RESUMOS APRESENTADOS

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 2720 Resumo encontrados. Mostrando de 2021 a 2030


PIe0422 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC): sobreposição tridimensional da base do crânio
Ana Paula Valladares de Almeida, Maria da Conceição Pereira Saraiva, Cassio Edvard Sverzut, Alexandre Elias Trivellato, Tung Tahan Nguyen, Fabio Lourenco Romano
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) é uma técnica efetiva para correção da mordida cruzada posterior e deficiência transversal da maxila. Ela possibilita a expansão em pacientes esqueleticamente maduros promovendo efeitos dento-esqueléticos. O objetivo do estudo foi avaliar as alterações dentárias e esqueléticas causadas pela ERMAC por meio da sobreposição de imagens tridimensionais da base do crânio na tomografia computadorizada de feixe cônico.Trata-se de um estudo quase-experimental retrospectivo do tipo antes e depois. Foram selecionados 24 pacientes e avaliados antes da ERMAC (T0), imediatamente após a expansão (T1) e após seis meses de contenção (T2). As tomografias computadorizadas foram sobrepostas na base anterior do crânio usando registro baseado em voxel. Medições de diferentes pontos de referência foram utilizadas para comparações entre tempos. Em T1, todos os dentes apresentaram inclinação vestibular significativa. Em T2, a maioria dos dentes permaneceu na mesma posição de T1, exceto o primeiro pré-molar e o primeiro molar, cujas raízes vestibulares se moveram ligeiramente. A quantidade de expansão óssea foi de 65% a 70% da quantidade de movimentação dentária. O ponto A e os incisivos superiores moveram-se anteriormente de T0 para T1 e T2 (p < 0,0001). A distância internasal aumentou significativamente em T1 (p < 0,0001) e permaneceu estável em T2 (p = 0,478). Nenhuma expansão foi alcançada no arco zigomático (p = 0,114)

Apesar da ERMAC promover inclinação vestibular dos dentes posteriores, ela também promoveu o deslocamento ósseo, moveu a maxila e os dentes para frente e aumentou a largura nasal. Por isso, é importante conhecer os efeitos do procedimento para maior segurança na sua indicação.

PIe0423 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Relação entre a microbiota bucal e a progressão da lesão periapical na ausência do TNFR1 - estudo in vivo
Romayla de Andrade Carvalho, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Juliana de Lima Gonçalves, Alice Corrêa Silva-Sousa, Manoel Damião Sousa-neto, Raquel Assed Bezerra da Silva, Léa Assed Bezerra da Silva, Luciano Aparecido de Almeida Junior

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A microbiota bucal está relacionada com a inflamação, reparo tecidual e no desenvolvimento da lesão periapical, devido as doenças bucais serem de origem polimicrobiana. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação da microbiota bucal com o desenvolvimento da lesão periapical na presença e ausência do TNFR1. Foram utilizados animais C57BL6 e Knockout para TNFR1 (n=10). A indução da lesão periapical foi realizada com a exposição e contaminação dos canais radiculares no ambiente bucal. Após 42 dias, foram coletadas amostras de saliva com um microbrush estéril nos animais selvagens e Knockout (n=3) para TNFR1 para processamento, isolamento e sequenciamento DNA. Após a eutanásia as amostras foram utilizadas para microtomografia computadorizada e posteriormente no processamento histológico, coloração de hematoxilina e eosina e método de Brown e Breen modificado. Notou-se que a área e o volume da lesão periapical foi maior nos animais selvagens em comparação com animais Knockouts (p<0,05), 80% das espécimes dos animais Knockouts apresentaram bactéria na superfície radicular externa. Foram encontrados na saliva e no dente aproximadamente 189 gêneros de bactérias, sendo predominante os gêneros Streptococcus, Lactobacillus, Shigella, e todos os grupos analisados estão ligados a via metabólica do ácido araquidônico.

A ausência do TNFR1 promoveu uma redução do catabolismo ósseo e os microrganismos predominantes são dos gêneros Streptococcus, Lactobacillus, Shigella.

(Apoio: CNPq  N° 1  |  FAPs - Fapesp  N° 1)
PIe0424 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepção dos pais sobre cárie dentária em seus filhos
Kelly Lorrany Ribeiro de Sousa, Laura Jordana Santos Lima, Caroline de Oliveira Rodrigues, Bianca Edmundo Diniz Silva, Maria Eliza da Consolação Soares, Maria Leticia Ramos-Jorge, Leandro Silva Marques
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção dos pais sobre cárie dentária em seus filhos. Esse estudo transversal foi realizado em Diamantina, Brasil, com 575 crianças de 3 e 5 anos de idade. Os pais responderam questões sobre características socioeconômicas, dor de dente e ocorrência de cárie prévia dos filhos. A qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) foi avaliada através do Early Childhood Oral Health Impact Scale. As crianças foram examinadas quanto à presença de cárie através do International Caries Detection and Assessment System-II. Apenas crianças com cárie dentária determinada pelo examinador durante o exame clínico foram consideradas para posterior análise (n=256). Foram realizadas análise descritiva, teste qui-quadrado, teste de Mann-Whitney e análise de regressão de Poisson. Um total de 44,5% (n = 256) das crianças apresentavam pelo menos um dente com cárie. Entre os pais das crianças com cárie, 43,8% (n= 112) não perceberam a cárie. A percepção da cárie dentária foi mais prevalente entre pais cujos filhos tinha quatro ou mais dentes com cárie (RP: 1,74; IC 95%: 1,34-2,27; p: <0,001), aqueles cujos filhos vivenciaram impacto na QVRSB (RP: 1,01; IC 95% 1,01-1,02; p: 0,020) e aqueles com menor escolaridade materna (RP: 1,45; IC 95%: 1,13-1,85; p: 0,003). A percepção foi maior entre pais de crianças com 5 anos (RP: 1.41; IC 95% 1,01-1,97; p: 0,038), aqueles com menor renda (RP: 1,36; IC 95%: 1,01-1.83; p: 0,040) e aqueles cujos filhos apresentaram dor de dente (RP: 1.25; IC 95%: 1,02-1,52; p: 0,027).

Grande parte dos pais não percebem a ocorrência de cárie em seus filhos. O maior número de dentes com cárie e maior impacto na QVRSB estivem associados a maior percepção dos pais sobre cárie dentária em crianças.

(Apoio: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri  |  CAPES  N° 001  |  Fundação de Amparo a pesquisa do estado de Minas Gerais)
PIe0425 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre possíveis problemas do sono, tipos de alimentos e baixo peso com o possível bruxismo do sono em pré-escolares
Bianca Edmundo Diniz Silva, Caroline de Oliveira Rodrigues, Laura Jordana Santos Lima, Kelly Lorrany Ribeiro de Sousa, Maria Eliza da Consolação Soares, Maria Leticia Ramos-Jorge, Leandro Silva Marques
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre alterações do sono e Índice de Massa Corporal (IMC) com o possível bruxismo do sono (BS). Este foi um estudo transversal, realizado com 575 crianças de 3 a 5 anos da cidade de Diamantina, Brasil. Foram enviados questionários aos pais das crianças para obtenção de informações sociodemográficas, como também hábitos do sono e alimentares. A variável dependente principal, presença do possível BS, foi determinada com base no relato dos pais/responsáveis das crianças através da pergunta do Questionário de Hábitos de Sono das Crianças (CSHQ). A presença ou ausência de possíveis alterações do sono foi determinada também através do CSHQ. A análise dos dados foi realizada por meio do Statistical Package for the Social Sciences. Foram realizadas análises descritivas e Regressão de Poisson uni e multivariada, pelo método backward, para associar o possível BS com as variáveis independentes. No modelo final de regressão ajustado, a prevalência do possível BS foi maior entre crianças que apresentaram possíveis alterações do sono (RP = 1,77; IC 95%: 1,38-2,28; p = <0,001) e que se encontravam abaixo do peso (RP = 1,72; IC 95%: 1,02-2,91; p=0,043). Consumir antes de dormir produtos não energéticos (RP = 0,68; IC 95%: 0,50-0,94; p=0,018) ou outros alimentos relatados pelos pais (RP = 0,58; IC 95%: 0,40-0,85; p=0,006) e acordar antes das 7 horas da manhã (RP = 0,75; IC 95%: 0,60-0,94; p = 0,013) foram associadas a menor prevalência para o possível BS.

Acordar mais cedo e o consumo de alimentos que não são energéticos foram associados com uma menor prevalência do possível BS. Crianças com presença de possíveis alterações do sono e crianças com baixo peso apresentaram uma maior prevalência do possível BS.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)  |  Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG))
PIe0426 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de possível bruxismo entre crianças com Transtorno do Espectro Autista e crianças Neurotípicas
Natália Goes Nascimento, Fernanda Tramontin Aguiar, Juliana da Silva Moro, Michele Bolan
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a prevalência de possível bruxismo do sono e vigília em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e crianças neurotípicas e fatores associados. Foi realizado um estudo transversal, observacional, descritivo, com amostra composta por crianças residentes no Município de Joinville, no estado de Santa Catarina, com idade entre 4 e 12 anos, divididas em dois grupos, na proporção 1:3. Grupo A: crianças autistas do Núcleo de Assistência Integral ao Paciente Especial (NAIPE), em Joinville/SC e Grupo B: crianças neurotípicas estudantes de escolas municipais da cidade de Joinville/SC. Amostra composta por 227 crianças. Os responsáveis das crianças foram convidados a participar da pesquisa e responder ao questionário online, com informações socioeconômicas e demográficas, além de questões sobre a saúde bucal do seu(sua) filho(a), como hábitos de higiene, hábitos parafuncionais, ansiedade, qualidade do sono, bruxismo, comportamento autolesivo e uso de medicamentos. Foi feita a tabulação dos dados utilizando uma planilha eletrônica (Excel) e realizada a análise descritiva das informações. No grupo de crianças neurotípicas, 64% (n=120) informaram que rangem os dentes, sendo o período noturno o mais recorrente. No grupo das crianças com TEA, 73% (n=29) relataram ranger ou já terem rangido os dentes em algum momento, sendo o período noturno o mais recorrente, somando 33% (n=13).

As crianças com Transtorno do Espectro Autista apresentaram uma maior prevalência de possível bruxismo, principalmente no período noturno, podendo ser relacionada a distúrbios do sono e uso de medicamentos.

PIe0427 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da percepção de profissionais de Odontologia e leigos as discrepâncias dentárias de rotação.
Dafne Zalctregier Bank, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho, Luísa Schubach da Costa Barreto, David Silveira Alencar, Caroline Pelagio Maués Casagrande, Rhita Cristina Cunha Almeida
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Elaborou-se um questionário para avaliar o nível de concordância entre as discrepâncias simuladas e percebidas em modelos digitais por voluntários leigos e dentistas, com imagens de rotações dentárias: mesial para fora (0, 2,5, 5 e 10°) e mesial para dentro (-2,5, -5, -10°). Os modelos foram manipulados no Archform para simular as rotações dentárias. Foram coletadas 201 respostas. Utilizou-se o teste chi-quadrado para comparar as diferentes frequências de acerto. Mais de 90% dos dentistas de cada categoria tiveram facilidade em perceber rotações de 5 e 10 º, tanto positivas quanto negativas. Entretanto, os leigos apresentaram maior dificuldade em perceber movimentos inferiores a 10 º, exceto nas rotações de 0 e -5º. Apenas ortodontistas perceberam movimento na rotação de 2,5 º e diferença significativa em relação à ausência de movimento, quando comparados aos leigos. A partir de 2,5º, apenas ortodontistas mantiveram distinção perceptiva em relação aos leigos. Protesistas apresentaram percepção estatisticamente significativa em comparação aos leigos em todas as situações, exceto nos casos de rotação de -5o, 2,5º e ausência de movimento. Em contrapartida, na escala de 10º, todas as categorias de especialistas apresentaram percepções distintas, exceto leigos e clínicos gerais.

Os ortodontistas mostraram uma percepção clínica diferente de outras categorias profissionais e leigos, com significância estatística (p < 0,05). Embora protesistas/dentística e clínicos também tenham apresentado diferenças em situações variadas (p < 0,05), estas foram menos consistentes do que as dos ortodontistas. Esses resultados destacam a importância de considerar as diferentes perspectivas clínicas ao abordar questões discrepâncias dentárias.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIe0428 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desafios da Amamentação Durante a Pandemia: impactos na duração do aleitamento materno exclusivo e continuado
Millena Souza Dos Reis, Daniella Malhães de Souza, Michele Machado Lenzi , Tiago Cruz de França, Ana Paula Pires Dos Santos, Adilis Alexandria
Odontologia Preventiva e comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As evidências científicas suportam a indicação do aleitamento materno exclusivo (AME) até os 6 meses, podendo ser continuado (AMC) até os 2 anos (ou mais) de idade pelos benefícios à saúde materna e infantil. Este estudo acompanhou mulheres durante a pandemia da COVID-19 desde a gestação até os 2 anos dos bebês para identificar os fatores que contribuíram para a duração do aleitamento materno. As mulheres (n= 85) foram avaliadas na gestação, aos 6 meses e aos 2 anos de idade do bebê, recrutadas via mídias sociais. Dados sociodemográficos, hábitos maternos e orais do bebê, aspectos relativos à pandemia e à amamentação foram coletados. Utilizou-se a regressão linear múltipla (p<0,05) para avaliar a associação entre preditores e tempo de AME e AMC. A média de duração do AME e do AMC foi de 154 dias (σ = 61,2) e 19,9 meses (σ = 6,58), respectivamente. O uso de mamadeira (29,4%) e apresentar sintomas maternos de COVID-19 (12,9%) reduziram significativamente o tempo de AME [F=8,98; p<0,001; R2=0,18]. Ter intenção de ofertar a mamadeira durante a gestação (27,1%), o uso de mamadeira pelo bebê, e o desmame precoce, diminuíram o tempo de amamentação continuada [F=29,2; p<0,001; R2=0,52].

Aspectos relativos aos hábitos orais deletérios, COVID-19 e ausência de aleitamento materno exclusivo tiveram associação com a duração do aleitamento materno.

(Apoio: SELIC/UERJ)
PIe0429 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial erosivo de bebidas industrializadas contendo diferentes ácidos orgânicos: um estudo in vitro
Ranna Karine de Oliveira Costa Barros, Daniela Agnacia Rivera Palma, Diego Figueiredo Nóbrega
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar, in vitro, o efeito de diferentes ácidos orgânicos no pH e a acidez titulável de bebidas ácidas presentes na dieta humana. Foram analisadas seis bebidas industrializadas contendo diferentes ácidos orgânicos presentes na dieta humana, com triplicata de amostras: a) refrigerante à base do cola (ácido fosfórico, controle positivo); b) suco de uva integral (ácido tartárico); c) suco de laranja integral (ácido cítrico); d) suco de maçã integral (ácido málico); e) leite fermentado (ácido lático); f) café torrado e moído (ácido oxálico). As leituras de pH foram realizadas em duplicata (n=6) em eletrodo de pH acoplado a um potenciômetro, enquanto a tritabilidade ácida foi determinada pela adição de alíquotas de 1,0 mL de NaOH 0,1 M a cada bebida, até que fosse atingido o valor de pH 5,5 (crítico para a dissolução do esmalte). As comparações foram estimadas por meio de ANOVA, seguida do teste Tukey. Os resultados de pH foram os seguintes: refrigerante à base de cola (2,67 ± 0,02) < suco de uva = leite fermentado (3,60 ± 0,10 e 3,69 ± 0,07, respectivamente) < suco de maçã = suco de laranja (4,05 ± 0,15 e 4,15 ± 0,05, respectivamente) < café (5,31 ± 0,07) (p<0,05). Quanto a tritabilidade ácida (resistência ao tamponamento), esta foi maior nos sucos que continham ácido tartárico e ácido lático: suco de uva = leite fermentado (17,67 ± 2,52; 20,00 ± 0,01 mL de NaOH, respectivamente) > suco de laranja (13,00 ± 1,00) > refrigerante à base de cola = suco de maçã (3,83 ± 0,76 e 4,67 ± 1,15, respectivamente) > café (0,67 ± 0,58) (p<0,05).

Os resultados permitem inferir que a tritabilidade ácida deve ser considerada na determinação do potencial erosivo de bebidas, pois, dependendo do tipo de ácido, o tamponamento da mesma pela saliva pode ser dificultado.

PIe0430 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores associados à procura pelo atendimento odontológico para seus filhos de 1 a 3 anos de idade
Renata Karla da Silva, Patricia Gomes Fonseca, Maria Leticia Ramos-Jorge, Joana Ramos-jorge, Angelica Beatriz Rodrigues, Izabella Barbosa Fernandes
Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar os fatores associados à procura pelo atendimento odontológico de crianças de 1 a 3 anos de idade. Esse estudo transversal foi realizado na cidade de Diamantina, Minas Gerais, com uma amostra de 308 crianças com idade de 1 a 3 anos e seus pais/cuidadores. Essas crianças foram selecionadas aleatoriamente dentre aquelas registradas nas Unidades Básicas de Saúde da cidade. Os pais/cuidadores responderam a um questionário que abordava aspectos sociodemográficos e econômicos da família e hábitos da criança. Um examinador treinado e calibrado realizou a avaliação clínica das crianças para a presença de cárie dentária utilizando os critérios do International Caries Detection and Assessment System (ICDAS). A análise estatística foi realizada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 22.0 e incluiu a descrição de frequência das variáveis e regressão hierárquica de Poisson. Das crianças incluídas 39,6% já tinham ido ao dentista pelo menos uma vez na vida. Crianças inseridas em famílias mais numerosas (RP=0,80; IC95%= 0,67-0,95; p=0,015) e que apresentavam cárie dentária óbvia (Códigos 3-6 ICDAS) (RP=0,76; IC95%= 0,61-0,94; p=0,013) buscaram atendimento odontológico menos frequentemente.O número de dependentes da renda familiar e presença de cárie dentária estão associados à menor procura de atendimento odontológico por crianças de 1 a 3 anos de idade.

O número de dependentes da renda familiar e presença de cárie dentária estão associados à menor procura de atendimento odontológico por crianças de 1 a 3 anos de idade.

PIe0431 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Predição da Resposta ao Tratamento Periodontal em Pacientes com Diabetes Utilizando Inteligência Artificial: Análise de um Estudo Clínico
Larissa Gomes Oliveira Nascimento, Magda Feres, Thomas Van Dyke, Rafael Nascimento de Brito Silva, Mauro Pedrine Santamaria, Nidia Cristina Castro dos Santos
Odontologia SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Periodontite e diabetes mellitus (DM) são doenças crônicas não transmissíveis e têm uma relação bidirecional. O treinamento de modelos de inteligência artificial (IA) pode ajudar a prever perfis de resposta ao tratamento, permitindo a implementação de abordagens mais eficazes para tratar pacientes com periodontite e DM. O objetivo deste estudo foi elaborar um modelo preditivo sobre os resultados do tratamento periodontal em pacientes com periodontite e DM tipo 2 por meio de modelos de IA considerando parâmetros periodontais, status metabólico e características demográficas. Utilizando abordagens de IA, realizamos uma análise pós-hoc de dados clínicos periodontais avaliados no baseline e no acompanhamento de 6 meses em um estudo clínico randomizado. 75 pacientes foram incluídos. Por meio de uma primeira análise exploratória de dados, observamos 3 grupos de pacientes que atingiram a meta clínica clínico em relação aos valores de HbA1c. Especificamente, HbA1c ≤ 9,4% foi correlacionado com menor profundidade de sondagem (PS) (r=0,2), nível clínico de inserção (NCI) (r=0,1) e número de sítios com PS ≥5 mm (r=0,1) no baseline. Dentre os 7 modelos avaliados, Random Forest apresentou melhores resultados, com precisão de 80%, sensibilidade de 64% e especificidade de 87%.

A combinação de 9 parâmetros periodontais, metabólicos e demográficos de pacientes com periodontite e DM tipo 2 pôde prever a resposta ao tratamento periodontal. Menores médias de PS, NCI, índice de placa e níveis de HbA1c no baseline aumentaram as chances de atingir a meta clínica para o tratamento periodontal. No entanto, todas as 9 características incluídas no modelo devem ser consideradas para a previsibilidade do resultado do tratamento.

(Apoio: FAPESP  N° 2016/02234-7  |  FAPESP  N° 2021/14439-0  |  FAPESP  N° 2022/10553-6 )