonstram gengivites, 96% não usam aparelho ortodontico; não se utilizam de palito, fio ou fita dental, 79%, 12% e 82%, respectivamente; 68% se alimentam no refeitório e 19% na residência. Para o sexo feminino: 56% escovam os dentes quatro vezes ao dia, 21% cinco e 22% três; 53% usam escova de cerda média e 45% macia; a orientação é feita pelo paciente em 65% dos entrevistados e 35% pelo dentista; usam dentrifício, 96%; 65% não tem placa dental e 96% não tem gengivite; 97% não usam aparelho ortodontico; 66% não usam fita dental; 63% se alimentam no refeitório e 28% na residência; uma curiosidade é que 94% dos homens e 96% das mulheres não são fumantes.

 

 

Os resultados demonstram que o sexo feminino cuida melhor de sua higiene bucal, preferindo a escova de cerda média, se utilizam de fio dental (89%), porém nenhuma delas faz uso de palito ou de hidroterapia. Ambos os sexos apresentam placa dental, talvez pelo fato de mais de 60% se alimentarem no refeit6rio, todavia vale lembrar que a placa bacteriana se forma mesmo que a pessoa não se alimente. De ambos os sexos, poucos são os que se utilizam de agentes químicos, sendo que os utilizados são Xili-f1uor e Cepacol.

 

 

 

 

 

 

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INFLUÊNCIA DO TEOR PROTÉICO DA DIETA, SOBRE A GÊNESE DO TECIDO DE REPARO EM RATOS

 

C. H. Tambelli; M. C. F. A. Veiga; A. C. S. D. Teixeira; J. L. José

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP, Departamento de Nutrição - ESALQ -USP-PIRACICABA.

 

 

A deficiência protéica pode desencadear urna série de alterações teciduais e orgânicas, incluindo diminuição da síntese protéica e de DNA, como também causar deficiente cicatrização com redução da formação de fibras colágenas. O presente trabalho, teve por objetivo verificar se o teor de proteínas da dieta afeta a gênese dos tecidos de reparo e a síntese de mucopolissacarídeos ácidos (glicosaminaglicans), durante a evolução do tecido de granulação em animais que sofreram implantes de esponjas de policlorovinil (PVC). Foram utilizados 45 ratos machos, recém desmamados subdivididos em 3 grupos de 15 animais cada. GRUPO A - submetidos à dieta hiperprotéica (40% de proteína); GRUPO B -dieta hipoprotéica (6% de proteína) e GRUPO C - dieta normoprotéica (15% de proteína). Após 69 dias de manutenção das dietas, 3 animais de cada grupo foram sacrificados aos 4,7, 10, 15 e 20 dias após o implante. de esponja de PVC. Para estudo da síntese de mupolissacarídeos ácidos (glicosarninoglicanos) foi utilizada a técnica da Reação Metacromática do Azul de Toluidina. As lâminas foram levadas ao histofotômetro, realizando-se 30 leituras em absordância por animal. Os valores médios destas medidas, foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey, que permitiu concluir que os animais submetidos à dieta hipo-protéica apresentaram uma significativa redução na síntese de mucopolissacarídeos ácidos nos períodos de 4, 7 e 10 dias de desenvolvimento do tecido de granulação. Por outro lado as medidas histofotométricas apresentadas pelos animais do grupo A( dieta hiperprotéica) não diferiram significativamente daquelas apresentadas pelos animais do grupo C ( dieta normoprotéica).

 

 

Podemos concluir que a deficiência protéica retarda a formação de tecido de granulação, que se processa de forma incipiente, apresentando um número reduzido de fibroblastos  de capilares neoformados, principalmente nos primeiros 10 dias de desenvolvimento.

 

 

 

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ALTERAÇÕES DOS NÍVEIS DE CÁLCIO, FÓSFORO E FOSFATASE ALCALINA INDUZIDAS PELA INGESTÃO DE ALTAS CONCENTRAÇÕES DE FLÚOR

 

M. C. F. Arruda; J. A. Cury; J. L. José; D. Teixeira e A. Guimarães

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

 

Tem sido amplamente demonstrado que a ingestão de água fluoretada na concentração de 1,7 à 15 ppm, reduz a cárie dental. Entretanto, doses maciças causam significantes e profundas alterações no crescimento e mineralização do osso e na homeostase de Ca e fósforo. Essas alterações dependem da dose e duração da ingestão de flúor e da espécie de animal utilizado. Resultados conflitantes são comumente encontrados em muitos estudos indicando que tanto a formação como a reabsorção óssea são aumentadas, enquanto o nível sérico de Ca é mantido normal. Este trabalho teve por objetivo determinar as possíveis alterações nos níveis séricos de Ca, fósforo e fosfatase alcalina, como também nos níveis de Ca e fósforo ósseo, em ratos recém desmamados submetidos durante 69 dias a ingestão diária de respectivamente 50 e 70 ppm de flúor na água. Foram utilizados 18 ratos machos, com 21 dias de idade,  subdivididos em grupos de 6. GRUPO A -70 ppm de flúor;   GRUPO B -50 ppm de flúor e GRUPO C - controle.

 

 

Os dados apresentados, foram submetidos a análise de variância e ao teste de Tukey e permitiram concluir que: 1- Houve significante redução do Ca plásmático (mg%) e ósseo (mg/g) tanto no grupo A quanto no B quando comparados ao grupo controle, apresentando uma diferença mínima significativa à nível de 1% respectivamente de: 2,07 e 11,26.     2- Houve significante redução do fósforo a nível ósseo (mg/g) nos grupos A e B, apresentando uma DMS à nível de 1% de 5,79, o mesmo não ocorrendo com o fósforo plasmático. 3- Houve significante aumento da fosfatase alcalina (UI) - nos grupos A e B apresentando uma DMS à nível de 1% de 10,37. 4 - Houve significante aumento do flúor (mg/ml) e ósseo (ug/g) nos grupos tratados, apresentando uma DMS à nível de 1% respectivamente de 99,01 e 309,12

 

 

 

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PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNA TÓXICA, ISOLADA DE GLÂNDULAS SUBMANDIBULATES DE CAMUNDONGOS MACHOS

 

M. I. F. Poleto; C. E. Pinheiro

 

Faculdade de odontologia de Piracicaba - UNICAMP

 

 

O estudo de substâncias biologicamente ativas isoladas das glândulas salivares reveste-se de grande importância, não somente para a compreensão do papel biológico das glândulas salivares, como também para o estudo do mecanismo de ação de substância biologicamente ativas. Várias substâncias tóxicas foram isoladas das glândulas submandibulares de camundongos machos e caracterizadas quimicamente. O objetivo deste estudo foi o de isolar e caracterizar uma proteína tóxica isolada de glândulas submandibulares de camundongos. O extrato glandular foi obtido com 35 g de glândulas submandibulares de camundongos machos, homogeneizadas em Tampão Tris HCl 0,05M pH=7.6. Em seguida, o extrato foi aplicado a uma coluna de DEAECELULOSE e eluido seqüencialmente com Tampões de força iônica diferentes, obtendo-se desta maneira, as frações tóxicas. As frações de proteínas, após concentração por ultrafiltração, foram injetadas subcutaneamente em ratas adultas para avaliação da atividade tóxica. A atividade enzimática, foi avaliada pela hidrólise de ésteres sintéticos (BAPNA).

 

 

Pela extração com DEAE-CELULOSE, foram obtidas 3 frações tóxicas: I, II e III.. A fração II, apresentou sintomas de toxidade mais acentuadas: constricção pilórica, pancreatite e edema pulmonar:  Todas as frações apresentaram atividade esterásica sendo que esta ação foi de maior intensidade também na fração II. Esta fração foi, em seguida, passada em coluna de DEAE-SEPHADEX, obtendo-se uma fração tóxica com maior atividade específica de esterase. Eletroforese em gel de acrilamida apresentou quatro bandas de proteína. Maior grau de pureza deverá ser obtida pela filtração molecular em gel SEPHADEX G-1OO.

 

 

 

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EFEITO DE AGENTE DE AÇÃO DE SUPERFÍCIE NA REATIVIDADE DO FLÚOR COM ESMALTE

 

M. Nobre dos Santos; A. A. D. B. Cury; J. C. Gavazzi; J. A. Cury

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

 

O declínio de prevalência de cárie dental no mundo desenvolvido é atribuído principalmente ao aumento do uso tópico do flúor, que reagindo com esmalte dental determina a formação de dois produtos, fluoreto de cálcio (CaF _2) e apatita fluoretada (AF). Pesquisas tem sido realizadas no sentido de avaliar os fatores que possam interferir com a formação destes dois compostos. Assim, o objetivo deste trabalho foi examinar in vitro a reatividade do flúor com esmalte dental integro e desmineralizado após bochechos com NaF 0,05% em água, com flúor veiculado em cloreto de cetilpiridinio amônio (Cepacol) e água bidestilada como controle. Para isto, utilizamos 62 pré-molares extraídos por razões ortodônticas, metade dos quais desmineralizados in vitro, em condições simulando o processo de cárie dental. Para determinação das concentrações de flúor nas formas de    CaF 2 e AF foi utilizado um eletrodo para íon flúor. Os valores médio das concentrações de fluoreto de cálcio em esmalte integro e desmineralizado após reação com solução de       NaF 0,05%, Cepacol e água bidestilada, expressas em ugF/cm2, foram de 1.3; 1.57; 0.46 e 24.8; 20.6 e 3.9 respectivamente. Podemos assim observar que houve um aumento significativo da concentração de CaF2 no esmalte integro e desmineralizado quando comparados o grupo controle com os experimentais. No entanto, não foram observadas diferenças significativas quando os dois grupos experimentais foram comparados. Com relação às concentrações de apatita fluoretada no esmalte integro e desmineralizado, não foram obtidas diferenças significativas entre os grupos experimentais e quando comparados com o controle.

 

 

Pelos resultados deste trabalho podemos observar que o principal produto formado foi um composto tipo fluoreto de cálcio e que a associação do detergente catiônico ao flúor (Cepacol) não apresentou efeito sinérgico.

 

 

 

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EFEITO DE BOCHECHO PRÉ-ESCOVAÇÃO NA REATIVIDADE DO FLÚOR COM O ESMALTE DENTAL HUMANO

 

E. M. Franco; J. A. Cury

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

 

O esmalte dental apresenta afinidade por flúor, quer este esteja na forma iônica (F) ou ionizável (MFP). Entretanto, esta afinidade não é exclusiva do flúor e outras moléculas poderão, através de um mecanismo de competição, interferir com este fenômeno, diminuindo a reatividade e por conseguinte reduzindo o efeito do flúor. Este é o caso, por exemplo, de substâncias aniônicas, como o detergente dodecilsulfato de Sódio (SDS), o pirofosfato (PPi), etc. Na composição do "PLAX" há SDS e o objetivo desta comunicação foi estudar seu efeito na reatividade do flúor com o esmalte dental humano. Esmalte dental humano foi purificado de 0,074-0,105mm foram utilizadas. Amostras de 25,0mg de esmalte foram colocadas por 1 minuto em contato direto com 25,0ml de H2O, NaF (250 ppmF) e MFP (250 PPMf) ou tratados previamente por 1 minuto com 25,0ml de "PLAX". As soluções foram f1ltradas e no esmalte recuperado foram determinadas concentrações de flúor total (FT), flúor fracamente ligado (CaF2) e flúor fortemente ligado (AF). Os resultados mostraram que o tratamento prévio do esmalte com "PLAX" interfere com a reatividade do flúor, sendo que a inibição de flúor incorporado no esmalte é maior par o MFP (80% ).

 

 

Conclui-se por este estudo in vitro que o "PLAX" reduz a atividade do flúor, o que sugere a necessidade de estudo in vivo para uma definição

 

 

 

 

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AVALIAÇÃO METABÓLICA DA ADIÇÃO DE FLÚOR A MEDICAMENTOS PRÉ- NATAIS

 

L. A. M. Gadelha Fernandes;  A. J. Albuquerque; J. A. Cury

 

Pós Graduação em Odontologia Social, UFRN; Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

 

O uso do flúor tem sido a principal medida pela qual a cárie dentária é controlada. No entanto, sua administração preventiva para o feto durante o período pré-natal é assunto questionável, por uma série de aspectos. O objetivo deste trabalho foi estudar a interferência da associação de sais minerais/vitaminas na biodisponibilidade do flúor. Oito voluntários adultos ingeriram comprimidos de fluoreto de sódio {F1uomatriun) ou fluoreto de sódio associado a sais minerais/vitaminas {natalins-F1úor). Saliva foi coletada nos tempos zero, 15, 30, 45, 60 e 120 minutos e a urina das 24 horas correspondentes ao dia do experimento e dia anterior, nos quais íon flúor foi determinado. Os resultados mostraram redução da absorção de flúor quando associado a sais minerais/vitaminas e uma conseqüente menor quantidade de íon flúor excretado, resultado este estatísticamente significativo a nível de 1 %.

 

 

Considerando as dúvidas a respeito da eficiência do flúor pré-natal, e que a redução do aproveitamento do f1úor na forma de complexos é possivelmente devido ao cálcio, elemento essencial aos fetos em desenvolvimento, sugere-se, portanto que esta associação seja contra-indicada.

 

 

 

 

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SOFTWARE UTILIZADO EM ROTINAS DE DOSAGEM DE ÍONS FLÚOR

 

A.L. Rodrigues Júnior; J. A. Cury

 

Curso de Mestrado em Estatística ESALQ/USP-Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP

 

 

O Software desenvolvido destina-se a agilizar os cálculos de estimação da concentração de íons Flúor, em soluções submetidas a análises potenciométricas. Os passos de programação estão adaptados aos procedimentos laboratoriais de coleta de dados de acordo com a metodologia de pesquisa utilizada pelo Laboratório de Bioquímica Oral da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. As estimativas de concentração de íons Flúor são feitas através de uma equação linear, obtida pelo método estatístico de Regressão Linear Simples, associando-se a transformação logarítmica dos dados. A "aceitação" ou "rejeição" da equação estabelecida é feita através do Coeficiente de Correlação (r). Com este procedimento, substitui-se os traçados manuais das curvas de calibração, eliminando-se a subjetividade das interpolações das estimativas de concentração de íons Flúor nas amostras. Através da equação estabelecida, o Software processa os resultados de dosagens de Flúor em Esmalte, Dentina, Saliva, Sangue, Água, Produtos Odontológicos fluoretados, assim como Reatividade do Flúor com Esmalte, Dentina, Cemento e osso. Especificamente no caso de dosagens em água, pode-se emitir um laudo para documentar as concentrações de Flúor encontradas.

 

 

Os resultados são mostrados pelo monitor, havendo opções de imprimi-los ou, arquivá-los em memória auxiliar, em padrão ASCII, que podem ser utilizados por qualquer software gráfico ou estatístico.

 

 

 

 

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EXCREÇÃO URINÁRIA COMO INDICADOR DE EXPOSIÇÃO A FLÚOR 

 

C. A. Biazio Sanches e J. A. Cury

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

 

Durante muito tempo o flúor agregado ao tratamento de água foi a única fonte significativa de flúor, em termos de riscos-beneficios. Atualmente o uso de flúor tópico se expandiu, principalmente na forma de dentrifícios fluoretados. A análise de flúor na urina  tem sido utilizada como indicador de exposição e o objetivo deste trabalho é a avaliação crítica da dosagem em populações ingerindo ou não água fluoretada. Urina foi coletada de 98 adultos residentes em Limeira - SP (H2O com 0.07ppmF) e de 99 de Piracicaba - SP (H2Ocom 0.70 ppmF). As amostras foram coletadas em jejum, sendo determinadas nas urinas as concentrações de íon flúor e creatinina, para expressar os resultados de miligrama de íon flúor (mgF) por litro de urina ou por grama de creatinina. Observou-se na urina dos residentes em Limeira uma concentração média de íon flúor de 0.27mgF/litro e de         0.24 mgF/g creatinina e nos residentes em Piracicaba 0,669 e 0,671 respectivamente. Um coeficiente de correlação de 0.5 entre os procedimentos de expressar as concentrações de íon flúor foi constatado.

 

Conclui-se que a concentração de íon flúor na urina dos residentes em Piracicaba reflete a de uma população que ingere água fluoretada, não mostrando evidências da exposição a outras fontes, não havendo portanto preocupação quanto ao aumento dos riscos.

 

 

 

 

 

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PREVALÊNCIA DE ALONGAMENTO E CALCIFICAÇÃO DO COMPLEXO ESTILOHIOIDEO EM PORTADORES DE DISFUNÇÃO DOLOROSA DA ATM

 

L. Rodrigues; J. G. C. Luz; I. Chilvarquer

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

 

O complexo estilo-hioideo compreende a apófise estilóide, o pequeno corno do osso hióide e o ligamento estilo-hioideo. Este ligamento pode sofrer calcificação que se manifesta como o alongamento da apófise estilóide, podendo levar a sintomas como otalgia, cefaléia, dificuldade de deglutição, dores na região cervical e temporomandibular, por muitas vezes confundidos com a sintomatologia da disfunção dolorosa da ATM. Foram analisados 500 prontuários de pacientes portadores de disfunção dolorosa da ATM, atendidos no período de 1986 a 1989, sendo coletados dados referentes à sintomatologia apresentada. Foi utilizada a radiografia panorâmica para a verificação das alterações da apófise estilóide, sendo analisados 3 aspectos: forma; calcificação e localização por área do alongamento. De acordo com a forma foram considerados: alongado; pseudo-articulado e segmentado. No aspecto calcificação foram classificados: contorno calcificado; parcialmente calcificado; nodular e completamente calcificado. Em relação à localização definiu-se 5 áreas: acima ou ao nível da chanfradura sigmóide abaixo da chanfradura sigmóide até o ponto médio entre esta e a borda inferior do ângulo da mandíbula; abaixo do ponto médio até a borda inferior do ângulo da mandíbula; abaixo da borda inferior do ângulo da mandíbula até o pequeno corno do osso hióide; contínuo com o pequeno corno do osso hióide.

 

Foram encontrados 20 casos com apófise alongada e calcificada (4%), dos quais 17 do sexo feminino (85%) e 3 do sexo masculino (15%), não havendo uma faixa  etária de maior ocorrência. A história da doença variou de 1 a 8 anos, com maior número de casos em torno de I ano. A sintomatologia apresentada mais freqüente foi de associação de dor na   ATM, cefaléia e sintomas auditivos. A localização por área mais freqüente foi a que se estende do ponto médio do ramo mandibular até a borda inferior da  mandíbula. A forma mais comum foi a alongada, o aspecto de calcificação mais freqüente o parcialmente calcificado. Foi observada uma tendência de ocorrência bilateral.

 

 

 

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ESTUDO RADIOGRÁFICO DE PEÇAS CIRÚRGICAS DE LESÕES DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR DE ORIGEM TRAUMÁTICA

 

L. G. C. Luz; I. Chilvarquer

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

 

Lesões da articulação temporomandibular (ATM) apresentam características especiais que dificultam sua interpretação em incidência radiográficas convencionais. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi estudar radiograficamente peças cirúrgicas de lesões da A TM de origem traumática. Foram selecionadas peças obtidas das seguintes lesões: anquilose, osteoartrite e hiperplasia do côndilo mandibular. As peças foram radiografadas nos sentidos axial e lateral, sendo utilizado filme oclusal. Foi empregado cone localizador de paralelismo, sendo a distância foco-filme de 40cm. Um gabarito foi desenvolvido para a obtenção de radiografias iguais em tempos diferentes. O regime de trabalho foi de 56KVp e 7 ma, sendo a revelação realizada pelo método tempo-temperatura previamente padronizado. Nos casos de anquilose foi observada massa óssea com variações na radiopacidade, apresentando maior volume no sentido medial que no lateral. Essa massa apresenta tendência de preenchimento da chanfradura sigmóide, bem como a apófise coronóide se mostra alongada. No sentido axial amassa óssea apresenta forma circular, com trabeculado raiado de forma centrífuga, sendo que o diâmetro das peças variou de 23x28 a 26x33 milímetros. Os casos de osteo artrite revelaram sinais de achatamento na superfície articular, com maior condensação óssea nesta superfície e focos de menor condensação no osso subcondral. No sentido axial foram observadas irregularidades no contorno anterior do côndilo, havendo tendência de formação de osteofitos no polo lateral. O diâmetro das peças variou de 8x18 a 13x20 milímetros. Nos casos de hiperplasia do côndilo foi detectado aumento de volume significante e alterações na sua forma característica, com superfícies achatadas. No sentido axial foi observada maior radiopacidade no centro da lesão, sendo que no sentido lateral foram detectadas linhas radiopacas radiais dispostas do colo em direção à superfície articular. O diâmetro das peças variou de 15x19 a 31x30 milímetros.

 

 

 

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ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE MALOCLUSÃO E DISFUNÇÃO DOLOROSA DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

 

A. C. B. Teixeira; J. G. C. Luz; A. S. F. Procópio

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

 

A finalidade desta pesquisa foi verificar uma possível relação entre disfunção dolorosa da articulação temporomandibular (ATM) e maloclusões. Foram estudadas as incidências das maloclusões morfológicas em pacientes com disfunção dolorosa da ATM e em indivíduos normais. Foram examinados 63 pacientes portadores de disfunção dolorosa da A TM com dentição completa ou ausência de até 3 dentes e como grupo de controle 50 indivíduos adultos e sãos. Em ambos os grupos, foram obtidos modelos de estudo, através dos quais se fez a classificação de ANGLE, medidas de sobressaliência e sobremordida, número de mordidas cruzadas e de dentes ausentes. No grupo de pacientes portadores de disfunção dolorosa da ATM, encontramos uma predominância de Classe II, bem como de medidas de sobressaliência e de sobremordida com valores maiores que 2 ml. Foram encontrados apenas 13 casos de mordidas cruzadas. Havia 30 pacientes sem ausência de dentes, 11 com falta de 1 dente, 14 com falta de dois e 8 com falta de 3 dentes. No grupo de controle, encontramos uma predominância de Classe I, bem como de medidas de sobressaliência e de sobremordida com valores maiores que 2 ml. Foram encontrados apenas 8 casos de mordidas cruzadas. Havia 46 indivíduos sem ausência de dentes, 2 com falta de 1 dente, 1 com falta de 2 e 1 com falta de 3 dentes. Para verificação da correlação entre cada tipo específico de maloclusão foi aplicado o teste do X2 na comparação do grupo com disfunção e o controle. Houve significância para sobressaliência com X2=7,1 para P > 0,05. A seguir, foi aplicado o mesmo teste para cada grupo individualmente, havendo diferença significante a níveis, respectivamente, de X2 =7,7 para P > 0,025 e X2=17,9 para                P > 0,005.

 

 

Podemos concluir que a instabilidade oclusal, advinda dos valores significantemente alterados das sobressaliências obtidos em nosso estudo, tenha um papel de destaque na gênese das disfunções dolorosas da ATM.

 

 

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO DOS MOVIMENTOS MANDIBULARES OBSERVADOS EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO DOLOROSA DA ATM E EM INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS

 

M. K. Yamamoto; J. G. C. Luz; H. H. Uono

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

A limitação dos movimentos mandibulares é um evento esperado diante do espasmo muscular que ocorre nas disfunções dolorosas da articulação temporomandibular (ATM). Nossa proposta foi avaliar quantitativamente os movimentos mandibulares máximos em pacientes com disfunção dolorosa da ATM e em indivíduos assintomáticos. Foram avaliados 58 pacientes com disfunção dolorosa da ATM sendo 8 do sexo masculino e 50 do sexo feminino. O grupo de indivíduos assintomáticos foi composto por 80 estudantes de odontologia, sendo 40 do sexo masculino e 40 do sexo feminino, que não apresentavam história ou queixa de disfunção dolorosa da ATM. Foram mensuradas a abertura máxima de boca, a lateralidade direita e a esquerda e a protrusão máxima. Os valores dos trespasses verticais foram utilizados para a correção da abertura máxima e dos trespasses horizontais para a correção da protrusão máxima. Medidas repetidas para cada movimento foram feitas 3 vezes, sendo que com a aplicação do teste "t" de Student para dados pareados não foi observada diferença significante entre os registros obtidos em cada grupo. A seguir, para o grupo assintomático, os valores obtidos em cada movimento para o sexo masculino foram comparados com os obtidos para o sexo feminino. Através do teste "t" de Student foi encontrada diferença significante para o movimento de abertura máxima, com p > 0,001. Com base neste dado, para o sexo feminino, foram, comparados os valores encontrados para os portadores de disfunção dolorosa de ATM com os encontrados para os indivíduos assintomáticos. O teste "t" de Student para dados não pareados foi aplicado, não sendo detectada diferença significante em nenhum dos movimentos.

 

 

Podemos concluir que uma medida apenas é necessária para avaliação dos movimentos mandibulares, havendo necessidade de comparação diferenciada em relação ao sexo. Fica em aberto a utilização exclusiva da mensuração dos movimentos mandibulares máximos como  fator de diagnóstico das disfunções dolorosas da ATM.

 

 

 

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AVALIÇÃO CLÍNICA DE DOIS MÉTODOS DE SELEÇÃO DE COR DE DENTES ARTIFICIAIS EM DESDENTADOS TOTAIS.

 

S. Russi; M. A. Compagnoni; J. G. Lombardo S. S. Nogueira

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP

 

 

Um dos principais objetivos das próteses totais é a recuperação estética dos pacientes e nesse aspecto a correta seleção da cor dos dentes artificiais é fundamental. O propósito deste estudo foi verificar: 1) se os métodos pela cor da pele e intra-oral, utilizados na seleção da cor dos dentes artificiais promoveriam a mesma cor para cada paciente, nos dois grupos de examinadores, docentes e alunos e, 2) se a experiência clínica dos examinadores influiria na cor final selecionada. Foram utilizadas duas escalas de cores dos dentes plásticos Trubyte Biotonme, marca DENTRON uma para cada método; os números originais foram substituídos por letras de A a I e na outra, por números de 01 a 09, procedimentos estes usados para evitar que os examinadores ficassem condicionados durante os experimentos. Obtidas as cores dentro da metodologia, as mesmas foram decodificadas e analisadas. Verificou-se que os métodos isoladamente não forneceram a mesma cor para um mesmo paciente, porém, notou-se que as cores selecionadas permaneceriam dentro de faixas, claras, médias ou escuras.

 

 

Conclui-se que cada método, isoladamente, para os dois grupos de examinadores e  para o mesmo paciente conduza cores que se situam dentro da mesma faixa e que a cor final a ser selecionada sofre a influência da experiência clínica do examinador.

 

 

 

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RELAÇÃO CENTRAL NO PLANO SAGITAL. PARTE I - ESTUDO COMPARATIVO DOS MÉTODOS GUIADOS NÃO FORÇADO E DA WSON

 

S. S. Nogueira; M. A. Compagnoni; S. Russi; J. G. Lombardo; F. A. Mollo Jr.

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP

 

 

Com o objetivo de se estudar comparativamente os posicionamentos condilares no plano sagital em função de três métodos de determinação da relação central (guiado não forçado, Dawson e Retrusão da língua seguida do fechamento da boca), foi realizada uma pesquisa utilizando-se trinta pacientes dentados, dos quais obteve-se registros de mordidas em cera refinados com pasta zincoenólica das posições de relação central. Através destes registros, de um articulador Whip-Mix e de instrumento semelhante a um Bunergraoph demarcou-se os pontos referentes aos posicionamentos condilares determinados pelos métodos estudados, que foram então comparados dois a dois. Para a comparação guiado não forçado x Dawson.

 

 

Conclui-se que: 1 - Em sentido ântero-posterior as posições condilares determinadas pelos dois métodos podem ser considerados iguais; 2 - Em sentido infra- superior forte tendência do método Dawson em produzir posições condilares superiores à produzidas pelo método guiado não forçado; 3 - Os afastamentos condilares ocorridos entre os métodos estudados não foram simétricos paro os lados direito e esquerdo, existindo variações nos sentidos ântero-posterior e infra-superior.

 

 

 

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ESTUDO DO POSICIONAMENTO CONDILAR EM RELAÇÃO CENTRAL. PARTE I, II e III. MÉTODOS GUIADO NÃO FORÇADO x ESTIMULAÇÃO BILATERAL POSTERIOR.

 

S. S. Nogueira; J. G. Lombardo; S. Russi; M. A. Compagnoni

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP

 

 

Os autores realizaram uma pesquisa comparativa das posições condilares no plano Sagital, determinadas por três métodos de registro da relação central (guiado não forçado; estimulação bilateral posterior e inclinação da cabeça para trás) em trinta pacientes dentados. A demarcação dos pontos correspondentes aos posicionamentos condilares determinados por registros em cera foram realizadas por um instrumento semelhante a um Buhnergraph, adaptado a um articulador Whip-Mix. Os métodos estudados foram comparados dois a dois, sendo que para a comparação guiado não forçado X estimulação bilateral posterior concluiram:

 

 

Em sentido ântero-posterior houve tendência do método da estimulação bilateral posterior em produzir posições condilares mais posteriores; 2 - Em sentido infra-superior não houve predomínio de posicionamentos condilares de um método sobre outro; 3 - Os afastamentos condilares ocorridos entre os métodos estudados não foram simétricos para os lados direito e esquerdo, existindo variações nos sentidos antero-posterior e infra-superior.

 

 

 

 

 

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INFLUÊNCIA DA UNIÃO PRÉVIA DOS DENTES ARTFICIAIS NA CONFECÇÃO DAS PRÓTESES TOTAIS.

 

M. A. Compagnoni; S. S. Nogueira; S. Russi; J. G. Lombardo; P. C. P. Pereira

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP

 

 

As alterações sofridas no posicionamento dos dentes artificiais após a confecção das Próteses Totais é fato comprovado por vários autores. Face a existência de tais alterações foi realizado um trabalho onde procurou-se verificar comparativamente as alterações do posicionamento dos dentes artificiais no sentido horizontal utilizando-se a fixação dos dentes posteriores com resina acrílica antes da prensagem e a não fixação. Procurou-se também observar em que fase laboratorial (inclusão, polimerização e demuflagem) possíveis alterações de posicionamento dental possam ocorrer.

 

 

Mediante os resultados obtidos conclui-se que a fixação ou não dos dentes artificiais antes da prensagem das próteses não impedem a movimentação dos mesmos, bem como durante a fase de inclusão tais movimentos também podem ocorrer.

 

 

 

 

 

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AVALIAÇÃO DOS AGENTES ESCLEROSANTES NA TERAPÊUTICA DE LESÕES VASCULARES E CLÍNICO PRELIMINAR.

 

 V. L. Fagará; N. Sugaya; E. S. Birman

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

 

Em vista dos problemas clínicos e principalmente estéticos que os hemangiomas, quer como distúrbios de desenvolvimento de vasos ou mesmo neoplasias "de novo", trazem aos pacientes procuramos avaliar o uso de agentes esclerosantes como forma terapêutica adequada para certos tipos, e localização destas lesões. Seu uso pouco difundido no meio odontológico chamou-nos a atenção, realizando-se então protocolo clínico para analisar as  lesões indicadas para este tipo de tratamento observando-se sua evolução. O agente esclerosante utilizado foi o oleato de monoetanolamina* em dosagens iniciais de 0,02 ml intra-lesional, em aplicações com intervalos quinzenais. Variações conforme tamanho da lesão podiam ser feitas gradativamente, sempre tendo-se em mente contra-indicações como reações alérgicas, risco de infecção e estado geral do paciente.

 

 

Os resultados iniciais indicaram uma evolução satisfatória das lesões, com redução clínica da lesão atingindo alguns casos aspectos muito semelhantes a mucosa normal. A indicação correta da técnica em casos de hemangiomas capilares e de tamanho adequado pode levar ao uso do agente esclerosante como uma alternativa a mais para o tratamento dos hemangiomas bucais.

 

 

 

 

 

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INFLUÊNCIA DA CENOURA ADICIONADA À DIETA CARIOGÊNICA NA  OCORRÊNCIA DE CÁRIE EM RATOS

 

A.O. C. Jorge; N. Q. Almeida; T. O. Nogueira; E. B. Santos; M. T. Shimizu

 

Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UNESP

 

 

Os autores procuraram verificar a influência da cenoura (Daucus carrota) quando adicionada à dieta cariogênica para ratos, em relação à ocorrência de cáries. Ratos com 20 dias de idade, divididos em três grupos, foram alimentados com as seguintes dietas: os controles receberam ração triturada; o segundo grupo, dieta cariogênica, e o terceiro, dieta cariogênica contendo 18% de cenoura.

 

 

O grupo alimentado com dieta cariogênica apresentou número de faces cariadas (CPOF) significativamente maior do que o grupo submetido à dieta cariogênica adicionada de cenoura. O grupo controle, alimentado com ração convencional triturada, não apresentou lesões de cárie. A análise histopatológica revelou a presença de cáries mais profundas e extensas no grupo alimentado com dieta cariogênica.

 

 

 

 

 

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ADSORÇÃO DE Streptococcus mutans PELA CENOURA - OBSERVAÇÕES EXPERIMENTAIS EM RATOS

 

A.O. C. Jorge; N. Q. Almeida; M. T. Shimizu;  V. Fantinato

 

Faculdade de Odontologia de São José dos Campos -UNESP

 

 

Os autores procuraram verificar a influência da cenoura (Daucus carrota), quando adicionada à dieta cariogênica para ratos, em relação ao número de S.mutans e à quantidade de placa bacteriana. Ratos com 20 dias de idade, divididos em três grupos, foram alimentados durante 90 dias com as seguintes dietas: os controles receberam ração triturada; o segundo grupo, dieta cariogênica, e o terceiro, dieta cariogênica contendo 18% de cenoura.

 

 

A avaliação quantitativa revelou aumento de S.mutans nos animais alimentados com dieta cariogênica e dieta cariogênica  contendo cenoura, em relação aos controles. Contudo, o aumento de S.mutans nos ratos alimentados com dieta cariogênica em relação à dieta cariogênica contendo cenoura, não foi significativo. Apesar disso, a formação de placa bacteriana nos animais submetidos à dieta cariogênica foi mais intensa do que nos animais cuja dieta foi a cariogênica adicionada de cenoura.

 

 

 

 

 

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Staphylococcus aureus MULTIRRESISTENTES NO NASOFARINGE PORTADORES SÃOS

 

A.M. P. Elias; A. L. L. C. Hallal; G. F S. Oliveira; M. L. Moraes; M. R. Suárez;L. L. Bammann

 

Instituto de Biologia, UFPEL

 

 

O controle das infecções hospitalares é uma questão prioritária, uma vez que esses processos estão diretamente ligados a patologias infecciosas adquiridas, de caráter muitas vezes severo. A nível de prevenção primária, uma das estratégias válidas é a identificação de possíveis fontes de infecção. Assim, a presente investigação teve por objetivos isolar Staphylococcus aureus do nasofaringe dos funcionários de áreas hospitalares críticas e avaliar sua sensibilidade a 13 agentes antimicrobianos. Com este propósito, material foi colhido das fossas nasais e faringe de 21 indivíduos e semeado na superfície do  Ágar Manita-Sal Vermelho de Fenol, processando-se a caracterização das amostras através do teste da coagulase, conduzido em lâmina e/ou tubo. Assim, na totalidade, 89 amostras derivadas dos indivíduos selecionados, foram submetidas ao teste de sensibilidade a penicilina, oxacilina, tetraciclina, cloranfenicol, kanamicina, cefaclor, cefoxitina, ampicilina, eritromicina, Sulfazotrin, gentamicina e amicacina, pela técnica da difusão em meio sólido; a Miocamicina, um novo macrolídio, foi avaliada pela técnica das diluições, objetivando a determinação da "minimal inhibitory concentration" (MIC).

 

 

A grande maioria das amostras testadas evidenciou resistência a penicilina e ampicilina, sendo que 50 das 89 amostras ensaiadas apresentaram resistência a 3 ou mais antimicrobianos e, então, foram classificados como multirresistentes. Por outro lado, a avaliação feita através da técnica das diluições mostrou que 6 amostras eram resistentes à Miocamicina, sendo que, em relação às outras, o MIC para este novo macrolídio variou entre 50 e 0, 781 ug/ml.

 

Trabalho financiado pela MERCK SA. Indústrias Químicas

 

 

 

 

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PESQUISA DE ANTICORPOS SÉRICOS Anti-actinobacillus actinomycetemcomitans (CEPAS Y4 E ATCC 29523) EM DESDENTADOS TOTAIS

 

O. P. S. Rosa; R. S. S. Rocha; M. P. Reis.

 

 Faculdade de Odontologia de Bauru - USP

 

 

Primariamente isolado de lesões actinomicóticas ou semelhantes à actinomicose e do sangue de pacientes com endocardite, o Actinobacillus actinomycetemcomitans (A.a.) tem sido associado à patologias sistêmicas e bucais. Na boca, seu nicho ecológico parece ser a placa dental e bolsas periodontais de pacientes de periodontite juvenil localizada/(PJL), e essa associação com a PJL tem sido confirmada sorológicamente, com títulos elevados de anticorpos IgG para a cepa Y 4 definindo o quadro clínico. Estudos sorológicos feitos anteriormente, com vistas a levantar o grau de infecção pelo microorganismo em brasileiros com diferentes condições periodontais, indicaram alta freqüência de soros positivos (90 a 95% ), permanecendo indefinido, porém, o significado dos títulos, 87% dos quais situados entre 1:1 e 1:40. A fim de verificar se a presença de anticorpos séricos para A.a. está. associada ou não à infecção de sítios gengivais, pesquisou-se em 30 indivíduos normais, desdentados totais há mais de 5 anos (com tempo de extração variando de 6 a 33 anos), anticorpos séricos para duas cepas de A.a., a Y4, representante do sorotipo b, cepa leucotóxica e a ATCC 29523, do sorotipo a, não leucotóxica, através da técnica de imunofluorescência indireta, utilizando soro de coelho anti-IgG humana conjugado ao isotiocianato de fluorescencia. Vinte quatro dos soros mostraram-se positivos para Y4, com títulos de 1:1, 10 soros; 1:10, 1:20 e 1:40, 4 soros cada um e de 1:80, 2 soros, enquanto para a cepa ATCC 29523, 25 soros foram positivos, com títulos de 1:1, 20 soros, 1:10,4 soros e 1:40, 1 soro.

 

 

Esses dados permitem concluir, que títulos de anticorpos de até 1:80, com a técnica de imunofluorescência utilizada, encontrados em portadores de gengivite, periodontite ou periodonto normal, não constituem um indicador seguro de infecção atual ou passada por A.a. no sulco gengival.

 

Trabalho subvencionado pela FAPESP.

 

 

 

 

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AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE ANTICORPOS ESPECÍFICOS PARA O Actinobacillus actinomycetemcomitans na GENGIVA DE PORTADORES DE GENGIVITE E PERIODONTITE

 

R. S. S. Rocha; O. P. S. Rosa; P. A.. Silva; A. S. M. Chaves; V. Papoti; A. Campos; E. Passanezi

 

Faculdade de odontologia de Bauru -USP

 

 

No periodonto a primeira linha de defesa está representada pelo epitélio sulcular, que se exposto continuamente às bactérias da placa e seus produtos torna-se vulnerável à penetração desses antígenos para a intimidade do tecido conjuntivo. O efeito resultante pode ser o desencadeamento de uma resposta imune local e/ou sistêmica, implicada na patogênese e progressão da doença periodontal inflamatória. Estudos anteriores evidenciaram imunoglobulinas no tecido gengival, havendo forte indicação que parte da sua produção é local e com especificidade para muitas das bactérias da placa. Nosso propósito foi averiguar a especificidade anticórpica da IgG presente no tecido gengival de portadores de doença periodontal inflamatória para o periodontopatógeno Actinobacillus actinomycete-mcomitans (A.a.) cepas Y4 e ATCC 29523. Para tanto, foram utilizados sobrenadantes de homogeneizados de tecido gengival de 76 indivíduos de ambos os sexos, apresentando gengivite (19) ou periodontite (57), com idades variando entre 12 e 74 anos (X=36,18 anos). A análise dos sobrenadantes para a presença de anticorpos específicos foi conduzida através da técnica de imuno-fluorescência indireta e, os resultados foram os seguintes: a) 17 (22,36%) extratos (sobrenadantes) de tecido gengiva! apresentaram anticorpos específicos para o A.a. cepa Y4, em baixo título (1:1); 15 eram de portadores de P. b) 13 (17,10% ) dos extratos de tecido gengival apresentaram anticorpos específicos para o A.a. cepa ATCC 29523 também em baixo título (1:1); 11 eram de portadores de P.         c) num mesmo indivíduo podem ser encontrados anticorpos para a cepa leucotóxica (Y4) e não leucotóxica (29523) do A.a. d) os anticorpos estavam presentes mesmo após 180 dias da raspagem e polimento radicular, o que sugere que em alguns casos apenas esse procedimento clínico não é suficiente para erradicar o periodontopatógeno da área.

 

 

Os resultados confirmam os achados sorológicos averiguados e apresentados por nós anteriormente. Uma resposta imune local, mesmo em baixo título, pode ser indicadora da presença passada ou atual desse microorganismo na microbiota subgengival dos indivíduos.

 

Trabalho de pesquisa subvencionado pelo CNPq.

 

 

 

 

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ESTUDO DA MlCROBIOTA FÚNGICA BUCAL DE PACIENTES SOROPOSITIVOS PARAO HIV.

 

M.F.P.Costa; S.F.B. Orosco; C.R.Costa; E.G.Birman

 

I-Adolpho Lutz; Secret. Saúde S.P.-Fac. de odontologia USP.

 

Esfregaços obtidos de 219 amostras de pacientes soropositivos para o HIV, classificados em diversos grupos quanto a doença (classificação OMS) foram estudados por exame direto e cultura (Agar-Sabourand plus cloroanfenical 200mg/I). Após 7 dias a 25ºC as culturas foram examinados sendo as positivas identificadas de acordo com as técnicas micológicas usuais. O material foi obtido de lesões clínicas que apresentam variados aspectos que levam a suspeitar lesões produzidas por fungos. Nossa amostra foi representada em 65,3% por Candida albicans 11,6% foram negativas para fungos e 14,28% representadas por outros fungos isolados ou associados a Candida albicans. Estes foram representados por Rhodotorula cubra e variadas espécies de Candida a como: C.Famata, C. Kefyr, C. Krusii, C.Tropicalis.C.Glabrata.C.Ingens tendo sido 5,9% das culturas desprezadas por contaminação. Nosso estudo permitiu isolar ainda o fungo Fonsecae pedrosi nestes pacientes que se revelaram ainda como oportunistas. Apesar da prevalência da Candida albicans em níveis elevados, não podemos desprezar nestes pacientes a associação de outros fungos oportunistas que podem tornar-se patogênicos, merecendo uma melhor avaliação clínica e laboratorial mais precisa bem como estudos terapêuticos mais adequados já que nem sempre estes respondem da mesma forma ao tratamento convencional para Candida albicans.

 

 

 

 

 

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PREVALÊNCIA DE ESTREPTOCOCOS MUTANS E LACTOBAClLOS NAS LESÕES DE CÁRIE RADICULAR ATIVAS E INATIVAS.

 

M.Maltz, S.L. Henz,. C.N. Portugal.

 

Faculdade de Odontologia da UFRGS

 

A prevalência de estreptococos mutans e lactobacilos foi analisada na placa de superfícies radiculares de 37 pacientes com lesões de cárie radicular e idade variando de 21 a 86 anos. Foi avaliada a percentagem de estreptococos mutans e lactobacilos nas superficies radiculares hígidas (nº 30). Placa dentária retirada das superfícies radiculares expostas com ou, sem lesão, foram colocadas em meio de transporte reduzido (RTF) diluídas, e cultivadas em meio de cultura específico para estreptococos mutans (MSB- ágar), para lactobacilos, (Rogosa SL-ágar) e BHI com sangue para contagem, total da microflora). Estreptococos mutans esteve presente na maioria das superfícies radiculares estudadas, tanto hígidas (58%) como nas lesões inativas (53% ) é ativas (623%). A percentagem desta bactéria nas superfícies com lesões de cárie ativa foi 70%, maior do que nas superfícies hígidas e de cárie inativa (4,11% e 1,24%) respectivamente.

Observou-se uma frequência de, isolamento maior de lactobacilos (83%) nas superfícies com cárie radicular ativa quando comparadas com as superfícies de cárie inativa (68%) e superfícies hígidas (65%). A percentagem de lactobacilos presentes em superfícies com lesões de cárie radicular ativa foi 68% maior que nas lesões de cárie radicular inativa (0,670% e 0,22%) respectivamente.

 

 

 

 

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SUSCEPTIBILIDADE "IN VITRO" AO IMIPENEM DE CEPAS DE Actinobacillus (Haemophilus) actinomycetemcomitans ISOLADAS DE PRIMATAS HUMANOS E NÃO HUMANOS.

 

MJ.Avila-Campos; M.A.R.Carvalho; N.LS. Raymundo; LM.Farias; C.A.V. Damasceno; E. O. Cisalpino.

 

Instituto de Ciências Biomédicas -Universidade Federal de Minas Gerais.

 

O imipenem é um novo antibiótico beta-lactâmico, produzido por fermentação pelo Streptomyces cattleya. É um representante de uma nova classe de antibióticos, os carbapenêmicos. O imipenem apresenta uma potente atividade  antimicrobiana "in vitro" contra vários patógenos Gram-positivos e Gram-negativos, aeróbicos e anaeróbicos. O A.actinomycetemcomitans é um bastonete Gram-negativo, microaerófilo ou facultativo, recuperando usualmente em anaerobiose, indígena da cavidade oral humana e tem sido associado a diferentes quadros clínicos de doença periodontal, particularmente a periodontites em crianças e adultos jovens, além de ser , isolado de outros processos patológicos, como abscesso cerebral e endocardites. Como parte da linha de pesquisa do nosso laboratório, Microbiologia de Primatas Humanos e não humanos, foram examinadas as concentrações inibitórias mínimas de imipenem, para cepas de A.actinomycetemcomitans isolados da microbiota oral de humanos (26) e de Callithrix penicillata (5), pelo método de diluição em ágar, usando-se o agar. Wilkins , & Chalgren. Foi usada a cepa padrão ATCC 29522, como controle. As placas com o meio foram inoculadas com o replicador de Steers. A leitura foi realizada após 48h. de incubação, a 37ºC, em microaerofllia. A CIM foi determinada como a menor concentração do antibiótico que inibiu o crescimento bacteriano. A análise dos resultados mostra que a faixa da CIMs para as cepas testadas foi de 0.125 a 1ug/rnl do antimicrobioano, para um "breakpoint" de 16ug/rnl. 90% das cepas animais,  apresentaram valores de CIMs duas vezes menores que o das cepas humanas (0.25 e 0.5ug/ml, respectivamente). 

 

Esses dados são importantes paro o levantamento do espectro de atividade desses novos e potentes antimicrobianos em relação a microrganismos de reconhecido potencial agressor, e que apresentam resistência ao B-lactâmicos. Com esses resultados só se pretende sugerir, essas novas drogas para a rotina odontológica, que conta com outras opções terapêuticas. Deve-se ter em mente, tendo em vista o amplo espectro de ação desses novos antimicrobianos, que o seu uso abusivo poderá interferir de forma drástica no equilíbrio da microbiota residente, com conseqüências óbvias.

 

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE O TESTE DA RESAZURINA E NÍVEIS SALIVARES DE s.mutans.

 

M.LR.Souza,. M.PA.Mayer;. F.Zelante; LO.C.Guimarães.

 

Faculdade de Saúde Pública - USP, Instituto de Ciências Biomédicas -USP .

 

O teste da resazurina (RD-Showa) é rápido, de custo reduzido e de fácil aplicação, para o diagnóstico da atividade de cárie; desenvolvido e comercializado no Japão. O teste baseia-se na mudança de cor do disco de resazurina, alteração esta que ocorre mediante reação das bactérias na saliva com este indicador.

O objetivo foi comparar o nível salivar de s.mutans com os diferentes graus apresentados por este teste simplificado. Os testes de resazurina e a contagem de S.mutans foram aplicados a 97 escolares com idade entre 11 e 13 anos. Visando a possível utilização deste teste simplificado na clínica odontológica, o grau de concordância foi avaliado em ambos testes.

 

 

 

 

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EFEITO DOS ADOÇANTES: ESTEVIOSÍDEO, ASPARTAME, XILTOL E SACARINA SOBRE A FERMENTAÇÃO E SÍNTESE DE POLISSACARÍDEOS EXTRACELULARES INSOLÚVEIS PELA PLACA DENTÁRIA "in vitro".

 

SJ.Chedid e C.E.Pinheiro.

 

O controle da cárie dentária tem sido objeto de grande parte das pesquisas odontológicas. Uma vez que a sacarose tem sido amplamente relacionada com o desencadeamento do processo carioso, a procura por substitutos para a sacarose com sabor satisfatório e baixa ou nenhuma atividade cariogênica poderia ser um agente eficaz na prevenção da cárie. Assim, nos propusemos a avaliar os adoçantes: esteviosídeo, aspartame, xilitol e sacarina quanto ao seu papel dentro de processo bioquímicos de fermentação e de síntese de PEI pelos microorganismos da placa bacteriana "in vitro". Para tanto, de crianças entre 7 e 11 anos de idade, 20mg de placa bacteriana era coletada e homogeneizada em 1,0ml de tampão fosfato 0,01M e a produção de ácidos era avaliada segundo FROSTELL, 1964. O sistem de incubação para a síntese de PEI consistiu de 0,2ml de sacarose; 0,25ml de solução teste; 0,05ml de tamção fosfato e 0,5ml de suspensão de placa num volume final de 1,0ml e incubadas a 37ºC por 18 hs. Após incubação, o sistema era centrifugado, os sobrenadantes desprezados e os precipitados ressuspensos em 1,0ml de água destilada e centrifugadas novamente. Os precipitados era, então, suspensos em 0,05m1 de solução de KOH lN e centrifugados para a posterior coleta de 0,l ml de solução alcalina para dosagem de PEI pelo método de DUBOIS e colab. 1956. Os resultados obtidos demonstraram que nenhum dos adoçantes estudados foi metabolizado pelos microrganismos da placa bacteriana e que também não interferiram na fermentação e produção de ácidos quando associados com a sacarose. Para síntese de PEI, a associação de sacarose com esteviosídeo inibiu em 56,35% a produção de carboidratos insolúveis para placa, bacteriana. A associação de sacarose com sacarina também reduziu em 22,29% a síntese de PEI para a placa bacteriana.

Desta maneira, podemos concluir que o esteviosídeo e a sacarina apresentam propriedades antiplaca e devem ser considerados como mais uma medida de controle e prevenção da cárie dentária.

 

 

 

 

 

 

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AVALIAÇÃO BIOLÓGICA DE FIOS DE SUTURA INABSORVÍVEIS. ESTUDO HISTOLÓGICO.

 

P.S.Cerri; E. Sant'ana,. LS.UtrilIa.

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara -USP.

 

O comportamento dos tecidos frente aos diversos tipos de materiais para síntese cirúrgica é muito importante na magnitude do processo de reparo. Os autores avaliaram histológicamente a resposta do tecido conjuntivo subcutâneo de ratos a quatro diferentes fios de sutura: 1) Seda cirúrgica preta trançada e siliconizada, 2) Surgilene Verde-poliester trançad e siliconizada, 3) Superlon Preto-nylon monofilamentar, 4) Sipramid Perlon monomultifilamentar, nos períodos de 3, 7,14 e 21 dias.

Conclusão: O nylon foi o fio que apresentou melhores condições do ponto de vista biológico, seguido pelo de poliester que permitiu a boa reparação apesar da reação inflamatória. O fio de seda, por se tratar de um material de origem natural e multifilamentar, promoveu intensa reação inflamatória, enquanto o fio de Perlon foi o mais agressivo, retardando o processo de reparo.

 

 

 

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ESTUDO DA LOCALIZAÇÃO DO FORAME DA MANDÍBULA, ATRAVÉS DE MANDÍBULAS MACERADAS DE CRIANÇAS.

 

A.M.MinareIli; L.R. T. Ramalho e C.Chan.

 

Faculdade de odontologia de Araraquara - UNESP .

 

O atendimento do paciente infantil exige um constante aprimoramento do Cirurgião-Dentista, principalmente nas intervenções que envolvem a anestesia local. Na criança encontramos uma cortical óssea mais porosa e uma densidade maior de tecido ósseo esponjoso, o que leva muito a utilizarem anestesias locais infiltrativas com ótimos resultados. Mas, casos de cirurgias maiores, restaurações na região de molares inferiores, ..., a anestesia infiltrativa nem sempre satisfaz clinicamente, e a alternativa é o uso de anestesia por bloqueio ou troncular do nervo alveolar inferior, ramo terminal do nervo mandibular .Para realização desta anestesia, o profissional deve conhecer a região pterigo-mandibular, quanto às suas relações anatômicas e especificamente o forame, a língua e a porção inicial do canal da mandíbula, onde se depositará o, conteúdo anestésico. Neste trabalho propusemo-nos verificar a posição do forame da mandíbula em crianças, no sentido horizontal e vertical do ramo e em relação ao plano oclusal; para isso utilizamos 36 mandíbulas maceradas de crianças na faixa etária de 2 a 9 anos, pertencentes aos Museus Osteológicos da Escola Paulista de Medicina e da Faculdade de Odontologia da USP-SP e dos laboratórios de Anatomia das Faculdades de odontologia de Araraquara e Araçatuba (UNESP).

Através das mensurações e análise estatística, concluímos que o forame se localiza no meio do ramo, sentido vertical e no final do terço médio, sentido horizontal, independente do lado do ramo ou idade analisada. Em relação ao plano oclusal, abaixo do plano sendo que a distância varia com a idade (diminue com o aumento da idade) mas é independente em relação ao lado do ramo analisado.

 

 

 

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ESTUDO MORFOMÉTRICO DE MUCOSA PALATINA COM ALTERAÇÕES PROVOCADAS POR PRÓTESE TOTAL COM CÂMARA DE SUCÇÃO.

 

A.C.M.Stipp; C.B.F.Rodrigues.

 

Faculdade de Odontologia de Bauru -USP.

 

A estabilidade e a retenção da prótese total maxilar sempre foi tema de debates entre protesistas, patologistas e cirurgiões-dentista, em especial pelas sequelas iatrogênicas que decorrem ante o uso de câmara de sucção. Muitos autores ressaltam o papel vital desempenhado pela irritação mecânica crônica na etiologia do câncer bucal. Lembrando-se que na maioria dos programas de estudos epidemiológicos de prevenção e de detecção precoce do câncer bucal, a irritação crônica consta como um dos tópicos sempre considerado e verificado. As alterações sofridas pela mucosa palatina, em contato com as próteses totais, mais especificamente em próteses com câmara de sucção nunca foram estudados sob o aspecto morfométrico. O objetivo deste trabalho, visou estudar morfométricamente a mucosa palatina descrevendo as possíveis diferenças sob o ponto de vista quantitativo em seres humanos de ambos os sexos portadores de próteses totais com câmaras de sucção. Foram utilizados biópsias de 6 pacientes portadores de prótese com câmara de sucção. Em todos foram realizados cirurgias de exerese total da lesão e abrangendo uma área fora da câmara: a que denominou-se de (A) mucosa palatina em contato com a prótese, (B) mucosa palatina em contato com a câmara de sucção e (C) região em contato com as bordas da câmara de sucção. Após todo o processamento histológico realizou-se a análise morfométrica da mucosa a nível de microscopia de luz, comparando-se estatisticamente os resultados entre as regiões objeto de estudo.

 

Em base a esses resultados observou-se que o epitélio em contato com a prótese nas regiões (A) e (B) apresenta um aumento considerável em sua espessura devido a um processo hipertrófico. Na região (C) onde a pressão é maior o epitélio se mostra extremamente espesso em consequência ao desenvolvimento de um processo hiperplásico. Na lâmina própria a região (C) apresentou menor densidade de volume de fibras em re/ação a outras estruturas, inclusive substância amorfa, o que deixa transparecer que o aumento de volume na área da câmara de sucção observado clinicamente se deva a um processo hiperplásico principalmente edematoso.

 

 

 

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ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA VERTENTE ORAL E GENGIVA MARGINAL PALATINA ADJACENTE A COROAS DENTAIS RÍGIDAS E A COROAS METALO - CERÂMICAS.

 

A.C.M. Stipp; L.C.F. Frasca.

 

Faculdade de Odontologia de Bauru -USP

 

Atualmente, os efeitos biológicos em tecidos dentais e periodontais causados por restaurações tem sido amplamente discutida e analisada; sendo o fator biológico fundamental para o sucesso dos procedimentos restauradores, estes se realizados de forma inadequada, podem contribuir como causa ou agravamento da doença periodontal. Considerando que quaisquer procedimentos restauradores com prótese fixa possam afetar em maior ou menor grau a gengiva marginal, buscou-se estudá-la quantitativamente comparando aquelas adjacentes a coroas hígidas e a coroas metalo- cerâmicas. Para tanto, utilizou-se de cinco pacientes portadores de prótese unitária fixa em primeiro ou segundo molar em um dos lados da maxila, com término cervical de 0,5mm abaixo da margem gengival. Na análise morfométrica, à nível da microscopia de luz, avaliou-se o epitélio, em termos de espessura (mm), volume absoluto e relação núcleo/citoplasma das células da camada basal e espinhosa; na lâmina própria avaliou-se a população de fibroblastos e células imigrantes, além da densidade de volume de fibras colágenas e outras estruturas figuradas.

 

Através da análise dos resultados, verificou-se que, afora o número de células imigrantes ser maior estatisticammte na gengiva junto a prótese, não existe diferença clínica e histológica entre a gengiva marginal palatina adjacente a coroas protéticas devidamente construídas e a coroas de dentes hígidos. Assim, a prótese de cobertura total, confeccionada em metalo-cerâmica e com profundidade intro-sulcular ao redor de 5 mm é  um meio de tratamento, que preenche os requisitos biológicos de uma prótese fixa. Através da análise dos resultados, verificou-se que, afora o número de células imigrantes ser maior estatisticamente na gengiva junto a prótese, não existe diferença c1ínica e histológica entre a gengiva marginal palatina adjacente a coroas protéticas devidamente construídas e a coroas de dentes hígidos. Assim, a prótese de cobertura total, confeccionada em metalo- cerâmica e com profundidade intra-sulcular ao redor de 5 mm é um meio de tratamento, que preenche os requisitos biológicos de uma prótese fixa.

 

 

 

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ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DO M.ESTERNO-HIOIDEO EM MOVIMENTOS DA LÍNGUA E DA CABEÇA.

 

F.Bérzin; C.R.H.Fortinguerra

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

O M. estemo-hioideo esquerdo foi estudado eletromiográficamente em 20 voluntários jovens, em movimentos da língua e da cabeça, através de um eletrodo monopolar de agulha fina, construído especialmente para esse músculo. Foram estudados os seguintes movimentos: 1) Movimento da língua: 1.1. Propulsão; 1.2. Lateralidade à direita; 1.3. Lateralidade à esquerda; 1.4. Retropulsão da língua; 1.5. Colocar a ponta da língua no palato duro; 1.6. colocar a ponta da língua no palato mole; 1.7. Colocar a língua no assoalho da boca. 2) Movimentos da cabeça: 2.1. Flexão; 2.2. Extensão; 23. Rotação à Direita; 2.4. Rotação à esquerda; 2.5. Inclinação à Direita; 2.6. Inclinação à Esquerda. Nos movimentos da língua, com exceção da protusão, o M. esterno-hioideo apresentou atividade elétrica consistente em todos os movimentos estudados, apresentando sua maior atividade no movimento de colocar a ponta da língua no palato mole, o qual coincide com o maior deslocamento da língua a hioideo. Como o osso é considerado o esqueleto da língua seria ação do M.esterno-hioideo em movimentos da língua seria estabilizar o O.hioideo para a ação dos músculos da língua que direta ou indiretamente se relacionam com esse osso. Nos movimentos da cabeça não foram observados potenciais de ação do M.esterno-hioideo em todos os movimentos estudados.

 

De acordo com o exposto podemos concluir que o M.esterno-hioideo apresenta uma contração isotônica durante os movimentos da língua estabilizando o O.hioideo e não tem participação na cinesiologia da cabeça.

 

 

 

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INCORPORAÇÃO "IN VITRO" DE 125I-AMELOGENINA EM MATRIZ E ORGÃO DO ESMALTE DE INCISIVOS DE RATOS, VISUALIZADA ; RADIOAUTOGRAFICAMENTE.

 

G. Blumen; C. Robinson*; J.Merzel; T.L.S. Barrichello; J.A. Cury.

 

FOP/UNICAMP (*Dept.Oral Biology -Universidade de Leeds -England)

 

Foi demonstrado que proteínas de vários pesos moleculares podem penetrar no esmalte, por via sistêmica ou por embebição de incisivos de ratos livres de seu órgão do esmalte. Raciocinou-se que se as amelogeninas tivessem comportamento semelhante, sua degradação e destino poderiam ser seguidos radioautograficamente e/ou bioquímicamente. O objetivo desta comunicação é descrever como foi feita esta incorporação "in vitro" diretamente no esmalte, preservando-se o órgão do esmalte. Anmelogeninas foram extraídas de esmalte jovem de incisivo de rato e iodinadas com 125I. A fração de 25 KDa com AE 1,8uCi/ml foi coletada, diluída em volume igual com meio de Eagle e para cada 0,3ml desta solução foi adicionado 0,lml de uma solução de penicilina + estreptomicina. Sob anestesia com éter, hemimandíbulas de ratos foram removidas e os incisivos inferiores foram extraídos mantendo-se intacto o órgão do esmalte. Com uma lâmina de bisturi nº 10, o esmalte e órgão do esmalte foram removidos numa extensão de + 8mm da base do dente, compreendendo toda a zona secretora mais os primeiros 2mm da zona de maturação. A peça foi imediatamente transferida para uma tira de papel de filtro cobrindo o poço de uma lâmina de microcultura contendo a solução nutriente com 125I-Amelogenina de modo a umedecer a tira e com o esmalte faceando o papel. A lâmina foi colocada em uma placa de Petri, em um meio úmido e incubada a 37ºC. Após 1h., algumas amostras foram lavadas em meio de Eagle frio (3x), fixadas em glutaraldeído a 2,5%, pH 7,4 por 6h e processadas para inclusão em resina epoxi. Outras amostras juntamente com a tira de papel foram transferidas para meio nutriente frio permanecendo nas mesmas condições de 1 a 10h, sendo em seguida fixadas e incluídas. Cortes de lum foram coberto com emulsão I1ford K5D, revelados após 50 dias e corados com Azul de Toluidina a 0,5%. Os radioautogramas mostraram a penetração do material marcado no esmalte com um gradiente de concentração de grãos de Ag decrescendo da junção amelo-dentinária em direção a superficie externa e uma quantidade menor de grãos foi observada sobre os, ameloblastos, estrato intermédio e camada papilar. 

 

Praticamente não houve diferenças entre os vários intervalos de tempo e entre as  zonas de secreção e maturação. Estes resultados indicam que as amelogeninas são capazes de se difundir através do esmalte e que uma pequena fração do material marcado,em, intervalos de tempos curtos, para os ameloblastos e outras células do órgão do esmalte.

 

 

 

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EVOLUÇÃO DE CÉLULAS E MATRIZ DA CARTILAGEM CONDILAR DA MANDÍBULA DE RATO JOVEM.

 

F. Marchi; C.P.Leblond; H. Luder.

 

Faculdade de Odontologia de Araçatuba -UNESP (Depto de anatomia), Universidade Mc Gill, Montreal (P.Q.) -Canadá.

 

Além de uma camada fibrosa em contacto com a cavidade articular e conhecida como "camada articular" , a parte superior do côndilo consiste de várias camadas de células correspondendo a estágios na diferenciação de condrócitos. Subjacente a camada articular está a "camada de células polimórficas" composta de condroblastos que se dividem ativamente. Eles produzem 2 tipos de grânulos de secreção, uns cilíndricos contendo colágeno tipo I e outros esféricos contendo proteoglicanas. Em concordância a matriz mostra fibrilas colágenas do tipo I e uma delicada rede de proteoglicanas. O aumento numérico de condroblastos e a deposição gradual de matriz intercelular faz com que alguns deles sejam empurrados para a "camada de células achatadas". Na parte mais profunda desta camada, as células produzem além dos dois tipos de grânulos de secreção acima mencionados, um terceiro tipo de forma ovóide e cujo conteúdo é uma mistura de colágeno tipo II e proteoglicanas. Na matriz correspondente aparecem umas poucas finas fibrilas colágenas do tipo II ao lado das espessas fibrilas colágenas do tipo I; a concentração de proteoglicanas aumenta. A produção de colágeno tipo II por estas células, as caracteriza como condrócitos. A adição continua de matriz empurra alguns condrócitos da camada de células achatadas para dentro da "camada de células hipertróficas superior", onde assumem uma forma arredondada, aumentam continuamente em volume ao mesmo tempo que produzem um maior número de grânulos de secreção ovóides; a produção de matriz é máxima, predominando as fibrilas colágenas do tipo II e uma concentração acentuada de proteoglicanas. Finalmente, os condrócitos alcançam a "camada de células hipertróficas inferior" onde produzem um novo tipo de grânulo de secreção, cilíndrico, de conteúdo compacto e muito eletrondenso (especulamos que o conteúdo seja de colágeno tipo X). Simultaneamente à mineralização da matriz, os condrócitos sofrem degeneração gradual e eventualmente morrem, enquanto a invasão vascular se processa.

Na cartilagem do côndilo mandibular de rato jovem, as células das diferentes camadas podem modular suas atividades secret6rias, produzindo sucessivamente ou simultaneamente 3 ou talvez 4 diferentes tipos de grânulos de secreção, cujos conteúdos uma vez liberados determinam as propriedades da matriz.

 

 

 

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SIGNIFICAÇÃO CLÍNICA DA INERVAÇÃO SUPALEMENTAR DE DENTES INFERIORES. ESTUDO ANATÔMICO DO NERVO LINGUAL.

 

RJ.Cruz Rizzolo; A.M.Minarelli, LR.T: Ramalho; M.C.Madeira.

 

Faculade de Odontologia de Araçatuba -UNESP, Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP .

 

Problemas clínicos de se conseguir anestesia completa após o bloqueio do nervo alveolar inferior têm levado alguns autores a suspeitar que o nervo lingual fornece suprimento adicional à polpa de dentes inferiores. Os ramos nervosos entrariam , na mandíbula através de pequenos forames de sua superficie lingual. Dissecções anatômicas foram feitas para comprovar se a suposição é correta ou não. O trabalho foi realizado em 30 cadáveres, sob microscópio anatômico. Notou-se que o ponto em que o nervo lingual alcança o lado da língua, entre o musculo hioglosso e a glândula submandibular, ele envia vários ramos à gengiva lingual dos dentes molares inferiores. Enquanto que o tronco principal corre em direção à língua, seu ramos sublingual divide-se em outros pequenos ramo gengivais que se dirigem à região dos dentes anteriores e premolares. Minuciosa inspeção revelou que os ramos mais delgados dividem-se na gengiva ou a atravessam para alcançar o periósteo. Alguns forames foram identificados na mandíbula, alguns dos quais ocupados por vasos sanguíneos; mas, em nenhum caso foi visto um forame dar passagem a um ramo nervoso proveniente do lingual. Do ponto de vista clínico, se a dor persiste após injeção de rotina do nervo alveolar inferior, uma anestesia complementar que aparentemente envolva o nervo lingual pode ser útil. Na realidade, a infiltração anestésica pode alcançar outros nervos que não sejam ramos do lingual ou então penetrar na mandíbula via forames vasculares e alcançar o nervo alveolar inferior que não havia sido bloqueado efetivamente.

 

De acordo com os resultados, pode-se concluir que a hipótese que o nervo lingual participa da inervação de dentes inferiores é infundada.

 

 

 

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ASSOCIAÇÃO DAS GLICOSAMINOGLICANAS COM AS FIBRILAS DE COLÁGENOS, NOS PROCESSOS DE MINERALIZAÇÃO DO MANTO DENTINÁRIO.

 

P.Dechichi; A. W de Almeida.

 

Universidade Federal de Uberlândia.

 

O manto dentinário sofre alterações morfológicas na medida que se prepara para receber os primeiros depósitos minerais no seu interior. Nas primeiras etapas de sua formação, quando ainda existe uma nítida membrana basal a separar os ameloblastos dos odontoblastos, encontramos, entre outros constituintes, grande quantidade de fibrilas colágenas no espaço entre o polo secretor destes dois tipos celulares. Os primeiros sinais de depósitos minerais na espessura das fibrilas, mostra área eletrondispersantes bem determinadas ao longo das mesmas. Tal material tem sido referido na literatura ou como áreas de deposição mineral ou ainda, como agentes com ação nucleadora, ou seja, que teriam a capacidade de atrair íons que precipitariam especificamente em tais locais. Na tentativa de verificarmos qual o material que estaria agregado às fibrilas colágenas, em vias de receberem os cristais minerais, submetemos os cortes à ação do EDTA (ácido etileno diamino tetracético). Este promoveu pronta desmineralização dos tecidos, porém as áreas eletrondispersantes ao longo das fibrilas colágenas permaneceram intactas. Noutro experimento observamos que tal material revelou-se positivo ao tratamento com rutênio vermelho, sendo provavelmente portador de cargas negativas. Tais achados indicavam que junto às fibrilas colágenas prestes a sofrerem mineralização, poderia estar presente uma substância orgânica que seria o agente nucleador. Dentre as substâncias orgânicas que podem ser eleitas para desempenhar tal papel, optamos pelas glicosaminoglicanas. Estas foram estudadas com auxílio de enzimas específicas, à saber: condroitinase AC com sulfatase e condroitinase ABC com sulfatase.

Os resultados, nesta fase do trabalho, mostram que houve ação dos dois grupos de enzimas. Contudo a condroitinase ABC teve ação bem mais enérgica do que a verificação após a ação do condroitinase AC. Tais achados sugerem a participação do dermatam sulfato no processo de mineralização das fibrilas colágenas.

 

 

 

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ESTUDO ULTRAESTRUTURAL DO PROCESSO INICIAL DE MINERALIZAÇÃO DO COLÁGENO TIPO I EM DENTINA DE RATO.

 

P. Dechichi; A.W de Almeida

 

Universidade Federal de Uberlândia.

 

No manto dentinário encontramos, nas fases iniciais do processo de mineralização, grande quantidade de fibrilas colágenas. Ao conduzirmos experiências onde a temperatura do líquido do fixador foi de 37ºC, notamos que outras substâncias elétron dispersantes estavam agregadas às fibrilas de colágeno. Parte deste material com aspecto granular típico aparece por entre os ameloblastos assim que há a ruptura da membrana basal. Acreditamos que tal maneira tenha a capacidade de sofrer,mineralização atuando como agente nucleador. Este mistura-se à fibrilas de colágeno, previamente elaboradas pelos odontoblastos compondo uma região onde a secreção dos, amelo envolve-se com a secreção dos odonto. Está se formando o limite amelo dentinário. Após a mineralização de tal região cria-se uma barreira a separar o esmalte da dentina. A partir desta fase notamos, do lado da dentina, que as fibrilas colágenas recebem os cristais de hidroxiapatita no seu interior. Após tratarmos tais locais com EDTA verificamos que o material eletrondispersante dito como cristal mineral, permaneceria na espessura das fibrilas. Isto fez-nos propor a hipótese de que havia uma, substância orgânica associada às fibrilas de colágeno do manto dentinário. A constatação de que tal material apresentava cargas negativas, após apresentar-se rutênio vermelho positivo fez-nos pensar que tal substância seria um atrator de Ca2 + .

 

Dentre as substâncias orgânicas que podem ser eleitas paro desempenhar tal papel, resolvemos optar pela caracterização de glicosaminoglicanas nesta primeiro etapa do trabalho. Para estudá-las pretendemos colocar os cortes previamente tratados com EDTA a flutuarem numa solução contendo condroitinase AC e outra a condroitinase ABC.

 

 

 

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ESTUDO HISTOPATOLÓGICO EM MOLARES DECÍDUOS DE CÃES, COM POLPAS VITAIS, SUBMETIDOS À PULPOTOMIA E PROTEÇÃO COM HIDRÓXIDO DE CÁLCIO, FORMOCRESOL E GLUTARALDEÍDO.

 

E.M.A. Giro*; H. I.I.Bauslls; C.Percinoto**

 

Fac.de Odontologia de Araraquara - UNESP, ..Fac.de Odontologia de Araçatuba -UNESP

 

Foi avaliada histopatológicamente a polpa de dentes decíduos de cães, pulpotomizados e capeados com pasta de hidróxido de cálcio p.a e pasta de óxido de zinco e eugenol contendo formocresol e glutaraldeído, após curativo por 5 minutos.

Após períodos de 15,30 e  45 dias, concluiu-se que existem vários fatores que podem modificar a resposta tecidual; os materiais testados foram agressivos aos tecidos pulpares, provocando alterações caracterizadas por necrose de coagulação, inflamação aguda e crônica de intensidade variada e áreas de reabsorção interna e externa, o hidróxido de cálcio foi o único material a induzir a formação de barreira mineralizada, embora tenha sido incompleta e irregular.

 

 

 

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ANÁLISE DO ÂNGULO DA MANDÍBUI.A NAS IDADES DE 7 A 18 ANOS, UTILIZANDO RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS.

 

E.H. Vieira; D.CJ. Cancian; G.R.Honda e A.M- Minarelli

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP

 

O ângulo formado entre a base da mandíbula e a margem posterior do ramo é denominado de ângulo da mandíbula ou ângulo gônio. Os fatores: raça, sexo, idade, presença de dentes ou alterações na oclusão, segundo alguns autores, podem justificar a alteração deste ângulo. Neste trabalho, propusemo-nos verificar a ocorrência de mudanças significativas no ângulo da mandíbula em relação à idade e ao sexo, para isso, utilizamos 240 radiografias cefalométricas de indivíduos da raça branca, dentados, nas idades de 7 a 18 anos.

 

Sobre os valores obtidos nos traçados, fizemos o análise da variância a um critério fixo, a nível de significação a 5% e concluímos que não houve alteração nos, valores do angulo em relação à idade e nem ao sexo.

 

 

 

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ESTUDO DO EFEITO DO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO INTEGRAL NA QUANTIDADE DE BACTÉRIAS CARIOGÊNICAS EM CRIANÇAS DE 2-6 ANOS.

 

S.C.Scherer; M.M. Turkienicz; F.B. Araujo

 

Fac de Odontologia da Univer. Federal do Rio Grande do Sul.

 

O objetivo do presente estudo foi estudar o efeito de um tratamento odontológico integral na redução do nº de bactérias cariogênicas (estreptococos mutans e lactobacilos) da cavidade oral. Foram estudadas 12 crianças de 2 a 6 anos, com alta atividade da doença cárie, que apresentavam uma média de 30,0 + 16,5 superficies com lesões cariosas ativas e/ou lesões de cárie inicial. Para avaliação do número de bactérias cariogênicas utilizou-se o método de epátula: 0,1-20, 21-100 e 100 UFC/1,5 cm2 espátula o que equivale a 0, 1-105, 105-106, 106 UFC/rnl de saliva. O número inicial de colônias de estreptococos mutans e lactobacilos determinado no início do experimento foi 148,8 + 41,8 e 1,4 + 1,5 UFC/1,5cm2 espátula respectivamente (no grupo teste). O grupo controle, com 16 crianças, também foi submetido ao teste da espátula durante 30, 60 e 90 dias. Depois do exame inicial no grupo teste, foi realizada adequação do meio bucal (exodontias, terapia pulpar, remoção de tecido cariado com selamento das cavidades e selantes de fóssulas e fissuras). Urna semana após o término da adequação de meio bucal, os responsáveis pelas crianças foram orientados quanto ao controle dos fatores determinantes da doença (dieta e higiene oral), e os pacientes receberam aplicações tópicas de flúor (FFA 1,23% ) nas consultas de manutenção.

 

Os resultados demonstraram que houve uma diminuição acentuada no número de estreptococos mutans após uma semana do término da adequação, para 80,0 UFC/l,5 cm2 espátula. Constatou-se uma adicional diminuição do número de estreptococos mutans após o controle dos fatores determinantes da doença e aplicações tópicas de f1úor para 17,5 UFC/l,5cm2 espátula. O grupo controle manteve estável o número de bactérias cariogênicas durante os 3 meses. Durante o experimento, as criança apresentaram um número baixo de lactobacilos na saliva.

 

 

 

 

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MANCHAS BRANCAS E CÁRIES EM ESCOLARES DE RAFARD, CIDADE COM ÁGUA DE ABASTECIMENTO NÃO FLUORETADA.

 

J.P.Silva; C.F.Peters.

 

Fac. de odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

A mancha branca como sinal de desmineralização e início do processo carioso já é a tempos estudada. Os dados coletados neste trabalho referem-se a escolares de 7 a 9 anos da cidade de Rafard; onde foram feitos exames clínicos para análise dos molares decíduos e primeiros molares permanentes. Foram escolhidos esses dentes pela sua anatomia e localização, por serem os mais atacados pela cárie e por ser também de extrema importância a sua preservação e manutenção.

 

Os dados mostraram uma mensuração da mancha branca quanto a sua  severidade em resistente ou não resistente a penetração da sonda exploradora e formação de cavidade, observando-se que a mancha resistente possui porcentual mais elevado, e a relação desta severidade com o índice de cárie cujo porcentual é elevado em relação aos hígidos, além da real necessidade de tratamento dos escolares da referida cidade.

 

 

 

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AVALIAÇÃO DA AÇÃO DE SEI.ANTES OCLUSAIS SOBRE BACTÉRIAS PRESENTES EM SULCOS E FISSURAS IMPLANTADOS ARTIFICIALMENTE

 

F.Zelante; P.F.Kramer; M.R.L Simionato.

 

Faculd. de Odontologia da Universidade de São Paulo.

 

A constante preocupação em achar-se um método de prevenção das cáries de fóssulas e fissuras, tão eficaz como é o flúor para superficies lisa, vem conduzindo à pesquisas e ao uso dos selantes oclusais. Todavia, a preocupação com a presença de cárie em pontos mais profundos, não visíveis clinicamente foi apontada como uma das razões pelas quais os selantes não são mais largamente empregados. Acompanhado as eventuais alterações que possam ocorrer na microbiota normalmente presente em sulcos e fissuras, submetidos ou não à uma ameloplastia, nos propomos a verificar, em corpos de prova constituídos de fissuras oclusais de terceiros molares inclusos extraídos cirurgicamente e cimentados em restaurações oclusais de voluntários, qual o efeito do ataque ácido e do selante oclusal 30,60 e 120 dias após sua aplicação sobre a população desses microorganismos considerados como indicadores.

 

Os resultados demonstraram que o condicionamento ácido reduz a microbiota da fissura em aproximadamente 75%, e que a posterior colocação do selante tende a reduzir ainda mais o número de microorganismos viáveis, indicando que o selante pode vir a ser usado terapeuticamente em cáries incipientes. O alargamento das fissuras com uma broca favoreceu a ação do ácido sobre os microorganismos e o acesso do selante do fundo desses locais, aumentando, assim, a segurança nos casos de cáries mais profundas não viáveis clinicamente.

 

 

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DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DA CÁRIE DENTAL. EFICIÊNCIA DO USO DE SELANTE E APLICAÇÃO TÓPICA DE FLUOR. 

 

C.M.D.Sewell e J.A.Cury.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência na diminuição do índice de cárie , dental da aplicação tópica de flúor e de selante, pelo exame radiográfico, em primeiros molares permanentes. Foram tomadas radiografia interproximais da região de molares de, 137 escolares de Piracicaba, de ambos os sexos, na faixa etária de 6 a 8 anos, durante três anos consecutivos. As crianças foram divididas em grupos experimental (64) e controle (73), sendo que no grupo experimental foram feitas aplicações de selante e fluor. A interpretação radiográfica foi feita por um único examinador, com negatoscópio, lupa e máscara, num ambiente escuro. .

 

Os resultados estão expressos na tabela abaixo.

 

                                                     1º ano                            2º ano                     3º ano

 

dentes                                      C          E                      C           E                   C            E 

íntegros                                  288       248                   266       232               228        214 

cariados ou restaurados         04         08                     25          24                 63          24 

perdidos ou extraídos             -             -                      01           -                   01            -

total examinado                     292       256                   292       256               292          256 

 

Pela análise dos resultados obtidos pode-se concluir que as aplicações de selante e flúor são eficientes na diminuição do índice de cáries.

 

 

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ESTUDO DO DIMORFISMO SEXUAL EM NISEIS E SANSEIS UTILIZANDO MEDIDAS LINEARES DA MANDÍBULA OBTIDAS EM PANTOMOGRAMAS

 

M.Fenyo-Pereira & A.Freitas

 

Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo

 

Foram estudados 80 indivíduos niseis e sanseis, divididos em 40 homens e 40 mulheres de idades entre 20 e 35 anos. O objetivo do presente trabalho é o de observar a existência de dimorfismo sexual em indivíduos do grupo étnico japonês, por meio de traçados denominados pantomogramas, obtidos a partir de Elipsopantomografias, empregando-se medidas lineares da mandíbula. Após a obtenção da radiografia panorâmica pelo princípio da elipsopantomografia, procedemos à mensuração das distâncias Côndilo (C) -Gônio (Go) e Gônio (Go) -Mento (M). analisando-as pelo teste "t" de Student.

 

Concluímos que existe dimorfismo sexual, quanto a distância CGo, no grupo étnico estudado, não ocorrendo o mesmo com a distância GoM, que não apresenta dimorfismo sexual. Os autores atribuem uma interferência fenotípica racial nos dados apresentados, que pode ser observada quando comparam os resultados obtidos com aqueles encontrados em um grupo leucodermas.

 

 

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A INFLUÊNCIA DO SELAMENTO EM MASSA SOBRE OS NÍVEIS SALIVARES DE STREPTOCOCCUS DO GRUPO MUTANS. 

 

B.Q.Souki;R.V.P. Azevedo; I. Y. lto; L.F.C.Batista; A.PA. Canhoto; Z.M.Mussolino.

 

Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto -USP

 

Os Streptococcus do grupo mutans, considerados como um dos principais agentes etiológicos da cárie dentária, colonizam com maior facilidade os sítios retentivos dos dentes, tais como fossas e fissuras e, as superficies proximais, nos pontos de contato. Deste modo, os níveis salivares destes microrganismos se relacionam também com a presença de outros sítios de retenção como próteses removíveis, dentes em erupção, bandas e brackets ortodônticos, bem como lesões cariosas abertas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da curetagem das lesões de cárie, seguida do selamento das cavidades com um cimento a base de óxido de zinco-eugenol, sobre os níveis salivares de Streptococcus do grupo mutans. Amostras de saliva não estimulada, de 15 pacientes na faixa etária de 7-8 anos, com lesões cariosas abertas, foram coletadas antes do selamento das cavidades e após 48 horas, 7 e 30 dias; sendo diluídas e semeadas no ágar SB-20, com incubação em anaerobiose (GasPak), durante 72 horas a  35ºC. Verificou-se uma redução drástica nos níveis salivares de Streptococcus do grupo mutans, no período de 48 horas; ocorrendo um aumento gradual até obter-se níveis semelhantes aos encontrados antes do selamento, após 30 dias.

 

Os resultados indicam que o selamento das lesões cariosas com um cimento a base do óxido de zinco-eugenol tem efeito limitado sobre os níveis salivares de Streptococcus do grupo mutans. 

 

 

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ESTIMATIVA DE RISCO RADIOBIOLÓGICO DAS TÉCNICAS RADIOGRÁFlCAS ODONTOLÓGICAS

 

I.Chilvarquer; T.E.Undehil; R.P.Langlais; WD.Mc David; J.WPreece; G.Bamwell; K.Kimura.

 

Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

 

O objetivo deste estudo foi a obtenção de dados consistentes para a avaliação e comparação dos riscos radiobiológicos de diferentes técnicas radiográficas odontológicas. Os dados foram obtidos através da análise das doses de absorção medidas em 14 sítios anatômicos de: 1) Cinco aparelhos pantomográficos diferentes usando ecrans de terra rara, 2) Um conjunto de boca toda usando 20 filmes periapicais "speed E", cone longo circular, 3) Um conjunto de boca toda usando 20 filmes periapicais "speed E", cone longo retangular, 4) Um conjunto de 4 radiografias interproximais com filmes "speed E", cone longo circular, 5) um conjunto de 4 radiografias interproximais usando filmes "speed E", cone retangular longo. As doses para glândula tireoide, medula óssea, cérebro e glândulas salivares foram avaliadas pela exposição de dosímetros de fluoreto de lítio (TLD) colocados nestas áreas de um phantom tipo RANDO. Os riscos estimados foram expressos de 2 maneiras: 1) probabilidade de indução de câncer em órgãos específicos por milhões de exames; 2) probabilidade de expressão de um câncer fatal por milhão de exames.

Os maiores riscos calculados foram encontrados no conjunto de boca toda usando colimação circular. Os menores riscos calculados foram obtidos de radiografias panorâmicas e de 4 radiografias interproximais usando colimação retangular.

 

 

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ESTUDO MORFOLÓGICO DE PRESENÇA DE BACTÉRIAS NO MAGMA INTRA E EXTRA TUBULAR DENTINÁRIO APÓS PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO DOS CANAIS RADICULARES DE DENTES COM POLPAS NECROSADAS. CONTRIBUIÇÃO , AO ESTUDO.

 

W.Simões; F.Zelante; N.Villa; H.Davidowicz.

 

Faculdade de Odontologia da Universidade , de São Paulo. ;

 

A presença de anaeróbios como patógenos causais de uma série de infecções dentárias vem trazer esclarecimentos e preocupações na terapia endodôntica, justificando inclusive a dificuldade encontrada pelos profissionais para promoverem a cura de alguns processos patológicos "residuais". Assim, apesar de encontrarmos na literatura pertinente, trabalhos mostrando microrganismos no canal radicular, a nosso ver é importante a identificação morfológica da possível presença de bactérias no magma intra e extra tubular, dentinário, após o preparo do cana1, acorde técnica de Paiva & Antoniazzi. O presente , trabalho está sendo realizado "in vivo", tendo-se utilizado dez dentes uni-radiculados com indicação para extração. Após a comprovação da presença de bactérias no canal através de cultura e bacterioscopia, efetuamos o preparo do canal, irrigação/aspiração, secagem do, canal e obturação provisória da coroa, para em seguida extraírmos o dente. Os dentes, foram descalcificados em EDTA para processamento histológico da técnica de inclusão em parafina para o estudo do terço apical. 

 

Os resultados (parciais) mostrarom a presença de microorganismos no magma. 

 

 

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VERIFICAÇÃO DE ALGUMAS PROPRIEDADES FÍSICAS DO CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO USADO COMO MATERIAL OBTURANTE DO CANAL RADICULAR, QUANDO COMPARADO AO CIMENTO DE N-RICKERT.

 

W.Simões; J.M.P.Sampaio; S.Geraldeli; J.HAntoniazzi

 

Faculdade de Odontologia da USP.

 

Na terapia endodôntica a fase da obturação do canal radicular é tida como uma das mais importantes. Considerando-se que o material usado para este fim deverá apresentar uma série de requisitos e que até a presente data não encontrou-se o material ideal, propusemo-nos verificar "in vitro" algumas propriedades físicas com o cimento de ionômero de vidro com prata, quando usado como obturante de canal radicular, acorde técnica de Paiva & Antoniazzi. O presente trabalho foi realizado em dentes caninos recém extraídos que, após radiografia recebiam preparo e obturação do canal. A seguir, foram impermeabilizados externamente e imersos em solução de azul de metileno a 0,5% por 24 horas e lavados em água corrente para serem incluídos em gesso, recebendo cortes longitudinais para estudo em microscópio comparador. Foram efetuados, ainda, testes de adesividade e escoamento, de acordo com técnicas desenvolvidas por Sampaio & Sato.

 

Os resultados (parciais) mostraram que o Cimeno de ionômero de vidro com prata apresenta boas propriedade físicas prestando-se para ser utilizado como material obturante de canal radicular. Ressalte-se no entanto a necessidade de complementação da pesquisa para verificar-se biocompatibilidade com o tecido conjuntivo periapical.

 

 

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SOLUÇÕES ESTÉTICAS ADESIVAS EM DENTES DECÍDUOS

 

A.L. Ciamponi; M.S.N.P. Correa; J.F.F. Santos

 

Faculdade de Odontologia de São Paulo -USP

 

A resolução de casos clínicos com materiais estéticos adesivos em Odontopediatria tem se tomado dia a dia mais comum no consultório odontológico. Tem se feito, basicamente, uso das resinas fotoativadas associadas ao condicionamento ácido e adesivos de dentina e esmalte, ou, ainda, cimentos de ionômero de vidro. É demonstrada a aplicabilidade destes materiais através da realização de alguns casos clínicos desenvolvidos no Centro de Pesquisa Clínicas do Depto de Materiais Dentários da FOUSP, que se encontram em fase experimental de avaliação. Estão sendo avaliados o emprego de facetas estéticas em dentes anteriores decíduos, bem como restaurações do tipo classe II, túnel e INLAY/ONLAY em molares decíduos.

 

Pelas observações clínicas até o momento, estes procedimentos têm apresentado resultados satisfatórios quer seja do ponto de vista funcional ou estético.

 

Pesquisa apoiada pela FDCTO -FOUSP.

 

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PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS NAS PERFURAÇÕES RADICULARES COM DIVERSOS MATERIAIS: ESTUDO HISTOLÓGICO EM DENTES DE CÃES. 

 

J. A.,Di Girolano Neto: M. Santos; H.Davidowicz; I. Propokopowitsch; J.L.L. Marques; V.G.P. de Carvalho.

 

Faculdade de Odontologia -USP. 

 

Muitos estudos têm sido evidenciados no que tange os tratamentos das perfurações radiculares, tanto a nível dos canais como na bifurcação. De prognóstico difícil, condicionado muitas vezes a extensão da lesão e a presença ou não de infecção vem determinando a utilização de diversos materiais com o objetivo de se obter a reparação tecidual da região, seja através da neo-formação de cimento e osso, ou mesmo um tecido cicatricial compatível com o binômio dentina- cemento e com o tecido ósseo. Assim, consta da proposta do presente estudo, a utilização de 4 cães para a fase experimental, que serão anestesiados para o devido tratamento endodôntico, segundo nossa técnica, dos 2°s, 3°s e 4°s pré-molares inferiores, direitos e esquerdos, que posterionnente sofrerã perfuração padronizada ao nível da bifurcação, que será preenchida com os seguintes materiais: Lumicon, Cavit, Hidróxi-apatita, Ionômero de vidro e um cimento a base titânio metálico. A seguir, os dentes serão fechados com amalgama de prata, ficando um dos dentes como controle, sem que nenhum material fosse utilizado para fechar a perfuração. Os períodos do experimento serão de 30 dias (2 animais) e 90 dias (2 animais). Cumpridos os períodos os animais serão perfundidos com formol tamponado, e as amostras serão descalcificadas, incluidas em parafina para efetuar os cortes no sentido mésio-distal e ocluso-apical, deixando em evidência o assoalho da câmara pulpar, a perfuração, o material de preenchimentos e osso adjacente.

 

Selecionados os cortes seriados, três de cada amostra, nos níveis desejados, serão corados com hematoxilina eosina para análise histológica e conclusão dos resultados.

 

 

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TÉCNICA DE CONFECÇÃO DE PROTETORES INTRA-BUCAIS INDIVIDUALlZADOS COMO MEIO DE PREVENÇAO DOS TRAUMATISMOS DENTAIS. 

 

I. Prokopowitsch; H. Davidowicz; M. dos Santos; J.H. Antoniazzi

 

Faculdade de Odontologia da USP 

 

O traumatismo dental é, dentre as diferentes causas de mortificação pulpar, dos dentes da bateria anterior, um dos fatores etiológicos predisponentes ao tratamento endodôntico. Os acidentes automobilísticos, de bicicleta, as lesões causadas por quedas na rua ou nos pátios escolares todos podem levar a traumas nas coroas e/ou raízes como também, nos tecidos de suporte ou ambos. Tendo em vista, os múltiplos fatores etiológicos dos traumatismos dentais, fica fácil entender a dificuldade de estabelecer medidas preventivas contra esses danos. Não obstante, é possível em certos pacientes. Os esforços direcionados para proteção, concentram-se no uso de capacetes, ombreras, joelheiras ou ombreiras mas, não se preocupam no uso de algum dispositivo protetor para os dentes e estruturas de suporte de seus praticantes.

 

Um protetor intra-bucal individualizado previniria, reduzindo em muito, os danos às estruturas dentais e periodontais. Pensando nisso, desenvolvemos uma técnica laboratorial para a confecção de protetores intra-bucais, para a maior proteção dos dentes e estruturas de suporte, ou para a utilização dos pacientes que praticam qualquer atividade desportiva que, em virtude do esporte praticado, possam levar ao contato físico ou o uso em pacientes propensos à traumatismos dentais.

 

 

 

 

 

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RESTAURAÇÃO DE DENTES SEVERAMENTE DESTRUÍDOS POR TÉCNICAS ADESIVAS NÃO CONVENCIONAIS.

 

S.M.Rode; L.E. Rodrigues; J. Bianchi; J.F.F.Santos

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

Em casos de grandes destruições coronárias, a Odontologia convencional pode lançar mão de técnicas complexas e materiais diversos, como: preparo cavitário apurado, materiais de moldagem e modelo, ceroplastia de precisão, resinas, ligas metálicas, cerâmica, cimentos, etc. Muitas vezes estes procedimentos resultam em uma destruição ainda maior das estruturas dentárias para se obter os princípios mecânicos de retenção e estabilidade. De qualquer maneira, não ocorre uma íntima integração da prótese com os tecidos. Assim sendo, no Centro de Pesquisas Clínicas do Depto de Materiais Dentários da FOUSP, foi desenvolvida uma técnica alternativa e mais conservadora, que utiliza a capacidade adesiva das resinas compostas e agentes de união, combinados com fragmentos de dentes extraídos (do próprio paciente ou não), e com um mínimo ou nenhum preparo cavitário do remanescente dentário, devolvendo ao dente sua condição anátomo-fisiológica. Após a fixação destes fragmentos, completa- se a restauração do dente com resina composta fotopolimerizável, se necessário. É feito acompanhamento clínico e radiográfico.

 

Até o presente momento, essa técnica tem se mostrado efetiva e vantajosa, porque permite uma restauração mais natural, estética, conservadora e economizando tempo de trabalho e fases laboratoriais.

 

Pesquisa apoiada pela FDCTO- FOUSP.

 

 

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RECURSOS FISIOTERÁPICOS NO TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO DOLOROSA DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

 

J.B.D.Lemos: A.R.F.Soares; O.Crivello Jr; P.H.G.Nassri

 

Faculdade Odontologia da USP

 

A importância da musculatura racial no âmbito da disfunção dolorosa da ATM é um fato comprovado. Assim sendo, encontra-se amplo suporte para a. aplicação de recursos fisioterápicos dentro do tratamento a ser ministrado ao paciente. Este projeto visa avaliar e acompanhar os resultados apresentados por 2 grupos de pacientes que receberão tratamento disioterápico, sendo que um deles receberá, além disso a instalação de placa de mordida convencional. Serão avaliados 40 pacientes do ambulatório da Disciplina de Traumatologia Maxilo Facial da FOUSP, portadores de disfunção dolorosa da ATM, obedecendo aos seguintes critérios de inclusão no estudo: dor uni ou bilateral correspondente a um mínimo de 5, em uma escala analógica visual graduada de 0 (nenhuma dor) a l0 (dor intensa). Dentição completa ou ausência de no máximo 3 dentes. Sensibilidade à palpação em um número mínimo de 3 músculos.Faixa etária de 20 a 40 anos. Serão utilizados os seguintes aparelhos fisioterápicos: Aparelho de estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS). Aparelhos de raios infra- vermelhos. O Acompanhamento se fará com o auxilio de ficha clínica contendo escala ana1ógica visual de dor, registro de músculos sensíveis à palpação, índice anamnético de Helkimo. Os pacientes serão divididos em dois grupos, recebendo o primeiro, tratamento protético com placa de mordida inferior em resina acrílica e tratamento - fisioterápico (raios infra vermelhos por 15 minutos, massoterapia e aplicação do TENS por 20 minutos). O segundo grupo receberá apenas o tratamento fisioterápico descrito acima.

 

Os pacientes serão avaliados nos 7º, 14º, 21º e 28º dias de tratamento. Os resultados serão submetidos à análise estatística.

 

 

 

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CÂMARA DE ANESTESIA PARA ANIMAIS

 

J.A.. de Oliveira; P.R.Botacin; J.A.G. Junqueira

 

Faculd. de Odontologia de Araçatuba - UNESP

 

Muitos dos animais eleitos como mais adequados para determinados experimentos não são de manejo fácil. Isto é particularmente crítico na indução anestésica, onde o animal pode ser submetido a alto grau de estresse e onde ocorre um desgaste desnecessário dos operadores e grande consumo de tempo. Esta etapa do experimento pode ser crítica o suficiente para inviabilizá-lo se o animal tiver que ser anestesiado repetidas vezes. Os autores propõem a utilização de uma câmara de anestesia, de fabricação fácil, de baixo custo, portátil e que possibilita avaliar o peso do animal para dosar adequadamente a quantidade de solução anestésica. Tem sido utilizada com muito sucesso na Faculdade de Odontologia de Araçatuba (UNESP), para anestesiar macacos-prego (Cebus apella), em experimentos que resultaram publicações de natureza aplicada no campo odontológico. É também apropriada para outros animais de pequeno porte (gambás, gatos, coelhos, ratos adultos, etc...).

 

Os laborot6rios que utilizam ou utilizarão animais experimentais de pequeno porte (principalmente macacos) deveriam possuir uma câmara semelhante à proposta neste trabalho, pois sua manipulação será certamente segura e facilitada.

 

 

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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE BUCALPARA O ENSINO PÚBLICO:UMA EXPOSIÇÃO EM BELO HORIZONTE, M.G.

 

 R.N.Costa, U.L.Kirchner, R.R.Santos, B.Messmann & A.A. Fonseca

 

UFMG -Belo Horizonte

 

O método da educação para a saúde bucal proposto neste trabalho faz parte do projeto de pesquisa denominado possibilidades a limites da prevenção da cárie estratégicas de intervenção em áreas metropolitanas. Neste sentido o presente projeto constitui-se no programa de educação para a saúde bucal, implementado durante 1 ano em escolas da rede municipal de educação de Belo Horizonte. Serão abordados tanto os aspectos teóricos do método proposto bem como sua implementação prática considerados em três etapas: 1. Etapa Odontologica formal -refere-se aos conteúdos específicos relacionados às condições anatômicas, fisiológicas e patológicas e das doenças mais comuns desenvolvidas em sala de aula junto aos escolares. 2. Etapa Pedagógica formal -refere-se às intervenções propostas e incorporadas ao currículo formal da escola, nos aspectos diretamente ligados à prevenção das doenças mais comuns da boca. 3. Etapa Demonstrativa -refere-se aos programas propostos e desenvolvidos com os escolares e comunidade no sentido de divulgar e multiplicar os resultados alcançados dentro da escola, em especial pelos escolares.

 

Com a exposição do método, seus princípios e técnicas de implementação explicitadas em passos a metas espera-se que esta experiência possa ser utilizada por profissionais de outros Instituições, devido tanto pela importância do conhecimento transmitido, quanto pela importância da educação na criação de uma nova consciência em saúde, se desenvolvida junto à criança e próximo de seu imaginário cultural.

 

 

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PROGRAMA ODONTOLÓGICO, EDUCATIVO, PREVENTIVO E CURATIVO A NÍVEL DE PRÉ-ESCOLARES (3 A 6 ANOS) -"ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL MARIA ROSA DA CONCEIÇÃO LIMA -BAURU/SP"

 

M.C.F.Pimenta; M.F.T.B. Bijel1a; I.C.S. Almeida; C.L. F. de Sal1es

 

Faculdade de Odontologia de Bauru-SP

 

Há muito tempo que a formação e a prática dos profissionais de saúde, brasileiros estão voltados para o aspecto curativo. A própria população do País tem arraigado o hábito de só procurar um profissional de saúde para curar doença já instalada, sem se preocupar com a prevenção, colocando o País na incômoda posição de um dos líderes da cárie no mundo. Baseados nestes fatos, realizar "Programas odontológicos educativos, preventivos e curativos para pré-escolares" tornou-se algo de extrema importância e necessidade uma vez que, como meta principal destes programas está a mudança de comportamento das crianças e de seus pais e/ou responsáveis no que se refere aos problemas de saúde bucal. O programa em questão terá como população alvo, 70 (setenta) crianças na faixa etária de 4 a 5 anos de idade, matriculadas na Escola Municipal de Educação Infantil Maria Rosa da Comceição Lima, da cidade de Baurú, SP. Na questão EDUCATIVA, as crianças participarão de palestras mensais, sendo que os conhecimentos aqui recebidos, serão todas as vezes avaliados através de pequenas tarefas, preparadas previamente para tal fim. Os pais e/ou responsáveis pelas mesmas, também participarão de palestras e debates mensais. Será PREVENTIVO, porque terá uma escovação semanal supervisionada por uma técnica de higiene bucal, assim como também, a aplicação trimestral do diamino fluoreto de prata à 12%, realizada pelo cirurgião dentista envolvido no programa. Finalmente CURATIVO, porque receberão tratamento odontológico curativo todas as crianças que o necessitarem.

 

Deste modo, ao final de 6 meses, tempo mínimo que deverá durar o programa, os resultados serão considerados satisfatórios se 75% da população alvo tiver uma redução de 60% do índice de higiêne bucal (PHP) obtido no exame inicial e as crianças demonstrarem em média, o mesmo nível de retenção de conhecimentos oferecidos na primeira avaliação periódica.

 

 

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BRUXISMO EM CRIANÇAS

 

J.E.Nor; E.A.Martins; R.Nunes; F.B.Araújo

 

Faculdade de Odontologia da Universidade de R. Grande do Sul.

 

A busca de sinais e sintomas de bruxismo em crianças é um procedimento inserido numa conduta. integral de prevenção, que rege a filosofia atual do atendimento odontopediátrico. O diagnóstico de disfunções do sistema estomatognático na criança possibilita ao clínico uma intervenção precoce, através de atitudes que visam a orientação e, eventualmente, o tratamento dos fatores etiológicos do bruxismo. Este trabalho tem como objetivo: a) Elaborar um roteiro para exame do sistema estomatognático, direcionado ao paciente odontopediátrico. b) Determinar a incidência , do bruxismo em 150 crianças, com idade varindo entre 3 e 11 anos, que procuraram atendimento na clínica de graduação em Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFRGS, no ano de 1989. C) Analisar a relação entre os sinais e sintomas , encontrados e seus prováveis fatores etiológicos.

 

 

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ESTUDO HISTOLÓGICO DA AÇÃO DO FIO DENTAL NO EPITÉLIO SULCULAR E/OU EPITÉLIO JUNCIONAL DE CÃES.

 

J.CA.Lopes*; R.L.Grein*; S.Kon*; Nelson Villa**

 

Faculdade de Odontologia -USP, ..Inst. de Ciências Biomédicas -USP.

 

Desde a década de 60 ficou comprovado haver intima relação entre presença de Placa Bacteriana e Desenvolvimento de Inflamação Gengival. A partir destas investigações, a saúde gengival passou a ser diretamente relacionada a remoção de depósitos moles e duros das superfícies dentárias, principalmente a nível de Sulco Gengival. Dentre os recursos de controle mecânico da Placa, a escova e o Fio dental se completam e juntos são os mais efetivos. O objetivo deste trabalho é avaliar a capacidade do Fio Dental em lesar o epitélio sulcular e/ou Epitélio Juncional de cães. No plano piloto cães com faixa etária de 5 a 7 anos pesando cerca de 9 kg foram utilizados preferindo-se a região de canino dado ao: contorno, forma, cor e ausência de exsudato purulento.

 

Três grupos foram analisados: 1) Grupo controle; 2) Grupo no qual o foi introduzido e deixado no interior do sulco gengival; 3) Grupo no qual o fio foi utilizado de maneiro cotidiana ou seja com movimentos verticais e laterais (vaivem). Os animais eram sacrificados e obtidos os blocos. Esses foram fixados e estudados histológicamente (estudo preliminar).

 

 

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MODELO PARA ESTUDO MORFOLÓGICO DA REPARAÇÃO ÓSSEA

 

 J.Guidugli Neto; J.Magalhães; I. Weinfel,

 

Fac. de Odontologia -USP

 

Os trabalhos de estudo morfológico da reparação óssea utilizam geralmente costelas de coelhos, ratos ou cobaias, sendo uma fratura executada em uma ou mais delas. Na organização dessa fratura o osso permanece com movimentação, além do fato de tratar-se de osso chato. O desenvolvimento do presente trabalho é resultante da falta

que os autores sentiram de um modelo para estudar regeneração óssea como um fenômeno isolado, num local imobilizado e em osso longo sem interferência de fratura ou hematoma. Foram utilizados 24 ratos adultos, sendo 3 animais para cada um dos seguintes tempos experimentais: 3,7,15,21,28,45,60 e 90 dias. O modelo baseia-se na realização de lesão cilíndrica por meio de broca esférica no 168 de aço em baixa rotação na cortical da tíbia e estendendo-se em profundidade até a medula. No processamento do material foram realizadas secções semi-seriadas até representarem a parte mediana, do ponto da lesão e coradas pela técnica HE. A forte proliferação fibrosa observada até, o 7° dia dá lugar à ossificação com o passar dos períodos de observação.

 

Os resultados permitem concluir sobre a total substituição da área do defeito por osso de tipo compacto. A organização, em osso sem movimentação, permite o acompanhamento do processo em período de tempo longo o suficiente para observação de suas peculiaridades. Para o estudo de biocompatibilidade de materiais o modelo presta-se adequadamente, desde que a simples lesão constitui o controle da reparação; presta-se igualmente ao estudo do comportamento da reparação óssea frente a agentes com ação local e sistêmica.

 

 

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ESTUDO MORFOMÉTRICO E BIOQUÍMICO DA ATROFIA DA GLÂNDULA PARÓTIDA DO RATO PROVOCADA POR LIGADURA DO DUCTO EXCRETOR PRINCIPAL.

 

L. B.Souza. E.M. Taga; R. Taga

 

Faculdade de Odontologia de Bauru -USP

 

Foi estudada a influência da ligadura do ducto principal da glândula parótida de ratos albinos, machos, adultos, nos período de 1,7,15,21,30 60 dias após obstrução através de métodos morfológicos e morfométricos aplicados a microscopia de luz e bioquímicos de dosagem de conteúdo de proteína total e de fosfatase ácida das glândulas contralaterais. A análise morfológica mostrou que a partir do 7º dia houve atrofia das células acinosas e intensa infiltração de macrófagos entre estas. Os ductos estriados estavam dilatados, contendo em sua luz, neutrófilos polimorfonucleares. Os ductos intercalares eram ratos. A cápsula e os septos interlobulares se apresentavam mais espessos e com infiltrado de células mononucleares. Nos períodos mais tardios, houve intensa atrofia dos constituintes intralobulares, representados por estruturas ductiformes. Houve substituição das estruturas parenuimatosas por tecido conjuntivo fibroso. Morfometricamente, foi verificada diminuição do volume glandular ocupado por tecido intralobular, o qual foi substituído, gradativamente, por tecido conjuntivo fibroso interlobular. A análise da evolução do número absoluto de células de cada categoria permitiu evidenciar que o número absoluto de células acinosas diminuiu sensivelmente do 1º ao 60º dia. Para os ductos intralobulares, o número absoluto aumentou a partir do 1º dia, tendo valores máximo no 15° e 21º dia, embora se mantivessem elevados até o 60º dia do experimento. Os macrófagos se destacaram, atingindo o pico aos 21 dias do estudo. Os fibroblastos aumentaram, gradativamente, atingindo uma média máxima no 30º dia do experimento.

 

Os resultados mostraram atrofia e desaparecimento das células acinosas; aumento das estruturas ductiformes; substituição de estruturas epiteliais intralobulares por tecido conjuntivo fibroso e participação de células inflamatórias, particularmente macrófagos, nos fenômenos de atrofia g/andular. Bioquimicamente, o conteúdo de fosfatase ácida aumentou nos lº e 2lº dias do experimento, sendo que no lº dia o fato deveu-se ao acúmulo de secreção ocasionada pela ligadura e no 2lº dia, provocado pela maior atividade de macrófagos, resultados estes que coincidiram com os obtidos na análise morfométrica.

 

 

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INTERFERÊNCIA DA CORTISONA SOBRE A POPULAÇÃO DE MASTÓCITOS NO  PROCESSO CICATRICIAL DE RATOS ALBINUS SUBMETIDOS À PRIVAÇÃO CRÔNICA DE ALIMENTOS. 

 

H.C.Galvão; L.Pereira Pinto; LB.Souza -UFRN 

 

Estudo para avaliar a interferência da corticoterapia e subnutrição na população de mastócitos no processo cicatricial em animais submetidos à incisão cirúrgica. O procedimento de privação alimentar consistiu em restringir o oferecimento de ração para os animais por 35 dias após o desmame, de maneira tal, que o peso médio desses animais fosse mantido em 70% do peso dos outros animais que receberam ração e água "ad libitum" durante todo o experimento. Cada um dos ratos submetidos à ação da cortisona, recebeu durante 15 dias, metilprednisolona por via subcutânea, aplicada 2 vezes por semana. Inicialmente, cada injeção continha 6 mg de metilprednisolona por kg/peso, sendo progressivamente diminuída até chegar à dose de manutenção de 3 mg por kg/peso. Completados 15 dias, os animais foram submetidos à incisão cirúrgica. Os 4 grupos experimentais denominados: nutrido com cortisona, nutrido sem cortisona, subnutrido com cortisona, subnutrido sem cortisona.

 

No grupo subnutrido sem a ação da cortisona, evidenciou-se maior quantidade de mastócitos no 3º dia e decreéscimo pronunciado e progressivo no 7º e 15º dias. Esses resultados são atribuídos ao efeito da subnutrição de retardar, sem contudo, impedir a fase inicial do processo com posterior participação dessas células, e à incapacidade do organismo de renovar a população mastocitária. O grupo nutrido com cortisona, no 3º dia Imanteve quantidade aproximada aos nutridos sem cortisona, aumentado, consideravelmente, no 7º dia e com tendência à normalidade no 15º dia. Acredita-se que, isso ocorre  em função da redução da atividade biológica conferida pela subnutrição e  corticoterapia. A cortisona não povocou alterações significativas na quantidade de  mastócitos no tecido cicatrical de ratos nutridos no 3º dia pós-operatório, mas promoveu considerável aumento dessas células, no 7º dias, embora com tendência a sua normalidade numérica no 15º dia. É provável que isso se dê em virtude da ação anti- inflamatória da cortisona, que prolonga a permanência dessas células a nível tecidual pela não degranulação das mesmas. Consideramos também a influência da variável tempo sobre a quantidade de mastócitos, visto gue todos os grupos, mostraram tendências à normalidade poulacional na área de agressão com  o transcorrer  de maior período de tempo. 

 

 

 

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ANÁLISE MORFOLÓGlCA E MORFOMÉTRICA DE GLÂNDULAS PARÓTIDAS DE RATOS SUBMETIDOS A DIFERENTES GRAUS DE DESNUTRIÇÃO PROTEICA.

 

R. A. Freitas; L.B.Souza; L.Pereira Pinto -UFRN

 

Estudo da influência da nutrição no desenvolvimento das glândulas parótidas de ratos albinos machos da linhagem "Wistar", submetidos aos 25 dias de vida pós-natal, a uma dieta hipoproteica, os animais foram divididos em 3 grupos de 8 ratos, mantidos 30 dias, sob diferentes condições nutricionais. As dietas continham 20%, 10% e 2% de proteínas, correspondendo, respectivamente, aos grupos nutrido, subnutrido e desnutrido. Após 30 dias, foram analizadas as glândulas dos animais, do ponto de vista macroscópico, microscópico, além da análise morfométrica e estatística. A massa corporal média alcançou nos animais nutridos, 205,6 g., nos animais subnutridos, 86 g. e nos animáis destrunidos, 41,8 g. Quanto a massa glandular, seus valores médios corresponderam a 0,479 g. (grupo nutrido), 0,381 (grupo subnutrido) e 0,078 g. (grupo desnutrido). O grupo subnutrido demonstrou aumento no tamanho das células acinosas; no grupo desnutrido, houve diminuição no tamanho das células acinosas em comparação com as do grupo nutrido. Não houve diferença estatísticamente significativa entre a densidade de volumes do tecido intralobular e do estroma interlobular, entre os grupos. Quanto aos volumes nuclear, citoplasmático e celular das células acinosas, não foram: verificadas diferenças estatísticamente significativas entre os grupos. Quanto às células dos ductos intercalares, somente no grupo desnutrido, o volume nuclear apresentava-se estatísticamente diminuído em relação aos grupos nutrido e subnutrido. Nos volumes nuclear, citoplasmático e celular das células dos ductos estriados, foram observados diferenças estísticamente significativas quanto aos volumes citoplasmáticos e celulares, os quais no grupo desnutrido, apresentavam-se diminuídos em comparação com o grupo nutrido. Morfológica e morfometricamente, houve, no grupo subnutrido, aumento no tamanho das estruturas acinosas e no desnutrido, discreta atrofia destas estruturas, quando comparados com o grupo nutrido.

 

Foi constatado que os animais desnutridos exibiam um tamanho corporal final diminuído, queda de pêlo e inércia comportamental e ausência de edema. Evidenciou-se, também, que suas glândulas parótidas tiveram seu desenvolvimento pós-natal influenciado pela deficiência proteica verificando-se como resultado uma glândula macroscopicamente atrófica.

 

 

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DIGITAÇÃO DE IMAGENS E ANÁLISE DOS TONS DE CINZA NA PADRONIZAÇÃO DAS VARIÁVEIS BIOLÓGICAS.

 

M.D.Novelli, R.C.Borra

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

Apresentação de uma metodologia de análise das variáveis histopatológicas através da quantificação de 64 níveis de cinza obtidas em microscopia óptica. As imagens são digitalizadas por meio de uma câmara de TV e um circuito eletrônico desenvolvido no Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica. Estas imagens são tratadas numericamente e quantificadas segundo tons de cinza. As informações obtidas puderam ser padronizadas e os diferentes níveis de cinza associados a estruturas histológicas, permitindo traçar um contorno diferencial das mesmas.

 

Aberto o campo da biologia teórica, buscamos comprovação biológica de células tumorais em animais de laboratório analisando material de tumor de Erlich. O novo método de estudo permite quantificar variáveis histológicas por comparação, das estruturas reconhecidas como cromatina, membrana celular, líquido linfático, subtância intersticial, colágeno, fibras musculares e outros. Esta quantificação é feita pela contagem de "pixels" representados pelos 64 tons de cinza em um campo microscopio, independente, da resolução óptica utilizada.

 

 

 

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NÍVEIS DA IgA SECRETÓRIA (IgA-S) NA SALIVA TOTAL NÃO-ESTIMULADA DE INDIVÍDUOS FUMANTES E NÃO-FUMANTES

 

DA.Migliari & N.N.Sugaya

 

-Faculdade de Odontologia -USP

 

Diversos estudos têm demonstrado que produtos da combustão do tabaco exercem uma ação imunossupressora no organismo. Este efeito, tomando como referência o princípio da imunovigilância, pressupõe-se que indivíduos fumantes tomam-se mais suscetíveis em desenvolver vários tipos de doenças, sobretudo as de caráter maligno. A presente investigação reflete essa expectativa. Utilizando o método da imunodifusão radial simples, este estudo foi desenvolvido em 32 indivíduos (24 homens e 8 mulheres) sendo distribuídos em três grupos, assim caracterizados: grupo 1 - não fumantes (grupo controle: 13 indivíduos); grupo 2 -fumantes moderados(10 indivíduos) consumidores de 20 a 30 cigarros por dia; grupo 3 -fumantes de alto consumo (9 indivíduos) consumidores de 40 cigarros ou mais, diariamente.

 

Os resultados obtidos mostraram que os valores médios da concentração da IgA-S do grupo 1 e 2 não apresentaram diferenças estatisticamente significantes; entre as médias do grupo 1 e 3, entretanto, a análise estatística revelou diferença significante a nível de 0,1%, indicando que a média dos valores da concentração da IgA-S, nas amostras de saliva do grupo 3, foi em termos estatísticos, mais baixa do que a verificada no grupo controle. Com base nesses resultados, foi-nos licito concluir que o tabagismo, em consumo elevado, pode produzir um efeito imunodepressor sobre os níveis da IgA-S na saliva.Constam também nesse estudo, aspectos relacionados ao significado biológico da IgA secretória.

 

 

 

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IMUNIZAÇÃO CONTRA HEPATITE-B EM DENTISTAS BRASILEIROS.

 

A.A.Zaia; E.Groner; J. Jorge Jr.; O.P.de Almeida

 

-Faculdade de Odontologia de Piracicaba

 

Dentre os vários tipos de hepatite, a de maior relevância ao Cirurgião Dentista é a do tipo B, pois além de ser transmissível durante a prática odontológica, , pode causar sérias complicações como hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepático primário. Na Europa e nos Estados Unidos, onde a incidência de hepatite B é bem menor que no Brasil, cerca de 80% dos dentistas já foram vacinados. Num estudo preliminar realizado em 143 dentistas da região de Piracicaba, apenas 5% tinham sido , vacinados. Durante o último Congresso Paulista de Odontologia realizado em São Paulo 947 dentistas com idade média de 32,1 anos, sendo 564 do sexo feminino e 383 do sexo masculino, preencheram um formulário contendo questões referentes a hepatite B. Os resultados obtidos mostraram que apenas 8,9% dos dentistas brasileiros foram vacinados, embora 93, 7% conheçam o risco de contágio pelo HBV durante a prática odontológica. 22,3% desconhecem a existência de vacina segura e efetiva para prevenção de hepatite B, 63,8% não sabem das suas possíveis complicações crônicas, talvez devido a AIDS, a maioria dos dentistas (80,1%) passaram a usar luvas e máscaras - durante a prática odontológica, sendo também útil, mas não suficiente para prevenção da hepatite.

 

Estes dados permitem concluir que é necessário maior divulgação no Brasil da necessidade de vacinação contra hepatite B em Cirurgiões Dentistas.

 

 

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EFEITO ANTIMICÓTICO DAS DROGAS ANTIINFLAMATÓRIAS NÃO- ESTERÓIDES IBUPROFEN, NAPROXEN, SULINDAC E GLUCAMETACINA, EM RATOS.

 

S.A.Catanzaro Guimarães; T Akatsu; E.M. Taga,. O. Tárzia; M.C.C.Felippe; M.L.A.B.Negrato; J. do Nascimento

 

Devido à escassez de informações com relação às propriedades antimitóticas das drogas anti-inflamatórias não-esteróides, resolvemos investigar o efeito antimitótico , dos anti-inflamatórios não-esteróides Ibuprofen, Naproxen, Sulindac e Glucametacina na cinética da proliferação celular das células epiteliais da mucosa duodenal de ratos. O

teste foi desenvolvido em períodos experimentais de 4, 6 e 8 dias, tendo sido utilizados 45 animais no total, 15 para cada período experimental (animais do grupo teste e controle). Os medicamentos, foram preparados diariamente e administrados por intubação gástrica em doses diárias de 33,34; 80; 13,34 e 14 mg/kg respectivamente para o Naproxen, Ibuprofen, Sulindac e Glucametacina. Para cada animal do grupo teste, os medicamentos foram administrados em 3 doses diárias do 1º  ao 5º dia, em doses diárias  no 6º dia e apenas um dose diária do 7º até o final do período experimental. Os animais do grupo controle receberam apenas água destilada em substituição às drogas. A proliferação celular foi avaliada através da incorporação da timidina triciada ao DNA das células duodenais. A atividade específica do DNA foi avaliada pelo método de Scott et al. modificado por Catanzaro Guimarães e Baserga. A incorporação da timidina-H3 foi avaliada pelo método da espectrometria de cintilação líquida.

 

Os resultados foram expressos em contagem de pulsos por minuto (cpm) e posteriormente calculada a atividade específica do DNA de cada amostra. Nas condições experimentais em que o trabalho foi desenvolvido pode-se concluir que, em todos os períodos de tratamento (4, 6 e 8 dias), todas as drogas estudadas demonstraram efeito antimitótico na cinética da proliferação celular das células e epiteliais da mucosa duodenal de ratos, tendo sido o Sulindac a droga de maior efeito antimitótico, em todos os períodos experimentais.

 

 

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INTERFACE DE COMUNICAÇÃO ENTRE O CIRURGIÃO-DENTISTA E O COMPUTADOR. 

 

M.D.Novelli & J.R.M.Correia

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

A necessidade de introduzir os sistemas de computação em Odontologia levou-nos a desenvolver uma interface de comunicação entre o Cirurgião Dentista e o Computador em substituição ao teclado convencional. Através de um monitor repetidor de microprocessador incrementado por uma máscara de infra-vermelho e colocado na cabeceira das cadeias odontológicas permite que o Cirurgião Dentista faça as suas anotações clínicas sem o uso do teclado ou qualquer outro instrumento mecânico ou eletrônico. As anotações são feitas pelo simples ato de apontar com o dedo a opção desejada podendo isto ser feito com as luvas calçadas, em qualquer momento operatório.

 

O equipamento desenvolvido permite fazer anotações sem o uso de quaisquer instrumentos e em ambientes asséptico. O tempo de anotação é de aproximadamente 3 a 5 vezes mais rápido do que qualquer outro método usualmente utilizado. O sistema permite modificação do "software" personalizando-o às necessidades do usuário, principalmente,em função de sua especialidade.

 

 

 

 

 

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ALTERAÇÕES DO CEMENTO CELULAR EM DENTES DE RATO COM CANAL OBTURADO E CONTAMINADO.

 

MA. Lopes; F.F.Casarotti; O.P Almeida

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP

 

Os molares de rato têm sido usados como modelo experimental para o estudo do desenvolvimento das alterações periapicais, não só por razões econômicas, mas também pela semelhança de suas estruturas com o dente humano. O comprimento da raiz mesial do molar de rato é de 3,0-4,0 mm, e o terço apical formado por abundante camada de cemento celular, que sofre necrose após pulpectomia. evidenciada por perda das estruturas nucleares dos cementócitos. Esta necrose, quando da exposição pulpar ao meio bucal, está associada a presença de bactérias. Nas áreas de comunicação pulpo-periodontal há acúmulo de neutrófilos polimorfonucleares no ligamento periodontal subjacente, sem envolvimento do tecido ósseo. Quando o canal está adequadamente obturado, radiograficamente não há evidencias de destruição óssea, e microscopicamente o cemento celular, após 10 dias, apresenta-se sem vitalidade. Estes dados sugerem que além das bactérias, a ausência da nutrição oriunda dos vasos pulpares compromete a vitalidade do cemento celular de molares de rato.

 

 

 

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ESTUDO "IN VITRO" DA TRANSMISSÃO DE TEMPERATURA PELA DENTINA E ESMALTE QUANDO DA UTILIZAÇÃO DE DUAS FONTES DE CALOR UTILIZADOS EM TÉCNICAS DE CLAREAMENTO DENTAL.

 

M.E.L,Machado; M.R,Tocci; C.E.Aun

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

As substâncias químicas utilizadas nas técnicas de clareamento dental são por vezes potencializadas por fontes de calor: que podem ser instantâneas, exemplo: calcador aquecido ao rubro ou contínua como lâmpada e pirógrafo modificado. No primeiro caso a dissipação de calor é extremamente rápida, já nos casos de fontes contínuas a alimentação é constante. Algumas patologias radiculares, tais como reabsorção, têm sido atribuída como seqüelas quando da utilização de técnicas de clareamento que utilizam fontes de calor. Svec e colab. em trabalho realizado acreditam não ser o calor o responsável por tais patologias.

 

Visando contribuir à temática, os autores neste trabalho se propuseram a  analisar "in vivo" a transmissão de calor pelas estruturas dentais coronárias da câmara pulpar até o terço cervical a nível de sulco gengival quando da aplicação de fontes instantâneas e contínuas.

 

 

 

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PERÍODO DE SILÊNCIO ELETROMIOGRÁFICO EM CRIANÇAS E JOVENS NORMAIS .

 

M.L.Eleutério. I. E.K. Trindade; R.L.Maringoni; A. G.Atta; A.S. Trindade Ir.

 

*Hospital de Pesquisa e Reabil. de Lesões Lábio-Palatais -USP, **Faculdade de Odontologia de Bauru-USP, ***Faculdade de Ciências em Bauru -UNESP

 

O objetivo do presente trabalho foi determinar a duração do período de silêncio (PS) eletromiográfico nos músculos masséter direito (MD) e esquerdo (ME) de criança e jovens normais (n=19), com idade entre 7 e 15 anos, o que se justifica pela inexistência de dados a respeito da duração do PS em uma amostra de indivíduos de nossa população na referida faixa etária. Para o registro do eletromiograma foram utilizados eletródios bipolares de superfície (DISA-13L26) acoplados a um eletromiógrafo DISA-l500 EMG-System. O paciente era instruído a ocluir maximamente os dentes em habitual, e nesta situação percussões eram aplicadas ao mento do paciente, de cima para baixo, com um martelo de teste de reflexos.

Os resultados foram os seguintes: 28 + 3,24ms para o MD e 28,98 + 3.40 ms para o ME. Esses valores não diferiram estatisticamente entre si. O limite superior de normalidade calculado a partir desses dados foi: 33ms para o MD e 34 ms para o ME. Os valores médios da duração do PS obtidos na presente investigação foram significantemente maiores (p<0,01) que os obtidos para adultos normais em estudo anterior de nossos laborot6rio (25,46 +  4,19 ms para o ME e 25,33+ 4,18ms para o ME). Os valores médios da duração do PS eletromiográfico obtidos nas crianças do presente trabalho provavelmente devem-se ao desequilíbrio oclusal decorrente das alterações dentárias características da faixa etária estudada

 

 

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IRRUPÇÃO ECTÓPlCA DO PRIMEIRO MOLAR PERMANENTE SUPERIOR EM PACIENTES PORTADORES DE FISSURA DE LABIO E PALATO.

 

M.V.P de AIbuquerque; O.G. da Silva Filho

 

Hosp. de Pesquisa de Reabil. de Lesões Labio-Palatais -USP -Baurú-SP

 

A irrupção ectópica do primeiro molar superior permanente consiste em distúrbios no padrão de irrupção deste dente que resulta em uma reabsorção atípica na superfície distal do segundo molar decíduo adjacente. A prevalência da irrupção ectópica do primeiro molar superior permanente foi estudada em 184 pacientes portadores de fissura completa de lábio e palato unilateral, matriculados no Hospital de Pesquisa e Reabilitação de Lesões Lábio-Palatais, da Universidade de São Paulo. O diagnóstico da ectopia foi concluído através de radiografias ortopantomográficas obtidas com os pacientes ente 6 e 8 anos de idade. Dos 184 pacientes, 36 mostraram um ou ambos os primeiros molares superiores permanentes impactados (19,57%) não havendo dimorfismo sexual estatísticamente significante (teste-Qui-quadrado). A irrupção ectópica do tipo reversível foi mais encontrada (72,22% ).

 

Dentre os 36 pacientes portadores da irrução ectópica, encontrou-se 18 casos bilaterais e 18 unilaterais. Foi aplicado o teste de distribuição da amostra e não foi confirmada relação direta entre o lado em que o molar encontra-se com irrupção ectópica e o lado da fissura.

 

 

 

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MORFOLOGIA DOS ARCOS DENTÁRIOS EM PACIENIES ADULTOS PORTADORES DE FISSURA DE LÁBIO E PALATO, NÃO OPERADOS.

 

O.G.da Silva Filho; A.L. Ramos.

 

Hosp. de Pesquisas e Reabil. de Lesões Lábio- Palatais -USP -Bauru/SP

 

Este estudo foi realizado com a finalidade de se determinar as alterações nos arcos dentários de pacientes com fissura lábio-palatal sem a interferência das cirurgias reparadoras. Para tanto, foram determinados, através de um programa computadorizado, os diagramas médios representativos dos arcos dentários de pacientes adultos portadores de fissura transforame incisivo unilateral não operados, com e sem bandeleta de Simonart, e de pacientes não fissurados com oclusão normal. Foi utilizada uma amostra de 97 pacientes fissurados e 47 normais, com idades médias de 22,6 e 19,5 anos, respectivamente.

 

As superposições dos diagramas de cada grupo amostral nos permitiu concluir que houve alterações no posicionamento dos segmentos, maior e menor; dos arcos dentários dos fissurados quando comparado ao grupo normal e que a bandeleta de Simonart influenciou a faixa da extremidade anterior do segmento maior.

 

 

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO DE SILÊNCIO ELETROMIOGRÁFICO DOS MÚSCULOS MASSÉTERES EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE MÁ-OCLUSÃO CLASSE II DIVISÃO 1.

 

**T.Okada; L.Capelozza Filho;I.E.K Trindade; R.L.Maringoni, A.G.Atta. A.S. Trindade Jr.

 

Faculdade de odontologia de Bauru -USP, Hosp. Pesquisas e Reabil. de Lesões Lábio Palatais -USP -Bauru, SP, Faculdade de Ciências -UNESP, Bauru.

 

A Classe II divisão 1 é uma má-oclusão que se caracteriza por uma discrepância esquelética entre o tamanho da maxila e da mandíbula, com a maxila sempre posicionada à freme da mandíbula. O objetivo primordial do presente trabalho foi avaliar a duração do período de silêncio (PS) eletromiográfico dos músculos masséteres direito e esquerdo (ME e ME, respectivamente), provocado pela percussão do mento, em pacientes com este tipo de má-oclusão, nos quais o trespasse horizontal entre os incisivos superiores e inferiores (overjet) variava de + 5,0 mm a + 14,8mm e o trespasse vertical *(overbite) de -4,0 mm a + 7,0 mm. Grande parte da amostra (90%) apresentava o trespasse horizontal tão acentuado que os incisivos inferiores ocluíam na região da papila incisiva. Foi avaliada uma amostra de 19 pacientes portadores de má- oclusão do tipo Classe II divisão 1, com deficiência de crescimento mandibular, sendo 8 do sexo masculino e 11 do sexo feminino A faixa etária variou entre 9 a 16 anos no sexo masculino e entre 8 a 14 anos no sexo feminino. Os potenciais de ação musculares foram captados com eletródios bipolares de superfície (DISA, tipo 13L26) e registrados em eletromiógrafo DISA (1500 EMG-System). Após o registro, a duração do PS (em ms) foi medida com o auxílio de uma mesa digitadora HOUSSTON acoplada a um microprocessador da linha Apple

 

Os resultados foram os seguintes: para o MD o PS foi de 37,12 + 13,23 ms e para o ME foi de 35,21 + 11,50 ms. Não houve diferença estatisticamente significante entre esses valores. Observou-se uma tendência de os valores de duração do PS serem maiores nos pacientes com overjet mais discrepantes. Os valores da duração do PS obtidos nos músculos masseteres da presente investigação não diferem estatisticamente dos obtidos nos mesmos músculos em indivíduos portadores de disfunção da ATM e são significantemente maiores que os valores obtidos em indivíduos normais (Westphalen. F.H., 1989. Tese, FOB-USP). Os dados permitem concluir que indivíduos portadores de má-oclusão Classe II divisão 1 têm a duração do PS significantemente aumentada em relação a indivíduos normais, havendo também a tendência da duração do PS estar relacionada com a gravidade da discrepância esquelética e dentária.

 

 

 

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO DE SILÊNCIO ELETROMIOGRÁFICO DOS MÚSCULOS MASSÉTERES EM INDIVÍDUOS COM ATRESIA MAXILAR

 

*G. Almeida;***L. Capelozza Filho, **,***I.E.K.Trindade,*R.L.Maringoni, *A.G.Atta, *A.S. Trindade Jr.

 

*Faculdade de odontologia de Bauru, USP, **Hosp. de Pesquisa e Reabil. de Lesões Lábio-Palatais, USP, Bauru, ***Faculdade de Ciências, UNESP, Bauru.

 

O objetivo principal do presente trabalho foi determinar a duração do período de silêncio (PS) eletromiográfico dos músculos masséteres direito (MD) e esquerdo (ME) em 17 indivíduos (11 do sexo feminino e 6 do masculino) com idade entre 11 e 17 anos, portadores de mordida cruzada posterior, resultante de atresia maxilar. PS eletromiográfico foi induzido por percussão do mento, aplicada de cima para baixo com um materlo de teste de reflexos, estando os indivíduos ocluindo maximamente os seus dentes em habitual. O eletromiograma foi registrado em eletromi6grafo DISA (1500 EMG-System) dotado de 2 canais de amplificação e registro em papel. Foram utilizados, para a Captação dos potenciais de ação musculares, eletródios bipolares de superfície (DISA, tipo 13L26). O valor médio da duração do PS eletromiográfico para o MD foi de 42,78 + 15,56 ms e para o ME de 42,24 + 14,66 ms. Não houve indiferença estatísticamente significante entre esses valores. Os mesmos valores foram significantemente maiores (p<0,01) do que os obtidos em indivíduos normais em estudo anterior de nossos laboratório (25,46 + 4,19 ms para o ME e 25,33 + 4,18 ms para o ME) e estão acima do limite superior de normalidade (33,68ms para o MD e 33,52 ms para o ME).

 

Os resultados da presente investigação permitem concluir que a medida da duração do PS eletromiográfico do MD e do ME pode ser usada como método auxiliar de diagnóstico em pacientes portadores de mordida cruzada posterior.

 

 

 

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AVALIAÇÃO DO PERÍODO DE SILÊNCIO ELETROMIOGRÁFICO DOS MÚSCULOS MASSÉTERES EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE FISSURA LÁBIO- PALATAL.

 

*I.Maia de Oliveira; *** R.Mazzottini; *** H.B.Brosco; ** F.H. Westphalen; *, ***I.E.K Trindade; ** R.L Maringoni;**.A.G. Atta, A.S. Trindade Jr

 

*Hospital de Pesquisa de Reail. de Lesões Lábio-Palatais, USP, Bauru; **Faculdade de Odontologia de  Bauru, USP; Faculdade de Ciências, UNESP .

 

Recentes dados de nosso laboratório mostraram que, em indivíduos normais, a duração do período de silêncio (PS) eletromiográfico dos músculos masséteres, provocado pela percussão do mento, foi de 25,46 + 4,19 ms para o masséter direito (MD) e de 25,33 + 4,18 ms para o masséter esquerdo (ME). O limite superior de normalidade para esse grupo de normais foi de 33,68ms para o MD e de 32,52 ms para o ME. Observou-se também que indivíduos portadores de disfunção a ATM apresentava, valores de duração do PS de 41,89 + 12,94 ms para o MD, e de 42,40 + 12,99 ms para o ME. Esses valores foram significantemente maiores (p<0,01) que os obtidos nos indivíduos normais, indicando que a medida da duração do PS masseterino poderia ser utilizada como método auxiliar no diagnóstico da disfunção da ATM. O objetivo do presente trabalho foi determinar a duração do PS dos músculos masséteres em um grupo, de pacientes fissurados de lábio e palato (n = 10), sem sinais e sintomas de disfunção da ATM, portadores de grandes desarmonias oclusais com indicação de cirurgia ortognática para a sua correção primária. Eletródios bipolares de superfície (DISA, tipo (13L26) foram fixados sobre o MD e o ME e conectados a um eletromiógrafo DlSA (1500 EMG-System). O PS foi induzido por percussão do mento, estando os pacientes ocluindo maximamente os seus dentes em habitual. A duração do PS foi de 41,43 +10,38 ms para o MD e de 43,11 + 19,78 ms para o ME, valores significantemente maiores (p<0,01) que os anteriormente relatados para indivíduos normais.

 

Esses resultados permitem concluir que a medida de duração do PS pode ser usada como método auxiliar no diagnóstico do estado funcional do sistema estomatognático de indivíduos fissurados de lábio e palato portadores de grandes desarmonias oclusais.

 

 

 

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ESTUDO DA ATIVIDADE ELETROMIOGRÁf41CA DO MÚSCULO ORBICULAR DO LÁBIO SUPERIOR DE INDIVÍDUOS COM FISSURA LABIAL OPERADA.

 

* KF.G.Caldeiro; *,** I.E.KTrindade; * J.A.Souza-Freitas; *** R.L.Maringoni; *** A.G.Atta; *** A.S. Trindade Jr.

 

*Hosp.de Pesq. e Rabil. de Lesões-palatais, USP, ** Fac. de Ciências, UNESP, Bauru, *** Fac. de Odontol. de Bauru, USP.

 

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade eletromiográfica do músculo orbicular do lábio superior (m.OLS) em 18 indivíduos com fissura labial unilateral operada (12 homens e 6 mulheres, com média de idade de 17 anos), durante a emissão dos fonemas plosivos bilabiais p, b, e m, combinados com a vogal  a. Para fins de controle, um grupo constituído por 24 indivíduos não fissurados (12 homens e 12 mulheres, com média de idade de 21 anos) foi estudado. Os potenciais de ação musculares foram captados através de eletródios bipolares de superficie (DlSA, 13L26), posicionados nos lados direitos e esquerdo do lábio superior, acoplados a um eletromiógrafo DISA (1500 EMG-System). No eletromiograma mediram-se os parâmetros amplitude máxima e média (expressos em uV /div).

Os resultados expressos como X + DP foram os seguintes:

 

                                          Amplitude Máxima                                                Amplitude Média

Emissões   F                             NF                                         F                                     NF

p      109,81+ 64,16         92,17+ 23,08                        52, 04+ 27,07                    42,80 + 10,96

 

b      101,38+53,36         73,04 + 33,00*                    47,89 + 24,17                    35,94 + 13,51*

 

m     98,18 + 59,64          75,10 + 32,88                    45,19 + 23,07                     35,31 + 12,67

 

F- Grupo fissurado                           NF- Grupo não fissurado

 

*p<0,05 (não fissurado x fissurado)

 

Os resultados mostram que: 1) não houve diferença estatisticamente significante na atividade eletromiográfica (amplitude máxima e média) das três emissões estudadas tanto no grupo F como no NF; 2) o grupo F apresentou tendência a maior atividade eletromiográfica do que o grupo NF, só demonstrada estatisticamente na emissão da

plosiva b .

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO DAS FORÇAS DE BRÁQUETES ORTODÔNTICOS COLADOS COM RESINAS FOTO E QUIMICAMENTE ATIVADAS.

 

R.Cipriano: W.G.Miranda Jr.; R. Y. Ballester; A.Muench

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

As resinas compostas quimicamente ativadas para a colagem direta de braquetes ortodônticas têm sido largamente utilizadas. A grande problemática verificada quando de sua utilização é a dificuldade do operador em administrar o tempo de polimerização dessas resinas. Com a introdução das resina foto-ativadas, o tempo de trabalho pôde ser controlado, podendo o operador remover excessos e checar a posição do braquete antes da polimerização da resina, o que é especialmente vantajoso em colagens linguais e em dentes com difícil visualização e acesso. O propósito deste estudo foi comparar a força de retenção de alguns materiais restauradores foto-ativados, com a de um material ortodôntico largamente difundido. Para a elaboração deste trabalho foram utilizados 20 premolares superiores extraídos com finalidade ortodôntica e mantidos em solução fisiológica. Os dentes foram divididos em 4 grupos, de acordo com o compósito utilizado para a colagem dos braquetes: Grupo I, colados com Concise Ortodôntico (quimicamente ativado); Grupo II, com Silux (foto-ativado); Grupo III,com Silux diluído em seu agente de união e Grupo IV, colados com Durafil Flow (foto- ativado).

 

Os resultados dos testes de cizalhamento mostraram que as forças de retenção dos braquetes colados com resinas foto}-ativadas foram significantemente menores que com a resina quimicamente ativada, porém, com resistência suficientes para suas indicações em colagens ortodônticas.

 

 

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MODIFICAÇÕES LINEARES E ANGULARES DA MANDÍBULA E DA FOSSA ARTICULAR EM FUNÇÃO DA IDADE AVALIADAS EM RADIOGRAFIAS ORTOPANTOMOGRÁFICAS .

 

L.W.Chilvarquer: I.Chilvarquer

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

Os objetivos deste estudo foram o registro de medidas lineares e angulares da mandíbula e da fossa articular em radiografias panorâmicas; a construção de um traçado para esta técnica radiográfica, a análise estatística para verificar se havia variação entre os diferentes sexos, lados e idades. Estes dados foram obtidos para se avaliar se esta técnica seria fiel para a detecção de crescimento da mandíbula e da região têmporo-mandibular .

 

Através dos dados obtidos pelos traçados de radiografias de crianças entre dois e doze anos de idade, concluiu-se que a técnica panorâmica pode ser usada para a detecção de tendências de crescimento paro as seguintes medidas: parte posterior da crista alveolar; largura do processo coronóide, altura e largura do ramo ascendente, ângulo mandibular e ângulo da cabeça do côndilo. Esta técnica não mostra nenhuma tendência paro o segmento correspondente à região anterior, para a altura do processo coronóide, paro o ângulo da chanfradura sigmóide e paro o ângulo da fossa articular. As médias e os desvios padrão das diferentes medidas analisadas podem ser usadas como um instrumento extra para a análise da criança em desenvolvimento.

 

 

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INCORPORAÇÃO DE FLÚOR EM ESMALTE DE DENTES DECÍDUOS E PERMANENTES APÓS APLICAÇÃO DE SOLUÇÕES FLUORETADAS.

 

C.Percinoto; A.C.B.Delbem; R.F.Cunha.

 

Faculdade de Odontologia de Araçatuba - SP

 

O objetivo deste trabalho foi estudar comparativamente a quantidade de flúor incorporada in vitro ao esmalte de dentes decíduos e permanentes jovens, após aplicações tópicas de duas soluções fluoretadas, e verificar qual método empregado é o mais eficiente. Foram utilizados 36 pré-molares e 36 dentes decíduos hígidos de crianças com idade entre 8 e 11 anos. Após as extrações, as raízes foram separadas das coroas e receberam a aplicação tópica de solução de fluoreto de sódio neutra a 2% e de solução de fluoreto de sódio acidulada a 1,23%. As coroas pertencentes ao grupo controle não receberam tratamento. A determinação do flúor foi realizada utilizando-se os métodos de destilação de Scott-Sanchis, do eletrodo específico para ion flúor e associado ao Tisab III com CTDA. O cálcio foi determinado pelo método de GOLBY et aI. (J.Lab.Clin.Med.. 50:498-500, 1957) e o fósforo pelo método de RUSSEL & ALLEN (J.Biochem.. 34:858-65, 1940).

 

Verificou-se maior incorporação de f1úor ao esmalte dos dentes decíduos trtados com solução de fluoreto de sódio neutro a 2%. E que a liberação do cálcio e do fósforo foi maior no grupo controle  do que nos grupos tratados com as soluções fluoretadas. O método do eletrodo específico adicionado o Tisab III com CDTA apresentou-se como o mais efetivo na detecção do f1úor.

 

 

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AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOGRÁFlCA DA HIDROXIAPA11TA EM CIRURGIAS PARENDODÔNTICAS

 

M.C.Kuga; N. Tanomaru Filho; J.M.Granjeiro; E.M. Taga

 

Faculdade de Odontologia de Bauru

 

A utilização de substâncias que favoreçam ou estimulam o processo de reparo ósseo, após cirurgias parendodônticas, tem sido preconizadas. Nota-se o emprego de diversos materiais, dentre eles a hidroxiapatita tem demonstrado ser efetiva, substancialmente em situações com comprometimento periodontal. Através destas premissas, vislumbrando a possibilidade de seu uso como implante em cavidade cirúrgica, com o intuito de um restabelecirnento precoce da estrutura dental envolvida no sistema estomatognático, propomos-nos a avaliar clinica-radiográficamente cirurgias parendodônticas submetidas a àquelas. Para tanto, vinte casos com indicações cirúrgicas foram executadas conforme normas de BERBERT et al (1974). Posteriormente, analisou-se clinicamente e radiograficamente os casos aos períodos de 7, 30 e 45 dias e após 6 meses.

 

Os resultados serão expostos durante a apresentação, bem como as conclusões pertinentes à pesquisa.

 

 

 

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CORRELAÇÃO DO COMPRIMENTO DOS DENTES INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES PERMANENTES COM A DISTÂNCIA NÁSIO-PRÓSTIO (FACE SUPERIOR) EM TIPOS FACIAIS DE LEUCODERMAS BRASILEIROS. 

 

W. Simões; M.Silva; E. R. Villi; J.H. Antoniazzi

 

Faculdade de Odontologia -USP 

 

As características que distinguem os incisvos centrais superiores permanentes e sua possível harmonização com a face reveste-se de importância para a clínica. Segundo BERARDINELLI existe um princípio de biotipologia mostrando correlação entre as diversas partes e funções do indivíduo. Assim, devido a carência de trabalhos de pesquisa nesta área e a dificuldade no Brasil, dada a miscigenação, de mostrar esta, harmonia, fica justificado nosso trabalho em leucodermas brasileiros entre 20 e 25 anos, estratificando a amostra em tipos raciais. Empregamos no trabalho 354 incisivos, "íntegros" que provinham de 248 tipos faciais leptoprosopos e 106 mesoprosopos. Destes, vinte e sete foram extraídos, recebendo medicação direta compaqímetro e o restante, medicação direta na coroa e indireta na raiz de radiografias e lupas de origem japonesa. A classificação usada para tipagem facial foi a proposta por MOUCDCY; enquanto que a metodologia estatística empregada foi a da medida da tendência central, aplicando-se o coeficiente de correlação de PEARSON.

 

Os resultados (parciais) mostraram não haver correlação nos segmentos estudados. 

 

 

 

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ANÁLISE "IN VITRO" DO pH DE DIVERSOS MEDICAMENTOS UTILlZADOS NAS TÉCNICAS DE CLAREAMENTO DENTAL

 

C.E. Aun; J.L.L Marques; S.S.Donatelli

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

As técnicas de clareamento dentário, descritas na literatura, têm alcançado elevado índice de sucesso independentemente de suas múltiplas variações. Recentemente alguns autores vêm observando reabsorções cervicais em dentes submetidos a clareamento associado ou não a traumatismos dentários e uso de aparelho ortodôntico. Sob esse aspecto muitas são as interações envolvendo fenômenos químicos e físicos possíveis de ocorrer no transcorrer da técnica, porém o real fator desencadeante das seqüelas relatadas, ainda não pode ser identificado. Em vista disso, os autores se propuseram a avaliar as verificações de pH das substâncias utilizadas no clareamento dental à temperatura ambiente e a 57ºC. Assim foram utilizados o Peridrol, Perborato de Sódio, e também o Endo-PTC, a água destilada e o Hipoclorito de Sódio 0,5% e 1,0% que são os fármacos de eleição nas manobras de clareamento.

 

Essas substâncias foram divididas em grupos, combinadas de diferentes formas e durante a reação da combinação entre elas foi medido o pH, primeiramente à temperatura ambiente e depois a 57ºC,  já que a variável temperatura tem fundamental significado na catalização dos agentes branqueadores.

 

 

 

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CAPACIDADE DE PENETRAÇÃO DENTINÁRIA DE ALGUNS FÁRMACOS UTILIZADOS NA MEDICAÇÃO INTRA-CANAL (ANÁLISE "IN VITRO")

 

J.L.L.Marques; I. Prokopowitsch; J.H.Antoniazzi; I.M.Frois.

 

Faculdade de Odontologia - USP. 

 

A desinfecção do canal radicular tem sido uma preocupação constante da parte de vários pesquisadores. Os estudos da anatomia interna dental e da histologia dentinária, mostram ser este tecido, através da sua permeabilidade, vulnerável à contaminação em toda a sua extensão. A par disto, inúmeros autores desenvolveram substâncias químicas com o intuito de aumentar este índice de permeabilidade, de modo a favorecer a ação dos fármacos da fase de medicação intra-canal. Com o objetivo de avaliar a capacidade de penetração dentinária radicular de alguns fármacos após o processo químico-mecânico acorde técnica de PAIVA & ANTONIAZZI, foram testados os seguintes medicamentos corados com Rhodamina-B a saber: solução fisiológica, Polietileno-glicol, Rifocorte D.P. e Calcitonina.

 

Foi avaliada a penetração percentua/ de cada um dos medicamentos de modo a esclarecer os índices de penetração dentinária.

 

 

 

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ANÁLISE COMPARATIVA DE ALGUMAS SOLUÇÕES ARMAZENADORAS USADAS PARA A ESTOCAGEM DE DENTES DE CÃES SUBMETIDOS À AVULSÃO DENTAL E POSTERIOR REIMPLANTE. UMA AVALIAÇÃO RADIOGRÁFlCA.

 

I.Prokopowitsch; J.LL. Marques; M.Santos; H.Davidowicz; J.A. Digirolamo Neto; V.G.P. Carvalho

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

Este trabalho teve, por objetivo, estudar a ação conservadora de três diferentes soluções armazenadoras, sobre as células das fibras periodontais, em dentes avulsionados, até o momento do reimplante, avaliando radiográficamente o grau de reabsorção radiculares externas das amostra do experimento. Para isso, foram selecionados três cães, que foram mantidos em condições ambientais normais, recebendo água e alimentação "ad libitum". Os animais foram anestesiados e radiografados inicialmente. Em seguida, procedeu-se a antissepsia dos dentes selecionados e passamos a promover a sindemotomia, luxação e extração dos incisivos centrais e primeiros laterais inferiores. Em prosseguimento, dividimos os dentes em quatro grupos. Os dentes do Grupo I foi mantido em uma gase seca; os dentes do Grupo II foram imersos em solução fisiológica; os dentes do Grupo III foram imersos em leite, da marca Parmalat; os dentes do grupo IV foram imersos em calcitonina sintética da marca Miacalcic (Sandoz). Todos os dentes foram mantidos por uma hora nas condições experimentais até o momento do reimplante. Após o tempo experimental, os dentes foram reimplantes e urna segunda radiografia foi tomada. Com os dentes em posição fizemos uma contenção com resina fotopolimerizável e fio de aço e tomamos uma radiografia final.

 

Os animais foram radiografados, para controle, 30, 60 e 90 dias após o reimplante, sendo que nesses tempos pudemos observar radiograficamente que o grau de reabsorção externa radicular foi mais acentuada no Grupo I  e II.

 

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO "IN VITRO" DE DUAS TÉCNICAS ESCALONADAS DE PREPARO DO CANAL.

 

M.E.L Machado; J.HAntoniazzi; M.L.B.Britto

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

Na fase do preparo mecânico dos canais radiculares, quando uma lima tipo K é posicionada no seu interior, sua ação passa a ser influência pelas variações anatômicas presentes, e pelas propriedades físicas do instrumento em especial, a flexibilidade. Assim sendo efetividade foge do controle do operador, ficando apenas na expectativa a qualidade final do preparo do canal radicular. Os preparos tipo escalonados foram introduzidos a fim de eliminar essas consequências indesejáveis às estruturas cérvico-apicais remanescentes Das inúmeras técnicas de preparo escalonado encontradas na literatura, podemos dividi-las basicamente em dois grupos, os ápico-cervicais e os cérvico-apicais. Machado e colab., em estudo realizado "in vivo" em dentes indicados para cirurgia, observaram que o preparo escalonado ápico-cervical apresenta as mesmas tendências no instrumento presente na instrumentação seriada convencional quando observada histologicamente. Estes achados demonstram a necessidade da realização de experimentos visando a busca de uma técnica que seja adequada ao preparo mecânico do canal radicular.

 

Neste trabalho os autores realizam um estudo comparativo "in vitro" entre o preparo mecânico escalonado ápico-cervical e o cérvico-apical, sendo este último realizado com limas tipo K e brocas Gates, objetivando analisar a qualidade do preparo no sentido transversal longitudinal, com metodologia a ser demonstrada.

 

 

 

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VARIAÇÃO DAS RESPOSTAS PULPARES AOS TESTES TÉRMICOS DE DENTES PORTADORES DE BOLSA PERIODONTAL

 

A.C.Bombana; H.F.Pesce; R.S. Couto

 

Faculdade de Odontologia da USP

 

Objetivamos com este trabalho verificar, do ponto de vista clínico, quais influências podem derivar sobre a saúde pulpar quando o dente encontra-se envolvido por doença periodontal grave. Foram avaliados 119 dentes de pacientes portadores de bolsa periodontal de profundidade variável, porém sempre superior a 3 milímetros e que não tivessem estado sob tratamento periodontal de nenhum tipo nos últimos 12 meses. A análise da sensibilidade pulpar foi desenvolvida através de testes térmicos valendo-se de bastão de gutapercha aquecida, para o teste ao calor e lápis de gelo para o teste ao frio. Ambos testes eram conduzidos sobre a superfície vestibular dos dentes, próximo ao colo cervical e observava-se, com auxilio de um cronômetro, o tempo decorrido entre a aplicação do estímulo e a resposta, considerando-se RI-resposta imediata, quando a dor surgia no instante em que o estímulo era aplicado (tempo inferior ou igual a um segundo) ou NR- quando decorridos 10 segundos não se obtinha resposta aos estímulos. Todos dentes foram radiografados com técnica de paralelismo e as bolsas periodontais medidas em sua profundidade. Considerava-se também, para o critério de exame, que os dentes não fossem portadores de tecido cariado ou restaurações extensas. Durante a condução dos exames pode-se observar concentração de respostas mais rápidas em função de: a) idade do paciente, b) presença de mobilidade, c) presença de interferências oclusais, d) presença de retração gengival. De modo geral os dentes mostraram-se mais sensíveis ao frio que ao calor, não notando-se porém nenhum tipo de resultado predominante capaz de sugerir, do ponto de vista clínico, alteração pulpar de caráter inflamatório agudo.

 

Diante das condições deste experimento clínico os resultados indicam não ser possível estabelecer uma relação entre o grau de envolvimento inflamatório pulpar e severidade da doença periodontal.

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO "IN VITRO" DA DISTÂNCIA ANATÔMICA APICAL REAL DO DENTE COM A RESPECTIVA IMAGEM RADIOGRÁFICA.

 

L Roskamp; H.F.Pesce; A. C. Bombana.

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

Esta pesquisa foi desenvolvida com intenção de comparar a distância anatômica apical real do dente com a respectiva imagem radiográfica. Pra tanto, 27 dentes humanos extraídos foram medidos de um ponto de referência oclusal ou incisal até o fim da raíz, anotando-se cada uma das medidas reais assim obtidas. A seguir os dentes foram montados em um manequim endodôntico e tiveram suas câmaras pulpares e entrada de canais preparadas. Da medida real anteriormente obtida subtraiam-se 2mm e a extensão longitudinal obtida era então transferida a um instrumento endodôntico com auxílio de limitadores. O instrumento assim calibrado era introduzido no canal e a seguir radiografava-se o conjunto às expensas de um posicionador modificado para tomadas radiográficas com técnica de paralelismo diante da presença de isolamento absoluto. De posse da radiografia procediam-se os ajustes necessários de modo a lograr que da ponta do instrumento ao ápice radiográfico houvesse uma distância radiográfica de 2 milímetros. Com limas tipo K (nos canais retos) e limas Flexo-File nos canais curvos procedeu-se à instrumentação mantendo-se a medida radiográfica anteriormente obtida. Todos instrumentos utilizados tiveram suas guias de penetração seccionadas afim de propiciar o preparo de uma superfície plana na porção terminal do preparo. Concluída a instrumentação os dentes foram incluídos em blocos de gesso pedra em posição horizontal e sentido vestíbulo palatino. Posteriormente desgastava-se o bloco e o dente afim de obter-se a exposição do preparo radicular. Com auxílio de um microscópio comparador procedeu-se às medidas reais do final do preparo ao ponto terminal da superfície radicular.

 

Os resultados obtidos permitem inferir, nas condições deste tralbalho, que em 94,12% das vezes a radiografia de odontometria não corresponde à realidade anatômica apical, sendo que em 88,24% dessas ocasiões a imagem rodiográfica mostrou-se maior do que era na realidade e em 5,88% foi menor do que o real. Quando o instrumento situava- se a 2 milímetros do ápice rodiográfico averiguamos, neste experimento, estar na realidade em um intervalo compreendido entre 1,01 a 1,50 milímetros.

 

 

 

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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ADESIVIDADE PROPORCIONADA POR QUATRO DIFERENTES CIMENTOS DE OBTURAÇÃO DE CANAL

 

D.BA. de Castro; A.C. Bombana; H. F. Pesce

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

Quatro cimentos comumente empregados em obturação de canal (cimentos de: Rickert; N-Rickert; Diaket e AH-26) foram submetidos a testes de tração com vistas a avaliar o potencial de adesividade que oferecem. Valendo-se hastes pliadas de aço inoxidável e tubos de vidro foram criados 60 cones negativos, de 15 mm de profundidade, em corpos de prova equivalentes a um preparo radicular onde se tenha empregado uma, lima nº 35. Para a confecção dos cones negativos, os tubos de vidro eram preenchidos com resina Orto-2272 quírn1camente ativada, em meio a qual inseria-se uma haste polida de aço inoxidável, que aí permanecia até a polimerização completa da resina. Removendo-se a haste metálica obtinha-se um molde em resina de paredes totalmente lisas e absoluta estabilidade química e dimensional. Os 60 corpos de prova foram divididos em 4 lotes de 15, empregando-se um grupo para cada tipo de cimento. Os grupos de 15 foram redivididos em sub-grupos de 5 para testes em 2, 24 e 168 horas, permanecendo as amostras armazenadas em ambiente de 37ºC e 100% de umidade relativa. Os cimentos de obturação foram manipulados de acordo com as especificações dos fabricantes. Uma vez preparada uma porção de cimento, envolvia-se cerca de 10mm da ponta de uma das hastes metálicas e esta era inserida em um dos cones negativos, aí permanecendo até o momento do teste de tração. Concluído o tempo experimental o tubo de vidro era preso em um suporte sustentado por duas hastes verticais e à haste metálica cimentada no cone de resina acoplava-se uma bandeja onde pesos de 10 gramas eram acrescentadas até ocorrer a separação da haste metálica do cone de resina por ruptura da união haste metálica/cimento/cone de resina.

 

Os resultados obtidos permitiram verificar que a maior adesividade se deu, para todos os cimentos, no tempo de 24 horas. Após 168 horas todas amostras demonstraram perda no índice de adesividade em comparação com os grupos de 24 horas e ganho de adesividade em relação aos grupos de 2 horas. O cimento AH-26 foi o que apresentou adesividade máxima no tempo de 24 horas e o cimento de Rickert, seguido pelo N-Rickert, foi o mais adesivo para 2 e 168 horas.

 

 

132

 

AVALIAÇÃO DAS MODIFICAÇÕES ANATOMICAS INTRODUZIDAS EM CANAIS RADICULARES CURVOS PREPARADOS COM DIFERENTES INSTRUMENTOS. 

 

A.C. Bombana; H.F. Pesce; R.D. Volpe.

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

Foram selecionados 30 dentes humanos recém extraídos, com raízes curvas, que foram divididos em dois grupos de 15. Um grupo foi destinado à instrumentação com limas de secção quadrangular (Tipo K -maillefer) e o outro com limas de secção, triangular (Tipo Flexo-File -Maillefer). Todos dentes tiveram suas coroas seccionadas e uma lima 15 introduzida no canal radicular até que seu extremo ativo fosse visível através do forame apical. Conferida a posição do instrumento com auxílio de lente de aumento de 10 dioptrias, diminuía-se no comprimento obtido cerca de 1m/m. A seguir preparava-se uma pequena porção de resina acrílica autopolimerizável que era depositada em uma lâmina plástica plana, comprimindo-se o dente sobre o conjunto, de modo a criar-se um "chassis" radiográfico destinado à idênticas tomadas radiográficas. Desta forma os dentes eram inicialmente radiografados sob condições de absoluto paralelismo. Após o processamento das radiografias, estas eram projetadas sobre uma tela padrão graduada em centímetros e dividida em terços (cervical, médio e apical) onde media-se a distância da lima à porção externa da raiz, anotando-se os dados. O projetor de slides utilizados foi sempre mantido em distância padrão, afim de propiciar o mesmo aumento em todas as projeções. Estes procedimentos foram repetidos em todos os dentes, submetendo-os posteriormente ao preparo do canal auxiliado por (creme de Endo-PTC, solução de Milton e irrigação final dos detergente/furacin, limitando-se os preparos à lima de nº 35 para ambos grupos. Uma vez concluída a instrumentação, os dentes retomavam ao "chassis" e novamente eram radiografados, as radiografias projetadas na tela padrão e novas medidas tomadas. Para cada raiz subtraiu-se o resultado obtido com as medidas da lima 35 dos resultados anotados na radiografia inicial, cujo valor reflete o quanto de dentina foi consumido pela instrumentação.

 

Os resultados permitiram verificar que os maiores desgastes se deram, em ambos os grupos, nas regiões médias e cervical e que variações na forma anatômica ( desvios em relação à posição original do forame) ocorreram em 26,6% dos dentes instrumentados com limas tipo K e 13,3% dos dentes instrumentados com limas Flexo-File.

 

 

 

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EFEITOS DO JATO DE BICARBONATO DE SÓDIO E DA TAÇA DE BORRACHA SOBRE OS TECIDOS GENGIVAIS EM FUNÇÃO DO TEMPO PÓS-OPERATÓRIO - ANÁLISE CLÍNICA E HISTOLÓGICA.

 

E.Marcantonio Jr.; B.E.C.Toledo; R.A.C.Marcantonio;R.C.Comelli Lia; A.J.D.Mendes

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara

 

Foi avaliado, clínica e histologicamente, o efeito do jato de bicarbonato de sódio e da taça de borracha sobre os tecidos gengivais em função do período após a aplicação. Para isto foram selecionados 36 pacientes com indicação de gengivectomia/gengiplastia e aplicados índice de Placa e Índice Gengival. Em um dos lados foi aplicado o jato de bicarbonato de sódio e do outro o sistema laça/pasta. Os pacientes foram divididos em 6 grupos, sendo realizados novos exames de Índice de Placa e Índice Gengival e biopsiados em um dos períodos seguintes: imediatamente, 1, 2, 3, 5 ou 7 dias após as aplicações.

 

Os resultados mostraram que: 1) O jato de bicabornato de sódio, imediatamente após sua aplicação, provocou maior redução do índice de placa e maior aumento do índice de gengivite do que o sistema taça/pasta. 2) A partir do primeiro dia pós a aplicação do jato de bicabornato de sódio ou da taça/pasta, não foram encontradas diferenças significativas em re/ação à variação dos índices de placa e gengivite, observando-se uma tendência de retomo aos níveis iniciais, a partir do terceiro dia. 3) O jato de bicarbonato de sódio causou maiores danos aos tecidos gengivais do que o sistema taça/pasta, levando ao aparecimento de erosões epiteliais intensas e ulcerações, às vezes total do epitélio sulcular e juncional. 4) Foram encontradas partículas de material no interior dos tecidos epitelial e conjuntivo, quando da utilização do jato de bicarbonato de sódio, que diminuíram em quantidade e volume no decorrer dos períodos analisados. 5) O processo de reparo se mostrou mais rápido quando se utilizou o sistema taça/pasta do que o jato de bicarbonato de sódio sendo completado aos 1 e 3 dias respectivamente.

 

 

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ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS CERDAS DE DIFERENTES TIPOS DE ESCOVAS DENTÁRIAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS.

 

C.L.Sonoda; R.L. Tagliavini; E. M.S. Zanoni; AJ.D. Mendes

 

Faculdade de Odontologia de Araçatuba.

 

Dentre todos os aparelhos projetados para a remoção da placa bacteriana, nenhum alcança mais alto grau no arsenal odontológico do que a escova dental. Entretanto, segundo alguns pesquisadores, há arbitrariedade de critérios, ainda hoje, na confecção das escovas, parecendo prevalecer o aspecto comercial, com pouco cuidado em relação ao científico. Diante do exposto, achamos oportuno, realizar um estudo para a obtenção de informações em relação a algumas características físicas das cerdas de todas as escovas nacionais encontradas no comércio na atualidade (11 manchas) e de (4marcas) norte-americanas. Os ítens analisados foram: a forma de acabamento das pontas, o diâmetro e comprimento das cerdas, o número total de cerdas e por tufos, e o número de tufos. Foram examinadas 3 escovas de cada tipo, dentre as 11 marcas nacionais e das 4 marcas norte-americanas, perfazendo um total de 126 escovas, sendo suas cerdas de dureza extra-macia, macia e média (adulto e infantil ). Todas as escovas estudadas apresentavam as seguintes características: cabeça reta, cerdas do mesmo comprimento e mesma textura. As cerdas inicialmente foram examinadas em uma lupa estereoscópica tipo Wild M7, para o exame da forma de acabamento de suas pontas e posteriormente fotografadas em um fotomicroscópio Zeiss III através de epi e trans- iluminação. A seguir 8 cerdas de cada escova foram separadas levadas ao projetor de perfil Nikon, modelo 6C, para a determinação do seu comprimento e diâmetro. As mensurações obtidas foram tabeladas de acordo com o tipo e, analisadas estatísticamente. A contagem do número de tufos, bem como, o número total de cerdas e por tufos, foi realizada com o auxílio da lupa Wild M7.

 

Avaliando todas as características físicas em conjunto, observou-se que nenhuma das escovas estudadas preencheu totalmente os requisitos preconizados pelos autores. Todavia, podemos considerá-las como dentro de um padrão aceitável, sendo que a Oral B-40 e a Py-copay (USA), preencheram quase todos os requisitos básicos exigidos.

 

 

 

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FIOS E FITAS DENTAIS: ESTUDO DA RESISTÊNCIA À ROPTURA, DA ELASTICIDADE E DO PODER DE ABSORÇÃO.

 

D. Pedrini; LA. Milanezi

 

Faculdade de Odontologia de Araçatuba -UNESP

 

 

Numa análise ampla da literatura odontológica específica, observamos que inexistem estudos sobre as características físicas dos fios e fitas dentais, relegando a plano secundário a sua qualificação. Assim, o Cirurgião-Dentista tem-se baseado na oferta do produto e na publicidade à sua proposta de indicação do uso do fio ao paciente. Portanto, é objetivo deste, analisar algumas propriedades f'ísicas dos fios dentais Johnson's, Johnson's extrafino, Oral B e Colgate e das fitas dentais Johnson's York e Kolynos com o intuito de avaliar a resistência destes à ruptura e à elasticidade, bem como o poder de absorção dos mesmos. Para os testes de resistência à ruptura e de elasticidade, utilizamos uma balança simples com dois pratos, onde fixamos no braço esquerdo uma haste, a qual era paralela a uma outra fixada sobre uma plataforma, existindo entre ambas uma distância de 11,2cm. Os fios e fitas dentais foram fixados nas hastes através de nós, com a mesma tensão.Para a realização dos testes de elasticidade, padronizamos um peso de 2 quilogramas, o qual foi colocado sobre o prato direito da balança. Após a estabilização da mesma, com uma régua graduada em milímetros, efetuamos as medidas das distâncias entre as superfícies de relação das hastes. Foi realizado um total de 08 testes para cada fio ou fita dental e os resultados relacionados. Para os testes de resistência à ruptura, após medidas efetuadas anteriormente, novos pesos foram gradualmente acrescidos e ao ocorrerem as rupturas dos fios e fitas dentais, os pesos eram somados, e os resultados relacionados. Para o desenvolvimento do teste de absorção, os fios e fitas foram fixados contornando as lâminas de vidro para histologia, as quais foram colocadas em cubas para coloração de lâminas. Solução de fucsina foi despejada nas cubas até a altura de 1 cm. Após 5 minutos, as lâminas foram retiradas e colocadas para secar. A partir daí, foi feita a leitura das medidas dos fios e fitas dentais impregnadas pela solução evidenciadora.

 

Os dados foram submetidos à análise de variância e os resultados obtidos mostraram que existem variações significantes nas médias dos valores referentes aos vários tipos de fios e fitas dentais utilizados.

 

 

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EFEITO DA SALIVA ARTIFICIAL NA INGESTÃO LÁCTEA DE RATOS JOVENS SIALOADENECTOMIZADOS .

 

 

E.C.P. Book,. D. Teixeira; A.C. Ramalho e M.A. Areas

 

-Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

A saliva artificial tem sido usada em pacientes idosos portadores de xerostomia fisiológica e, especialmente, em pacientes submetidos a radioterapia para o tratamento de tumores carcinoma espino-celular ou epidermoides de cabeça e pescoço, cuja a irradiação atinja as glândulas salivares. Estudos anteriores sobre a importância , vital das glândulas submandibulares e sublinguais em ratos recém-nascidos demonstraram que animais sialoadenectomizados apresentaram uma acentuada redução de ingestão láctea, possivelmente por falta de selamento da rima Oral dos filhotes junto as tetas maternas, alterando o processo de sucção. Diante disso, propusemo-nos estudar, os eventuais efeitos da saliva artificial (V A. Oralube -Medicamenta) sobre a ingestão de leite em ratos recém-nascidos sialoadenectomizados. .Foram utilizados 300 ratos (Rattus norvegicus, albinus, Wistar) de ambos os sexos, oriundos de 50 ninhadas e de 6 fIlhotes cada e distribuídos em dois grupos: GRUPO A -CONTROLE -CIRURGIA SIMULADA -composto de 60 ratos, os quais sofreram cirurgia simulada aos 4, 7, 10, 13 e 16 dias de idade, permanecendo como controle para ingestão láctea materna. GRUPO A2 -SIALOADENECTOMIZADOS -constituído por 60 ratos, nos quais foram removidos as glândulas submandibulares e sublinguais com as idades de 4, 7, 10, 13 e 16 dias. GRUPO B -oriundos de 30 ninhadas de 6 ratos cada e redistribuídos em 3 subgrupos. GRUPO B1- constituído de 60 animais com as idades de 4, 7, 10, 13 e 16 dias, sendo que cada grupo etário era constituído de 12 animais, os quais sofreram cirurgia simulada. GRUPO B2 -SIALOADENECTOMIZADO + SALIVA - composto de 60 ratos com a idade de 4, 7,10, 13 e 16 dias, os quais sofreram extirpação bilateral das glândulas submandibulares e sublinguais e administração de 3 gotas de saliva artificial na rima oral. GRUPO B3 -formado por 60 animais, com as mesmas idades do grupo anterior, recebendo o mesmo procedimento cirúrgico e substituindo a

saliva por vaselina líquida.

 

Os animais de todos os grupos foram separados 12 horas das mães, durante o período noturno e colocados para a amamentação por 1 hora no dia seguinte e em seguida eram sacrificados e analisado o conteúdo estomacal. Os resultados revelaram que a saliva artificial restabelece parcialmente a ingestão láctea.

 

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO DA BROMELINA, ESCINA E PAPAINA NA VELOCIDADE DE MINERALIZAÇÃO DE INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES DE RATOS.

 

L.F.L. Teixeira,. D. Teixeira; J.L.José; A. Guimarães

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba-UNICAMP

 

Estudos realizados em nossos laboratórios, sobre o efeito desses antiinflamatórios no processo de mineralização da dentina de incisivos superiores e inferiores, têm demonstrado resultados diferentes dependendo do tempo ou período de administração das drogas. Foram utilizados 40 ratos machos com a idade de 60 dias e distribuídos em 4 grupos experimentais de 10 animais. GRUPO I -CONTROLE - NORMAL -os quais receberam doses diárias de solução fisiológica no período de 60 a 80 dias de idade e aos 70, 75 e 80 dias solução de Alizarina Red's na concentração de 100 mg/kg de peso corporal. GRUPO II -BROMELINA -esses animais receberam Bromelina na concentração de l0mg/kg de peso corporal durante 20 dias (60 a 80 dias de idade) e 3 doses de alizarina aos 70, 75 e 80 dias de idade respectivamente. GRUPO III -ESCINA -composto de 10 ratos, os quais receberam Reparil (labor. BYK Química e Farmacêutica) na concentração de 1,71 mg/kg de peso corporal durante o período experimental (20 dias) e alizarina à semelhança dos grupos anteriores. GRUPO IV - PAPAINA- os ratos receberam Tromasin (Park Davis) na concentração terapêutica de 0,25 mg/kg de peso durante o período experimental e também alizarina nos mesmos dias e na mesma concentração dos grupos anteriores. Os animais dos quatro grupos foram sacrificados 48 horas após a última dose de alizarina e extraídos os incisivos centrais superiores e inferiores, incluíndo em metil metacrilato (Yeager, 1968), cortados e desgastados transversalmente e as distâncias entre as faixas de alizarina foram medidas com a ocular integradora micrométrica de LEITZ e objetiva 10/0,22 em luz fluorescente. A análise de variância demonstrou que existem diferenças significantes entre todos os grupos tanto ao nível de 5% quanto ao nível de 1,0% de probabilidade. O teste de Tukey revelou que a escina acelera o processo de mineralização no período compreendido entre a distância da 1a e 2a fixa (15 dias) em todas as faces dos incisivos superiores e inferiores e para o 2° período houve marcada diminuição nos inferiores.

 

Os efeitos da Papaina mostraram-se invertidos aos da Escina, ou seja, diminui significantemente no 1º período e aumenta também significantemente no 2º em todas as faces de ambos os dentes. A bromelina exceção feita as faces mesial e /ateral dos incisivos superiores, que apresentaram aumento no 1º período, as demais faces mostraram redução no processo de mineralização tanto no 1º período quanto no 2º período em ambos os dentes.

 

 

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EFEITO DA PAPAÍNA NA VELOCIDADE DE MINERALIZAÇÃO DA DENTINA DE INCISIVOS INFERIORES E SUPERIORES DE RATOS. 

 

L.F.L. Teixeira, D. Teixeira, J.L José

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP .

 

As propriedades proteolíticas e mucolíticas da papaina enzima extraída da Carica papaya, planta dicotiledônea, conhecida também pelo nome de mamão (CHOPRA, 1958), são de há muito conhecidos pela sua capacidade de lisar tecidos necrosados e exsudatos purulentos resultantes de cirurgia ou traumatismo. Por outro lado, inúmeras alterações têm sido descrito no desenvolvimento de ossos longos e curtos, envolvendo modificações na matriz orgânica, dissociação do condroitin sulfato e lisão sobre a cartilagem, alterando a zona de crescimento epifisial, mostrando um fechamento prematuro em cães, ratos e cobaias. Desse modo, propõe-se no presente trabalho estudar o efeito da Papaina na velocidade de mineralização da dentina de incisivos inferiores e superiores de ratos. Foram utilizados 20 ratos machos, com 60 dias idade e distribuídos em 2 grupos: GRUPO I -CONTROLE -NORMAL -os quais beberam doses diárias de solução fisiológica (IP) e doses do corante vital Alizarina Red's, 100 mg/kg de pêso aos 70, 75 e 80 dias de idade. GRUPO II- PAPAINA -10 ratos que receberam Tromasin (Parke-Davis) na concentração de 0,25 mg/kg de pêso e Alizarina na mesma concentração e nos mesmos dias do grupo I. A seguir, 48 horas após a última dose de alizarina, todos os animais foram sacrificados e extraídos os incisivos centrais superiores e inferiores, fixados em formol à 10%. As peças foram incluídas em metil metacrilato, cortadas e desgastadas transversalmente (300 u) e as distâncias entre as faixas foram medidas com auxílio da ocular integradora micromética LEITZ e objetiva 10/0,22 em luz fluorescente nas faces labial, lingual, mesial e lateral. A análise de variância demonstrou que existe diferenças significantes ao nível de 5 e1,0%. 

 

O teste de Tukey revelou que a distância entre a 1º e ,2º faixa foi menor que o controle, ou seja, os animais que receberam papaina no período de 15 dias apresentaram a inibição no processo de mineralização nos incisivos superiores e inferiores de todas as faces. Todavia, os animais que receberam papaina no período de 20 dias, distância entre a 2º e 3º faixa de alizarina, receberam um aumento significante, tanto a nível de 5% quanto de 1,0% para os incisivos superiores e inferiores em todas as faces estudadas quando comparados com o controle ou mesmo com distância entre a 1º e 2º faixa.

 

 

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EFEITO DA BROMELINA NA VELOCIDADE DE MINERALIZAÇÃO DA DENTINA DOS INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES DE RATOS.

 

L.F.L. Teixeira; J.L José; D. Teixeira.   Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNI CAM P

 

 

A bromelina tem sido descrita como uma enzima proteolítica do abacaxi "ananás Comusus", é do tipo sulfidril e usada com algum sucesso no tratamento de diversos processos inflamatórios (tromboflebites, adenites = , tubercolos, meningocefalites agudas, abcessos, infecções do trato-urinário, ferimentos traumáticos na resolução do edema, etc.). Por outro lado, estudos recentes têm demonstrado que a Bromelina administrada em doses terapêuticas, reduz o comprimento e largura total do crânio, comprimento da face, promove redução e mal formação das colunas vertebrais e diminui o crescimento dos fêmures de ratos. Diante disso, propusemo-nos a estudar os eventuais efeitos da bromelina na velocidade de mineralização da dentina dos incisivos superiores e inferiores de ratos adultos jovens. Foram utilizados 20 ratos machos com 60 dias de idade e distribuídos em 2 grupos experimentais: GRUPO I -CONTROLE- NORMAL - constituídos de 10 animais, os quais receberam a partir de 60 dias de idade, doses diárias de solução fisiológica e doses de corantes vitais (Alizarina Red's 100 mg/kg de pêso corporal) aos 70, 75 e 80 anos de idade. GRUPO II -BROMELINA (laboratório Sintofarma) na concentração de 10 mg/kg de pêso corporal a partir de 60 dias de idade, durante 20 dias e Alizarina nos dias 70, 75 e 80 dias de idade. A seguir todos os animais foram sacrificados e extraídos os incisivos centrais superiores e inferiores e fixados em formol à 10% durante 24 horas. As peças foram incluídas em acetil metacrilato, cortadas e desgastadas transversalmente (300 u) e as distâncias entre as faixas foram medidas com a objetiva 10/0,22 e ocular integradora micrométrica de LEITZ nas faces labial, lingual, mesial e lateral.

 

 

A análise de variância demonstrou que existe diferenças significantes, tanto a nível de 5% quanto ao nível de 1%. O teste de Tukey revelou que houve marcada diminuição no crescimento dos dentes inferiores dos animais do Grupo II, em ambas medidas e em todas as faces. Com relação dos superiores, exceção feita às faces mesial e lateral de 1ª medida, as demais mostraram também uma acentuada diminuição.

 

 

 

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EFEITO DA ESCINA NA VELOCIDADE DE MINERALlZAÇÃO DA DENTINA DE INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORE DE RATOS. 

 

L.F.L Teixeira; D. Teixeira; J.L. José; M.C.F. Arruda Veiga. Faculdade de Odontologia de Piracicàba -UNICAMP .

 

 

A escina é uma mistura de glucosídeos e raninonídeos obtida do "Aesculus Hippocastanum", vulgarmente conhecida como castanha da Índia. Sua ação antidematose, antiflogística, analgésico e fibrinolítica têm sido largamente difundida, principalmente nas intervenções cirúrgicas da articulação temporo mandibular e deformidades faciais. Estudos recentes têm demonstrado que a Escina promove atrofiamento dos ossos longos e ossificação retardada do crânio. Assim sendo, propusemo-nos a estudar as eventuais alterações na velocidade de mineralização da dentina de incisivos superiores de mineralização da dentina de incisivos superiores e inferiores de ratos jovens. Foram utilizados 20 ratos machos com 60 dias de idade e distribuídos em 2 grupos: GRUPO I- CONTROLE -NORMAL - os quais receberam , doses diárias de solução fisiológica I.P., e doses de corante vital (Alizarina Red's, 100 mg/kg de pêso corporal) aos 70, 75 e 80 dias de idade. GRUPO II -ESCINA constituído de 10 ratos, os quais receberam REPARIL (laboratório BYK) na concentração de 1,71 mg/kg de pêso corporal durante o período experimental de 20 dias. Os animais receberam também Alizarina Red's na mesma concentração e nos mesmos dias do Grupo I. A seguir, os animais foram sacrificados e extraídos os incisivos centrais superiores e inferiores e r\Xados em formol à 10% durante 24 horas. As peças foram incluídas em metil metacrilato (Yeager, 1958), cortadas e desgastadas transversalmente e as distâncias entre as faixas foram mensuradas com auxílio de uma ocular integradora micrométrica de LEITZ, com a objetiva 10/0,22 nas faces labial, lingual, mesial e lateral. A análise de variância demonstrou que existem diferenças significantes a nível de 5% e 1,0% entre os grupos. 

 

 

O teste de Tukey revelou que a escina durante as doses de 15 dias promoveu um aumento na velocidade de mineralização e no crescimento dos incisivos superiores e  inferiores em todas as faces analizadas. Todavia, para o período de 20 dias houve redução significativa 5% e 1,0% em todas as faces dos dentes inferiores e na lingual dos superiores. As faces labial, mesial e lateral superior não apresentaram alteração significativa nas  distâncias entre  2ªs  faixas quando comparados com o grupo controle, porém reduziram significativamente quando comparados com a distância das 1ªs  faixas.

 

 

 

 

 

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EFEITOS DA SIALOTOXlNA I SOBRE O HEMOGRAMA E ORGÃOS HEMATOPOIÉTICOS DE CAMUNDONGOS FÊMEAS

 

L.A.L Almeida; A. Guimarães; D. Teixeira; C.E. Pinheiro; N.S. dos Reis

 

- Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

 

As glândulas submandibulares de camundongos machos contém várias substâncias tóxicas. Algumas dessas substâncias que apresentam baixo peso molecular e estruturas químicas ainda não elucidadas, denominadas sialotoxinas, foram isoladas das citada glândulas. Neste trabalho, procurou-se verificar a "causa mortis" de camundongos fêmeas, injetadas I.P. com doses diárias de sialotoxina I, cuja DL50 para esses animais é igual a 44,1+ 2,52 ug/kg de pêso (concentração em radicais fenólicos). Para tanto, propusemo-nos a estudar os possíveis efeitos da Sialotoxina I sobre o hemograma bem como observar a ocorrência de alterações histológicas em órgãos hetopoiéticos (fígado, baço, timo e medula óssea). Foram utilizados 30 camundongos fêmeas, pesando entre 25 e 35g, divididos em 3 grupos -CONTROLE - NORMAL - 10 animais que receberam durante 10 dias seguidos uma dose I.P. de NaCI 0,09%; II - CONTROLE - 10 animais que receberam doses diárias de       NaCI 20% pela mesma via e III - SIALOTOXINA I - 10 animais que receberam, pela mesma via e nos mesmos dias, uma dose de Sialotoxina I na concentração de 20ug/kg de pêso.

 

 

Da análise dos resultados, observou-se, no grupo III em relação aos outros, uma diminuição do número de eritrócitos ( 17% para o grupo I e 13% paro o grupo II), um aumento do número de /eucócitos ( 117% para o grupo I e 69% para o grupo II) - com aumento do número de neutrófilos, linfócitos e monócitos. O exame histológico do fígado demonstrou arquitetura do órgão preservada, porém com infiltrados celulares periportais,  hepatócitos nas trabéculas de REMAK, núcleos com cromatina condensada evidenciando sofrimento celular e citoplasma vacuolizado exibindo possível degeneração hidrópica.

 

 

 

 

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ALTERAÇÕES DO NÍVEL DE PROTEÍNA DAS GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES  E SUBLINGUAIS DE CAMUNDONGOS PORTADORES DO TUMOR DE EHRLICH.

 

M.M.El-Guindy, S.Molina; D. Teixeira; L.F.L. Teixeira

 

- Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP .

 

 

Estudos realizados em nossos laboratórios têm revelado que o tumor de EHRLICH promove profundas alterações no quadro protéico sangüíneo. Com o objetivo de utilizar-se as eventuais mudanças na composição da saliva, como manifestação precoce desse tumor, propomos a verificar as alterações do nível protéico das glândulas submandibulares e sublinguais de camundongos portadores do tumor de EHRLICH. Para o presente trabalho foram utilizados 40 camundongos machos, pesando entre 25 e 30 gramas, mantidos com ração balanceada padrão e água "ad libitum". Os animais foram divididos em 2 grupos experimentais: GRUPO A - CONTROLE - NORMAL  constituído de 20 camundongos os quais não sofreram nenhum tipo de intervenção. GRUPO B -TUMOR DE EHRLICH - formado de 20 animais os quais receberam via I.P. a quantidade de 4x106 de células tumorais. Os animais de ambos os grupos foram sacrificados em lotes de 10 camundongos aos 5, 10, 15 e 20 dias após o início do experimento. A seguir glândulas submandibulares e sublinguais foram removidas e preparado um extrato com solução Tampão Tris 0,1M,      pH 7,4, EDTA e Mercaptanol. As dosagens de proteína total foram realizadas seguindo a  técnica de LOWRY.

 

 

Os resultados obtidos revelaram uma diminuição significante no conteúdo de proteín das glândulas submandibulares e sublinguais dos animais portadores do tumor (GRUPO B), quando comparado com os animais normais do GRUPO A.

 

 

 

 

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RECUPERAÇÃO DO NÍVEL DE PROTEÍNA TOTAL DAS GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES E SUBLINGUAIS DE CAMUNDONGOS PORTADORES DE TUMOR DE EHRLICH E SUBMETIDOS A AÇÃO DE DROGAS ANTINEOPLÁSICAS.

 

M.M.El-Guindy; S.Molina; J.L. José; D.Teixeira

 

- Faculdade de Odontologia de Piracicaba- UNICAMP.

 

 

A inoculação I.P. de células tumorais de Ehrlich em camundongos machos provocam uma acentuada diminuição da concentração de proteínas totais das glândulas submandibulares e sublinguais. Propusemo-nos no presente trabalho a estudar a possível recuperação do nível protéico dessas glândulas salivares em camundongos submetidos a ação da droga ME-1N. Foram utilizados 60 camundongos machos adultos com peso variando entre 25 e 30 gramas, mantidos com ração balanceada padrão e água "ad libitum". Os animais foram divididos em 3 grupos experimentais: GRUPO A - CONTROLE - NORMAL - constituído de 20 camundongos, os quais não sofreram nenhum tipo de tratamento. GRUPO B -TUMOR DE EHRLICH - formado de 20 animais, os quais receberam inoculação I.P .de 4x106 de células tumorais. GRUPO C - TUMOR DE EHRLICH + ME-1N - formado de 20 camundongos os quais receberam células tumorais 4x106 e a droga antineoplásica ME-1N na concentração de 20 mg/kg de pêso corporal diariamente. Os animais pertencentes aos 3 grupos foram sacrificados em lotes de 15 animais, cinco de cada grupo, aos 5, 10, 15 e 20 dias após o início do experimento. A seguir removeu-se as glândulas submandibulares e sublinguais e foram preparados extratos com solução Tampão Tris, EDTA e Mercaptanol. As dosagens de proteína total das glândulas salivares foram realizadas segundo a técnica de LOWRY.

 

 

Os resultados demonstraram que os animais do grupo B, apresentam uma significante diminuição do nível protéico, e que os do grupo C atingiram um patamar de proteína total semelhante ao do grupo A revelando a eficiente ação da droga ME-1N na recuperação glandular.

 

 

 

 

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AVALIAÇÃO CLÍNICA DE SELANTES PARA FÓSSULAS E SULCOS - EFEITO DE MATERIAL, TÉCNICA DE PROFILAXIA E TÉCNICA DE APLICAÇÃO

 

U.F. Fontana; C.L. de A. Porto; S.R.G. da Silveira; S. Cardamone; E.B. Lima

 

-Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP

 

 

Os objetivos principais do trabalho além de avaliar o comportamento clínico de selantes para fóssulas e sulcos quando aplicados associados a diferentes técnicas de profilaxia e de colocação na superfície dental, são também de demonstrar as dificuldades encontradas nos preparos preliminares do desenvolvimento do trabalho, bem como na técnica agulhada de colocação. Usando diferentes técnicas de profilaxia da superfície oclusal dos dentes para aplicação do material foi avaliado o comportamento clínico de vários selantes de sulco e fóssulas, que se diferenciam pela composição e sistema de polimerização. Foram selecionados pacientes na faixa etária de 9 a 13 anos, principalmente em função da higiene bucal, condição periodontal e índice cariogênico dos dentes molares e pré-molares permanentes. Após verificação de ótima manutenção da condição de higiene bucal e de acordo com sorteio aleatório, nos pacientes selecionados foram realizados profilaxias pelas técnicas convencional ou pelo jato abrasivo de bicarbonato de sódio, sendo os selantes Denton, Concise, Sealite, Degufill e Prisma Shield, aplicados nas técnicas convencional ou agulhada por profissionais previamente treinados e calibrados. A avaliação clínica está sendo realizada através de exames clínicos objetivos, em períodos de 6 meses, por profissionais também calibrados.

 

 

Após apresentação do material e método, cometam as dificuldades encontradas para calibragem e desenvolvimento, principalmente da fase clínica, concluído, entre outras, que a técnica agulhada é de simples e fácil execução, possibilitando maior controle e certeza na aplicação;  que a manutenção da boa higiene oral nesta faixa etária só é possível com controles periódicos e que a calibragem dos profissionais é mais fácil quando já trabalham juntos e dentro de uma mesma filosofia.

 

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO DA DUREZA SUPERFICIAL E RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE LIGAS ALTERNATIVAS À BASE DE COBRE EFEITO DE TIPO DE LIGA, CONDIÇÕES DE FUNDIÇÃO, E MEIOS DE IMERSÃO

 

M.F. de Andrade; W. Dinelli

 

- Faculade de Odontologia de Araraquara.

 

 

O objetivo desse trabalho foi estudar a microdureza e a resistência à corrosão de quatro ligas alternativas à base de cobre, duas comerciais (Duracast e Goldent) e duas Experimentais. Utilizaram-se essas ligas no seu estado bruto de fusão, fundidas e refundidas, e para os testes de corrosão foram armazenadas em duas soluções, sulfeto de sódio a 1% e salival artificial. Para confecção dos corpos de prova, os padrões de cera foram obtidos numa matriz especialmente torneada em latão, que tem, no centro, uma cavidade de forma circular, de um cm de diâmetro. Os padrões de cera foram incluídos e, assim, procedeu-se ao processo de fundição convencional e a seguir as ligas metálicas fundidas foram embutidas numa base de resina acrílica ativada quimicamente, de tal forma que somente uma de sua superfície ficasse exposta. Para o teste de dureza Vickers, foram realizadas doze marcas em cada um dos 72 corpos-de-prova, enquanto que para o teste de corrosão foram pré-determinados níveis de oxidação, que variaram de 0 a 7 e a avaliação foi realizada nos tempos de I hora, 24 horas, 48 horas, 7 dias e 15 dias.

 

 

Através da análise dos resultados, de um modo geral, pode-se verificar e concluir que:     a) Os processos de .fundição e refundição das ligas metálicas propiciaram aumento dos valores médios de dureza Vickers. b) O processo de refundição das ligas metálicas acelerou o processo de corrosão. c) As ligas metálicas armazenadas em solução de sódio à I% foram mais atacadas, principalmente as que foram submetidas ao processo de fundição e refundição.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ISOLAMENTO ABSOLUTO DO CAMPO OPERATÓRIO COMO BARREIRA CONTRA DIFUSÃO DE MICROORGANISMOS DURANTE O TRATAMENTO DENTAL

 

O.B. Oliveira Jr.; F. Mandarino; U.F. Fontana; A.C. Pizzolitto

 

- Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP

 

 

Procurando avaliar a possível contaminação produzida pelos aerosóis criados pelo uso dos instrumentos de alta e ultra-velocidades, realizamos estudo com a intenção de determinar qual a proteção fornecida pelo isolamento absoluto do campo operatório, durante a confecção de preparos cavitários. Como método de trabalho, em ambiente padronizado, distribuímos estratégicamente placas de Petri contendo meio de cultura apropriado, em distâncias que variaram de 15 centímetros a 2 metros da cavidade bucal. Foram realizados simulações de preparos cavitários na região anterior superior e no hemi-arco inferior esquerdo de dez pacientes. As amostras foram obtidas antes e durante a simulação dos preparos, realizados inicialmente sem o isolamento absoluto do campo operatório e posteriormente com o dique de borracha devidamente instalados nas duas regiões já descritas.

 

 

Nestas condições foi possível concluir que a contaminação do ambiente restringiu-se a área próxima a cavidade bucal e que o uso do isolamento absoluto do campo operatório reduz a contaminação do ambiente de trabalho, protegendo deste modo o profissional e a auxiliar odontológica durante as fases de uma restauração.

 

 

 

 

 

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ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO PRÉ TRATAMENTO SUPERFICIAL DA DENTINA NA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO ENTRE DENTINA E CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO.

 

L.A.M.S. Paulillo; J.R. Lovadino; L.R.M. Martins

 

- Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

 

A adesão do cimento ao esmalte e a dentina é um dos fatores determinantes no êxito de uma restauração com cimentos de ionômero de vidro, o aumento de propriedade de adesão tem sido alvo de estudo e pesquisa. O propósito deste estudo foi verificar a resistência à tração na união dentina e cimento de ionômero de vidro, segundo diferentes tratamentos de superfície. Utilizou-se para os teste "in vitro" a face vestibular de caninos e os tratamentos empregados foram profilaxia com pedra-pomes e água destilada por 10 segundos e a mesma profilaxia mais a aplicação de ácido poliacrílico a 40% por 10 segundos. A superfície foi preparada com uma lixa nº 320 até a exposição da dentina e o acabamento foi realizado com uma lixa d'água nº 600. Após este acabamento foi aplicado um dos tratamentos e em seguida uma matriz de nylon, que possuia na sua porção central uma cavidade tronco-cônica, foi justaposta à superfície com a base menor voltada para a mesma. Então o cimento de ionômero de vidro foi inserido nesta cavidade e protegido com uma tira de celulóide. Encerrado o tempo de presa inicial do cimento o conjunto foi levado a uma estufa à 37ºC com 100% de umidade relativa, onde permaneceu por 24hs. Decorrido este tempo o conjunto foi levado a "Maquina Universal de Testes" ajustada a uma velocidade de 0,5mm por segundo, onde realizou-se os testes de tração. Foram confeccionados dez corpos de prova para cada condição de teste.

 

 

A análise dos resultados nos revelou que não houve diferença estatística entre os dois tratamentos o que nos leva a concluir que a profilaxia com pedra-pomes e água destilada possibilita o surgimento de uma superfície apta a realizar a união com o cimento de ionômero de vidro. O cimento Chem-Fil II alcançou as maiores médias dos resultados (em MPa) entre os cimentos testados.

 

 

 

 

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A  LIBERAÇÃO DE FLÚOR DE CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO USADOS  PARA ClMENTAÇÃO 

 

R.S. Suga; R.B. Del'Hoyo; R.M. Carvalho; M.F. de L. Navarro

 

- Faculdade de Odontologia de Bauru -USP 

 

 

A utilização dos cimentos de ionômero de vidro para cimentação de elementos protéticos teria como principais vantagens a melhoria da retenção, diminuição da infiltração marginal e potencial anticariogênico. Dada a existência de cimentos dessa natureza, específicos para cimentação, o presente estudo procurou avaliar os seus padrões de liberação de flúor. Foram analisados os cimentos Ketac-cem (ESPE) (K); G.C. Fuji I (G.C.Dental) (F) e Ceram-cem (DFL) (C) em períodos de 24 horas, 07 dias e 28 dias, confeccionou-se 06 corpos de prova para cada material e para cada período de teste, medindo 08mm de diâmetro por 1,5mm de espessura, utilizando-se matrizes de Teflon. As amostras eram mantidas suspensas em 18 ml de água destilada deionizada a 37ºC. As leituras realizadas a cada 06 horas para o período de 24 horas, a cada 24 horas para o período de 7 dias e a cada 7 dias para o período de 28 dias, foram feitas em aparelho medidor de flúor por íon especifico (PROCYON, SA 720).

 

 

 Os resultados, expressos em valores acumulativos,  foram os seguintes: 24 horas:            C=0,92ugF'/mm2. K=0,65F'/mm2. F=0,62ugF'/mm2.   07 dias: C=1,50ugF'/mm2.           K=1,42ugF'/mm2. F=1,38ugF'/mm2.     28 di.as: K=3,63ugF'/mm2; F=3,08 ugF' /mm2 ; C=2,97ugF'/mm2 .Dentro da metodologia proposta, todos os materiais testados apresentaram liberação de flúor em curtos e longos períodos de tempo, sendo essa decrescente e com valores semelhantes.

 

 

 

 

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PADRÃO DE LIBERAÇÃO DE FLÚOR DE CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO FORRADORES.

 

R.B. Del'Hoyo; R.S. Suga; R.M. Carvalho; M.F. de L. Navarro

 

- Faculdade de Odontologia de Bauru - USP.

 

 

Devido as suas características de adesão e biocompatibilidade, foram desenvolvidas cimentos de ionômero de vidro específicos para forramento ou base de restaurações. Essa associação teria como vantagem a proteção pulpar , diminuição da infiltração marginal, ganho de retenção adicional e potencial anticariogênico. O presente estudo procurou avaliar o padrão de liberação de flúor desses materiais em períodos de 24 horas, 07 dias e 28 dias. Foram empregados os cimentos Ceram-Lin (DFL) (C), Liner (3M) (L) e Ketac-Bond (ESPE) (k). Confeccionou-se 6 corpos de prova para cada material e para cada período de teste, medindo 8mm de diâmetro por 1,5mm de espessura, utilizando-se matrizes de Teflon. As amostras foram mantidas suspensas em 18ml de água destilada deionizada a 37ºC. As leituras realizadas a cada 06 horas para o período de 24 horas, a cada 24 horas para o período de 07 dias e a cada 07 dias para o período de 28 dias, foram feitas em um aparelho medidor de flúor por íon específico (PROCYON, SA 720).

 

 

Os resultados em valores acumulativos e expressos em ugF/mm2 foram os seguintes:       24 horas: C=2,56; K=1,67; L=0,97. 07 dias: K=3,57; C=2,73; L=1,1. 28 dias: K=4,56;  C=4,06 e L=2,23. Conclui-se que os materiais testados apresentaram um padrão semelhante de liberação de flúor e decrescente com o passar do tempo. A liberação perdura por períodos prolongados de tempo.

 

 

 

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ALTERARAÇÃO DIMENSIONAL V-L DOS BORDOS DE COROAS METALO- CERAMICAS EM FUNÇÃO DO TIPO DE LINHA DE TERMINAÇÃO.

 

L. Gutiérrez; C.P. Eduardo; L. Kian

 

-Faculdade de Odontologia da USP

 

Muitas vezes se observa clinicamente que a adaptação do coping metálico não se mantém após os ciclos térmicos para a confecção das coroas metalo-cerâmicas. O objetivo desse estudo foi verificar a alteração dimensional sofrida pelo bordo do coping metálico (distância vestíbulo-lingual) após os ciclos térmicos (inicial, desgaseificação e  queima de opaco, queima da porcelana e glaje) em 3 diferentes tipos de linhas de terminação (chanfro Ve L; ombro com bisel Ve L; ombro com bisel V e chanfro L) e com materiais disponíveis no mercado brasileiro. Foi empregado o metal Durabond II (MS) (Odonto Comercial e Importadora Ltda) e a cerâmica Vita VMK 68. (Vita , Zahnfabrik). Em 3 pré-molares superiores foram feitos os 3 tipos de preparo com uma marca V e uma L. Para cada preparo foram feitas 8 réplicas num total de 24 coroas metalo-cerâmicas seguindo rigorosamente os padrões de técnica de fundição e cocção , da porcelana. Após cada uma das fases do ciclo térmico, fez-se as leituras num microscópio comparador marca Zeis no seu eixo X e Y para obtenção das distâncias V-L. A análise de variância mostrou que não houve alteração significante a nível de 5% cada ciclo térmico para os 3 tipos de linha de terminação. 

 

Concluínos que para o metal e a cerâmica empregados, o tipo de linha de terminação não é fator determinante da alteração dimensional que pode ocorrer durante os ciclos térmicos.

 

 

 

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RELAÇÃO CÊNTRICA -ESTUDO COMPARATIVO: CERA E O SISTEMA LEAF- GAUGE E LEAF-WAFER.

 

J.F.Pantaleão*; L.J. Nunes**; C.R.Silva-Netto***

 

-Faculdade de Odontologia da . Universidade de Uberaba -MG, --Faculdade de odontologia de Ribeirão Preto, USP.

 

 

O principal fator etiológico da patologia funcional do sistema estomalognático reside nas alterações da oclusão. O desrespeito ou o desconhecimento dessa etiologia conduzirá, inexoravelmente, à falência do sistema. Tendo em vista as enormes dificuldades em registrar a exata relação maxilo-mandibular em posição estável, compatível com a tonicidade muscular, oferecendo o máximo conforto com o mínimo consumo de energia, das estruturas envolvidas no sistma gnatológico, desenvolveu-se este estudo, fundamentalmente com a preocupação primária de oferecer ao clínico uma metodologia simples e efetiva na obtenção da relação cêntrica. O presente trabalho teve como objetivo comparar o registro da relação cêntrica por meio do emprego da Cera preparada e do sistema Leaf Gauge-Leaf Wafer. Foram utilizados 1 indivíduos de ambos os sexos cujas idades variaram de 20 a 29 anos, nos quais se registrou a relação cêntrica, empregando-se a Cera e o sistema Wafer. Em cada indivíduo foi obtida a inclinação sagital da cabeça da mandíbula por meio da telerradiografta da articulação temporomandibular. Também, nesses indivíduos foi tomada a impressão dos arcos dentários superior e inferior com hidrocolóide irreversível, para a obtenção dos modelos de estudo. Esses foram montados no articulador semi-ajustável GNATUS 8600, tendo como guia de posicionamento a Cera preparada e o sistema Wafer, para o registro das inclinações das guias condilianas e dos ângulos de Bennet. Nesse estudo comparativo com a Cera preparada e o sistema Wafer, para o registro da relação cêntrica, obteve-se como resultado os seguintes valores: a angulação sagital da cabeça da mandíbula foi de 39.36 + 1,79; a inclinação condilar com a Cera foi de 47,68 + 0,63; e com o sistema Wafer de 43,08 + 0,71; o desvio clínico da mandíbula foi igual a 3,77 + 0,05 e, para o desvio no modelo, com a Cera e o sistema Eafer, foram iguais a: 4,32 + 0,08 e 4,25 + 0,07, respectivamente; para o registro em lateralidade, que compreende os ângulos de Bennet, encontrou-se com a Cera um ângulo de 16,31 + 0,41 e com o sistema Wafer 15,59 + 0,95.

 

Pelos resultados do presente trabalho, ficou demonstrado que os valores obtidos com o sislema Wafer foram coerentes com a sua proposição de registro da relação cêntrica, sem a necessidade de guiar a mandíbula do paciente. Observou-se ainda que, as inclinações condilares registradas com o sistema Wafer forom inferiores aos demais registros, sugerindo portanto, cúspides mais baixas e ,fossas mais rasas na construção das reabilitações oclusais, favorecendo-se uma desoclusão mais rápida, menos traumática e consequentemente fisiológica. Assim sendo, parece prudente recomendar esses dispositivo

 

 

 

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ESTUDO DA RUGOSIDADE-SUPERFICIAL DA RESINA COMPOSTA, SUBMETIDA À AÇÃO DO JATO DE BICARBONATO DE SÓDIO. EFEITOS DE DISTÂNCIA DE APLICAÇÃO, MATERIAL E ÂNGULO DE APLICAÇÃO.

 

O. B. Oliveira Jr; U. F. Fontana; J. R. C. Saad.

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara.

 

O sistema de profilaxia baseado em jato abrasivo de bicarbonato de sódio, ar e água, limpa eficientemente a superfície dental, no entanto têm condicionado diferentes problemas com sua utilização, entre outros, alterações na superfície dos materiais restauradores. Foram utilizados 5 marcas comerciais de resina composta, a saber: Adaptic, Herculite, Estic Microfill, Silux e P-3-. Os corpos-de-prova foram obtidos com, o auxílio de matriz circular de bronze e de tiras matrizes de poliester, possibilitando obter superficies mais lisas e regulares, cada corpo-de-prova também recebeu acabamento superficial com discos sof-Iex obtendo desta forma duas hemi-superficies com acabamentos distintos, o jato abrasivo incidiu sobre a superficie dos corpos-de- prova em ângulos de 45° e 90° e em distâncias de 2,00mm e 4,00mm, durante o tempo de 20 segundos, as leituras da rugosidade superficial inicial condicionada pela tira matriz e pelo sistema sof-lex e obtida após a aplicação do jato abrasivo foram realizadas  com o auxílio do rugosímetro Talysorf-l0, os dados obtidos foram catalogados em tabelas apropriadas e submetidos a tratamento estatístico.

 

 

 

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ESTUDO SOBRE A MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL DE RESINAS COMPOSTAS EM DENTES POSTERIORES. 

 

E.Araujo; A.B.Matos; M. Oda,. E.Matson

 

- Faculdade de Odontologia da USP

 

Neste trabalho os autores se propuseram a estudar, através de método comparativo, a quantidade da microinflltração marginal que ocorre em dentes posteriores rstaurados com resina composta e resina composta mais ionômero de vidro. O estudo realizado utilizando-se prémolares que foram preparados com cavidades Classe II do tipo MOD, padronizadas com 1/3 do istmo oclusal e igual proporção da distância vestíbulo-lingual para as caixas proximais. Os dentes após serem restaurados foram submetidos posteriormente a termociclagem com variação de temperatura de 4ºC a 58ºC, utilizando solução corante de azul de metileno. Em seguida os dentes foram seccionados e analisados os resultados Estes resultados foram obtidos analisando-se o grau de penetração da solução corante utilizada.

 

 

 

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AVALIAÇÃO DA ALTERAÇÃO DIMENSIONAL DE MATERIAIS DE MOLDAGEM DA RMF

 

E.D. B. Groth; M.Oda; E.Araújo; E.Matson

 

Faculdade de Odontologia -USP

 

Neste trabalho, os autores fazem um estudo das alterações dimensionais de materiais de moldagen: comumente utilizados para moldagem da RMF .São Silicona de condensação utilizada com a técnica da dupla moldagem sem alívio; - Hidrocolóide irreversível ou alginato; -Polissulfeto ou mercaptana utilizada com casquetes acrílicos individuais. Para tanto, foi utilizado troquel metálico que reproduzia preparos tipo coroa total em 1° pré-molar e 1° molar. Foram executadas três moldagens com cada material de impressão, cada uma delas vazada imediatamente com gesso pedra especial, pesado em balança de precisão e espatulado a vároo. As réplicas foram medidas em microscópio comparador, e os resultados submetidos à análise estatistica.

 

 

 

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ESTUDO DA RUGOSIDADE DA RESINA COMPOSTA, SUBMETIDA À AÇÃO DO JATO DE BICARBONATO DE SÓDIO, EFEITOS DE PRESSÃO DE VAZÃO DE ÁGUA, MATERIAL E TEMPO DE APLICAÇÃO.

 

J.R.C.Saad; U.F.Fontana

 

-Faculdadc de Odonlologia de Araraquara.

 

Foi realizado estudo comparativo da rugosidade superficial de cinco marcas diferentes de resinas compostas: Adaplic, Herculile, Eslic-micrortll, Silux e P-30, submetidas à ação do jato de bicarbonato de sódio do Aparelho Profidenle, nas velocidades de vazão de água, mínima e máxima e nos tempos de 30 e 60 segundos de aplicação do jato abrasivo. Os corpos-de-prova foram confeccionados com auxílio de uma malriz circular, e as alterações superficiais foram analisadas no aparelho Hommel Tester T.1000 para medir as rugosidades inicial e após o tratamento com o jato abrasivo. Os dados obtidos foram submetidos a tratamento estatístico que, após análise e discussão, permitiram, em função da nossa metodologia experimental concluir, entre outras, que: I) A aplicação do jato de bicarbonato de sódio altera a superficie das resinas compostas, deixando-a mais rugosa. 2) Os materiais estudados exerceram níveis diferentes de rugosidade. O Herculite apresentou a superficie mais lisa e o Adaptic a mais rugosa, ficando os materiais P-30, Silux e Estic-micro-fill numa posição intermediária. 3) O tempo de ação do jato abrasivo influencia a rugosidade da superficie da resina composta, a qual aumenta de forma marcante de 30 segundos para 60 segundos de aplicação.

 

 

 

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ESTUDO HISTOLÓGICO EM RATOS DO PROCESSO DE REPARO EM FERIDAS DE EXTRAÇÃO DENTAL, APÓS IMPLANTE DE COLÁGENO LIOFILIZADO. 

 

R.Mazzonetto; J.R.de Albergaria-Barbosa

 

-Faculdade de Odontologia de Piracicaba -, UNICAMP

 

Atualmente são muito bem conhecidas, inclusive a nível histológico, as fases evolutivas do processo de reparo em feridas de extração dental. Vários são os estudos sobre a influência de substâncias colocadas diretamente no interior do alvéolo, no processo de reparo alveolar em ratos. Os autores estudaram histológicamente, o processor de reparo alveolar em ratos cujos alvéolos pós-extração foram preenchidos com fragmentos de colágeno liofilizado. Foram utilizados 48 ratos, separados em 2 grupos: um grupo controle e um grupo tratado com colágeno liofilizado. Os animais de a ambos os grupos, em número de 3 para cada período experimental (1, 3,6, 9, 15, 21 dias , após-operatórios) foram sacrificados por inalação de éter sulfúrico. 

 

Pela análise histológica, nas condições de metodologia utilizada, concluiu-se que: 1) é rapidamente absorvido pelo organismo, 2) não altera significantemente o tempo de reparo do processo alveolar. 

 

 

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ENZIMAS LISOSSOMAIS EM GRANULOMAS INDUZIDOS PELA PAREDE CELULAR DAS BACTÉRIAS DA PLACA DENTAL. INFLUÊNCIA DE ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES.

 

SA. Catanzaro Guimarães; E.M. Taga,. T Akatsu; O.Tárzia,. M.C.C. Felippe; M.A.B. Negrato; J. do Nascimento. 

 

Os granulomas induzidos pela infecção da parede celular de bactérias da placa dental no tecido subcutâneo do rato foram cuidadosamente removidos em diferentes períodos de tratamento com quatro antiinflamatório não-esteróides. O extrato foi obtido através da centrifugação do homogenado dos granulomas em tampão Tris-HC1 0,05M a 3000 rpm, durante 10 minutos. No extrato obtido foram analisadas as seguintes enzimas: Fosfatase Ácida, Aril Sulfatase e Beta-Hexosaminidase.

 

Os resultados mostraram que o nível das enzimas variou de acordo com os antiinflamatórios não-esteróides utilizados: NAPROXEN, SULINDAC, IBUPROFEN E GLUCAMETAClNA. Outro aspecto interessante foi a variação do perfil enzimático de acordo com a enzima analisada, demonstrando que a liberação das enzimas lisossomais é bastante complexa.

 

 

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EFEITO DOS CITRATOS NA PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA EM RATOS

 

 M.C.F. Pimenta; A. Z Vono; C.E. Pinheiro

 

-Faculdade de Odontologia de Baúru

 

A tendência atual no campo da saúde é dar ênfase à prevenção, procurando assim, evitar manobras terapêuticas futuras muito mais dificeis, dispendiosas e de resultados duvidosos. Em se tratando especificamente da cárie dentária, fato de ser a moléstia de maior prevalência entre os seres civilizados, apesar do grande número de métodos preventivos vigentes, usados isoladamente ou em combinação e reforçando-se mutuamente, não há ainda um que seja totalmente eficaz. Segundo KEYES, para que ocorra a cárie dentária, é necessário que haja um hospedeiro susceptível, uma microbiota bucal cariogênica e um substrato adequado. Desta maneira, para prevení-la, teremos que atuar nos três fatores, através de métodos eficazes de prevenção. De todos os métodos existentes, apenas aquele que aumenta a resistência do hospedeiro não depende tnto da participação ativa do indivíduo para sua eficácia. Por isso, tem recebido especial atenção dos pesquisadores as substâncias ou compostos que atuam nas estruturas duras do dente, aumentando sua resistência à cárie dentária. Várias substâncias e elementos têm sido ampla e exaustivamente pesquisados as últimas décadas (flúor, fosfatos, ácido graxo, cloro, molibdênio, ítrio). Contudo, apesar de terem demonstrado ação anticariogênica, a toxicidade dos mesmos impedem seu uso indiscriminado na população humana.

 

Deste modo, o citrato, por ser uma substância comun das frutas cítricas e por estar presente nos tecidos mineralizados, em particular nos dentes, está sendo estudado nesta pesquisa, associado a diferentes cátions (zinco, magnésio, potássio e amônio bibário), cmno agentes redutores da cárie dentária em animais de laboratório, (Rattus Norvegicus albinus ), constituindo portanto, subsídios para uma possível aplicação futura na população humana.

 

 

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UTILIZAÇÁO DE CORTICOSTERÓIDE (DEXAMETASONA) APÓS CIRURGIAS DE DENTES RETIDOS

 

L.E.P. Carvalho; E.F.Moraes Jr.

 

Faculdade de Odontologia de Bauru -USP

 

Intervenções cirúrgicas bucais geralmente provocam um pós-operatório com dor, edema, trismo e certo desconforto para o paciente, manifestações estas, características de uma reação do organismo frente a qualquer agressão. Cirurgias de terceiros molares retidos são consideradas muito traumáticas devido ao tipo de intervenção, pois estas apresentam vários fatores que contribuem para uma resposta inflamatória mais acentuada. Com objetivo de rninimizar a extensão desta resposta inflamatória, várias drogas foram utilizadas, entre elas a Dexametasona, e que melhor resultado obteve. Este esteróide sintético apresenta um poder antiinflamatório 25 a 30 vezes mais efetivo que os naturais. Presente trabalho foi baseado em estudo realizado pelo Prof. Dr. Clóvis Marzola (USP-BAURU), com aplicação intra-muscular de Dexametasona em 79 pacientes submetidos a diversos tipos de intervenções cirúrgicas, num total de 95, obtendo bons resultados, com redução considerável do edema e dor pós-operatórios. Para este trabalho foram utilizados pacientes que submeteram-se a duas intervenções cirúrgicas. Estes foram selecionados de modo que apresentassem retenção, número e posições anatômicas dos terceiros molares retidos simétricos do lado esquerdo e direito, proporcionando-se, assim parâmetros de comparação; bem como excluídos pacientes com quaisquer alterações sistêmicas. Finalizada a cirúrgia, infiltrou-se 2,5ml de Decadron 4mg/ml ou 2,5ml de soro fisiológico nos músculos adjacentes ao local operado.

 

O pós-operotório da cirurgia realizada com posterior aplicação de Decadron foi comparado com o pós-operotório da ciurgia com posterior aplicação do placebo. Foi realizado um estudo duplo-cego. As medidas faciais foram obtidas com um paquímetro modificado, em posicionamento padronizado para todas as mensurações e pacientes, visando verificar aumento volumétrico da área operada e abertura de boca. Os pacientes foram avaliados antes, imediatamente após, 24, 48, 72 horas e 7 dias pós-operotório, observando-se edema, sintomatologia dolorosa, abertura de boca e aspecto clínico da área operada.

 

 

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REPARAÇÃO DE ALVÉOLO DENTAL E DE FEERIDA CUTÂNEA APÓS IRRIGAÇÃO COM SOLUÇÃO DE PRÓPOLIS. ESTUDO HISTOLÓGICO EM RATOS.

 

O. Magro Filho; A.C.P. de Carvalho

 

-Faculdade de Odontologia de Araçatuba

 

A medicação natural tem sido muito cogitada em nossos dias e publicações de ronho popular e científico têm atribuído algumas propriedades medicinais à própolis. Em odontologia este apiterápico tem sido utilizado em inúmeras áreas, tais quais: endodontia, periodontia e cirurgia. Assim, em vista da inexistência de estudos histológicos, analisando-se fenômenos cicatriciais sob os efeitos do tratamento com extrato hidro-alcóolico de própolis, o objetivo deste trabalho foi analisar histológicamente, em ratos albinos, os efeitos da irrigação com solução hidro-alcóolica de própolis, sobre a cicatrização de feridas cutâneas experimentais e sobre a cronologia do processo de reparo em feridas de extração dental. Dentro das condições experimentais deste trabalho, foi possível concluir que:

 

a) a solução hidro-alcóolica de própolis não acelerou a cronologia da reparação das feridas de extração dental; b) a epitelização ocorreu de fonna mais acelerada nas feridas cutâneas tratadas com solução hidro-alcóolica de própolis.

 

 

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CONTRIBUIÇÃO CLÍNlCA DO ESTUDO DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO.

 

W.A.Jorge; N.Tenório; R.Martins

 

-Faculdade de Odontologia da USP

 

Os autores realizam um estudo retrospectivo de pacientes traumatizados de face, com diagnóstico de fraturas do complexo Zigomático, atendidos no Serviço de Buco Maxilo Facial do Hospital Universitário da USP, no período do ano de 1987. São revisados 31 casos de fraturas do complexo zigomático, a distribuição por idade, sexo e agentes etiológicos são descritos, a maioria das fraturas foram encontradas na terceira década de vida, pertencem ao sexo masculino e são resultantes de acidentes de trânsito respectivamente. As fraturas do complexo zigomático foram classificados de acordo com KNIGHT & NORTH demonstrados pela rdiografia em posição de Waters, este tipo de classificação é o mais adequado, porque dão uma orientação de tratamento de acôrdo com o tipo de fratura. O tratamento cirúrgico quando indicado consistiu na redução da fratura e fixação se fosse necessário, recomendando-se que a fratura do arco zigomático deverá ser reduzido com a técnica de Gillies com acesso tempora; o osso malar se reduz com a técnica de tração com gancho de Ginestet, e aquelas fraturas não estáveis se fixa com O fio de Kirschener segundo a técnica de Matsunaga, e/ou osteossíntese em dois pontos segundo Karlan & Cassisi. Para a exploração do assoalho de órbita se levou em consideração os critérios de Fisher &Dielert. 

 

As complicações ocorrentes mais frequentes foram a assimetria facial, e peristência da parestesia do nervo infra-orbitário.

 

 

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ESTUDO HISTOLÓGICO EM RATOS DA REAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO SUBCUTÂNEO APÓS IMPLANTE DE COLÁGENO

 

C.M.Rizzatti-Barbosa; J.R.Abergária-Barbosa

 

-Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

O estudo de implantes de substâncias aloplásticas, após intervençâo cirúrgica na cavidade bucal vem sendo realizada por inúmeros autores. Seu principal objetivo tem sido selecionar alguns materiais que não só ocasionem um mínimo de reação tecidual mas, também, estimulem a reparaçâo tecidual, possibilitando o seu emprego clínico. A reação do tecido conjuntivo subcutâneo de ratos, após implantação de colágeno (microlágeno) sob a forma de esponja foi estudada histológícamente. Para tanto, foram empregados 30 ratos, os implantes de fragmentos de colágeno foram realizados no dorso do animal e o estudo foi feito nos períodos de 1, 3, 6, 9 e 12 dias pós-operatórios.

 

Dentro das condições estabelecidas podemos conduir que o material utilizado: 1) ocasiona reação tipo corpo estranho, bastante intensa nos estágios inciais; 2) é rapidamente absorvido pelo organismo; 3) permite o desenvolvimento de tecido conjuntivo em suas proximidades.

 

 

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REAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO SUBCUTÃNEO DE RATO AO IMPLANTE DE CIMENTOS FOTOPOLIMERIZÁVEIS (CAVILITE E DYCAL VLC)

 

M.R. B. Oliveira; M. Jacobovit.z,. R.C.C. Lia.

 

-Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP

 

O presente trabalho teve como objetivo analisar a compatibilidade biológica em tecido conjuntivo subcutâneo de rato, o potencial irritativo de dois materiais odontológicos veiculados em tubos de polietileno, em 5 situações experimentais: Grupo I -Cavilite polimerizado; II Cavilite sem polimerização; III -Dycal VLC polimerizado; IV -Dycal VLC sem polimerização; V -controle (laterais do tubo de polietileno). Utilizou-se 96 ratos, divididos em 4 animais para cada período em cada situação experimental de 3, 7, 14, 28, 60 e 90 dias. Efetuou-se 4 implantes dorsais em cada animal. Após os períodos pós-operatórios, realizou-se biópsias incisionais e os fragmentos foram tramitados para avaliação em microscopia ótica.

 

Os resultados obtidos, permitiram as seguintes conclusões: I) Todos os materiais testados apresentaram-se como initantes ao tecido conjuntivo subcutâneo do rato, sendo apenas variável seu grau entre os grupos. 2) Há evolução para o tecido de granulação em áreas justa tubulares, região principal de análise em todos os grupos experimentais, crescente aos 7 dias. 3) Nos grupos I, III e IV já se observa evolução do tecido de granulação por colagenização aos 7 dias e para 14 dias. No grupo II periste menor colageneização, persistencia do tecido de granulação e intensa infiltração inflamatória. 4) Nos períodos analisados, em grau decrescente de irritabilidade temos: Grupo V- Controle; III Dycal VLC polimeizado; I -Cavilite polimerizado; IV- Dycal VLC não polimerizado; II Cavilite não polimerizado 5) o potencial irrtativo do cavilite não polimerizado é destacadamente mais elevado. 6) A atividade macrofágica é evidente em todos os grupos experimentais, sobre partículas que lembram material, sendo menor nos grupos correspondentes aos materiais polimerizados. 7) Massas amorfas basófilas que sugerem mineralização foram encontradas nos grupos III e IV (correspondente ao Dycal VLC) em áreas supracapsulares junto ao material implantado.

 

 

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TRATAMENTO MIOTERÁPICO DA SÍNDROME DOR-DISFUNÇÃO MIOFACIAL

 

C.M. de Felício; MA.M. da Silva

 

 -Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto -USP

 

O termo Síndrome Dor-Disfunção Miofacial engloba um conjunto de sintomas associados com distúrbios estruturais e funcionais de músculos faciais e da articulação têmporo-mandibular (A.T.M.), tais como alterações de tonicidade e postura da musculatura cervical e orofacial e hábitos orais crônicos. O objetivo do estudo foi detectar a incidência de alterações miofuncionais nos portadores da Síndrome Dor- Disfunção e a efetividade da terapia miofuncional associada a outras terpêuticas (placas oclusais, mioestimulação, elétrica, laserterapia e aparelhos ortopédicos funcionais). O trabalho foi desenvolvido com 51 (cinquenta e um) pacientes da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, que procuraram a Clínica de Oclusão n no ano de 1989 devido a dores e ruídos na articulação têmporo-mandibular, dores faciais, cervicais, cefálicas, distúrbios auditivos e outros. A terapia enfoca é a fonoaudiologia, que nesse contexto tem como objetivo a reeducação miofuncional à fim de eliminar hábitos para funcionais e desenvolver os padrões adequados de respiração, mastigação, deglutição e fonação. Da avaliação dos 51 ( cinquenta e um) sujeitos obtivemos o seguinte percentual de alterações: Deglutição atípica -84,3%; Mastigação unilateral -52%; Respiração mista -43,1%; Alterações fonoarticulatórias (audíveis ou não) -84,3%. A alta incidência, assim como a relação causal entre as alterações miofuncionais e a Síndrome Dor-Disfunção apontada pela literatura, deu-nos suporte para a inclusão da mioterapia no tratamento e após este constatamos: eliminação dos pontos desencadeantes de dor, maior mobilidade e motricidade das estruturas orofaciais (incluindo grau de abertura bucal), mudanças de postura e consequentemente diminuição da sintomatologia.

 

Confirma-se então, que a oclusão dentária é um aspecto fundamental para o equilibrio da A. T.M., mas esse fator não pode ser considerado isoladamente, sendo necessário, que se teve em conta o aspecto mio funcional.

 

 

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TRATAMENTO SINTOMATOLÓGICO DA SÍNDROME DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR ATRAÉS DA ELETROESTIMULAÇÃO E LASER TERAPIA. 

 

P,N. Fracon e MA.M.R. da Silva

 

Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto -USP , .

 

Uma das modalidades mais recentes de tratamento sintomatológico para a modulação sensitiva neural constitui-se na eletroestimulação e no uso do lASER, os Soft Lasers. A estimulação transcutânea consiste numa ativação temporária dos . aferentes nervosos, com o intuito de controlar a dor. A eletroestimulação transcutânea de alta frequência vai estimular os aferentes cutâneos, provocando uma atividade neurofisiológica que por sua vez vai ativar um mecanismo inibitório descendente, sua , ação analgésica é imediata, reduzindo a dor de 50 a 70% mas desaparece muito rapidamente. Ao contrário, a baixa freqüência. A ação se faz sentir após um período de indução maior, com a analgesia atingindo porções segmentais ou gerais do corpo. O alívio da dor se dá devido a liberação das endormorfinas (secretadas pela glândula pituitária e levadas pela corrente sanguínea). Nós usamos em nosso trabalho um aparelho com alta e baixa freqüência, que são aplicadas simultaneamente por 30 minutos durante 5 sessões. O laser tem ação analgésica, pois estimula a liberação de substancias neurotransmissoras, como as sorotoninas, ação antinflamatória provocando a vasodilatação periférica e estimulando as mitocondrias a produzirem mais ATP, provocando a revitalização celular e controlando a desporalização das células nervosas ~ (neurônios). Nós usamos um aparelho de soft laser com Hélio-neônio, GA-AS são aplicadas as radiações nos pontos gatilhos de dor ou pontos de acupuntura. As, aplicações são feitas por 7 dias com duração de 2 minutos. Nosso trabalho foi feito em pacientes que apresentavam dores agudas na articulação têmporo-mandibular e músculos. Um grupo de pacientes recebeu a eletroestimulação e outro grupo laserterapia, na sintomatologia dolorosa obtivemos 76% de sucesso no 1° grupo (eletroestimulação ) e no 20 grupo 82% de alívio de dor. 

Podemos concluir, após este trabalho que tanto a eletroestimulação como a Laserterapia em casos sintomatológicos, exerceu ação efetiva no tratamento. 

 

 

 

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ALTERAÇÕES MORlFOLÓGlCAS DA SUPERFÍCIE METÁLICA DA UNIÃO MÉTALO-CERÂMlCA

C. Comércio- Klinikum Der Albert -Ludwigs Universitat. Al.oc.

O presente estudo teve por objetivo a análise das alterações micromorfológicas que ocorrem na superfície metálica da união metalocerâmica após os procedimentos de oxidação da estrutura metálica e cocção da porcelana. Foram selecionadas três ligas representativas do grupo de ligas nobres: Degudent-U (liga áurea); Bond-on 4 (cobre-paládio); Pors- on 4 (prata-paládio). Do grupo de ligas não nobres foram selecionadas: Wiron-88 (níquel-cromo), Unibond 2000 (cromo-cobalto) e Dentitan (cobalto-titânio). Os corpos de prova duram fundidos segundo as instruções dos fabricantes, procedendo-se em seguida a cocção da cerâmica VITA VMK 68. Em desacordo com os procedimentos rotineiros de laboratório, os corpos de prova foram submetidos após a fundição a um polimento metalográfico, para que fosse possível uma visão melhor das alterações micromorfológicas que têm lugar na estrutura metálica após o processo de oxidação. Esse polimento especial facilitou também a documentação fotográfica no microscópio eletrônico de varredura e no microscópio óptico. Pata análise da união metalo-cerâmica os corpos de prova foram seccionados no sentido transversal, de modo que, após o ataque ácido fosse possível visualizar a extensão das alterações morfológicas na superfície interna do metal após o processo de oxidação. Na segunda etapa do trabalho, após a remoção da cerâmica através de testes de cizalhamento e resistência à tração, analisou-se as alterações morfológicas da superfície metálica em contato direto com a cerâmica.

Os resultados mostraram que para a liga Degudent-U, é evidente uma correlação da superfície submetida à ataque ácido com o processo de difusão nos limites granulares da superfície metálica em contato com a cerâmica. A superficie oxidada apresenta um modelo de microretenções ao longo dos limites granulares através da formação de poros e fendas que possibilitam após a cocção da cerâmica uma melhor imbricação mecânica. O processo de oxidação extende-se até 2,5 um na superfície interna da liga. O mesmo modelo de microretenções, porém de forma não tão marcante, apresentam as ligas Bond- on 4 e Pors-on 4. No caso das ligas não preciosas, a superfície metálica em contato com a porcelana mostra-se menos alterada e a oxidação dá-se na forma de ilhas irregulares, oferecendo assim uma reduzida chance de microretenção mecânica satifatória. Como resultado deste estudo, ficou evidente que paro as ligas não-preciosas o jateamento com óxido de lumínio antes da aplicação da cerâmica faz-se necessário, procedimento que no caso das ligas áureas pode ser dispensável.

 

 

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RESISTÊNCIA DE PREMOLARES ENDODONTICAMENTE TRATADOS, RESTAURADOS COM MATERIALES ADHESIVOS

RL.Macchi; P.F. Abate*; M.A.Capurro; C.L.Herrera; E. Artale; S.Kohen.

Facultad de Odontologia, UBA. 

EI comportamiento biomecánico de los dientes tratados endodonticamente suele experimentar cambios debido a la perdida de elementos estructurales y a modificaciónes histoquímicas de los tejidos. El objetivo de este trabajo fue evaluar a la resistencia a la fractura de premolares superiores endodónticamente tratados y restaurados o no con distintas técnicas y materiales adhesivos. Se seleccionaron premolares superiores sanos extraídos, divididos en cuatro grupos. Grupo A: dientes indemnes (control absoluto). Grupo B: dientes con preparaciones endodónticas y cavidades no restaurados (control). Grupo C: piezas con acceso endodóntico y cavidades restauradas con tecnologia adhesiva y resinas reforzadas (sistema Photo, Clearfil A). Grupo D: premolarescon preparaciones endodónticas y cavidades restauradas con cemento de ionómero vítreo tipo II (shofu ) y composite. Los grupos B, C y D fueron divididos en subgrupos: 1, cavidad de acceso endodóntico; 2. cavidad de acceso con falta de reborde marginal y 3. preparacion endodóntica y cavidad MOD. Los conductos fueron obturados con conos de gutapercha y cemento de hidróxido de calcio (Dycal). Se obtuvieron radiografias pre-operatorias (frente y perfil) y postoperatorias. Se registraron datos correspondientes a diámetros y medidas de los dientes. Las piezas fueron sometidas a ensayos bajo cargas compresivas (2,5 kg./3 seg). Los valores de tension de ruptura (mpa) se obtuvieron relacionando la fuerza de  ruptura (N) en función de la superficie del diente considerada (mm). 

Los resultados fueron sometidos a análisis de variancia. Se encontró diferencia significativa entre el grupo control y el resto (B, C y D). El comportamiento mecânico de los premolares sonos fue significativamente superior a los tratados endodónticamente, independientemente de si estaban o no retaurados (P <0.005). En los premolares tratados endodónticamente, el comportamiento mecánico fue superior cuando se conservaba el reborde marginal (uno o los dos) independientemente de si estaban o no restaurados. El comportamiento mecánico de los premolares tratados y restaurados con ionómero-composite, tuviesen o no rebonie marginal, resulto significativamente superior al de los restaurados con composite.

 

 

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SOLUBILIDADE DE MATERIAIS A BASE DE HIDRÓXlDO DE CÁLCIO EM ÁGUA E ÁCIDO FOSFÓRICO À 37% (p/P)

 

S.M. Werner; M.A.C.Sinhoretti; M.F.Goes.

 

Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP

 

Os materiais a base de hidróxido de cálcio são muito usados como agentes capeadores diretos e indiretos do tecido pulpar .A solubilidade em água e ácido desses materiais é uma propriedade muito importante pois os procedimentos técnicos de condicionamento ácido do esmalte dentário e sua posterior lavagem com água são muito utilizados para aumentar a retenção de materiais restauradores resinosos em dentes onde o forramento pode ser um material a base de hidróxido de cálcio. Assim sendo, o propósito deste trabalho foi verificar a solubilidade em água e solução de ácido fosfórico a 37% (P/p) de três produtos a base de hidróxido de cálcio. As especificações número 8 e 9 da Associação Dentária Americana foram usadas com algumas modificações para estudar a solubilidade dos materiais Dycal, Recal e Life. Todos os materiais utilizados foram manipulados de acordo com as instruções do fabricante e proporcionados por peso (1/1). Foram confeccionados 15 amostras de cada material, sendo 5 para solubilidade em água, 5 em ácido e 5 como controle.

Os resultados estão dispostos na tabela 1.

Tabela 1. Valor médio da solubilidade dos produtos a base de hidróxido de cálcio.

 

PRODUTOS                                 SOLUBILIDADE EM                    SOLUBILIDADE EM

                                                         ÁGUA APÓS 24 HS                    ÁCIDO APÓS 60 SEG.

                                                                    (%)                                                  (%)

DYCAL                                              1,65 (0,72)*                                     8,30 (1,35)*

RECAL                                              5,28 (0,52)*                                      2,44 (0,33)*

LIFE                                                   3,51 (0,27)*                                      0,30 (0,05)*

 

( ) Desvio Padrão *Significância à nível de 5%. Pode-se concluir que o material menos solúvel em ácido foi o Life e o mais solúvel foi o Dycal. Em água a solubilidade foi menor para o Dycal e maior paro o Recal. Os valores de solubilidade dos materiais são estatisticamente diferentes entre si a nível de 5%.

 

 

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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SELANTES OCLUSAIS FOTOPOLIMERIZÁVEL

E AUTOPOLIMERIZÁVEL EM RELAÇÃO À RETENÇÃO.

 

M.R.E.A.S. Gandini; V. Vertuan

 

Faculdade de Odontologia de Araraquara -UNESP

 

Esse estudo comparou a retenção de dois selantes fotopolimerizável (Concise 3M e Sealite-Kerr) com um autopolimerizável (Delton J&J). O grupo de estudo consistiu de 62 crianças, 35 meninos e 27 meninas, entre 6 e 11 anos de idade. Foram seladas 229 superficies oclusais de primeiros molares permanentes sendo 118 superficies superiores e 111 superficies inferiores. A aplicação dos selantes foi realizada de forma padronizada e de acordo com as especificações de cada fabricante e foi utilizado isolamento relativo com rolos de algodão. Após 24 meses, 211 superficies tratadas com os selantes foram avaliadas em 58 crianças.

 

Dentre os resultados encontrados concluiu-se que em relação à retenção completa, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os se/antes, Concise e Delton para os arcos superior e inferior o mesmo acontecendo no arco inferior quando comparou-se os selantes Sealite e Delton e diferenças estatisticamente significantes foram observadas entre os selantes Sealite e Concise para os arcos superior e inferior,o  mesmo ocorrendo para o arco superior quando comparamos os selantes Sealite e Delton. Não foram notadas diferenças estatisticamente significantes quando realizou-s comparações entre os arcos superior e inferior, utilizando-se um mesmo tipo de se/ante. 

 

 

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EFEITO DE UM PROGRAMA ODONTOLÓGICO INTEGRAL NA SAÚDE DE ESCOLARES

 

M. Maltz*; R.B.Gazzola**; A.Brianchi**; M.S. Pakualotto**; ,A.B.Schoenardie*

 

Faculdade de Odontologia -UFRGS. **Secretaria de Educação de Caxias do Sul -RS.

 

O objetivo do presente trabalho foi o de controlar as doenças cárie e periodontal em crianças de 6 -9 anos, matriculados em escolas estaduais de Caxias do Sul. Foram examinadas 333 crianças, 182 pertencentes ao grupo teste e 151, ao grupo controle. As crianças do grupo controle estudavam em duas escolas diferentes: uma das escolas tinha em atividade um cirurgião-dentista realizando atendimento odontológico segundo programa convencional da Secretaria de Educação e, outra escola, não havia cirurgião-dentista. As crianças do grupo teste participaram de um programa odontológico onde foi ministrado instrução e motivação de higiene oral, remoção de fatores retentivos de placa, aplicações periódicas, com escova de flúor fosfato acidulado 1,23% e controle periódico dos procedimentos preventivos. No início do programa e depois, em diferentes oportunidades, foram realizadas palestras e discussões com pais e professores, no sentido de integrar a escola e os pais no controle das doenças bucais. Após dois anos do início do programa, observou-se diferença nas condições de saúde bucal do grupo teste quando comparadas com as do grupo controle. Em relação às condições gengivais, houve uma melhora de 63% no índice de sangramento do grupo teste. O controle também apresentou uma diferença, porém inexpressiva (11% ). A incidência de cárie, medida pelo CPOS, foi de 0,96 no teste e de 4,45 superficies no controle. O grupo teste apresentou uma diferença de 78,4% de redução de cárie quando comparada ao grupo controle.

O presente trabalho demonstrou que as doenças cárie e periodontal são controláveis com medidas relativamente simples e que uma reorganização dos serviços odontológicos escolares poderiam resultar na diminuição da alta prevalência destas doenças na nossa população escolar.

 

 

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ESTUDO SÓCIO-EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE DENTAL. BELO HORIZONTE -MG

 

M.M.Guimarães; B. Marcos

Faculdade de Odontologia da UFMG

 

Estudo sócio-epidemiológico realizado na cidade de Belo Horizonte, com o objetivo de avançar na compreensão da mortalidade dental em relação à doenças bucais, dentro de uma dimensão social. A amostra consistiu de 357 indivíduos na faixa etária de 11 a 70 anos, que procuraram os diversos serviços odontológicos, para serem submetidos a alguma exodontia. Antes da extração foram aplicados nos indivíduos, pelo mesmo pesquisador, um questionário, para determinar a classe social do indivíduo, tendo sido utilizado um modelo dicotômico de classificação social, onde apenas os extremos da estratificação forem considerados -classe alta e baixa. Após os questionários, os indivíduos foram examinados em relação ao número de dentes presentes, extraídos, ausentes e com extração indicada. Estes últimos foram analisados quanto as causas biológicas de extração e se tinham ou não condições biológicas (técnicas) de recuperação. Do total da amostra, a cárie e a doença periodontal foram as causas mais importantes da perda dental, mas nas duas classes sociais foi observada uma diferença significativa, sendo a cárie a principal causa de extração na classe baixa -45% e as outras causas como ortodôntica, erupção traumática e outras, as principais causas na classe alta -51 %. Na classe baixa, a cárie mais a doença periodontal foram responsáveis por 70% da perda dental, enquanto na classe alta -47%. Ao somar os dentes com extração indicada (Ei) com os dentes extraídos (E), foi observado que estes dentes aumentam com a idade e se alteram com a classe social, sendo que três vezes maior na classe baixa -15,29 do que na classe alta -6,14.

Em relação à recuperação biológica, na classe alta não se perdem dentes passíveis de recuperação, enquanto que na classe baixa metade dos dentes são extraídos ainda com possibilidade de recuperação. A mortalidade dental por doenças bucais é determinada e dimensionada pela questão social, que interfere, decisivamente, na expectativa de vida dos dentes, atuando de maneiro diferenciada em relação às doenças bucais, levando à perda dental por condição não biológica.

 

 

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ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO POTENCIAL HIDROGENIÔNICO DA PLACA DENTÁRlA EM ESCOLARES DE 14 ANOS DO SEXO MASCULINO.

 

T.M. Drehmer;** A.R. Viegas

Faculdade de Odontologia -UFRN, Faculdade de Saúde Pública -USP

 

Esta pesquisa teve como proposição verificar, por meio de um estudo epidemiológico, a distribuição do potencial hidrogênico da placa e de possíveis variáveis que o influenciam, em escolares de 14 anos, do sexo masculino. Foram coletadas informações sobre o potencial hidrogênico da placa em repouso e aos 5 e 20 minutos após um bochecho com solução de sacarose a 10%, a ingestão usual de alimentos, o índice de placa, os índices de cárie, as práticas preventivas relacionadas à saúde bucal e a ocupação e o nível educacional dos pais, ou responsáveis, dos escolares.

Analisados os dados, pôde-se verificar que nas condições deste estudo não se observaram associações que permitissem detectar influências das variáveis estudadas em relação ao potencial hidrogeniônico da placa dentária.

 

 

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EFEITO DO CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO NO DESENVOLVIMENTO DE CÁRIES SECUNDÁRIAS ARTIFlCIAIS

 

M. C. Serra & J.A.Cury

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

O objetivo deste trabalho foi avaliar as diferenças no desenvolvimento de cáries secundárias, induzidas in vitro por um modelo dinâmico de ciclagens de desmineralização e remineralização. Foram utilizados 21 pré-molares humanos seccionados longitudinalmente. Cada metade dental teve sua face preparada e casualmente restaurada com cimento de ionômero de vidro (Ceram-/Fi1) ou resina composta (Herculite), enquanto a face lingual serviu como controle. O efeito dos materiais restauradores no desenvolvimento das lesões artificiais subsuperficiais foi analisado quantitativamente, através de testes de microdureza, as medidas de dureza Knoop foram tomadas em 3 posições, denominadas A, B e C, localizadas respectivamente a 30, 130 e 230 um da superfície do esmalte. As médias dos valores de dureza Knoop, referentes às diferentes posições dentro de cada tratamento, foram: Controle A =356.8, B=352.8, C=353.1; Resina Composta A=200.4, B=349.7, C=346.8; Cimento Ionomérico A=331.4, B=367.1, C=350.2. A análise estatística destes dados mostrou que na posição A as médias dos tratamentos entre si, ao nível de 1% de probabilidade, enquanto nas posições V e C não houve diferença significativa entre as médias.

Com os resultados obtidos neste estudo pode-se concluir que a presença de restaurações de cimento de ionômero de vidro foi capaz de diminuir a instalação e/ou progressão das cáries artificiais em esmalte, mesmo em situações que simulam um alto desafio cariogênico.

 

 

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FLÚOR FIRMEMENTE E FRACAMENTE LIGADOS NO ESMALTE E SUA CORRELAÇÃO COM A COMPOSIÇÃO DOS DENTIFRÍCIOS FLUORETADOS

 

JA.Cury

Faculdade de Odontologia de Piracicaba -UNICAMP

 

Quando o flúor reage com o esmalte formam-se dois tipos distintos de produtos, Um deles é solúvel em KOH, sendo chamado de fracamente ligado e tem uma composição semelhante a fluoreto de cálcio -F(CaF2)-. O outro está firmemente associado ao esmalte, tendo uma composição de apatita fluoretada (AF). Atualmente maior importância tem sido atribuída ao F(CaF2) do que a AF e o objetivo deste trabalho é mostrar as condições de formação dos dois produtos no esmalte a partir de diferentes fluoretados. Foram utilizados 18 dentifrícios fluoretados e um "placebo". Nestes foram determinadas as concentrações de flúor total (FTP) e as solúveis na forma iônica (F-) e ionizável (MFP). Para o teste de reatividade foi utilizado esmalte dental humano purificado (partículas de 0,074-0.105mm). Para a reação, 25.0mg de esmalte foi tratado por 1 minuto com a solução sobrenadante da suspensão de dentrificios em saliva (1:3). No esmalte foram determinadas as concentrações de flúor total (FTE), de F(CaF2) e AF, e na solução de reação as de F- e MFP. Para as dosagens utilizou-se eletrodo específico ORION 96-09.

Os resultados mostraram que o principal produto de reação foi o F(CaF2). Observou-se uma pequena correlação entre os produtos formados no esmalte com FTP da pasta, mas uma alta correlação com o F na pasta ou solução. Concluiu-se, neste estudo in vitro, que a atividade de um dentifrício f1uoretado pode ser estimada pela concentração de f1úor iônico solúvel presente no dentifrício.

 

 

 

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EFEITO DO HIDRÓClDO DE ALUMÍNIO NA REATIVIDADE DO FLÚOR COM O ESMALTE DENTAL

 

P.L Rosalen; M.C.Serra,. J.A.Cury

Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP

Durante a aplicação tópica de flúor em gel com moldeiras são ingeridos aproximadamente 20.0mgF , com relatos clínicos de náuseas e vômitos pelos pacientes. Em comunicação anterior, relatamos que a ingestão prévia de antiácido a base de hidróxido de alumínio reduz a absorção de flúor, não sendo relatado pelos voluntários nenhuma sintomatologia de toxicidade aguda. Por outro lado, relata-se que sais de alumínio aumentam a retenção de flúor no esmalte. Nosso objetivo foi avaliar o efeito do alumínio na reatividade do flúor com o esmalte, quando de pré-tratamento a aplicação tópica de flúor em gel. O experimento clínico (duplamente cego) foi realizado em 10 voluntários adultos, os quais receberam 2 aplicações tópicas de flúor em gel (2.5mgF /kg -Fluoride GelR -Kerr; 1.1% F), num espaço de 7 dias cada, obedecendo procedimentos clínicos de rotina. Uma das aplicações foi procedida da mastigação de comprimido de hidróxido de alumínio (Pepsamar ) e a outra de placebo. Biópsias no esmalte por ataque ácido foram realizadas, antes de cada aplicação, imediatamente após e 7 dias após, tanto no grupo tratado quanto no controle. A análise de íon flúor nas biópsias foi feita por potenciometria com eletrodo específico. A camada de esmalte removida foi determinada pela dosagem de fósforo nas biópsias. As concentrações  médias de flúor no esmalte (ppmF) foram: antes da aplicação tópica 1801.2 (Placebo) e, 1512,0 (Tratado); logo após a aplicação 8304,1 (Placebo) e 6874,8 (Tratado); sete dias após a aplicação 2121.2 (Placebo) e 1773.1 (Tratado). A profundidade média das biópsias foi de 2.97 um.

Nas condições em que foi conduzido o experimento, pode-se concluir que o pré-tratamento com hidróxido de alumínio não interferiu significativamente em termos de flúor incorporado no esmalte logo após a aplicação nem no retido após 7 dias, quando comparados com os grupos submetidos ao placebo. 

 

 

 

 

 

 

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ANÁLISE DOS MOTIVOS DA CONSULTA PARA TRATAMENTO PERIODONTAL

 

A.A.B.Montandon; R.A.C.Marcantonio; B.E. C. de Toledo

Faculdade de Odontologia de Araraquara

 

Os motivos que levam à procura do tratamento odontológico geralmente estão associados à presença de sintomas dolorosos, pelo menos na grande maioria da população brasileira, onde existe uma falta de conscientização da importância da saúde dental. Esse fato torna-se muito importante no atendimento do paciente periodontal, uma vez que a doença periodontal tem uma evolução lenta e cíclica, embora progressiva, com o aparecimento de sintomatologia em fase avançada, com maiores dificuldades de tratamento. Assim sendo, toma-se importante uma análise dos motivos da consulta para o tratamento periodontal, afim de que o periodontista possa avaliar a situação real e adequar a sua forma de atuação em relação ao problema. Para essa finalidade foram analisadas as respostas de 210 pacientes das clínicas das Faculdades de Odontologia de Araraquara, Araras e do Curso de Especialização em Periodontia da APCD -Regional de Araraquara, em ficha especialmente elaborada com 35 possíveis de queixa principal do paciente que procurou o atendimento periodontal e os resultados serão apresentados em forma de tabelas e gráficos.