RESUMOS APRESENTADOS

2720 Resumo encontrados. Mostrando de 1981 a 1990
PIe0376 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeitos da N-acetilcisteina sobre a periodontite apical induzida em ratos
Ian Wesley Rocha Dos Santos, Deiweson de Souza Monteiro, Wallacy Watson Pereira Melo, Deborah Ribeiro Frazão, Zuleni Alexandre da Silva, Fabricio Mezzomo Collares, Rafael Rodrigues Lima, Renata Duarte de Souza-rodrigues
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A suplementação com agentes antioxidantes como tratamento adjuvante à terapia para periodontite tem sido investigada e a utilização da N-acetilcisteína (NAC), um possível inibidor do estado redox, tem sido proposta. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da NAC sobre a progressão da periodontite apical (PA) induzida em ratos. Os animais foram randomizados em 4 grupos: controle, NAC, PA e PA+NAC (n=4/cada). A PA foi induzida através de uma cirurgia de acesso e exposição pulpar ao meio bucal nos primeiros molares inferiores. Para os animais dos grupos NAC e PA+NAC foi realizada a gavagem com N-acetilcisteína (100mg/kg) durante 28 dias. Os outros grupos foram gavados com água destilada. Finalizado o período experimental, foi realizada coleta de sangue para análise bioquímica sistêmica, os animais eutanasiados e as hemimandíbulas coletadas para avaliação histopatológica e histoquímica, bem como análise por microtomografia computadorizada (micro-CT) para mensuração do volume da lesão periapical e da qualidade óssea. Os dados foram submetidos a análise estatística ANOVA 1 via com pós teste de Tukey (p<0,05). Os resultados mostram que o grupo PA+NAC apresentou um volume de lesão menor quando comparado ao grupo PA, assim como, menor número de trabéculas ósseas (P<0,05). A avaliação tecidual revelou que a NAC modulou o perfil inflamatório e área média de colágeno. Por sua vez, a avaliação da bioquímica oxidativa demonstrou que a NAC foi capaz de modular a capacidade antioxidante sistêmica.
Assim, concluiu-se que a NAC foi capaz de promover modificações microestruturais e bioquímicas em um modelo experimental de PA.
(Apoio: CNPq N° 312275/2021-8)
PIe0378 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Potencial de alcalinização, solubilidade e ação antibiofilme de medicações intracanal à de base de hidróxido de cálcio ou biocerâmico
Vitória de Oliveira Zebiani, Larissa Braz Pontes, Fernanda Ferrari Esteves Torres, Mário Tanomaru-filho, Juliane Maria Guerreiro-tanomaru
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Medicações intracanal devem apresentar propriedades físico-químicas adequadas e efeito antimicrobiano. Materiais biocerâmicos de silicatos de cálcio são desenvolvidos como alternativa ao hidróxido de cálcio (HC). O presente estudo avaliou o pH, a solubilidade e a ação antibiofilme da pasta à base de silicatos de cálcio - Bio-C Temp (BCT, Angelus, Brasil), pasta experimental (HCEXP): HC, Óxido de Zircônio (OZr) e veículo polietilenoglicol (PL) e pasta de HC (HCFA, Fórmula e Ação, Brasil - HC, Óxido de Zinco, Colofônia e PL). Tubos de polietileno (n = 10) foram preenchidos com as medicações para avaliação do pH após 1, 3, 7, 14 e 21 dias. A solubilidade foi avaliada após 7 e 14 dias de imersão em água destilada. A biomassa residual de biofilme de Enterococcus faecalis em contato (15 h) com eluídos (50mg/mL em água destilada) das medicações intracanal estudadas. A leitura da absorbância do cristal violeta foi realizada em leitora de Elisa. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos de ANOVA e Tukey (P < 0,05). BCT apresentou menor pH (P < 0,05). Em 1 dia, HCEXP apresentou o pH mais elevado (P < 0,05). Nos demais períodos, HCFA e HCEXP apresentaram pH alcalino similar (P > 0,05). BCT apresentou menor solubulidade em ambos os períodos avaliados (P < 0,05). Todas as pasta apresentaram ação sobre biofilme de Ef,s sendo maior para HCEXP e menor para BCT (p<0,05).
Conclui-se que as medicações à base de hidróxido de cálcio promoveram maior alcalinização e apresentaram maior solubilidade e atividade antibiofilme do que a medicação biocerâmica Bio-C Temp.
(Apoio: CNPq N° PIBIC | FAPs - Fapesp N° 2021-11496-3)
PIe0379 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Capacidade de Regeneração Óssea através de Microvesículas e Exossomos
Helena Coutinho Geiger Campos, Ygor Gonçalves Félix de Mattos, Leticia Mello Bezinelli, Daniela Franco Bueno
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Atualmente a engenharia de tecido ósseo é uma estratégia amplamente estudada na literatura. Ela consiste na associação de células ou microvesículas com diferentes tipos de biomateriais (orgânicos e inorgânicos), esta associação proporciona o reparo de defeitos ósseos decorrentes de malformações congênitas e de lesões ósseas traumáticas, abrindo novas perspectivas para a realização de tratamentos inovadores. Com isso, o presente estudo visa investigar as microvesículas (EV's) e exossomos, e sua agregação à biomateriais orgânicos e inorgânicos, visando aumentar o potencial osteogênico do tecido. Foi realizada uma revisão de escopo por meio de buscas na literatura. Os dados obtidos desta revisão demonstram que o uso de EVs em combinação com biomateriais aumenta o potencial de regeneração óssea dos tecidos lesados. Estudos in vitro demonstraram que a associação de EVs com biomateriais formou osso em locais ectópicos e em defeitos críticos no crânio de ratos, promovendo o reparo ósseo.
Esta revisão de escopo da literatura destaca desafios e oportunidades associados ao uso de exossomos relacionado ao seu potencial osteogênico, enfatizando a necessidade da realização de pesquisas adicionais e a padronização do processo de manipulação para obtenção destes exossomos a partir de células tronco mesenquimais, para a utilização clínica assertiva dessas terapias inovadoras. Portanto, esta revisão fornece evidências científicas dos benefícios da utilização de exossomos para regeneração do tecido ósseo, destacando a importância contínua do avanço científico para melhoria dos tratamentos das patologias ósseas e a qualidade de vida dos pacientes.
PIe0381 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da ação antimicrobiana do extrato nanoparticulado de própolis vermelha incluso em gel de natrosol contra o Enterococcus faecalis
Ezequias Gomes Muniz, Chayane Gomes Muniz, Lívia Maria Mateus de Lucena Barros, Ícaro Ruy Coelho Nogueira, João Pedro Cunha de Lima, Basilio Rodrigues Vieira, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Marlos Barbosa-ribeiro
Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Nesse estudo, foram desenvolvidos extratos nanoparticulados de própolis vermelha (ENPV), à base de nanopartículas de prata, na formulação gel, para verificação da atividade antimicrobiana contra o Enterococcus faecalis. Para esse propósito, foi realizado um estudo experimental, com abordagem in vitro, foi realizada a confecção do extrato bruto da própolis vermelha (aquoso, hidroetanólico e etanólico); verificação da atividade antimicrobiana; confecção do ENPV em gel e avaliação da atividade antimicrobiana, através do método de difusão em ágar, da contagem de UFC/mL e da determinação da concentração inibitória mínima (CIM). O extrato etanólico de própolis vermelha (EEPV) gerou maior rendimento seco e maior atividade antimicrobiana prévia. Nesse sentido, as nanopartículas foram sintetizadas ao EEPV e incluídas na formulação gel. No método de difusão em Ágar, o ENPV [ ]15.10-³, apresentou semelhança estatística aos grupos controles. Através do método da contagem das UFC/mL, foi possível identificar que o ENPV [ ] 10.10-³, apresentou resultado mais aproximado em relação ao NaOCl 2,5% e CLX2% e a CIM frente ao E. faecalis foi de aproximadamente 0,02 mg/mL.
A partir disso, foi possível concluir que ENPV, mesmo em diferentes concentrações, apresentaram satisfatórios resultados diante do E.faecalis. Todavia, mais estudos se fazem necessários para compreensão dos mecanismos de ação da própolis vermelha e seu uso na endodontia.
PIe0382 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação de medicações intracanal para utilização no tratamento de dentes com rizogênese incompleta
João Pedro Cunha de Lima, Ícaro Ruy Coelho Nogueira, Ezequias Gomes Muniz, Lívia Maria Mateus de Lucena Barros, Igor de Albuquerque Monteiro, Liege Helena Freitas Fernandes, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Marlos Barbosa-ribeiro
Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Buscou-se avaliar a atividade antimicrobiana de diferentes medicações intracanal (MIC) contra o Enterococcus faecalis (EF), através do método de cultura microbiana; determinar o pH destas MIc, por meio de tubos de polietileno (0, 12 / 24h, 3 / 7 / 14 / 21 e 28 dias), e investigar a atividade antibacteriana de uma mistura terciária da Schinopsis brasiliensis (SB), planta nativa da caatinga. Grupos-teste: G1: {pasta tripa antibiótica (PTA) [metronidazol, ciproflaxacina, e minociclina]}; G2: {hidróxido de cálcio PA (HC)+ Soro 0,9%}; G3: {HC + polietilenoglicol (PEG)}; G4: {HC + clorexidina 2% gel (CLX)}; G5: {HC + CLX + óxido de zinco (OZ)}; G6: {SB + PEG}; G7: {HC + SB + PEG}, e; G8: {HC + SB + CLX + PEG}. Controle positivo (CC): NaOCl 2,5%. Em relação ao monitoramento do pH, os grupos que demonstraram maior percentual de manutenção e/ou aumento do pH foram os que possuíam HC em sua composição, independente do veículo e/ou misturas adicionais. O pH permaneceu mais estável até o período de sete dias, após isso, começou a decair em todos os grupos, variando entre valores de 7,1 a 9,5. Em relação à atividade antimicrobiana, os grupos que apresentaram maiores percentuais de redução foram o G1 e G3 (100%), seguidos do G6 (99,5%), CC (99,4%), G8 (99,2%), G5 (93,9%), G4 (91,3%), G2 (90,4%) e G7 (71,4%).
Conclui-se que, as MIC são efetivas contra o EF, incluindo a SB. A maior parte das MIC podem ser utilizadas com efetividade em manter o pH no prazo de até sete dias, além disso demonstram efeito positivo na atividade antimicrobiana.
PIe0383 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
A irrigação ultrassônica passiva como agente potencializador na desinfecção de canais radiculares
Ícaro Ruy Coelho Nogueira, Igor de Albuquerque Monteiro, Lívia Maria Mateus de Lucena Barros, Ezequias Gomes Muniz, João Pedro Cunha de Lima, Liege Helena Freitas Fernandes, Ana Carolina Correia Laurindo de Cerqueira Neto, Marlos Barbosa-ribeiro
Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Buscou-se elucidar o potencial antimicrobiano adicional da irrigação ultrassônica passiva (PUI), associada à SQA's contra Enterococcus faecalis. Utilizou-se 50 dentes pré-molares unirradiculares, simulando ápices abertos. Os condutos foram previamente alargados e depois inoculados com E. faecalis (ATCC 29212), por 10 dias. Grupos (n=05 cada): (1) NaOCL 1%, (2) NaOCL 2,5%, (3) EDTA 17%, (4) NaOCL 1%+EDTA 17%, (5) NaOCL 2,5%+EDTA 17%, (6) NaOCL 1%+ PUI, (7) NaOCL 2,5%+ PUI, (8) EDTA 17%+ PUI, (9) NaOCL 1%+EDTA17%+ PUI, (10) NaOCL 2,5%+EDTA17%+PUI. As SQA foram inseridas com auxílio de seringa e agulha navitip. A PUI foi utilizada agitando as SQA no interior do canal radicular por 3 minutos, no qual o inserto ET40 (Satelec) foi inserido à 2mm do comprimento de trabalho e ativado a cada 1 minuto, usando a escala 2 do aparelho Advanced SE (Microdont). O resultado foi determinado pela contagem de UFC/mL. Houve uma redução significativa das UFCs em todos os grupos (p< 0,05), apresentando uma redução global de 86,5% do conteúdo bacteriano. O G10, G2 e G1 foram os grupos que apresentaram maior percentual de redução (99,7%, 99,1% e 98,8%), respectivamente. O G3 atingiu o menor percentual de redução (57,8%).
Concluiu-se que os grupos com ultrassom (G6 a G10) demonstraram maior ação antimicrobiana, em comparação com os demais, sem agitação ultrassônica. As SQA utilizadas em associação apresentaram melhores resultados do que as SQA utilizadas isoladamente. O potencial antimicrobiano do NaOCl foi maior em comparação com as outras SQA.
PIe0384 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação dos efeitos da periodontite apical induzida sobre estresse oxidativo e parâmetros funcionais renal e hepático em ratos wistar
Helder Carlos Pelais Freitas, Matheus Ferreira Lima Rodrigues, Felipe Oliveira Nunes, Leonardo Oliveira Bittencourt, Thamires Campos Gomes, João Daniel Mendonça de Moura, Paulo Fernando Santos Mendes, Rafael Rodrigues Lima
ICB - Instituto de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A periodontite apical tem sido associada a manifestações sistêmicas, entretanto pouco se sabe os efeitos oxidativos e nas funções renais e hepáticas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da periodontite apical (PA) sobre a bioquímica oxidativa renal e hepática, assim sobre seus parâmetros funcionais. Para isso 18 ratos (Rattus norvegicus) foram divididos em 2 grupos (n=9/cada): controle e PA. A PA foi induzida por exposição pulpar dos primeiros molares inferiores. 30 dias após indução da PA, os animais foram eutanasiados e o sangue, rins, fígado e mandíbula foram coletados. O sangue foi destinado às análises de ureia, creatinina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e fosfatase alcalina; os rins e fígado destinado às análises de capacidade antioxidante total equivalente ao trolox (TEAC), níveis de peroxidação lipídica (LPO). As mandíbulas foram destinadas às análises microtomográfica e histológica para validação do tamanho da lesão. Os dados foram avaliados por teste t-Student, adotando p<0,05. Os resultados mostraram que o grupo PA teve diminuição dos níveis TEAC em fígado e rim, assim como aumento dos níveis renais de LPO. Os parâmetros funcionais mostraram comprometimento das funções hepáticas e renais. As análises histopatológica e microtomográfica mostraram uma severa destruição óssea após 30 dias de indução da PA, com alterações do trabeculado, espessura e número de trabéculas nos animais PA, com volume de lesão envolvendo todas as raízes.
Nossos resultados mostraram que a periodontite apical em dois molares após 30 dias de lesão é capaz de comprometer as defesas antioxidante hepáticas e renais, além de promover peroxidação lipídica renal com comprometimento das funções renais e hepáticas em ratos.
(Apoio: CNPq N° 312275/2021-8)
PIe0385 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da citotoxicidade de cimentos reparadores utilizados em Endodontia Regenerativa
Bianca de Moraes Maciel, Carlos Roberto Emerenciano Bueno, Thiago Machado, Eloi Dezan-junior, Sandra Helena Penha de Oliveira, India Olinta de Azevedo Queiroz
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O intuito deste estudo foi examinar a citotoxicidade de cimentos reparadores empregados em procedimentos de endodontia regenerativa. Para isso, culturas de células ósseas humanas SAOS-2 foram preparadas e expostas a diferentes diluições (não diluído, 1/2 e 1/4) dos cimentos MTA Flow, MTA Angelus e ProRoot MTA. A viabilidade celular frente a esses extratos foi avaliada utilizando o ensaio MTT após 6h, 24h e 48h. Culturas celulares sem exposição aos extratos foram mantidas como controle. Análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Bonferroni foram empregados para avaliação estatística. A exposição das células aos cimentos (não diluído e 1/2) resultou em aumento do metabolismo celular às 6h (p<0.05), seguido por uma redução às 24h e 48h em comparação com o Controle (p<0.05). Comparações entre os cimentos na mesma diluição revelaram que, independente da concentração, o MTA Flow promoveu um aumento no metabolismo celular em comparação com o MTA Angelus e o ProRoot MTA (p<0.05). Além disso, foi observado que o ProRoot MTA na diluição de 1/2 estimulou o crescimento celular em comparação com o MTA Angelus na mesma diluição às 6h (p<0.05). Entretanto, notou-se uma redução nesse crescimento às 6h e um aumento às 48h na diluição de 1/4 do ProRoot MTA (p<0.05).
Dessa forma, podemos concluir que a viabilidade celular foi dependente da diluição, visto que foi identificado um aumento no metabolismo celular para todos os cimentos quando em menores diluições.
PIe0386 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência de biomateriais no estresse oxidativo de órgãos de ratos Wistar
Marcos Berti Jacomine, Mariana Pagliusi Justo, Pedro Henrique Chaves de Oliveira , Murilo Catelani Ferraz, Lucas Rodrigues de Araújo Estrela, Juliana Goto, Paulo César Ciarlini, Luciano Tavares Angelo Cintra
odontologia preventiva e restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se investigar a toxicidade sistêmica do Ca(OH)2, MTA e biovidro F18, em diferentes volumes, implantados em tecido conjuntivo subcutâneo, por meio da análise do estresse oxidativo (TAS, TOS e TBARs) nos órgãos fígado, rim e cérebro. Foram utilizados 112 ratos Wistar divididos em 8 grupos: Grupos 1 e 2: ratos que receberam tubos vazios (controles). Grupos 3 e 4: receberam tubos com Ca(OH)2. Grupo 5 e 6: receberam tubos com MTA. Grupo 7 e 8: receberam tubos com F18. Nos grupos ímpares foram implantados 1 tubo e, nos grupos pares, 4 tubos. Após 7 e 30 dias (n=7), os tecidos foram coletados para as análises e testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). No fígado, aos 7 dias, houve aumento de TOS no grupo 4 em relação ao grupo 1 (p<0,05). Aos 7 e 30 dias, houve aumento de TBARs nos grupos 4 e 6 comparado ao grupo 1 (p<0,05); não houve diferença para TAS em nenhum período (p>0,05). No rim, aos 7 dias, não houve alteração para nenhum parâmetro do estresse oxidativo (p>0,05). Aos 30 dias, houve redução de TAS e aumento de TOS no grupo 6 em relação aos grupos 1 e 2 (p<0,05); não houve diferença para TBARS em nenhum período (p>0,05). No cérebro, aos 7 dias, houve aumento de TBARs no grupo 6 em relação ao grupo 1 (p<0,05); aos 30 dias, houve aumento de TOS no grupo 5 comparado ao grupo 1 (p<0,05), e no grupo 6 em relação aos grupos 1 a 4 (p<0,05); não houve diferença para TAS em nenhum período (p>0,05).
Considerando as limitações do modelo experimental, conclui-se que o MTA e o biovidro F18 possuem potencial de induzir alterações significativas em parâmetros do estresse oxidativo em órgãos. Além disso, o volume do biomaterial e o tempo de contato com o organismo são fatores influentes.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2022/15097-9)
PIe0387 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Comparativo entre clorexidina e hipoclorito como irrigantes para retratamento endodôntico. Uma revisão integrativa
Ana Julia Puppin de Campos Toledo, Daniel Felipe Fernandes Paiva, Gustavo Henrique Nogueira Neiman, Rafaela Caires Santos, Sidney Figueroba Raimundo, Francisco Carlos Groppo, Talita Tartari, Camila Batista da Silva de Araujo Candido
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho objetiva comparar a clorexidina e o hipoclorito de sódio como irrigantes intracanal para retratamento endodôntico. Para isso, os buscadores eletrônicos Pubmed, Embase, Cochrane Library, Web of Science e Scopus foram consultados com a estratégia baseada nos Medical Subject Headings: "(Retratment AND Endodontics) AND ("Sodium Hypochlorite") AND ("Chlorhexidine")". Os artigos selecionados deveriam utilizar ambos irrigantes em sua metodologia e compará-los a pelo menos um dos seguintes desfechos: sucesso no tratamento, remanescente bacteriano e de material obturador, tempo clínico e intercorrências operatórias. Foram incluídos artigos independente do idioma ou ano de publicação. Revisões de literatura, relatos ou séries de casos, ensaios em animais foram excluídos. Os artigos foram inseridos em um software de gerenciamento de referências para exclusão de duplicatas e, em seguida, selecionados pelo título e resumo. Três revisores realizaram a leitura completa do texto e sumarizaram os dados. Com base em nossa metodologia, 7 estudos foram incluídos para análise. Os métodos não diferem significativamente em sua resolutividade clínica, mas o gel de clorexidina apresenta vantagens em relação a minimização bacteriana de E. faecalis, enquanto o hipoclorito representa menor custo e facilidade operatória.
Diante do exposto, ambos irrigantes são efetivos para o retratamento endodôntico, cabe ao cirurgião-dentista optar pelo que mais se adequa a sua realidade clínica. O potencial antibacteriano da clorexidina é suprido em relação ao custo e facilidade de uso do hipoclorito, sendo esses fatores importantes para tomada de decisão.