RESUMOS APRESENTADOS
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PN-R0505 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 6
Eficácia do uso do adesivo tecidual de 2-octil cianoacrilato (Dermabond®) comparado à sutura em cirurgias de terceiros molares inferiores
Marina Fanderuff, Lidiana Dos Santos Cordeiro, Bernardo Olsson, Maria Fernanda Pivetta Petinati, Aline Monise Sebastiani, Rafaela Scariot, Delson João da Costa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do uso do adesivo tecidual de cianoacrilato (Dermabond, Ethicon, USA) comparado à sutura com fio de seda, em cirurgias de terceiros molares inferiores. Um ensaio clínico controlado randomizado de boca-dividida foi conduzido, de fevereiro a setembro de 2023, na Universidade Federal do Paraná, com 16 participantes com indicação de exodontia desses elementos bilateralmente. Foram incluídos adultos de ambos os sexos, com terceiros molares inferiores bilaterais em posições e angulações similares e que concordaram em participar do estudo. Os critérios de exclusão foram alergia à algum componente da Dermabond®, uso de medicamentos que pudessem interferir na cicatrização, indivíduos fumantes, grávidas e/ou com alterações sistêmicas não controladas. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados em duas etapas, com intervalo de 15 dias. Em um lado, o fechamento foi feito com 0,5 ml de Dermabond® e no outro com sutura com fio de seda 3-0. Foram avaliados dados epidemiológicos, tempo cirúrgico, abertura bucal, edema, dor pós-operatória, sangramento e cicatrização. Os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial, com o programa IBM SPSS v.21.0® (Statistical Package for Social Science). O nível de significância adotado foi de 5%. A amostra foi composta por 16 indivíduos, 11 (68,75%) do sexo feminino e 5 (31,25%) do sexo masculino. Em relação à abertura bucal, houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,049). Quanto ao tempo cirúrgico, edema, dor e sangramento, não foi encontrada diferença entre os dois materiais (p > 0,05).
A eficácia do uso da Dermabond® e da sutura com fio de seda 3-0 nas cirurgias de terceiros molares inferiores foram similares.
PN-R0507 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 6
Estudo clinicopatológico de 153 casos de odontoma: um estudo transversal retrospectivo
Jessica de Oliveira Vogel, Marcela Lopes de Andrade, José Victor Lemos Ventura, Clara Herrera Freire, Israel Leal Cavalcante, Jefferson da Rocha Tenorio, Bruno Augusto Benevenuto de Andrade, José Alcides Almeida de Arruda
Mestrado UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os odontomas são tumores odontogênicos mistos compostos de elementos epiteliais e do ectomesênquima, sendo considerados os tumores odontogênicos mais comuns, seu tratamento consiste na remoção cirúrgica conservadora, com prognóstico excelente e de recidiva incomum. O objetivo desse trabalho consistiu em avaliar os aspectos clínicos, radiográficos e microscópicos dos casos diagnosticados como odontoma em um serviço de diagnóstico oral no sudeste brasileiro, no período entre 1942 e 2021. Os dados clínicos de 153 casos de odontoma previamente selecionados foram coletados por dois pesquisadores previamente calibrados. Os aspectos radiográficos e microscópicos foram reavaliados e o diagnóstico foi confirmado em cada caso através da associação das características clínicas, radiográficas e microscópicas. De maneira geral, os odontomas acometeram preferencialmente pacientes jovens com média de idade de 22 anos, com predileção pelo gênero masculino (n=82/54%) e localizados principalmente em maxila anterior (n=75/49%) e mandíbula anterior (n=22/14,4%). Noventa e nove casos (64,7%) foram classificados como odontoma composto, 46 casos (30%) como odontoma complexo, 4 casos (2,6%) como odontoma composto-complexo. Associações com outras condições também foram reportadas, incluindo: cisto odontogênico calcificante (n=2/1,2%), cisto dentígero (n=1/0,6%) e fibro-odontoma ameloblástico (n=1/0,6%). Estes resultados demonstram um perfil clinicopatológico de odontoma similar ao encontrado em outras populações do mundo.
O cirurgião-dentista possui papel importante no diagnóstico correto e precoce do odontoma, devendo conhecer seus aspectos clinicopatológicos, evitando assim maiores complicações no futuro.
PN-R0508 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 6
Covid 19: a boca, o ambiente, o estilo de vida e o contexto espiritual
Nathalia Duarte Barros Rocha, José Jonas Pereira, Gisele Maria Campos Fabri, Maria das Graças Afonso Miranda Chaves
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A proposição da presente pesquisa foi analisar a associação da COVID-19 com a frequência de queixas odontológicas, perfil socioeconômico, prática de atividade física e a espiritualidade. Foi realizado um estudo transversal, através de entrevistas telefônicas, com pacientes adultos com diagnóstico de COVID-19 para investigar as queixas odontológicas, o perfil socioeconômico, o perfil de atividade física e a espiritualidade. Foram abordados 846 pacientes dos quais 82 aceitaram participar e foram entrevistados. A dor/ queixa odontológica foi relatada por 59 (71,9%) pacientes. O perfil de atividade física prevalente foi o sedentário em 37 (45,1%). A classe socioeconômica mais comum foi a de baixa renda C2 em 29 (35,4%). Os testes de associação não apresentaram significância estatística entre as variáveis. Entretanto, os dados demonstraram maior prevalência de dor orofacial em mulheres com diagnóstico de Covid -19 (mulheres 78% e homens 22,%, Z= 18,4% p<;0,001), pertencentes a uma classe socioeconômica mais baixa (classes C 49,2% e D-E 37,3% e classe B 13,6%, Z=11,62, p=0,003) e que praticavam pouca ou nenhuma atividade física (sedentários 45,8%, insuficientemente ativo 42,4% e ativos 11,9% Z= 12,339 p=0,02). Em relação à espiritualidade, 72 (87,8%) afirmaram que suas crenças religiosas ou espirituais auxiliaram no enfrentamento da COVID-19.
Sugere-se que a dor orofacial pode ser mais um dano potencial da COVID-19. A infecção pelo Sars Cov-2 pode ser um fator etiológico biológico da dor orofacial, que também pode ser potencializada pelos fatores psicossociais da COVID-19. A espiritualidade foi um recurso fundamental dos pacientes no processo de enfrentamento da COVID-19 e da dor orofacial.
(Apoio: CAPES | FAPEMIG)
PN-R0509 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 6
Desenvolvimento de gel labial à base da casca de Schinopsis brasiliensis para combater queilite actínica
Joice Catiane Soares Martins, Letícia Francine Silva Ramos, Lucas Amaral-machado, Luiza Rayanna Amorim de Lima, Maria Karoline Gomes Dantas, Ana Carolina de Carvalho Correia, Moan Jéfter Fernandes Costa, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os danos celulares causados pela radiação ultravioleta, quando acumulados, levam à formação de lesões como a queilite actínica. Trata-se de uma lesão causada pela inflamação crônica do lábio. Visto isto, buscou-se desenvolver um gel de proteção labial à base de extrato da casca de S. brasilienses para ser utilizado como proteção e para possível tratamento frente à queilite actínica. Manipulou-se o extrato da casca da planta junto a um excipiente farmacêutico. A partir disso, foram realizados testes de citotoxicidade, efeito anti-inflamatório e migração celular utilizando fibroblastos e queratinócitos humanos (HFF-1 - SCRC-1041 e HaCat - PCS 200-011). Além disso, para verificar a estabilidade da formulação, foram aplicados ensaios de centrifugação, organolépticos e físico-químicos. A formulação obteve indicação de FPS para peles pouco sensíveis a queimaduras solares (12), assim como apresentou efeito anti-inflamatório e capacidade de estimular a migração celular.
Dessa forma, o gel labial da casca da planta demonstrou-se estável, não-citotóxico, com efeito anti-inflamatório e atividade fotoprotetora satisfatórios e capacidade cicatrizante, com potencial uso frente à queilite actínica.
(Apoio: Facepe N° APQ 0788-4.02/2021)
PN-R0510 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 6
Prevalência de fenestrações radiculares apicais em uma subpopulação brasileira: estudo por tomografia computadorizada de feixe cônico
Isabelle Vianna Alves Rodrigues, Ester Gomes Gerheim, Carolina Oliveira de Lima, Karina Lopes Devito, Celso Neiva Campos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de fenestrações radiculares apicais (FRA) em uma subpopulação brasileira através de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram selecionados 2.000 exames de TCFC, sendo excluídos os exames que continham imagens nítidas de faturas radiculares, cirurgia parendodôntica ou ortognática. Foram analisados 39.126 dentes por um único avaliador com experiência em TCFC. Para determinar a condição individual de cada dente, foram utilizados os cortes sagitais e coronais no modo MPR, sendo os dentes classificados incialmente quanto à presença ou ausência de FRA. Aqueles que apresentam FRA foram classificados quanto ao tipo: Tipo 1- somente terço apical; Tipo 2- terços médio e apical e Tipo 3- terços cervical, médio e apical. Os resultados mostraram que a fenestração esteve presente em 560 (1,43%) dentes, sendo a predominância para o tipo 1. É evidente a presença de raízes fenestradas nesta subpopulação brasileira, quase que exclusivamente na maxila, aumentando sua prevalência com o aumento da idade e foi frequente nas mulheres.
A presença de raízes fenestradas é evidente nesta subpopulação brasileira, quase exclusivamente na maxila, sua prevalência é maior nas mulheres e aumenta com a idade. A fenestração radicular apical é predominante entre as fenestrações e os dentes mais acometidos foram os primeiros pré-molares superiores, seguidos pelos primeiros molares superiores, caninos superiores e segundos pré-molares superiores. Embora seja uma condição rara, é extremamente importante estar atento a essa alteração, principalmente em casos de diagnósticos complexos.
(Apoio: CAPES)
PN-R0511 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 6
Eficácia da ozonioterapia no tratamento da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos
Maria Eduarda de Freitas Santana Oliveira, Maísa Pereira da Silva, Henrique Hadad, Laís Kawamata de Jesus, Sérgio Bruzadelli Macedo, Juliano Milanezi de Almeida, Roberta Okamoto, Francisley Ávila Souza
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da ozonioterapia no tratamento da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos. Foram utilizados 72 ratos wistar, divididos em três grupos: ZOL, que recebeu indução com zoledronato; OZO, que recebeu zoledronato e ozonioterapia; e SAL, que recebeu soro fisiológico. Os grupos foram submetidos a 4 aplicações de 0,035mg/kg de ZOL a cada 2 semanas, até a realização da exodontia dos primeiros molares inferiores direitos, seguida por mais 2 aplicações até a eutanásia. Os animais para análise mineralizada, após 13 e 23 dias, receberam aplicação intramuscular de fluorocromos. Após a cirurgia, o grupo OZO recebeu ozonioterapia com 0,7mg/kg de ozônio intraperitonealmente a cada 2 dias, por 4 semanas. Os tecidos foram processados para análise histológica e imunoistoquímica aos 14 e 28 dias; e análise microtomográfica, confocal a laser e histomorfometrica em 28 dias. Na histologia observou-se uma maior área óssea neoformada no grupo OZO (3,060±0,368mm²), sendo estatisticamente significativo em 28 dias quando comparado ao grupo ZOL (p<0,05). Nos espécimes de analise mineralizados, os grupos OZO e SAL foram superiores ao ZOL nas análises histométrica de tecido ósseo (p=0,008), taxa de aposição mineral (p=0,001) e BV/TV (p=0,007). Nos parâmetro de Tb.Th o grupo OZO foi superior ao ZOL (p<0,043) e em Po.Tot o grupo ZOL foi superior ao SAL (p=0,017). No grupo ZOL foi observado uma maior imunomarcação de fosfatase ácido tartarato resistente (TRAP).
Portanto, os resultados evidenciaram a indução da osteonecrose e destacaram o potencial da ozonioterapia em regular o processo de reparo alveolar em animais submetidos à indução zoledronato.
PN-R0512 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 7
Desenvolvimento de instrumento para avaliação das manifestações tardias da COVID-19 no complexo bucomaxilofacial
Anelise Alves Silva de Souza, Marisa Alves Araújo, Mariana de Paula Dias, Paulo César da Silva Filho, Bianka Fernandes Delmônico, Isabela Melo Martins, Nádia do Lago Costa, Matheus de França Perazzo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi construir e avaliar a evidência de validade de conteúdo de um instrumento para avaliação das sequelas da COVID-19 no complexo bucomaxilofacial. Realizou-se um estudo transversal com um total de 75 participantes. A construção do instrumento seguiu o método proposto pela Universidade de Cambrigde (2011), composto por seis etapas: definição e elaboração do construto que se pretende medir, escolha do método de medição, seleção e formulação dos itens, problemas de pontuação, teste piloto e teste de campo. O questionário foi avaliado por uma equipe de especialistas envolvendo uma cirurgiã-dentista estomatologista, uma cirurgiã-dentista bucomaxilofacial e uma médica dermatologista. O Índice de Validade de Conteúdo (IVC) foi maior que 0,80. Os dados foram armazenados no Excel e analisados no software IBM SPSS Statistical Package For Social Sciences (Versão 25.0, IBM SPSS In., Corp., Armonk, N.Y., USA). A estatística descritiva demonstrou que a COVID longa foi observada em 60 (80,0%) pacientes e os sinais e sintomas tardios mais prevalentes foram: persistentes - tosse (21,7%) e cefaleia (12,0%) e novos - alteração de memória (29,0%), dificuldade de raciocínio (15,3%) e alopecia (15,3%).
Os resultados evidenciaram a aplicabilidade, compreensibilidade, aceitabilidade e relevância do instrumento para avaliação das manifestações bucomaxilofaciais tardias da COVID-19 na população adulta brasileira, representando o desenvolvimento de um questionário pragmático pioneiro sobre o tema.
(Apoio: CAPES N° 23038.008233/2021-61)
PN-R0514 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 7
Impacto da Rotação do Plano Oclusal na Cirurgia Ortognática sobre o Volume das Vias Aéreas Superiores
Lidiana Dos Santos Cordeiro, Fabio Marzullo Zaroni, Nayara de Oliveira Dos Reis, Fernanda Aparecida Stresser, Bernardo Olsson, Delson João da Costa, José Vinicius Bolognesi Maciel, Rafaela Scariot
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A cirurgia ortognática (CO) pode influenciar a dinâmica da via aérea superior, sendo crucial identificar suas repercussões para otimizar o fluxo de ar no pós-operatório. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da magnitude e direção da rotação do plano oclusal (PO) em CO no volume das vias aéreas superiores. Este estudo observacional, longitudinal e prospectivo incluiu 50 participantes adultos, de ambos os sexos, com deformidades dentofaciais que seriam submetidos a CO. Foram realizadas tomografias cone beam nos períodos pré-operatório, pós-operatório de 7 dias e 6 meses para avaliar as alterações na angulação do PO e no volume das vias aéreas superiores. Os resultados foram submetidos à análise estatística no IBM SPSS v.21.0® (Statistical Package for Social Science), adotando nível de significância de 5%. Na CO, foram feitas 24 rotações no sentido anti-horário (48%) e 26 no sentido horário (52%) do PO, divididas entre rotações menores (0 a 2 graus) e maiores (acima de 2 graus). Observou-se aumento estatisticamente significativo no volume da orofaringe em pacientes classe II (p=0,026) e no volume da nasofaringe em pacientes classe III (p=0,003). Embora não tenha havido diferença significativa na movimentação ântero-posterior entre os diferentes sentidos de rotação do PO para pacientes classe II e III, foi encontrado aumento significativo no volume da nasofaringe nas rotações do PO em pacientes classe III tanto no sentido horário (p=0,035) quanto no sentido anti-horário (p=0,037).
Houve correlação significativa entre o sentido de rotação do PO e as alterações no volume nasofaríngeo em pacientes classe III. Pacientes classe II apresentaram aumento significativo no volume orofaríngeo, e pacientes classe III no volume nasofaríngeo.
PN-R0515 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 7
Avaliação morfologica foraminal dos primeiros molares inferiores por micro-ct
Beatriz Thomé de Carvalho Pim, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves, Marcos Frozoni
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O tratamento endodôntico depende de uma limpeza e modelagem completa do canal radicular, onde envolve a remoção de todos os substratos orgânicos que facilitam o crescimento bacteriano, isso inclui, especialmente, a região apical. A contaminação pode atingir a parte mais apical do canal, chegando ao periápice. Muitas vezes os canais são limpos de maneira inadequada e isso pode ser atribuído desde falha na odontometria até a instrumentação final inadequada devido ao fato do diâmetro foraminal não ser compatível com o calibre ou formato do instrumento utilizado. Desse modo, o objetivo deste estudo é avaliar a morfologia foraminal nas raízes mesias e distais dos primeiros molares inferiores permanentes, por meio de microtomografia computadorizada (μTC), a fim de garantir mais esclarecimento e maior compreensão ao endodontista
Conclui-se, portanto, que dentro das limitações do estudo, de acordo com os resultados obtidos um tamanho ideal de preparo final do forame seria de ISO 45 (mesiais) e ISO 60 (distal), no entanto, tal decisão deve ser cuidadosamente avaliada de forma individual.
PN-R0516 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 7
Estudo retrospectivo em um hospital universitário: falha e remoção de sistemas de fixação interna após cirurgias de trauma de face
Laís Inês Silva Cardoso, Renato da Costa Ribeiro, Simei André da Silva Rodrigues Freire, Palena Araujo Pinto, Thais Cristina Araujo Moreira, Sergio Eberson da Silva Maia, Thalita Santana Conceição
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A instalação de fixação interna (FI) tem por objetivo alinhar os seguimentos ósseos, permitindo o reparo ósseo primário, a fim de garantir ao paciente recuperação precoce das funções mastigatórias, respiratórias, fonéticas e oclusais. O objetivo deste trabalho foi estabelecer o perfil dos pacientes e as razões pelas quais eles tiveram a fixação interna removida, após tratamento inicial de trauma de face. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, sob o número do parecer: 5.346.320. Os dados foram coletados prontuários eletrônicos de um hospital universitário, tabelados, analisados pelo software SPSS e submetidos aos testes qui-quadrado e exato de Fisher (p=0,05). Foram obtidos 105 procedimentos (n=105) de osteossíntese de fratura de um ou mais ossos da face. Dentre estes, 86 eram em pacientes do sexo masculino e 19 do gênero feminino. A principal razão para remoção de FI foi infecção em 22 casos (66,7%), seguida de exposição da placa em 12 (36,4%) e outras causas como sensibilidade subjetiva, associação com dentes e não união estiveram presentes em 8 casos (p=0,002), totalizando 33 casos de falha de FI. As causas citadas poderiam estar associadas ou não entre si. O sistema mais removido foi o de 2.0mm em 19 procedimentos (18,1%), seguido do sistema 2.4mm em 12 (11,4%) (p=0,0001). A mandíbula foi o sítio anatômico que mais apresentou falhas de FI, em aproximadamente 56 casos (43,8%) (p=0,0001).
Não houve diferença estatística entre os sexos quanto às falhas de FI. É possível associar à mandíbula a maior taxa de falhas de FI por se tratar de um osso móvel, com músculos da mastigação inseridos, que exercem funções importantes na mastigação e oclusão.