RESUMOS APRESENTADOS
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PNa0076 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência de um novo sistema de fotopolimerização na resistência adesiva dos cimentos resinosos em uma restauração na região posterior
Carolina Gonzales Franca, Laís Carolina Landim Gomes, Tarcisio José de Arruda Paes Junior
PROTESE DENTÁRIA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar in vitro a influência de um novo sistema de fotopolimerização para melhora da eficácia da polimerização dos cimentos resinosos utilizados na cimentação de inlays em zircônia de alta translucidez na região posterior, e consequentemente suas propriedades mecânicas. Quarenta e oito terceiros molares foram preparados e distribuídos aleatoriamente em 2 grupos controle com fotoativação indireta e variação entre os cimentos resinoso dual e fotoativado e 2 grupos com fotoativação direta com o uso da fibra óptica variando também entre os cimentos resinoso dual e fotoativado. A fotopolimerização alternativa utilizou um dispositivo de fibra óptica para melhora da efetividade da polimerização em áreas de difícil acesso. Para a análise, o ensaio mecânico foi realizado pelo teste de resistência adesiva por microcisalhamento e os resultados obtidos foram submetidos as análises estatísticas. O sistema de fotoativação direta com o iluminador de fibra óptica apresentou relevância estatística (p<0.05) na melhora da resistência adesiva em ambos os grupos e o cimento dual foi o que obteve maior resistência adesiva entre o grupo cimento.
A partir deste trabalho é possível concluir que o sistema de fotoativação direta com o iluminador de fibra óptica teve relevância estatística (p<0.05) na melhora da resistência adesiva, pois permitiu uma melhor condução de luz nas regiões de difícil acesso. Sendo o cimento dual o que obteve maior resistência adesiva entre o grupo cimento, sendo que a combinação sistema de ativação direta e cimento dual o que obteve maior resistência. Logo, o novo dispositivo com iluminados pode ser uma alternativa promissora pois melhorou a resistência adesiva.
(Apoio: CNPq N° edital 03/2022; proposta 5600)
PNa0077 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Análise da atividade antibiofilme e resistência de união de adesivo com adição de nanopartículas de prata
Giovana Rodrigues Perin Carnaúba, Jaqueline Costa Favaro, Danielle Ferreira Sobral de Souza, Murilo Baena Lopes, Omar Geha, Ricardo Danil Guiraldo, Sandrine Bittencourt Berger
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Nanopartículas de prata (AgNPs) têm sido utilizadas em materiais odontológicos, em baixas concentrações, a fim de proporcionar ação antibacteriana, sem alterar propriedades mecânicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar capacidade antibiofilme e resistência de união de um adesivo universal experimental com AgNPs (EAg). Atividade antimicrobiana foi testada pela formação de biofilme de Streptococcus mutans sobre amostras de EAg com 0,01 e 0,02% de AgNPs, baseado em estudo piloto, comparadas aos controles (sem AgNPs e comercial, Optibond Universal),(n=9). Os dados foram obtidos pela contagem de unidades formadoras de colônia. A resistência ao micro cisalhamento (μ-SBS) foi realizado em esmalte e dentina bovina à partir de dentes bovinos (n=10) com EAg0,01% e controles. Dados de μ-SBS em esmalte e dentina foram avaliados quanto normalidade e homogeneidade pelos testes de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente, resultaram em normalidade. Assim, foram submetidos a ANOVA. Tipo de fratura foi avaliado em lupa estereoscópica (x10) e categorizado em falha adesiva, coesiva e mista. A concentração 0,01% apresentou melhor efeito antibiofilme e foi selecionada para ensaio de μ-SBS. Para μ-SBS ANOVA não identificou diferença estatisticamente significante entre adesivos experimentais e comercial (p<0,05) comparando cada substrato. Houve predomínio de falhas adesiva em ambos os substratos para todos os adesivos.
Concluiu-se que EAg apresentou atividade antibiofilme sem interferir na resistência de união ao esmalte e à dentina
PNa0078 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do uso de glicerina durante a pós-cura na microdureza e resistência à flexão de resinas impressas
Luana de Melo Soares, Beatriz de Cássia Romano, Carolina Bosso André, Marcelo Giannini
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a resistência à flexão (RF), módulo de elasticidade (ME) e microdureza longitudinal (ML) de duas resinas impressas com e sem a aplicação de um gel de glicerina como barreira física para a inibição de oxigênio durante o processo de pós-cura. As amostras foram desenhadas em software (MatterControl 2.21.2.10842) em dimensões e formato correspondente às avaliações às quais seriam submetidas e impressas com duas resinas para impressão 3D: Prizma Bio Prov e Prisma Bio Crown (Makertech). Previamente à cura, foram cobertas com uma camada de gel de glicerina de 3 mm de espessura (Powerblock) e depois fotoativadas por 10 minutos usando uma unidade de fotoativação emissora de luz violeta. Um grupo sem aplicação do gel foi utilizado como Controle. Para o teste de RF e ME, foram confeccionados corpos em forma de barra (n=10) com dimensões de 25 mm de comprimento, 2 mm de largura e 2 mm de altura para ensaio de flexão em três pontos. Para o teste de ML, corpos em forma de disco (n=10) foram confeccionados com dimensões de 10 mm de diâmetro e 4 mm de espessura. As leituras de ML foram feitas na porção interna das amostras em 50 μm, 1 mm e 2 mm abaixo da superfície central. Para análise estatística, foi aplicada análise de modelos lineares, seguida de teste de Bonferroni. A aplicação do gel de glicerina, independente do tipo da resina analisada, aumentou a RF (p<0,001) e o ME (p<0,001) quando comparado ao Controle. Entretanto, a aplicação do mesmo gel de glicerina não influenciou nos valores de ML (p=0,841) quando comparado ao Controle.
A aplicação do gel de glicerina para o processo pós-cura pode influenciar algumas propriedades mecânicas de resinas para impressão 3D, mas não a ML.
(Apoio: SAE - Unicamp )
PNa0079 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do Comportamento de Materiais Restauradores Bioativos Submetidos ao Desafio Erosivo-Abrasivo
Luiza Santos Scontre, Maria Eduarda Peres, Carlos Alberto Kenji Shimokawa, Taís Scaramucci, Sávio José Cardoso Bezerra
Dentistica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar a liberação de fluoreto em meio ácido e a microdureza superficial de diferentes materiais restaurados diante de um desafio erosivo-abrasivo. Os materiais restauradores (n=10) testados foram: 1) Resina Composta Beautifil II LS; 2) Resina Composta Beautifil II; 3) Resina Composta Filtek Z350XT; 4) Cimento de Ionômero de Vidro Resinoso Fotopolimerizável RIVA (CIVR). Os espécimes foram submetidos a uma ciclagem erosiva-abrasiva por 10 dias, sendo cada dia, imersão em ácido cítrico 1% (5 min/4x), seguido de saliva artificial (60 min). Após o 1º e o 4º desafios erosivos foi realizado escovação com dentifrício não fluoretado, com 2 min total de exposição à suspensão. Foram realizadas as análises de microdureza (KNH) e de concentração de fluoreto livre após 1º (T1), 5º (T5) e 10º dia (T10). Os dados de microdureza foram submetidos aos testes de ANOVA 1 fator para medidas repetidas e Tukey, enquanto os dados de liberação de fluoreto foram submetidos aos testes de ANOVA 2 fatores e Tukey (α = 5%). As resinas bioativas apresentaram diminuição de dureza em T1, mantendo-se estáveis nos demais períodos experimentais. A resina Z350 não demonstrou redução de dureza em nenhum dos tempos avaliados (p>0,05). Já o CIVR apresentou redução de dureza em T1 e T5, estabilizando-se apenas em T10. Em meio ácido, as resinas bioativas mostraram uma maior liberação de fluoreto em T1, superando o CIVR (p<0,001). Entretanto, em T5 e T10, não houve diferença na liberação entre esses três grupos (p>0,05).
As resinas bioativas podem ser uma alternativa de material restaurador para lesões provenientes do desgaste dental erosivo, já que demonstraram liberação de fluoreto superior ao CIVR, apesar da redução de dureza inicial.
PNa0080 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do tipo de fotopolimerizador no grau de conversão de um cimento resinoso aplicado sob diferentes materiais para facetas indiretas
Ítalo Cardoso de Carvalho, Rayssa Cristiane Barbosa, Mariane Cintra Mailart, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tipo de fotopolimerizador e do tipo de material restaurador no grau de conversão de um cimento resinoso para facetas. Foram preparados espécimes com 1mm de espessura utilizando blocos de dissilicato de lítio (DL - E-max CAD - Ivoclar) e resina composta (RC - Grandio - Voco) que simulavam facetas indiretas (n=12). O grau de conversão (%GC) foi determinado por espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR - Perkin Elmer) utilizando um cristal ATR. O cimento resinoso fotopolimerizável Veener Cement LC translucent (Voco) foi colocado sobre o cristal e um espectro do material não curado foi obtido com 32 varreduras e resolução de 4 cm−1. Em seguida o material foi fotoativado por 40s, variando o tipo de fotopolimerizador: MW - monowave (Light-O - MMO, 1019 mW/cm2); PW - poliwave (Valo Cordless - Ultradent, 1122 mW/cm2), obtendo-se o segundo espectro após a cura. Os dados foram submetidos ao teste estatístico ANOVA a dois fatores (tipo de fotopolimerização x tipo de material) (α = 0,05). Os resultados não mostraram diferenças significativas em ambos os fatores ou para a interação entre eles (p>0,05). Os resultados para %GC foram: MW/RC - 63,49±3,4; MW/DL - 62,69±1,04; PW/RC - 63,41±2,91; PW/DL - 63,15±1,22.
Concluímos que o tipo de fotopolimerizador e o tipo de material restaurador não influenciam o grau de conversão do cimento testado.
PNa0081 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Estabilidade óptica e rugosidade superficial de resina composta nanoparticulada após escovação com produtos over the counter
Clara Bosi, Júlia Acre Rocha Brinck, Gabrielle de Oliveira Paes, Gleyson Kleber do Amaral Silva, Murilo Baena Lopes, Ricardo Danil Guiraldo, Sandrine Bittencourt Berger, Danielle Ferreira Sobral de Souza
Campo Grande, Mato Grosso do Sul UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações nas propriedades físicas de cor e rugosidade de uma resina composta monocromática nanoparticulada, após escovação com produtos over the counter (OTC) com proposta clareadora. Foram confeccionadas 48 amostras (10 mm x 2 mm) de resina composta (Vittra APS Unique - FGM Dentalgroup) e divididas aleatoriamente em 4 grupos (n=12): água destilada (controle negativo), colgate máxima proteção anticáries (CMPA) (controle positivo), Colgate luminous white lovers café (CLWCL) e Sérum matizador Rizu (RIZU). Foram realizadas análises quantitativas como determinação da cor (ΔEab e ΔE00) e rugosidade, nos tempos: inicial (T1), após manchamento (T2) e após escovação (T3). Os dados de ΔEab e ΔE00 foram analisados com teste de ANOVA e Kruskal-Wallis com pos-hoc de Benjamini, Krieger e Yekutieli. A rugosidade foi analisada com Kruskal-Wallis com pos-hoc de Benjamini, Krieger e Yekutieli. Foi considerado α=0,05 para todas as análises no programa GraphPad Prism (versão 8.0). Os resultados de ΔEab em T2 x T3 apontam que CMPA, CLWCL e RIZU diferiram do controle, mas não entre si (p>0,05). Para o ΔE00, no mesmo tempo, observou-se que o controle diferiu dos demais grupos testados; mas, o grupo CMPA não diferiu estatisticamente do RIZU, só do CLWLC. A rugosidade não foi afetada pelos diferentes tratamentos com OTC, em T3 (p= 0,2351). Já quando comparada ao tempo, observou-se que T2 diferiu estatisticamente de T1 (p<0,0001), demonstrando que o café aumentou a rugosidade superficial da resina composta.
Pode-se concluir que nenhum dos produtos over the counter testados obteve a capacidade de alterar significativamente a cor e a rugosidade da resina composta monocromática.
PNa0082 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Uso de adesivos universais com MDP vs. adesivos convencionais em zircônia de alta translucides
Jorge Domínguez, Thienne Cibele Scheidt, Michel Wendlinger, Giovana Mongruel Gomes, Joao Carlos Gomes
Odontología UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união de diferentes sistemas adesivos na cimentação em zircônia de alta translucidez. Foram avaliados sistemas adesivos universais com MDP comparados aos sistemas adesivos convencionais. Para isso setenta laminados de zircônia de 0,5 mm de espessura foram divididos aleatoriamente em sete grupos (n=10), um grupo controle e seis adesivos, três universais com MDP e três convencionais, associados a um cimento resinoso dual. As superfícies dos laminados de zircônia foram preparadas com chato de oxido de alumínio de 50 µm por 20 segundos a uma pressão de 2 bares com uma distancia padronizada de 10 mm, após isso foram lavadas em cuba ultrassónica com água destilada por cinco minutos. Cada amostra de zircônia recebeu tratamento adesivo conforme o grupo experimental correspondente e os cilindros de cimento resinoso foram obtidos com tubos de polietileno de 0,8 mm x 0,5 mm e todas foram fotopolimerizados através das lâminas de zircônia por 40 seg. com um fotopolimerizador poliwave com 1200 mW/cm2 de potência. Foi feito teste de resistência de união ao microcisalhamento em tempo imediato, e após termociclagem por 9 dias simulando o envelhecimento de um ano. Os resultados obtidos foram submetidos a teste de ANOVA de 2 fatores (Tratamento x Tempo) e teste post hoc de Tukey (α = 0.05). Os adesivos universais apresentaram valores de resistência de união estatisticamente maiores que os convencionais em tempo imediato e após envelhecimento (p<0,001).
A presença de MDP nos adesivos universais poderia melhorar as propriedades adesivas das mesmas à zircônia de alta translucides.
(Apoio: SETI-UFG | )
PNa0083 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Acurácia na determinação da cor com scanners intraorais em diferentes condições de luz
Angely Dayana Suaza Gonzalez, Jorge Domínguez, Luis Alfonso Arana Gordillo, Tobia Gaston Navarro, Gabriella Schmitz Oliveira, Giovana Mongruel Gomes, Joao Carlos Gomes
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Na área da Odontologia, a determinação da cor pode ser realizada por meio de dois métodos: o método subjetivo, que envolve a avaliação visual usando escalas de cores, ou o método objetivo, que utiliza metodo instrumental como o espectrofotômetro VITA Easyshade advance 4.0. Na odontologia digital, os Scanners Intraorais têm encontrado aplicação para esse propósito. No entanto, a acurácia desses dispositivos ainda requer avaliação no contexto da odontologia restauradora. Scanners intraorais como Medit i600, Dexis IS 3700 e TRIOS 3 basic da 3Shape, obtêm informações de cor durante o processo de escaneamento onde tem que analisar a acurácia na determinação da cor dos scanners intraorais comparadas ao espectrofotômetro , em quatro condições de luz diferentes (6000K, 4500K, 3000K e sem luz). Foram usados 20 dentes, posteriormente, foi feita uma medição base para determinar a cor, com ajuda do espectrofotômetro , sendo estes dados comparados com as medições da cor obtida com os três scanners intraorais. Nas medidas de cor das amostras existem diferenças entre as condições para a comparação entre SI, e para a comparação do próprio SI nas distintas condições de luz.
Dentro das limitações deste estudo podemos obter que as diferentes condições de luz ambiente exerceram um impacto notável nas capacidades de correspondência de cores dos três SI avaliados. Os valores ∆Eab obtidos nesse estudo entre os SI e o VE mostram uma alta discrepância, o que sugere que o uso de SI para a obtenção da cor não é recomendável. Não se pode determinar uma condição de luz ideal para todos os SI, devido às diferenças nas tecnologias de captura e processamento de imagens de cada marca.
(Apoio: CAPES)
PNa0084 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência de dentifrícios veganos no desgaste erosivo do esmalte
Reginna Vyctória da Trindade Souza de Melo Carneiro, Camila Siqueira Silva Coelho, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Raissa Manoel Garcia, Leonardo Custódio de Lima, Taís Scaramucci, Vanessa Cavalli Gobbo
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo investigou os efeitos de dentifrícios veganos (DV) no esmalte submetido ao protocolo de ciclagem de erosão-abrasão. Blocos de esmalte bovino foram selecionados em uma análise inicial em perfilômetro óptico (curvatura da superfície inferior a 0,3 µm), e submetidos aos tratamentos (n=10): (SA) Saliva Artificial (controle); (CT) Colgate Total 12 Clean Mint (Colgate; NaF); (CC) Extratos de Cúrcuma, Cravo e Melaleuca (Natural; DV sem F−); (ZM) Zero Menta (Colgate; DV NaF); (ZH) Zero Hortelã (Colgate; DV NaF); (CM) Carvão e Menta (Boni Natural; DV sem F−). O protocolo de ciclagem de erosão-abrasão consistiu na imersão em ácido cítrico 1% (2 min), saliva artificial (60 min), 4x/dia, durante 5 dias. A escovação foi realizada 2x/dia (45 ciclos), entre o primeiro e o último período de exposição à saliva artificial. A perda de superfície (PS) foi avaliada em perfilômetro óptico. O pH, o fluoreto solúvel, a composição química e a presença de partículas sólidas nos dentifrícios foram determinados. Os dados foram analisados estatisticamente (α = 0,05). Não houve diferença significativa em relação a PS entre os tratamentos (p>0,05). Todos os dentifrícios apresentaram pH maior que 6,80. A presença de fluoreto foi confirmada em CT, ZM e ZH. Ao analisar as partículas sólidas nos dentifrícios, foi possível observar partículas aglomeradas com formatos indefinidos e tamanhos variados em CT, CC e CM. ZM e ZH apresentaram morfologia das partículas diferente dos demais. A análise da composição química revelou concentração de sílica em todos os dentifrícios testados, sendo em altas concentrações para CT, ZM e ZH.
A escovação com os dentifrícios veganos testados não causou maior desgaste erosivo no esmalte do que a escovação com saliva artificial.
(Apoio: CNPq N° 140382/2021-6)
PNa0086 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Análises de rugosidade, topografia e XEDS de cerâmicas CAD/CAM maquiadas e glazeadas após escovação e termociclagem
Rafael de Pauli Santos, Rafael Ragnolli Guimarães, Giovana Pompeu Parrilha, Bruno Arruda Mascaro, José Maurício Dos Santos Nunes Reis
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliaram-se efeitos da escovação com dentifrício convencional e clareador seguida de termociclagem na rugosidade, topografia e caracterização química elementar da superfície das cerâmicas VITABLOCS Mark II (VBII), VITA Suprinity (SUP) e IPS e.max ZirCAD (ZIR). Amostras (12x10x1,5mm; n=20) foram obtidas, cristalizadas, polidas e receberam aplicação de stain e glaze. Após, foram divididas em dois grupos a serem submetidos a envelhecimento por escovação (100.000 ciclos, 2,0N, 120 movimentos/min) com dentifrício Convencional (n=10) ou Clareador (n=10) e à termociclagem (12.000 ciclos, 5-55ºC, 30s), simulando 10 anos. Análises da rugosidade (Sa) em microscopia confocal a laser 3D, topografia de superfície em microscopia eletrônica de varredura (MEV) e caracterização química elementar em espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (XEDS) foram realizadas antes e após envelhecimento. Os dados foram submetidos a testes de esfericidade (Mauchly) e 3-way ANOVAs de medidas repetidas mistas, seguidas por Sidak (α=0,05). Não houve diferenças significativas na rugosidade das amostras do grupo Convencional em 10 anos. Para o grupo Clareador, VBII exibiu maior rugosidade que SUP. Notou-se aumento significativo na rugosidade para VBII Clareador e SUP Convencional comparando-se os períodos. As imagens em MEV demonstraram que o envelhecimento modificou a topografia da superfície, independente do material e dentifrício. A análise em XEDS demonstrou que a porcentagem dos elementos químicos alterou após envelhecimento, na dependência do material.
O ensaio de escovação com diferentes dentifrícios seguido de termociclagem alterou as propriedades de superfície das cerâmicas avaliadas.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2022/12144-6)