RESUMOS APRESENTADOS

2705 Resumo encontrados. Mostrando de 2521 a 2530
RS031 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Benzodiazepínicos ou Óxido Nitroso para ansiedade odontológica. Uma revisão sistemática
Camila Batista da Silva de Araujo Candido, Josilanny Araujo de Souza Alencar, Ana Julia Puppin de Campos Toledo, Roberta Priscilla Gonçalves Monteiro, Daniel Felipe Fernandes Paiva
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo busca comparar o uso de benzodiazepínicos e óxido nitroso no controle de ansiedade em tratamentos odontológicos. Uma revisão sistemática foi conduzida com base nos buscadores eletrônicos Pubmed, Embase, Scopus, Web of Science e Cochrane Libary. Não foram utilizados filtros quanto a data ou idioma, todavia, somente ensaios clínicos e estudos observacionais foram selecionados. Os estudos incluídos deveriam comparar pelo menos o uso benzodiazepínico com o oxido nitroso em pacientes anteriormente a procedimentos odontológicos. A estratégia de busca agregou o diazepam, alprazolam, midazolam, clonazepam e bromazepam. Foram utilizados descritores que se correlacionam a procedimentos odontológicos que gerem desconforto ao paciente. 1355 documentos foram resgatados nos buscadores, desses, 35 encaixaram-se nos critérios de inclusão. Os estudos variam de 1973 até o corrente ano e utilizaram, principalmente, diazepam e midazolam como benzodiazepínicos. Boa parte dos estudos avaliaram pacientes pediátricos e o principal procedimento analisado foi exodontia. O uso associado de midazolam com óxido nitroso também possui relevância clínica.
Ambos os métodos são eficazes e seguros. Os benzodiazepínicos são alternativas para pacientes pediátricos que não aceitam com facilidade o uso das máscaras, todavia, o óxido nitroso proporciona individualização da técnica, bem como permite, ao final, que o paciente retome suas atividades cotidianas sem prejuízos neurofuncionais
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2023/10619-0)
RS032 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Manejo odontológico dos pacientes hepatopatas
Caroline da Silva Rodrigues, Luísa Rodrigues Pereira, Diele Carine Barreto Arantes, Gisele Macedo da Silva Bonfante, Márcia Almeida Lana
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Para o atendimento odontológico seguro de pacientes hepatopatas é essencial gerenciar riscos de hemorragia e considerar o cuidado na prescrição de medicamentos. O objetivo deste estudo foi analisar, por revisão sistemática da literatura, o manejo odontológico desses pacientes. Para isso, realizou-se pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed e LILACS, para esclarecer as principais intercorrências, condutas e protocolos no manejo odontológico desses pacientes. Elaborou-se uma pergunta de acordo com a estratégia PICO, estabelecendo o problema, dados comparativos e o desfecho esperado. Foram identificados 343 artigos e, após a leitura dos títulos, resumos e textos completos, 11 foram selecionados e categorizados em coorte (7), transversal (3) e caso controle (1), publicados entre 2008 e 2022. Os artigos consideraram dois aspectos principais para o manejo seguro: risco de hemorragia e prescrição de medicamentos. Para controle de sangramento, decorrentes de cirurgia oral, são necessárias técnicas atraumáticas, medidas hemostáticas locais e acompanhamento pós-operatório. Transfusão profilática de plaquetas ou fatores de coagulação requer avaliação individual e não se justifica a prescrição de antibiótico profilático. Não há consenso em relação ao Índice Internacional Normalizado e contagem de plaquetas para prevenir hemorragias. Além disso, profissionais estão menos conscientes dos efeitos adversos dos anti-inflamatórios não esteroidais e demonstram maior preocupação com a hepatotoxicidade do acetaminofeno.
O manejo odontológico seguro dos pacientes hepatopatas deve considerar a correta interpretação dos exames laboratoriais e da sua condição sistêmica, bem como a adequada prescrição medicamentosa.
RS033 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da microbiota intestinal de crianças com síndrome da apneia obstrutiva do sono: uma revisão sistemática
Lívia Maria Alves Valentim da Silva, Wirley Gonçalves Assunção, Victor Augusto Alves Bento, Sibele de Alcântara, Victor Perinazzo Sachi, Martin Adriazola, André Pinheiro de Magalhães Bertoz
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os distúrbios respiratórios do sono promovem não apenas alterações craniofaciais desfavoráveis em pacientes pediátricos não tratados, mas também neurocognitivas, metabólicas, cardiovasculares e até sociais à longo prazo. Sendo assim, esta revisão sistemática avaliou se crianças com diagnóstico de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) apresentam constituições de microbiota intestinal diferentes de crianças saudáveis e foi baseada nas diretrizes do PRISMA (PROSPERO: CRD42022360074). Foram selecionados 1.562 estudos clínicos publicados entre 2019 e 2023 nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Embase, Web of Science, Scopus e Cochrane Library, dos quais cinco foram incluídos na análise qualitativa, sendo três randomizados e dois prospectivos. A qualidade metodológica foi avaliada (RoB 2.0 e ROBINS-I) e todos os estudos apresentaram efeito negativo de intervenção. A privação do sono e a hipóxia intermitente em crianças com SAOS parece desencadear uma cascata de vias inflamatórias que exacerbam a resposta tecidual à liberação de espécies reativas de oxigênio e à geração de estresse oxidativo, levando à redução do fornecimento de oxigênio à mucosa intestinal e à destruição integral da barreira intestinal.
Mais investigações baseadas em evidências são necessárias para otimizar a identificação de possíveis alterações na microbiota intestinal de pacientes pediátricos, tendo em vista que sua composição pode ser influenciada pela qualidade do sono do paciente e, consequentemente, pela SAOS, apresentando-se alterada quantitativamente e qualitativamente em comparação à encontrada em indivíduos saudáveis.
(Apoio: CAPES N° 001)
RS034 - Painel Revisão Sistemática
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Bacteriófagos como agentes terapêuticos no controle de bactérias periodontopatogênicas: Uma revisão sistemática
Felipe Gomes Dallepiane, Malena Alejandro Coimbra Nogueira, Lucas Menezes Dos Anjos, Gilberto de Souza Melo, Ariadne Cristiane Cabral da Cruz
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Bacteriófagos são vírus capazes de infectar bactérias, com potencial terapêutico para manejo de infecções bacterianas (fagoterapia). Por meio desta revisão sistemática, objetivou-se analisar a eficácia da fagoterapia no controle do crescimento de bactérias periodontopatogênicas. Foram realizadas buscas em 7 bases de dados eletrônicas, conduzidas em 21 de novembro de 2023. Dos 10.266 artigos identificados, restaram 3.956 após a exclusão de duplicatas. A seleção dos estudos foi realizada em duas fases. Na primeira, 43 estudos foram selecionados para leitura completa. Na segunda, sete artigos preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos nesta revisão, sendo todos estudos in-vitro. No total, quatro bactérias periodontopatogênicas foram analisadas, incluindo Aggregatibacter actinomycetemcomitans (n=3), Fusobacterium nucleatum (n=2), Streptococcus gordonii (n=1) e Actinomyces odontolyticus (n=1). Foram descritos sete tipos de bacteriófagos diferentes. O método predominante para avaliar o crescimento bacteriano foi a mensuração da densidade óptica (n=5) e a análise antimicrobiana (n=2). Dentre os estudos incluídos, seis mostraram redução ou eliminação da carga bacteriana periodontopatogênica.
Concluiu-se que a fagoterapia foi eficaz na redução ou eliminação de bactérias periodontopatogênica in-vitro e pode representar uma terapia promissora para periodontites, entretanto, mais estudos in-vivo e clínicos são necessários para validar esses achados.
RS035 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Quantidade de dentifrício utilizada durante a escovação influencia os níveis intraorais e ingestão de fluoreto: uma revisão sistemática
Bianca Tiemi Uehara Lima, Caio Sampaio, Tamires Passadori Martins, Thayse Yumi Hosida, Beatriz Díaz Fabregat, Douglas Roberto Monteiro, Alberto Carlos Botazzo Delbem, Juliano Pelim Pessan
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a influência da quantidade de dentifrício usada durante a escovação sobre os níveis intraorais e ingestão de fluoreto (F). O estudo foi conduzido seguindo a estratégia PICO, segundo a qual: P = crianças, adolescentes ou adultos, I = utilização de quantidades reduzidas de dentifrício, C = utilização de quantidades altas ou quantidades regulares de dentifrícios, O = retenção intraoral (saliva, compartimentos do biofilme, mucosa, esmalte, dentina) e ingestão de F. Buscas na literatura foram conduzidas, sem restrição de data ou idioma de publicação em 7 bases de dados (PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science, Embase, Cochrane Library, Lilacs e OpenGrey), resultando na inclusão de nove estudos para análise qualitativa. O risco de viés dos estudos incluídos foi avaliado por meio do qualificador Cochrane para ensaios clínicos randomizados (ECRs), evidenciando baixo (2 estudos), moderado (6 estudos) e alto (1 estudo) risco de viés. Os níveis salivares de F e a ingestão do íon durante a escovação estiveram diretamente relacionados à quantidade de dentifrício aplicada na escova. Em acréscimo, estudos avaliando a intensidade do tratamento (quantidade de dentifrício × concentração de F no produto) demonstraram que intensidades comparáveis resultam em desfechos comparáveis (i.e., concentração de F na saliva e ingestão de F).
Conclui-se que a recomendação de uso de quantidades reduzidas de dentifrício durante a escovação reduz a ingestão de F pela criança, mas pode reduzir os níveis salivares de F, com possíveis efeitos sobre sua efetividade clínica.
(Apoio: CAPES N° 001)
RS036 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Impacto de intervenções educativas no conhecimento/atitude de responsáveis sobre traumas dentários: uma revisão sistemática
Fabio Anevan Ubiski Fagundes, Lucas Alves Jural, Larissa Soares Lima da Silva, Marcela Baraúna Magno, Andréa Vaz Braga Pintor, Lucianne Cople Maia, Andréa Fonseca-gonçalves
Departamento de Odontopediatria e Ortodo UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Investigou-se, por meio de uma revisão sistemática, o impacto de intervenções educativas (IE) no conhecimento/atitude de responsáveis de crianças sobre traumas dentários (TD). Realizaram-se buscas em 6 bases e literatura cinzenta, sem restrições ou filtros, até 03/2024. Incluíram-se estudos que avaliaram o conhecimento/atitude de responsáveis: antes e após IE ou IE principais comparadas ao controle (outras ou nenhuma IE). ROB-2 e ROBINS-I foram as ferramentas para avaliar o risco de viés. Realizaram-se meta-análises para observar a diferença das médias de conhecimento geral e incidência de respostas adequadas quanto ao conhecimento sobre armazenamento dentário, local de atendimento e conduta de acordo com o tipo de TD; e o GRADE foi utilizado para avaliar a certeza da evidência. Extraíram-se os dados: tipos de estudo, avalição e IE. Foram incluídos 4 ensaios clínicos randomizados (ECR) e 4 quase-randomizado (EQR). Os ECR apresentaram alto risco de viés, e dos EQR, 2 foram classificados como sério risco e 2 como risco crítico de viés. Questionários foram utilizados como instrumento de avaliação. As IE foram folhetos, poster e aplicativos. Os folhetos impactaram em maior média de conhecimento geral (p<0,001) e no aumento de respostas adequadas sobre como limpar, armazenamento, tempo extraoral e reimplante após avulsão (p<0,05); porém, não houve diferença sobre armazenamento (avulsão) e local de atendimento (avulsão e TD em geral) (p>0,05). O uso de folheto melhorou a atitude no manejo do TD. A certeza da evidência variou de baixa a muito baixa para o conhecimento.
Conclui-se que diferentes tipos de IE melhoram o conhecimento e atitude dos responsáveis sobre TD. Contudo, mais estudos são necessários devido à baixa certeza de evidência.
(Apoio: CNPq N° 310225/2020-5)
RS037 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Comparação das cinemáticas reciprocante e rotatória no retratamento endodôntico. Revisão sistemática
Daniel Felipe Fernandes Paiva, Gustavo Henrique Nogueira Neiman, Ana Julia Puppin de Campos Toledo, Rafaela Caires Santos, Gustavo Oliveira Campos, Augusto Cesar Sousa Raimundo, Francisco Carlos Groppo, Camila Batista da Silva de Araujo Candido
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo visa comparar as cinemáticas reciprocantes e rotatórias no retratamento endodôntico. Uma pesquisa foi realizada nas bases de dados Pubmed, Scopus, Web of Science, Embase e Cochrane Library, utilizando a estratégia de busca baseada nos termos: "(Retratment AND Endodontics) AND ("Reciprocating system") AND ("Rotary system")". Sinônimos possíveis sugeridos na plataforma dos Medical Subject Headings e nomes comerciais dos sistemas de cada cinemática foram adicionados a cada termo. Os artigos selecionados deveriam incluir pelo menos um representante de cada tipo de cinemática em sua metodologia e compará-los a pelo menos um dos seguintes desfechos: tempo clínico; extrusão de detritos; remanescente de material obturador. Foram incluídos artigos independentemente do idioma ou ano de publicação. Revisões de literatura, relatos ou séries de casos, ensaios em animais foram excluídos. Os artigos foram inseridos em um software de gerenciamento de referências para exclusão de duplicatas e, em seguida, selecionados pelo título e resumo. Três revisores realizaram a leitura completa do texto e sumarizaram os dados. A Metanálise considerou o modelo de dados contínuos, método de variância inversa, modelos randômicos e medida de efeito considerando a diferença nas médias, com confiança do estudo em 95%. Foram incluídos 27 relatos para análise. Não foram encontradas diferenças significativas entre os sistemas em relação às variáveis analisadas.
Diante disso, ambas as cinemáticas são eficazes e oferecem ao clínico uma opção viável para resolução. A escolha fica a critério do cirurgião-dentista, com base em sua capacitação técnica e estrutura disponível.
(Apoio: CAPES N° 88887.829427/2023-00)
RS038 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Cárie dentária e alterações periodontais em crianças e adolescentes com respiração bucal: uma revisão sistemática e meta-análise
Anna Carolina Rye Sato Kimura, Victor Zanetti Drumond, Beatriz Rezende Bergo, Soraia Macari, Lucas Guimarães Abreu
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática objetivou analisar a associação entre respiração bucal e cárie dentária e desfechos periodontais em crianças/adolescentes. Um registro foi feito no PROSPERO. Uma busca eletrônica foi conduzida nas bases de dados PubMed, Ovid, Web of Science, Scopus e Embase. A seleção dos estudos, extração dos dados e a avaliação do risco de viés com a Escala Newcastle Ottawa foram feitas por dois autores. Meta-análises foram feitas. Os resultados foram fornecidos em diferença da média estandardizada (DMS) e intervalo de confiança (IC). A busca recuperou 789 referências. Após a remoção de 399 duplicatas, 390 referências foram avaliadas e 10 artigos foram incluídos. Um estudo mostrou que o número de superfícies com lesões de cárie iniciais em respiradores bucais foi maior que em respiradores nasais (p<0,05). Nenhuma diferença foi encontrada para os índices CPOD/CPOS/ceo/ICDAS (p>0,05). Para as alterações periodontais, respiradores bucais apresentaram um maior número de sítios com acúmulo de placa, maior presença de vermelhidão e sangramento quando comparados aos respiradores nasais (p<0,05). Nas meta-análises, respiradores bucais apresentaram um maior número de sítios com placa que respiradores nasais (DMS=0,54; IC= [0,29; 0,79]). Nenhuma diferença foi observada para o índice gengival (DMS=2,20; IC= [-0,80; 5,19]) e para o índice de placa (DMS=0,83; IC= [-0,25; 1,92]). Na análise do risco de viés, todos os estudos apresentaram baixo risco na determinação e análise da exposição e dos desfechos.
Conclui-se que a há uma associação entre alguns desfechos relacionados à condição periodontal e a respiração bucal em crianças e adolescentes. A associação com cárie dentária se restringiu a lesões iniciais.
(Apoio: FAPEMIG N° APQ-01243-21 | CNPq N° 305544/2022-5)
RS039 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Tratamento da gengivoestomatite herpética primária aguda em bebês e crianças: uma revisão sistemática
Bruna Vieira, José Carlos Pettorossi Imparato, Marina Fini de Souza, Thais Gimenez
Campinas FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A gengivoestomatite herpética aguda (GEAH) é a manifestação clínica do primeiro contato com o vírus herpes simples. A doença afeta principalmente crianças de 1 a 5 anos de idade e suas manifestações clínicas podem impactar significativamente o bem-estar da criança. Esta revisão sistemática se propôs a identificar os tratamentos disponíveis e eficazes de GEAH em bebês e crianças. A revisão contou com uma busca nas bases de dados PubMed/MedLine, Scopus e Embase. A busca eletrônica, a seleção dos artigos e a coleta de dados foram realizadas por dois revisores e os critérios de inclusão incluíram artigos publicados sobre tratamento de gengivoestomatite herpética primária com amostras que envolvem bebês e crianças que não fossem revisões sistemáticas ou revisões de literatura. Foram encontrados um total de 9.368 artigos com o desfecho de prevalência e tratamento de GEAH. Após o primeiro filtro de seleção, permaneceram 46 artigos dos quais 12 não eram específicos sobre tratamento, 2 não envolveram crianças e 22 eram revisões de literatura. A presente revisão incluiu em seus resultados 7 artigos publicados entre os anos de 1988 e 2019: 3 ensaios clínicos randomizados, 1 estudo de Coorte, 2 relatos de caso e 1 ensaio clínico não randomizado. Esta revisão mostrou que o tratamento de GEAH em crianças permanece carente de estudos. Há pouca evidência de que alguma intervenção, especialmente o aciclovir ou laser de baixa potência, melhora o tempo de resolução dos sintomas da doença.
Esta revisão mostrou que o tratamento de GEAH em crianças permanece carente de estudos. Há pouca evidência de que alguma intervenção, especialmente o aciclovir ou laser de baixa potência, melhora o tempo de resolução dos sintomas da doença.
RS040 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Manifestações orais em crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus: uma revisão sistemática da literatura
Maria Julia Delsin Gallo, Kelly Fernanda Molena, Thalia Carvalho de Almeida Dos Santos, Fabrício Kitazono de Carvalho, Murilo Fernando Neuppmann Feres, Andiara De Rossi, Alexandra Mussolino de Queiroz
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Síndrome Congênita do Zika (SCZ) compreende anomalias congênitas que ocorrem em indivíduos, embriões ou fetos expostos à infecção pelo vírus Zika durante a gravidez e pode resultar em manifestações sistêmicas, bem como alterações na cavidade bucal dessas crianças. O objetivo deste estudo foi conduzir uma revisão sistemática da literatura das manifestações orais e craniofaciais mais frequentes em crianças de 0 a 6 anos com SCZ comparadas a crianças neurotípicas, sem CZS. Nesta revisão, foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, Medline, Embase, Web of Science e literatura cinzenta, bem como uma busca manual nas listas de referências dos artigos incluídos, sem restrição de ano ou idioma. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada pela Ferramenta de Avaliação de Métodos Mistas (MMAT). Vinte e sete artigos foram recuperados, 19 estudos não randomizados quantitativos e 09 estudos descritivos quantitativos. Três estudos apresentaram alto risco de viés. As principais manifestações relatadas foram erupção dentária tardia, defeitos no esmalte dentário, palato profundo, alterações no número de dentes, bruxismo e má oclusão.
A CZS pode levar a várias manifestações de interesse odontológico e pode interferir na saúde bucal do indivíduo. A odontopediatria, portanto, requer que o dentista esteja atento a essas mudanças para oferecer o melhor e mais abrangente tratamento a esse paciente.