RESUMOS APRESENTADOS

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 2745 Resumo encontrados. Mostrando de 1841 a 1850


PIc0208 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

"Avanços na manutenção de facetas dentais: Eficácia do creme dental com polimento químico-mecânico na preservação de resinas compostas"
Victoria Bruinje, Lucas Andrey Soares de Almeida, Vladja Torno, Paulo Soares
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é analisar o impacto do uso de diferentes cremes dentais, incluindo aqueles com abrasivos ou peróxido de hidrogênio, e um inovador creme dental com tecnologia de polimento químico-mecânico, no desgaste e no manchamento de resinas compostas (RC). Amostras da RC Charisma Diamond BXL (Kulzer) foram divididas em três grupos para testar diferentes cremes dentais: Colgate Total12 com partículas abrasivas, Colgate Luminous White com peróxido de hidrogênio e Illumina com partículas de óxidos de terras-raras. Realizou-se um protocolo de escovação simulando 6 meses de uso. Posteriormente, as amostras foram expostas ao café para induzir manchamento. A análise incluiu avaliações de cor, rugosidade média, e integridade da superfície, usando um colorímetro (3nh), um perfilômetro de contato (TaylorSurf, Taylor-Hobson) e microscopia eletrônica de varredura (Vega3, Tescan).Os resultados mostraram que a escovação com Colgate Total12 aumentou significativamente a rugosidade das amostras, seguida pela Colgate Luminous White. Por outro lado, as amostras escovadas com a Illumina mantiveram uma rugosidade mínima resultando em superfícies mais lisas e uniformes, sem riscos aparentes, diferentemente das outras pastas, que mostraram desgaste acentuado da superfície. Todas as pastas resultaram em mudanças após o manchamento, mas as amostras escovadas com Illumina apresentaram a menor variação, sendo quase metade do valor observado para a Colgate Total12.

Os resultados demonstram que o creme dental Illumina não causa desgaste na superfície da RC ao longo dos ciclos de escovação. Isso contribui para a redução do manchamento nas restaurações.

PIc0209 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de 6 anos da técnica da dentina úmida em etanol com diferentes protocolos adesivos: ensaio clínico randomizado
Maria Fernanda Monnerat, Mauricio Yugo de Souza, Luana Dos Santos Souza, Taciana Marco Ferraz Caneppele, Eduardo Bresciani
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Avaliar o desempenho clínico de 6 anos de restaurações de lesões cervicais não-cariosas utilizando a técnica da dentina úmida em etanol, associada a diferentes protocolos de adesão. Materiais e Métodos: Um total de 140 restaurações foram realizadas aleatoriamente por um operador. As lesões cervicais não-cariosas foram divididas em quatro grupos (n = 35) de acordo com o protocolo adesivo, 3 grupos utilizando a técnica úmida em etanol 100%: protocolo de adesivo condicionamento total de três passos (Adper Scotchbond Multi- Purpose - 3M), protocolo adesivo de condicionamento total utilizando apenas o Bond (terceiro passo) ou protocolo adesivo de um passo utilizando o adesivo Universal (Single Bond Universal - 3M), e um grupo sem aplicação do etanol com o adesivo de três passos. A avaliação clínica foi realizada no início (7 dias), 6, 12, 18 e 72 meses por dois examinadores calibrados, de acordo com os critérios modificados do Serviço de Saúde Pública dos EUA USPHS, sensibilidade pós-operatória e textura da superfície. Resultados: A análise de sobrevivência Kaplan Meyer (α = 0,05), mostrou diferenças significativas entre os grupos (p=0,008), sendo o protocolo adesivo hidrófilo (Etanol + Bond) o que apresentou menor sobrevida em comparação aos outros grupos. O teste de Chi-quadrado mostrou diferenças no índice de sucesso nos grupos estudados (p=0,003), com resultados similares ao teste de sobrevivência, sendo que NE x EB (p= 0,005), EU x EB (p=0,002), EB x EMP (p=0,010).

Conclusão: Após 72 meses, a técnica úmida em etanol associada ao protocolo adesivo hidrófobo (Bond) apresentou falhas na retenção, no entanto quando associada à adesivos hidrófilos obteve resultados semelhantes ao grupo controle.

(Apoio: FAPs - Fapesp)
PIc0210 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Nível de Conhecimento sobre a Fotopolimerização das Resinas Compostas em estudantes de Odontologia
Nathalia Carolina Lima Rigoli, Ana Paula Varela Brown Martins, Adriana Poli Castilho Dugaich, Mauricio Malheiros Badaró, Beatriz Alvares Cabral de Barros, Lívia Andrade Vitória , Sheila Cristina Stolf
Dentística UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O sucesso dos procedimentos e a durabilidade clínica das restaurações de resina composta dependem de uma polimerização adequada. Este processo envolve o uso de luz visível de alta intensidade, para ativar os fotoiniciadores presentes na resina composta, iniciando assim a reação de polimerização do material. Garantir propriedades mecânicas adequadas, estabilidade dimensional e boa adesão e selamento marginal eficaz estão entre as razões pelas quais a fotopolimerização é importante. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de conhecimento sobre a fotopolimerização das resinas compostas, por meio de um questionário online através da plataforma Google Forms. Participaram da pesquisa 91 estudantes da 6a, 7a, 8a, 9a e 10a fases do curso de graduação em Odontologia, da UFSC. As respostas obtidas para cada questão foram convertidas em percentual, distribuídas em gráficos e analisadas pelo coeficiente alfa de Cronbach para avaliar a confiabilidade dos dados. Os resultados demonstraram que 95,6% dos estudantes não adquiriam um aparelho fotopolimerizador durante o curso de graduação; 76,9% desconhecem o tipo de aparelho disponível nas clínicas, entre monowave e polywave; 58,2% não sabem qual o comprimento de onda ideal para fotopolimerizar a resina composta; quase metade dos alunos não sabem qual a irradiância para que o aparelho seja efetivo, e apenas 19,8% souberam responder qual o aparelho que mede a irradiância.

Concluiu-se que o conhecimento sobre a fotopolimerização das resinas compostas não atendeu por completo aos padrões exigidos. É importante que os profissionais estejam bem treinados e equipados com os sistemas de fotopolimerização para assegurar estética aliada à longevidade clínica das restaurações.

PIc0212 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Concentração inibitória mínima e características organolépticas dos géis de hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio
Maycon sá Skonieczny, Maria Eduarda Broering da Silva, Henrique Souza Dos Santos, Ana Beatriz Sato Kamio, Matheus Germano Ramos da Silva, Thais Mageste Duque, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar in vitro a capacidade antimicrobiana de 7 diluições de hipoclorito de sódio (NaOCl) e hipoclorito de cálcio [Ca(ClO)₂], ambos em gel, contra cepas bacterianas e fúngicas, bem como obter a caracterização organoléptica. Para isso, a concentração inibitória mínima (CIM), por microdiluição e análise visual, foi realizada após formulação e estabilização dos géis experimentais. Para definição da concentração bactericida e fungicida mínima (CBM/CFM) procedeu-se ao microplaqueamento. Para a caracterização organoléptica foi analisado o aspecto, cor e odor dos géis, armazenados em estufa microbiológica (37ºC), geladeira (4ºC) e temperatura ambiente (26ºC). O tempo de análise foi após a formulação e diariamente, durante 1 mês. A CIM indicou que as concentrações 0,25%, 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4% e 5% para NaOCl e Ca(ClO)₂ inibiram o crescimento de E.coli, P. aeruginosa, S. aureus, C. albicans, C. glabrata e C. tropicalis. A CBM e CFM também não apresentaram crescimento microbiano, reduzindo a zero a média de todos os halos de inibição. O aspecto, cor e odor dos géis de NaOCl e Ca(ClO)₂ não alteraram de forma visível em comparação aos géis recém manipulados para todos os tempos e formas de armazenamento.

Os géis experimentais de NaOCl e Ca(ClO)₂ apresentaram ação antimicrobiana contra todas as espécies de bactérias e leveduras analisadas a partir da concentração de 0,25%. Ainda, ambos os géis se mantiveram estáveis por 1 mês, sem diferença quanto ao meio de armazenamento.

PIc0213 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro de propriedades físicas de resinas fluídas submetidas a um desafio erosivo
Danielle Ferreira de Sousa Monteiro, Thamires Beatriz da Silva Silveira Cardoso, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges, Mariane Cintra Mailart, Daniele Mara da Silva Ávila
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo é avaliar in vitro a influência de um desafio erosivo sobre as propriedades físicas de sinérese e embebição de resinas fluídas. Espécimes cilíndricos com dimensões de 5 mm de diâmetro e 3 mm de profundidade foram preparadas com duas resinas fluídas: GHF - GrandioSO Heavy Flow (Voco) e DF - DenFill (Vericom) divididas em 4 grupos (n=8). Os espécimes foram armazenados em água tipo I a 37°C por 24 horas. Os espécimes foram pesados em uma balança analítica (Shimadzu auw220d) obtendo-se o valor de peso 1 (P1-inicial), em seguida foram 2 grupos, 1 de cada resina foram submetidos a uma solução de ácido cítrico a 1%, com pH natural (2,3) por 5 minutos, sob temperatura ambiente e novamente todas foram armazenadas em agua tipo I por 24 horas. Em seguida os espécimes foram levados para uma dissecadora por 24 horas e em seguida pesados (P2-sinérese) para avaliar a perda de água. Posteriormente foram armazenadas em água tipo I por 7 dias, pesados novamente (P3 - embebição) para avaliar o ganho de água. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos testes estatísticos Shapiro-Wilk (p < 0,001) e Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%. Não houve diferença estatística entre os grupos erodidos ou não para nenhuma das pesagens, P1-inicial p = 0,721, P2-sinérese p = 0,910 e P3-embebição p = 0,679.

Ambas resinas utilizadas neste estudo foram capazes de resistir ao desafio ácido avaliados pelos efeitos de sinérese e embebição.

PIc0214 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização da superfície dentinária humana tratada com dentifrícios bioativos
Julia Alcantara Martins, Hugo Bertoni Braga, Marina Ciccone Giacomini, Mylena Proença Costa, Bruno Roque, Paulo Sérgio da Silva Santos, Linda Wang
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os dentifrícios representam relevante estratégia protetiva aos tecidos duros dentais. Dentre as tecnologias atuais, a inclusão de ingredientes bioativos como o biovidro e as partículas S-PRG, é introduzida para induzir a biomineralização, atuando em diversos cenários clínicos. Assim, torna-se relevante entender a sua interação com o tecido dentinário hígido, como ponto de partida da compreensão do mecanismo. O objetivo deste trabalho foi de caracterizar a superfície dentinária hígida tratada com dentifrícios bioativos por meio de rugosidade de superfície (R) e grau de molhamento (G). 50 (n=10) molares hígidos foram seccionados e aleatorizados considerando o tratamento empregado em 5 grupos: Colgate Total 12 (C - controle); ClinPro (CP); Elmex Opti-Enamel (E); Biomin (B); 5% S-PRG (S), os quais foram aplicados diluídos 1:3 em água deionizada (forma ativa-30s/ 5min de espera/ lavagem-30s). Cinco leituras transversais (R) foram realizadas e nos registros de G, a média dos ângulos direito e esquerdo finais foi calculada. Os dados foram submetidos à teste de normalidade e ANOVA 2 critérios de medidas repetidas (p<0,05). Observa-se aumento de R tratados com E, C e S, com interação entre pasta e fase. Para G, o fator tempo foi estatisticamente significante e observou-se um aumento na molhabilidade para todos os dentifrícios, com exceção de E e S. Os demais apresentaram um aumento de G, o que é um aspecto importante para a interação do material ao substrato. Este parâmetro estabelece o padrão para se avaliar a ação destes produtos em dentina alterada de acordo com diferentes etiologias.

Conclui-se que distintas tecnologias determinam distintas características superficiais da dentina com padrão de interação favorável.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/14131-1  |  FAPESP  N° 2023/05793-0  |  CNPq  N° 305351/2022-2)
PIc0215 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de materiais restauradores liberadores de íons sobre a microdureza do esmalte e dentina ao redor de restaurações
Bettina Gabriela Ferreira Amaral, Leonardo Santos Barros, Milagros Falcon Aguilar, Flávio Henrique Baggio Aguiar, Cecilia Pedroso Turssi, Roberta Tarkany Basting, Waldemir Francisco Vieira Junior
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a influência de diferentes materiais restauradores bioativos sobre a microdureza Knoop (KHN) do esmalte e dentina humana, ao redor da restauração. Blocos (5x5x3 mm) da região cervical de terceiros molares humanos foram confeccionados, receberam um preparo cavitário com margem em esmalte e dentina e foram restaurados com (n=10): resina composta (RC) nanoparticulada convencional (controle - Filtek Z350 XT, 3M); cimento de ionômero de vidro (CIV) modificado por resina (Vitremer, 3M); compômero fluido (Twinky Star Flow, Voco); RC nano-híbrida com partículas S-PRG (Beautifil II, Shofu); ou RC bioativa (Cention N, Ivoclar). Após ciclagem de pH (14 dias), os blocos foram seccionados longitudinalmente e analisados quanto a KHN (Kg/mm²) do esmalte e dentina nas distâncias (D) de 100, 200 e 300 µm da restauração e profundidades (P) de superfície de 20, 40 e 60 µm. Os dados foram submetidos à análise de variância, em esquema de parcelas subdivididas, e teste de Tukey (α=0,05). Pela interação tripla (material × D × P), não houve diferença significativa entre os materiais restauradores quanto à KHN em esmalte (p=0,354) e dentina (p=0,836). Nos desdobramentos, a KHN do esmalte foi menor (p=0,047) na P de 20 µm do que na de 60 µm (D=100 µm) e na de 40 µm do que na de 60 µm (D=300 µm). Em dentina, em todas as distâncias, a KHN foi menor na P de 20 µm (p<0,001). Considerando as médias das três D, apenas RC nanoparticulada convencional e CIV modificado por resina obtiveram KHN da dentina menor na P de 20 µm do que na de 60 µm (p=0,049).

Embora as RC bioativas alterem o padrão de perda mineral superficial da dentina, no geral, os materiais restauradores bioativos não se mostraram superiores a RC convencional quanto a preservação da KHN do esmalte e da dentina.

(Apoio: CNPq  N° 137775/2023-7)
PIc0216 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do pré-tratamento com quitosana microparticulada e arginina na resistência de união do esmalte clareado
Priscila Oliveira Miranda, Leonardo Santos Barros, Núbia Inocencya Pavesi Pini, Milagros Falcon Aguilar, Flávio Henrique Baggio Aguiar, Roberta Tarkany Basting, Flavia Lucisano Botelho do Amaral, Waldemir Francisco Vieira Junior
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Após o clareamento dental, radicais livres de oxigênio permanecem nos tecidos dentais, podendo comprometer a resistência de união do esmalte. O objetivo foi avaliar o efeito da solução de quitosana microparticulada (spray dryer) ou arginina sobre a resistência de união do esmalte bovino clareado. Blocos de esmalte bovino (5×5×2 mm) foram aleatoriamente divididos nos seguintes grupos (n=12): I) sem clareamento; II) somente clareamento, e clareamento seguido da exposição à solução de III) quitosana microparticulada 2,5% ou IV) arginina 8% previamente aos procedimentos adesivos, por 5 minutos. Os grupos clareados foram submetidos a duas sessões com peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP, FGM), com intervalo de 7 dias entre elas. Então, foram confeccionados dois pilares em cada bloco utilizando adesivo universal (Scothbond Universal Plus, 3M) e resina composta nanoparticulada (Filtek Z350 XT, 3M), os quais foram submetidos ao teste de microcisalhamento (MPa) e análise do padrão de fratura (% de falha). Os dados foram analisados por modelos lineares generalizados e teste exato de Fisher (α=0,05). O grupo sem clareamento apresentou maiores valores de MPa em comparação aos grupos clareados (p=0,004), que por sua vez, não diferiram entre si (p>0,05). O padrão de fratura adesiva foi o predominante, porém, sem diferenças significativas entre os grupos (p = 0,203).

As soluções de quitosana microparticulada ou arginina não foram efetivas em restabelecer a perda imediata de resistência de união do esmalte clareado.

PIc0217 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização de pH, acidez titulável e rótulos de enxaguatórios e dentifrícios comerciais com carvão ativado
Rebeca Henrique de Almeida, Beatriz Araújo Jacinto Ferreira, Roberta Tarkany Basting, Waldemir Francisco Vieira Junior

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi caracterizar pH, acidez titulável e rótulos de produtos oral-care contendo carvão ativado. Foram avaliados os seguintes produtos, I) Dentifrícios: Natural extracts (Colgate-Palmolive), Suavetex natural com bambu, romã e sálvia (Boni Natural), 3D White mineral clean (Oral-B), Carvão ativado-branco irresistível (Sorriso), Carbon-detox pró esmalte (Indústrias Raymundo Eireli); II) Pó: New white (Indústria de Cosmético Evidency); III) Enxaguatórios: Natural extracts carvão (Colgate-Palmolive), Natural mouthwash (The Humble co), Luminous white carvão (Colgate-Palmolive). O pH foi determinado em triplicata utilizando um peagâmetro e a acidez titulável das soluções com pH<7 pela adição de NaOH. Os rótulos foram analisados e os componentes categorizados quanto a função na formulação. Os resultados obtidos foram submetidos à análise exploratória e descritiva. Os produtos foram adquiridos em custo variável, de R$ 5,49 a R$ 97,70. Embora o pH dos dentifrícios seja neutro, os enxaguatórios podem apresentar-se com um pH mais acídico. Considerando pH e acidez titulável, Natural mouthwash e Natural extracts carvão apresentaram pH<5,5 e maior acidez titulável. Os enxaguatórios possuíam agentes fluoretados, entretanto alguns dentifrícios (Suavetex natural e Carbon-detox pró esmalte) não apresentaram. A análise de rótulos demonstrou viés mercantilista e promessas publicitárias sem embasamento científico.

Os fabricantes não disponibilizam todas as informações da composição nos rótulos e utilizam de publicidade predatória nas embalagens. Os enxaguatórios com carvão ativado podem apresentar pH ácido e os dentifrícios não possuírem agentes fluoretados em sua composição.

PIc0218 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação morfológica e óptica do esmalte dental após o descolamento de laminados cerâmicos de dissilicato de lítio com laser de Er,Cr:YSGG
Maria Laura de Camargo Milanese, Bruna Martins Dos Santos, Daniela Maria Cerqueira Leite, Mateus Cóstola Windlin, Gleice Conceição Mendonça Germano, Daniela Fátima Teixeira Silva, Praveen Ravindra Arany, Denise Maria Zezell
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar os efeitos do descolamento de laminados cerâmicos usando laser de Er,Cr:YSGG na superfície do esmalte dental humano, utilizando dois tipos de cimentos resinosos em dois parâmetros de irradiação laser diferentes. Foram seccionados 20 molares humanos, resultando em 40 amostras de esmalte, com 4x4x3 mm, as quais foram posteriormente embutidas em resina termoativada e polidas. As medidas de microdureza de superfície Knoop permitiram a avaliação do conteúdo mineral como critério de inclusão, para padronização das amostras (entre 387 a 473 KHN). As amostras foram divididas em 4 grupos (N = 10): RelyX Ultimate (3M) + Er,Cr: YSGG 5 W; RelyX Ultimate (3M) + Er,Cr: YSGG 5,5 W; Variolink Esthetic LC (Ivoclar) + Er,Cr: YSGG 5 W; e Variolink Esthetic LC (Ivoclar) + Er,Cr: YSGG 5,5 W. Para a cimentação, foram padronizados laminados cerâmicos de dissilicato de lítio com dimensões de 4x4x0,7 mm. Para irradiação, utilizou-se laser de Er,Cr: YSGG, 20 Hz, 60% de ar e 40% de água, a 1mm de distância da ponta de safira, durante 15 segundos. As amostras foram avaliadas antes e após cimentação e descolamento por Microscopia Eletrônica de Varredura (HITACHI TM3000) e Tomografia de Coerência Óptica (OQ StrataScope 1.0 Lumédica). Comparando as análises iniciais e finais, verificou-se a presença de resíduos de cimento resinoso na superfície do esmalte, bem como um aumento do coeficiente de atenuação óptica para todos os grupos analisados.

Os grupos com potência média de 5,5 W demonstraram mudança no padrão de falha adesiva para coesiva e menor porcentagem de cimento residual em comparação com os grupos 5 W. No grupo RelyX, os grupos com potência média de 5,5 W também apresentaram redução da porcentagem de cimento residual, mas de forma menos expressiva.

(Apoio: CNPq  N° 145020/2023-1  |  CNPq  N° 440228/2021-2  |  CNPq  N° 465763/2014-6)