RESUMOS APRESENTADOS

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 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 631 a 640


PN-R0683 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 15

Influência da espessura óssea residual de defeitos de deiscência em implantes dentários osseointegrados: Um estudo experimental in vivo
Guilherme Carlos Beiruth Freire, Patricia Furtado Gonçalves, Suzana Peres Pimentel, Francisco Humberto Nociti-júnior, Marcio Zaffalon Casati, Bruno César de Vasconcelos Gurgel
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar histomorfometricamente o efeito da regeneração óssea guiada (ROG) e de duas superfícies de implantes na espessura e altura do osso recém-formado em defeitos de deiscência ao redor de implantes de titânio. Três pré-molares e o primeiro molar bilateral foram extraídos de dez cães adultos sem raça definida e 40 deiscências ósseas vestibulares foram criadas. Vinte implantes com superfícies oxidadas (OIS) e 20 com superfícies torneadas (TIS) foram randomizados e instalados, formando 4 grupos: OIS (n=10), TIS (n=10), OIS + GBR (n=10), TIS + GBR (n=10). Após 3 meses, os cães foram sacrificados e os blocos contendo os implantes e osso adjacente foram processados para análise não descalcificada. Foram analisadas correlações entre variáveis. A altura (crescimento vertical) e a espessura (crescimento horizontal) do osso recém-formado foram avaliadas histometricamente e comparadas estatisticamente por meio de ANOVA Two-way (p = 0,05). Fortes correlações positivas foram observadas entre a espessura e a altura do osso recém-formado na base do defeito, bem como entre a espessura do osso na base do defeito e a espessura do osso recém-formado na região central do defeito . Não foram observadas correlações entre os defeitos e a superfície do implante. A análise intergrupos revelou que a membrana teve efeito no crescimento ósseo vertical e horizontal (p < 0,05).

A neoformação óssea correlacionou-se positivamente tanto no sentido vertical quanto no horizontal, apresentando maior crescimento ósseo nos grupos com ROG, independente do tipo de superfície do implante (oxidado ou torneado).

PN-R0685 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 15

Análise da distribuição de tensão no tecido ósseo mediante as alterações inclinação da parede interna dos implantes: análise fotoelástica
Luana Gonçalves Menechelli, Taynara Beatriz Corte, Ana Julia Perosso Granado, Carolina Dos Santos Santinoni, Roberta Okamoto, Fellippo Ramos Verri, Anderson Catelan, Victor Eduardo de Souza Batista
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a distribuição de tensão no tecido ósseo mediante as alterações, inclinação da parede interna dos implantes tipo cone Morse, utilizando a metodologia de fotoelasticidade. Este estudo foi delineado com o intuito de se analisar a distribuição de tensões em implantes que suportam prótese unitária, sob carregamento axial e oblíquo. As variáveis analisadas foram: 1) Conexão do implante: conexão externa e interna; 2) inclinação das paredes interna entre os implantes de conexão interna: cone morse (CM) e Grand Morse (GM); 3) Carregamento: axial e oblíquo. Para isso, 3 modelos fotoelásticos foram elaborados, separados em 3 grupos (n:10), sendo implantes (G1: Hexagono externo (HE), G2: CM, G3: GM) e coroa unitária parafusada. As próteses implantossuportadas instaladas nos modelos fotoelásticos receberam aplicação de carga de 100N nos sentidos axial e oblíquo. Os dados foram qualitativamente analisados com o objetivo de avaliar possíveis diferenças na distribuição de tensões. O modelo com implante do tipo HE apresentou mais concentração de tensão na região apical quando comparado com os modelos com implante do tipo CM e GM. Os modelos de conexão interna apresentaram o mesmo padrão de distribuição de tensão.

Os implantes de conexão interna apresentam um melhor comportamento biomecânico quando comparado com implantes de conexão externa, ao passo que a mudança na inclinação da parede interna do implante de conexão interna não gerou benefício biomecânico.

PN-R0686 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 15

Distribuição de Estresse em Implantes de Zircônia na Região Posterior: uma Revisão Sistemática
Thais Izidoro Pires, Rafaela Passos de Souza, Marcelo Tarcísio Martins, Raylla Jennifer Silva de Souza, Lorena Aparecida Nery Araújo, Fabíola Pessoa Pereira Leite, Anamaria Pessoa Pereira Leite, Sheila Butler
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar a distribuição de estresse de implantes de zircônia em comparação com implantes de titânio por meio de análise de elementos finitos (FEA). Seis bases de dados eletrônicas (Web of Science, Pubmed, Scopus, Capes Journals, Lilacs e Scielo) foram pesquisadas até setembro de 2023 sem limitações. Os termos "análise de elementos finitos", "posterior*", "maxilar" e "implante de zircônia" foram utilizados. Cinco avaliadores conduziram as avaliações de forma independente usando critérios predefinidos dentro do software Rayyan© (2022). A estratégia de busca recuperou 108 estudos. Após a remoção dos duplicados, foram obtidos 72 estudos. Os títulos e resumos foram examinados, e 8 estudos que preenchiam os critérios de inclusão foram selecionados para avaliação do texto completo. Além disso, as listas de referências desses estudos selecionados também foram examinadas.

Os implantes dentários de zircônia, especialmente fabricados com material cerâmico 3Y-TZP, demonstraram resistência mecânica igual ou superior aos implantes de titânio. Implantes de zircônia associado á biovidros, mostraram desempenho mecânico e clínico superiores em comparação com a zircônia convencional. Implantes com geometrias semelhantes a raízes foram promissores em áreas posteriores, e nesse contexto, o design da rosca também influencia na distribuição de estresse. Os implantes de zircônia oferecem potencial de modulação do estresse e podem ser viáveis em regiões posteriores, mas suas propriedades podem variar em comparação com o titânio com base em fatores como geometria, rosca e design do pilar. Assim, novas pesquisas são necessárias para entender melhor o comportamento biomecânico dos implantes de zircônia.

PN-R0687 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 15

Análise da perda de torque, retenção e transmissão de tensões de um componente para próteses unitárias sobre implante fixado por fricção
Alia Oka al Houch, Adriana Cláudia Lapria Faria, Ricardo Faria Ribeiro, Renata Cristina Silveira Rodrigues
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar perda de torque, retenção e transmissão de tensões de um componente retido por fricção ao pilar protético (CF), comparando-o com um sistema cimentado (CC). Os corpos de prova foram compostos por análogo, pilar, cilindro protético e coroa simulando um canino. Foram submetidos a 1.000.000 de ciclos de carregamento mecânico, com carga de 100 N, sob frequência de 2Hz e deslizamento de 2 mm. Simultaneamente, os espécimes foram termociclados (5° e 55° C) por 8.400 ciclos. A análise da perda de torque e ensaio de tração, para avaliar a retenção da coroa ao pilar, foram realizados antes e após o ensaio de ciclagem termomecânica. Para a análise de tensões por correlação de imagens digitais, foi aplicada uma carga de 250 N na incisal da coroa, com velocidade de 1 mm/min. Na analise qualitativa, os dois grupos apresentam compressão na região cervical e tração na região apical, o grupo CC apresentou maior tensão de tração com aplicação de carga no longo eixo e o grupo CF maior concentração de tensão de tração com a carga oblíqua. Os resultados de tração e destorque apresentaram distribuição normal, os dados de perda de torque foram comparados através do teste T (α=5%) e os dados de resistência à tração foram comparados por ANOVA de medidas repetidas. Os grupos CF e CC apresentaram perda de torque (p=0,685) semelhantes. A resistência à tração após ciclagem é maior do que antes (p=0,002), e do grupo CC é maior do que CF (p<0,05). A interação tempo*grupo não foi significativa (p=0,300), demonstrando que ambos os grupos apresentam o mesmo comportamento, antes ou após ciclagem.

Não há diferença entre os grupos em relação à perda de torque e a retenção das cimentadas é superior às friccionais, observando-se aumento da retenção após ciclagem.

(Apoio: CAPES)
PN-R0688 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 15

Avaliação histomorfométrica de seios maxilares enxertados com diferentes tipos de osso bovino desproteinizado
Larissa Rodrigues Santiago, Muryel Pereira Ferreira Gomes, Túlio Bonna Pignaton, Ricardo Andrés Landazuri Del Barrio, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou, por meio de análise histomorfométrica, o padrão de reparo tecidual em seios maxilares enxertados com diferentes tipos de osso bovino desproteinizado (OBD). Foram envolvidos nesse estudo do tipo caso controle 24 pacientes que foram submetidos a cirurgia de levantamento de seio maxilar com diferentes tipos de OBD. Doze pacientes receberam Cerabone® e doze pacientes receberam Bio-Oss®. No momento da instalação dos implantes, que ocorreu entre 4-6 meses do primeiro procedimento cirúrgico, foi coletado uma biópsia da área enxertadas. Essas biópsias foram avaliadas por meio de análise histomorfométrica onde foi avaliado a formação de osso novo, presença de remanescentes de OBD e de tecido conjuntivo. Foi observado que áreas enxertadas com Cerabone® apresentaram 18.15% de osso, 22.27% de substituto de tecido ósseo e de 59.58% de tecidos moles. Em biópsias em áreas enxertadas com Bio-Oss® foi observado a presença de 27,97 ± 0,90% de osso, 20,61 ± 0,71% de substituto de tecido ósseo e 51,42 ± 0,94% de tecidos moles.

A formação de osso foi estatisticamente superior e a presença de tecidos moles foi menor em seios maxilares enxertados com com Bio-Oss®. O Bio-Oss® promove maior formação óssea e menor presença de tecidos moles em seios maxilares enxertados previamente a instalação de implantes dentários.

PN-R0689 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 15

Influência do material da coroa sobre implante na distribuição de tensões em implantes com reabsorção óssea
Marcus Fahd, William Cunha Brandt, Rafael Pino Vitti, Karina Andrea Novaes Olivieri
Protese Dentaria FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo empregou a técnica de análise por elementos finitos para explorar como diferentes materiais restauradores influenciam a distribuição de tensões em reabilitações unitárias sobre implantes dentários, tanto em mandíbulas sem perda óssea quanto em cenários com perda óssea. Utilizando o software SolidWorks 2013, foram desenvolvidos modelos tridimensionais de um implante de titânio na posição do primeiro molar inferior esquerdo, com testes realizados em condições de integridade óssea e com perda óssea de 3 milímetros além da inserção 2 milímetros abaixo da crista óssea. Os materiais para as coroas avaliados incluíram metalocerâmica, zircônia, cerâmica feldspática, dissilicato de lítio e cerâmica infiltrada por leucita, todos submetidos a uma carga de 100 Newtons. As análises concentraram-se nas tensões de von Misses nos implantes e pilares, e nas tensões de tração e compressão nos tecidos ósseos cortical e medular. Os resultados indicaram que a tensão de von Misses manteve-se consistente entre os materiais testados, independentemente da presença ou ausência de perda óssea. No entanto, a perda óssea resultou em um aumento das tensões no osso medular, sugerindo um risco potencial à estabilidade do implante.

De acordo com os resultados obtidos nesta pesquisa, pode-se concluir que: Diferentes materiais restauradores não produziram diferentes valores de tensão nas estruturas avaliadas. A perda óssea mostrou influência negativa na distribuição de tensão

PN-R0690 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 15

Influência da técnica de escaneamento na veracidade de modelos digitais de arcada completa com preparos para endocrown
Éric Arnold Dos Santos Brito, Gabriela Ayres, Leandro Cardoso, Vinícius Pedrazzi, Camila Tirapelli
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As técnicas de escaneamento para arcos completos são descritas pelos fabricantes, no entanto, faltam evidências sobre a influência da técnica de escaneamento para elementos com preparos profundos. O objetivo deste estudo in vitro foi comparar a veracidade de três diferentes técnicas de escaneamento intraoral em modelo de arcada completa com preparos para endocrowns. Um modelo typodont, com dois tipos de preparo para endocrown, foi escaneado uma única vez com escâner extraoral (Medit T500), constituindo o modelo de referência. Posteriormente, o modelo foi escaneado com escâner intraoral (Primescan), por operador experiente, seguindo três diferentes técnicas de escaneamento (Grupo A, Grupo B e Grupo C) (n=10). As malhas adquiridas por meio de escâner intraoral referentes aos grupos experimentais foram sobrepostas e comparadas com a malha do escâner de referência avaliando a veracidade, por meio do software Geomagic Control X versão 2023.2. A magnitude do desvio foi indicada por meio dos valores de RMS (Root Mean Square) e representada, qualitativamente, em mapa de cores. O teste One-Way Anova foi utilizado para comparação dos grupos, considerando o nível de confiança de 95%. Não houve diferenças estatisticamente significantes, na veracidade dos modelos digitais escaneados seguindo diferentes técnicas de escaneamento para arcada completa.

A técnica de escaneamento não influenciou na veracidade das malhas produzidas pelo escâner intraoral.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0692 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 15

Protocolo CAD/CAM para Próteses Faciais em Pacientes Oncológicos de Cabeça e Pescoço
Henrique da Graça Pinto, Cintia Baena Elchin, Marina Favrin , Lucas Thomazotti Berard, Neide Pena Coto, Reinaldo Brito E. Dias
Odontologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento oncológico para tumores de cabeça e pescoço pode incluir diversas terapias, que tem como consequência efeitos adversos agudos e tardios. Frequentemente, a cirurgia de exérese destes tumores resulta em uma mutilação irreversível para a estética e harmonia facial, além de gerar consequências psicossociais. As próteses faciais são uma alternativa para devolver este indivíduo à sociedade, porém o tempo de confecção pode gerar ansiedade e reclusão. Quando há oportunidade de incorporar o uso da tecnologia Computer Aided Design/Computer Aided Manufactured (CAD/CAM), o processo pode ser otimizado e o paciente é devolvido ao convívio social mais rapidamente. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi de expor um protocolo de confecção e otimização do fluxo digital para confecção de próteses faciais. Materiais e Métodos: A aquisição de dados é realizada através do escaneamento facial (Done 3D) e obtido um arquivo digital. Após esta etapa é realizado o tratamento do arquivo e a modelagem digital no software Meshmixer. Nesta etapa conseguimos realizar a transferência das proporções faciais do lado são para o lado onde há a perda. Após um processo de adaptação, tendo em vista que não somos proporcionais e simétricos, a modelagem espelhada é adaptada sobre a região a ser reparada. A sequência é realizada com a impressão da prótese por manufatura aditiva em resina fotopolimerizável por luz UV e a prova no paciente é realizada. Podendo assim seguir com a impressão da mufla para realizar o processo de siliconização da peça final.

o processo de confecção de próteses faciais foi otimizado com o uso do escaneamento facial e reduzindo o tempo de reabilitação do paciente.

(Apoio: CAPES  N° 0001)
PNa0001 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Explorando as diferenças associadas ao sexo em raízes fusionadas de molares
Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Maria Eduarda Nunis Locks, Alice Corrêa Silva-Sousa, Natanael Henrique Ribeiro Mattos, Camila Paiva Perin, Erika Calvano Kuchler, Leonardo dos Santos Antunes, Flares Baratto Filho
Pós Graduação UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo analisa variações nas raízes dos molares permanentes humanos, especificamente a fusão de raízes, com o propósito de compreender se há uma preferência de gênero associada a molares com raízes fusionadas. Foram avaliados registros ortodônticos e radiografias panorâmicas de pacientes da Universidade de Regensburg com idades entre 8 e 35 anos, a amostra foi de 170 pacientes. Foram incluídos pacientes com ascendência centro- europeia, enquanto aqueles com síndromes, lábio/palato fendido, radiografias de baixa qualidade, rizogênese incompleta, tratamento endodôntico, calcificações, pinos dentários e molares com raízes menores ou iguais a 6 mm a partir da junção cimento-esmalte (JCE) foram excluídos. Dos 170 pacientes (84 homens e 86 mulheres), 26,06% tinham pelo menos um molar com raízes fusionadas. O molar mais afetado foi o segundo molar superior esquerdo, seguido pelo segundo molar superior direito. As mulheres tinham 3,4 vezes mais probabilidade de ter raízes fusionadas do que os homens. A média do número de dentes afetados foi maior em mulheres do que em homens.

Molares permanentes com raízes fusionadas apresentam diferenças associadas ao sexo, com maior ocorrência em mulheres. Essa observação sugere o envolvimento do cromossomo Y no desenvolvimento das raízes.

PNa0002 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito parácrino do secretoma de células-tronco mesenquimais condicionadas por superfície microtopográfica
Lucas Francisco Arruda Mendonça, Robson Diego Calixto, Hiskell Francine Fernandes e Oliveira, Marcelle Beathriz Fernandes da Silva, Letícia Faustino Adolpho , Maria Paula Oliveira Gomes, Márcio Mateus Beloti, Adalberto Luiz Rosa
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Células-tronco mesenquimais (MSCs) são utilizadas em terapia celular para regenerar osso devido aos seus efeitos parácrinos em MSCs, que podem ser aumentados pelo seu condicionamento. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do secretoma de MSCs condicionadas por superfície microtomográfica na proliferação, migração e diferenciação osteoblástica de MSCs. MSCs foram cultivadas sobre superfície com pilares de 5x5x5 µm em meio de crescimento até subconfluência e por mais 4 h em meio sem soro para obter o secretoma contido no meio condicionado (µMC). MSCs cultivadas sobre superfície sem modificação foram utilizadas como controle (cMC). MSCs foram cultivadas em meio de crescimento com µMC ou cMC 1:1 nas últimas 48 h antes das avaliações. Contagem de células foi feita aos 3, 7 e 10 dias, migração celular pelo método de scratch nas primeiras 48 h, expressão gênica dos marcadores osteogênicos Runx2, Oc e Opn, e atividade de ALP aos 7 dias de cultura. Dados foram comparados por ANOVA ou teste t (p≤0,05). As MSCs proliferaram e migraram sem diferença entre µMC e cMC (p>0,05). O µMC não afetou a expressão dos genes Runx2 e Oc (p>0,05), aumentou a de Opn (p=0,001), e aumentou a atividade de ALP (p=0,002).

Condicionar MSCs com superfícies microtopográficas aumenta sua capacidade de estimular de forma parácrina a diferenciação osteoblástica com potencial para aumentar sua eficácia na terapia celular para regenerar tecido ósseo.

(Apoio: CAPES  N° 88887.830309/2023-00  |  FAPESP  N° 2022/03820-8)