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 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 441 a 450


PN-R0409 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 1

Influência de enxaguante bucal a base de canabinóides na microdureza e rugosidade superficial do esmalte dental bovino
Marina Lima Wanderley, Gabriela Monteiro Barbosa Xavier , Yngrid Fernanda Oliveira Paes, Jamily Jose Quaresma, Dayane Dos Reis Costa Dias, Tayanne Laíse da Rocha Pirixan, Cecy Martins Silva, Jesuina Lamartine Nogueira Araújo
Dentística UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Canabis sativa L. é uma planta medicinal constituída de ativos denominados canabinóides. Dentre eles, destacam-se o canabidiol e o canabigerol os quais apresentam propriedades antiinflamatórias, bactericidas e analgésicas. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência de um enxaguante bucal contendo canabinóides na microdureza e rugosidade superficial do esmalte dental bovino. Para obtenção dos espécimes foram utilizadas trinta amostras de esmalte bovino, distribuídas aleatoriamente em 3 grupos (n=10): GA (água destilada)/ grupo controle, GCN (enxaguante de canabinóides) e GCX (enxaguante de Clorexidina 0,12%). As ciclagens com os enxaguantes e água destilada foram realizadas duas vezes ao dia, por 1 minuto, com intervalo 12 horas entre os ciclos, durante 7 dias, sendo os espécimes mantidos em saliva artificial e estufa a 370 durante este período. As leituras de Microdureza Knoop (KHN) e Rugosidade superficial (Ra) foram realizadas antes da exposição às soluções (T0) e ao final dos 7 dias de ciclagens (T1). Após a confirmação da normalidade, os resultados foram submetidos a ANOVA 1 fator para medidas repetidas, seguido de pós-teste de Tukey (α=5%). Não houve diferença estatísticamente significante entre as médias de Ra na análise intragrupo. Na análise intergrupo, o GCX em T1 apresentou Ra significativamente maior (P<0,05) que GA em T0. Não houve diferença de KHN (p>0,05) entre os grupos avaliados. O GCN apresentou KHN e Ra estatisticamente semelhantes (p> 0,05) ao grupo controle.

O enxaguante bucal a base de canabinóides não influenciou na microdureza Knoop e rugosidade superficial do esmalte dental bovino.

PN-R0411 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 1

Síntese e avaliação da citotoxicidade de géis de pregabalina para aplicação oral
Yngrid Fernanda Oliveira Paes, Gabriela Monteiro Barbosa Xavier , Marina Lima Wanderley, Jamily Jose Quaresma, Dayane Dos Reis Costa Dias, Bianca Barroso Santana, Cecy Martins Silva, Jesuina Lamartine Nogueira Araújo
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A eficácia da pregabalina no tratamento da dor leva ao advento da busca por novas formulações para sua utilização em diferentes vias de administração. Este estudo objetivou preparar e avaliar a citotoxicidade de géis de pregabalina (PG) para aplicação tópica na cavidade oral. Foram preparadas soluções com três diferentes concentrações de PG e adicionadas a um gel base de carbopol 1%. Realizou-se nos géis o estudo de estabilidade (preliminar e acelerada) e reologia. A citotoxicidade foi avaliada em fibroblastos gengivais humanos nos seguintes grupos: GB (gel base de carbopol 1%), GPG2 (gel de pregabalina 2%), GPG5 (gel de pregabalina 5%) e GPG10 (gel de pregabalina 10%). Obteve-se um gel transparente e homogêneo com pH 6. As formulações apresentaram estabilidade e as diferentes concentrações do fármaco não influenciaram nas características do produto. Nenhum dos grupos testados apresentou citotoxicidade para as células analisadas.

Os géis de pregabalina apresentaram características favoráveis e não tóxicas para fibroblastos gengivais humanos in vitro. Logo, este produto pode ser uma alternativa terapêutica promissora para a aplicação tópica na mucosa oral.

PN-R0412 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2

Potencial reticulador e propriedades adesivas do primer de Terminalia catappa Linn na interface adesiva
Aline Braga Melo, Rammon de Faria Nonato, Milena Maria Andrade Trovao, Pedro Henrique de Aguiar Moreira, Michel Wendlinger, Alessandro D. Loguercio, Fabiana Suelen Figuerêdo de Siqueira, Andres Felipe Millan Cardenas
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a interação química e resistência de união após 24 meses do primer de Terminalia catappa linn (TCL) na interface resina-dentina. 288 molares humanos foram divididos em 32 grupos experimentais (n=9): (1) agente de tratamento - controle negativo (sem tratamento) e primers em concentrações de 1xMIC, 5xMIC e 10xMIC; (2) adesivos - Scotchbond Universal e Futurabond Universal; (3) estratégia adesiva (condicionamento total ou autocondicionante); e (4) tempo de armazenamento - 24 horas ou após 2 anos. Os primers foram aplicados por 60 s, seguido pela restauração. Em seguida, os dentes foram cortados seccionalmente em palitos e testados após 24 horas e 2 anos de armazenamento em água. A interação química da camada híbrida foi determinada via cópia de espectros micro-Raman. A resistência de união (µTBS) foi avaliada utilizando ANOVA quatro-fatores e teste de Tukey (5%). A aplicação do primer TCL em todas as concentrações aumentou significativamente os µTBS quando comparado ao grupo controle (p<0,05), independentemente das estratégias adesivas. A µTBS permaneceu constante após 2 anos para ambos os adesivos, enquanto uma diminuição no µTBS foi observada no controle grupos (p<0,05). Geralmente, 10xMIC apresentou melhores resultados (p<0,05).A aplicação do TCL promoveu potencial de reticulação e as taxas de reticulação aumentaram proporcionalmente à concentração (p<0,05).

Os primers de TCL promoveram maiores taxas de reticulação à dentina, mantendo as propriedades adesivas da interface adesivo-dentina após 2 anos de armazenamento em água.

PN-R0413 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2

Estabilidade de cor de resinas compostas de tonalidade única
Zuila Maria Lobato Wanghon, Isabela Kendra Rodrigues Oliveira, Laura Costa Beber Copetti, Adriana Pinto Bezerra, Alexandra Feldmann, Henrique César Schimitz Gassen, Analucia Gebler Philippi, Thaís Marques Simek Vega Gonçalves
ODT - Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alterações cromáticas podem levar à substituição precoce de restaurações. Assim, o presente estudo avaliou as alterações de cor de resinas de tonalidade única após o envelhecimento e a imersão em diferentes soluções corantes por diferentes tempos. Incisivos bovinos (n=90) foram limpos, armazenados em água destilada, e randomizados para receber ou não o preparo cavitário (n=45 cada). Esse preparo foi realizado no centro da face vestibular (2 mm diâmetro e 1 mm profundidade) e, após nova randomização, uma das três marcas de resinas de tonalidade única (Omnichroma (Tokuyama), Charisma Diamond One (Kulzer), Essencia Universal (GC)) foi aplicada sobre o esmalte ou dentro da cavidade segundo as instruções do fabricante. Foi feito o envelhecimento a 55ºC por 5 dias e a cor das resinas foi mensurada por fotocolorimetria (protocolo eLabor_aid) (T0). Após nova randomização, os dentes foram imersos em uma das soluções corantes (água destilada (controle negativo), café e vinho) sendo mantidos à 37ºC . Após 2,5 (T1), 5 (T2), 7 (T3) e 14 dias (T4) de imersão, novas fotografias foram feitas e as variações de cor calculadas (ΔE00). Os dados foram analisados com ANOVA de medidas repetidas e post-hoc Sidak (α=0,05). Todos os efeitos principais e as interações foram significativas (P<0,05). O vinho provocou as maiores alterações cromáticas, seguido do café (P=0,0001). Quanto maior o tempo de imersão, maior a alteração de cor de todas as resinas (P<0,05). A maior estabilidade de cor foi encontrada na resina Essentia, seguida pela Omnichroma e Charisma (P<0,05), para ambos os grupos com e sem preparo.

Conclui-se que as resinas de tonalidade única apresentam variações significativas de cor ao longo do tempo, sendo susceptíveis às diferentes soluções corantes.

(Apoio: FAPESC  N° 3003/2021)
PN-R0414 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2

Protocolos de reparo de resina composta
Marina Ferreira Pires Sobral, Sergio Brossi Botta, Luciana de Almeida Silva, Priscila Helena de Assis, Heide Mendonça Moreira de Souza, Kleber Rosa de Almeida, Cristina Lucia Feijo Ortolani
Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes tratamentos superficiais na resistência de união (RU) por microtração de reparos em resina composta laboratorial (RCL) reparados com uma resina composta (RC), realizados após envelhecimento por termociclagem. Foram confeccionados 6 espécimes em RCL (SR Adoro, Ivoclar), medindo 6x6x6mm, e divididos em 3 grupos (n=2) de acordo com protocolo de tratamento de superfície (TS) e de envelhecimento por termociclagem. Após o envelhecimento por termociclagem (1000 ciclos, 5-55oC), os espécimes foram submetidos a diferentes TS: asperização com ponta diamantada F, jateamento com óxido de alumínio, aplicação de ácido hidrofluorídrico 10%, para posterior reparo com RC, armazenados em água destilada por 24h a 37oC. Os espécimes foram seccionados em palitos com área de secção transversal de aproximadamente 1 mm2 e submetidos a novo ciclo de envelhecimeto por termociclagem (1000 ciclos, 5- 55 ºC); tracionados a uma velocidade de 0,5 mm/min até a fratura. Em seguida foi avaliado o padrão de fratura obtido em microscopia óptica. Os dados foram analisados estatisticamente (ANOVA e Tukey), que apontou diferença estatisticamente significante (p< 0,0001).

Podemos concluir que a aplicação de ácido hidrofluoridrico a 10% não obteve melhores resultados de resistência de união, no entanto, a utilização de um modo de asperização da superfície, por óxido de alumínio ou ponta diamantada apresentou maiores valores de resistência de união, sendo similares entre si.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0415 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2

Avaliação da Resistência ao Cisalhamento de Adesivos em Cerâmicas de Dissilicato de Lítio: Efeitos da Polimerização prévia e Armazenamento
Douglas Visconte Gonçalves, Isabella Sousa Corrêa, Douglas Ferreira de Freitas, Gabriela Pitanga de Andrade, Camilla Lage Martins, Alberto Nogueira da Gama Antunes
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi de avaliar a resistência ao cisalhamento de diferentes sistemas adesivos, considerando adesivos previamente polimerizados e não polimerizados. Foram feitas comparações com a condição controle (sem adesivo). Fabricados corpos de prova, consistindo em cilindros de resina cimentados em cerâmicas de dissilicato de lítio. A técnica de adesão variou entre grupos com sistemas adesivos previamente polimerizados e grupos não polimerizados. Além disso, o meio de armazenamento também foi variado, com metade dos corpos de prova mantidos em água destilada a 37 graus por um período de 6 meses. Todos os corpos de prova foram submetidos a um teste de resistência ao cisalhamento, visando comparar os valores obtidos nas duas técnicas empregadas, bem como avaliar os efeitos de diferentes tempos de armazenamento em meio úmido. O padrão de fratura foi posteriormente analisado por meio de microscopia óptica.

O estudo, dentro de suas limitações, conclui que: (1) Para adesivos previamente polimerizados, todos foram similares nas primeiras 24 horas, mas após 6 meses, o Scotch Bond MP teve a maior resistência ao cisalhamento. O armazenamento não afetou a resistência. (2) Para adesivos não polimerizados, o Single Bond 2 teve os melhores resultados após 24 horas, enquanto após 6 meses, o Scotch Bond MP melhorou a união, mas o Universal teve queda nos valores. (3) Não houve diferenças significativas entre as técnicas, exceto para o Scotch Bond MP em 24 horas. (4) O uso do Scotch Bond MP melhorou a adesão comparado ao controle. (5) Falhas adesivas foram comuns, com o padrão Misto B se tornando mais frequente após 6 meses.

(Apoio: FAPEMIG)
PN-R0417 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2

Avaliação do conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre as estratégias de tratamento para o desgaste dental erosivo
Isabelly de Carvalho Leal, Ana Vitória Cordeiro Rocha, Cibele Sales Rabelo, Maria Clara Lima Barbosa Cardoso, Edison Augusto Balreira Gomes, Caroline Nágila do Nascimento Terto, Gabriela de Albuquerque Almeida Figueredo, Vanara Florêncio Passos
Professora do Curso de Odontologia UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi analisar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas (CD) sobre as estratégias de tratamento para as lesões de erosão dentária (ED) e identificar os fatores que influenciam a sua tomada de decisão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (5.235.376). Foi conduzido um estudo exploratório e descritivo que consistiu na aplicação de questionário aos CD do Brasil através da plataforma Google Forms. O questionário foi composto por 3 partes divididas em: Características demográficas e profissionais; Questões sobre a percepção dos profissionais frente a casos de lesões de ED; Questões relacionadas a casos clínicos e suas possíveis estratégias de tratamento ou orientações. Após um período de divulgação por 7 meses, obtivemos 315 respostas registradas com origem de 23 estados do Brasil. Os dados foram submetidos ao teste de Qui-quadrado de Pearson aplicando um nível de significância de 5%. A maioria dos profissionais não utiliza nenhum sistema de pontuação para registrar a extensão das lesões de ED (n=99), também relatam nunca ter aferido a produção de saliva em pacientes com ED (86,31%) e apenas 26,99% sempre obtém a história alimentar dos pacientes com ED. Não houve associação positiva (p>0,05) entre o padrão de respostas e as características demográficas ou profissionais.

Os CD brasileiros parecem ter bom conhecimento sobre as orientações necessárias ao paciente com ED. Além disso, a maioria apresenta confiança para realizar o tratamento e declara encontrar a provável causa do desgaste. Entretanto, o manejo para diagnóstico ainda é muito negligenciado e os profissionais não demonstram estar cientes das diretrizes recentes que abordagens minimamente invasivas são preferíveis para o tratamento das lesões de ED.

PN-R0419 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2

Resistência de união e nanoinfiltração de dentes restaurados com adesivo experimental contendo biovidro 45S5: avaliação de 1 ano
Kamila Nogueira Borges da Costa, Andressa Thayane Dos Santos Candeira, Nycole Susi Ferreira de Araujo, Nicole Paiva Veras, Ceci Nunes Carvalho, José Roberto de Oliveira Bauer, Edilausson Moreno Carvalho, Meire Coelho Ferreira
Programa de Pós-Graduação em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união (RU) e nanoinfiltração (NI) de um bond experimental contendo biovidro 45S5 na dentina após 24 h e 1 ano. Vinte terceiros molares hígidos foram divididos em dois grupos (n=10): controle (sistema adesivo autocondicionante comercial: Primer + Bond do Clearfil SE Bond [CF]) e experimental (Primer CF + Bond experimental com biovidro 45S5 a 10% [Bond 45S5 10%]). Os dentes foram restaurados com resina composta (Filtek Z250 XT). Corpos de prova (cps) foram obtidos e avaliados quanto a RU (Mpa) após 24 h e 1 ano. Um cp de cada dente foi utilizado para NI. Os dados de RU e NI foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk, testes t de Student e Mann-Whitney (α = 0,05). Após 24 h, para a RU, o Bond 45S5 10% mostrou um desempenho similar (26,86±8,72) ao CF (32,16±6,65) (p=0,144). Quanto a NI, o Bond 45S5 10% apresentou uma média de infiltração (2,34±2,01) significativamente inferior ao CF (4,74±2,19) (p<0,001). Na avaliação de 1 ano para RU, o Bond 45S5 10% (16,47±7,70) (p=0,007) demonstrou um desempenho significativamente inferior ao CF (31,13±9,04). Para NI, o grupo Bond 45S5 10% apresentou infiltração significativamente inferior (1,43±1,78) ao grupo CF (6,59±7,95) (p<0,001). Ao comparar os dados de 24 h com 1 ano quanto a média de RU para o Bond 45S5 10%, diferença significativa foi observada (p=0,017). Para o CF, não houve diferença entre os tempos (p=0,878). Para a NI do Bond 45S5 10%, houve diferença significativa entre os tempos (p= 0,045), com diminuição da infiltração. Para o CF, não houve diferença significativa (p=0,710).

Quanto a resistência de união, o Bond 45S5 10% mostrou piora do seu desempenho com 1 ano de avaliação. Quanto a infiltração marginal, esse adesivo mostrou um desempenho melhor.

(Apoio: CAPES  N° 8887.799882/2022-00  |  CNPq  N° 422197/2021-1  |  BEEP  N° 01807/21)
PN-R0420 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2

Análise da interferência de cimentos endodônticos na resistência de união de pinos de fibra de vidro
Monique Machado Paulart, Rafael Coutinho Silva, Mariana de Almeida Barbosa, Bruna Michels, Julia Carelli, Katia Raquel Weber, Flávia Sens Fagundes Tomazinho, Carla Castiglia Gonzaga
Dentística UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou a influência de resíduos de dois cimentos endodônticos na resistência de união de pinos de fibra de vidro após envelhecimento. Sessenta dentes unirradiculares tiveram os canais preparados com instrumentos WaveOne Gold® Medium (35/.05) de 21 mm, e foram obturados com um de dois cimentos endodônticos (Bio-C-Sealer e AHPlus). Os condutos foram preparados e pinos de fibra de vidro (Exacto #1) foram cimentados após limpeza da superfície com álcool 70º, com cimento auto-adesivo (RelyX U200). Em seguida, metade dos espécimes ficaram imersos em água destilada a 37ºC por 7 dias e a outra metade foi submetida a envelhecimento com 10.000 ciclos térmicos. As raízes foram seccionadas para a obtenção de fatias com 1 mm de espessura, uma para cada terço radicular, e submetidas ao ensaio de push-out. Os dados foram avaliados por ANOVA 3 fatores (cimento endodôntico, tempo de envelhecimento e terço) (α=5%). Não foi observada diferença estatisticamente significante na interação tripla para a resistência de união. O menor valor de resistência de união foi observado para o grupo AHPlus, 7dias, terço cervical (8,37 ± 4,33 MPa), enquanto que o maior valor foi determinado para o grupo Bio-C-Sealer, 7 dias, terço médio (11,40 ± 4,02 MPa).

Pode-se concluir que o tipo de cimento, resinoso ou biocerâmico, o tempo de armazenamento e os terços radiculares não influenciaram na resistência de união de pinos de fibra de vidro.

PN-R0421 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 2

Resistência de união ao cisalhamento de cimento resinoso universal à resina nanoparticulada fotopolimerizada submetida à micro-ondas
Jordana Dias Martins, Gabriela El-corab Fiche, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni, Joana Alexandra Marques Simões, João Carlos Tomás Ramos, João Miguel Marques Dos Santos, Laísa Araujo Cortines Laxe
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a resistência de união ao cisalhamento (SBS) de um cimento resinoso universal dual à resina composta fotopolimerizada e submetida à micro-ondas, após diferentes tratamentos da sua superfície para adesão. 32 placas da resina nanoparticulada 3MTM FiltekTM Z350 XT, A2B (3M ESPE) foram fotopolimerizadas com LED Optilight (1200 mW/cm2; Gnatus) por 60s sobre cada um dos 4 quadrantes do topo da placa, a partir de matriz de silicone (14 x 2 x 12mm). Em seguida, as placas passaram pelo processo de polimerização complementar em forno micro-ondas por 5min., sob alta potência, em água, e foram divididas em 4 grupos (n=8), de acordo com o tratamento superficial da resina: C (controle) - jateamento com Al2O3 50μm; OA - jato Al2O3 e adesivo 3MTM ScotchbondTM Universal Plus (3M ESPE); OS - jato Al2O3 e silano RelyXTM Ceramic Primer (3M ESPE); OSA - jato Al2O3, silano e adesivo (3M ESPE). 32 cilindros (2,95 x 2mm) do cimento resinoso 3MTM RelyXTM Universal foram construídos com auxílio de tubo Tygon sobre as superfícies resinosas tratadas para cada grupo e fotopolimerizados por 40s com LED Optiligth. O teste SBS foi realizado em máquina de ensaio universal (Schimadzu Corporation) à 0,5 mm/min e 5k-N. As falhas foram classificadas como adesivas, coesivas no cimento ou resina e mistas a partir de estereomicroscópio (Nikon SMZ1500). Os dados foram submetidos à ANOVA (α = 0,05). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos testados (p = 0,390). Houve predominância de falhas coesivas na resina, em todos os grupos.

Concluiu-se que a aplicação do cimento resinoso universal à superfície da resina polimerizada jateada com Al2O3 é suficiente para garantir uma resistência de união semelhante ao uso de agentes de união intermediários.

(Apoio: Santander  |  CAPES)