RESUMOS APRESENTADOS

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 2721 Resumo encontrados. Mostrando de 1751 a 1760


PIb0125 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Determinação do limite de detecção de dois métodos espectrofotométricos para mensuração de peróxido de hidrogênio
Jessica Agatha Faria Silva, Matheus de Paula Costa, Luis Felipe Abbado de Souza, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi determinar o limite de detecção de dois métodos para mensurar baixas concentrações de H2O2. Para tal, 11 diluições seriadas foram obtidas a partir de uma solução padrão de H2O2 a 8mM, resultando nas concentrações de 4; 2; 1; 0,5; 0,25; 0,125; 0,0625; 0,0312; 0,0156; 0,0078; 0,0039 mM. Em uma microplaca de 96 poços, curvas de calibração foram preparadas usando AM - Aminoantipirina ou VL - Violeta Leucocristal nas linhas A e B. Amostras de 50µl de padrão nas diferentes concentrações foram inseridos nas linhas C e D, F e G, enquanto amostras de água (controle) nas linhas E e H. O AM foi inserido nas linhas C, D e F e o VL nas linhas F, G e H. A absorbância foi mensurada em 510 nm para AM e 590 nm para VL. As concentrações de H2O2 em cada poço foram calculadas baseado nas curvas. Os limites de detecção de cada método foram determinados de acordo com a absorbância e a concentração calculada. Para a absorbância o limite máximo ocorreu no valor superior a 3, enquanto o limite mínimo correspondeu à absorbância observada no controle (0,0485 para o AM e 0,089 para o VL). Os dados de concentração calculados em cada poço, possível apenas naqueles abaixo do limite máximo de absorbância, foram comparados com o controle na respectiva coluna usando o teste t não pareado. Os resultados mostraram que para o AM o limite de deteção ocorreu entre 4 mM e 0,125 mM, enquanto para o VL o limite localizou-se entre 0,25 mM e 0,015625 mM, evidenciado por diferenças significantes de concentração calculada em relação ao controle (p>0,05). Ambos os métodos foram simultaneamente eficazes apenas nas concentrações de 0,25 e 0,125 mM.

Concluiu-se que o AM é capaz de detectar concentrações mais elevadas de H2O2, enquanto o VL consegue apenas detectar concentrações mais reduzidas.

PIb0126 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação do parâmetro de translucidez de resinas compostas antes e depois de serem submetidas ao manchamento
Mariana Resende Braga, Ítalo Cardoso de Carvalho, Ana Paula de Almeida Gomes, Camila Gobbi de Carvalho Barbosa, Tereza Cristina Favieri de Melo-silva, Fábio Amaral de Araújo, Cristiane Fonseca de Carvalho, Cláudio Luis de Melo-silva
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a variação do parâmetro de translucidez em diferentes resinas compostas antes e após o manchamento. Foram preparados espécimes (n=10) de uma resina convencional (HMZ/Harmonize - Kerr) e uma resina flúida bioativa (BFP/Beautifil Flow Plus - Shofu) por meio de molde 3D com dimensões de 3 mm de espessura e 6 mm de diâmetro, fotoativados em ambos os lados por 20 s (O-Light, MMO; 1019 mW/cm2) e, então, submetidos ao polimento (Tegramin 25 - Struers) até atingirem a espessura de 2 mm. O parâmetro de translucidez (PT) foi determinado pelo cálculo da diferença entre os valores dos parâmetros L*, a* e b* obtidos com a leitura de cor dos espécimes em reflectância tanto no fundo preto como no fundo branco no espectrofotômetro ajustado para leitura em SAV=3 mm, iluminante padrão D65, inclusão do ultravioleta em 100%, ângulo do observador em 2° e com componente especular incluído (SCI), antes (T0) e após (T1) o manchamento que foi realizado com solução preconizada pela American Dental Association durante 7 dias com troca diária. Os dados de BFP e HMZ foram submetidos separadamente ao teste T para amostras emparelhadas (antes x depois do manchamento; α = 0,05). Os resultados mostraram diferenças significativas no fator tempo em ambos os materiais, BFP(p<0,001) e HMZ (p<0,001). As médias de PT foram: BFP/T0=4,68±1,29a, BFP/T1=1,67±0,32b, HMZ/T0=3,62±0,89a, HMZ/T1=1,90±0,78b.

O trabalho permite concluir que o parâmetro de translucidez diminuiu significativamente em ambos os materiais testados após o período do manchamento.

PIb0127 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do LED Violeta na alteração de pH de Peróxido de Carbamida contendo diferentes pigmentos. Estudo piloto
Andre Gustavo Honorato Grossi de Oliveira, Christian Ferreira Bernardi, Sophia Alcantara Ishikawa, Enzo Llobregat Ducatti, Lucas Baronian Tralli, Karen Muller Ramalho
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudos têm mostrado resultados promissores do LED Violeta (LV) utilizado no clareamento dental de consultório em associação a géis clareadores de diversas concentrações. Considerando que o pH do gel clareador desempenha papel fundamental na ativação, estabilidade química dos géis e na segurança do paciente e, considerando o espectro de absorção da luz violeta, esse estudo teve como objetivo avaliar a variação do pH de gel de Peróxido de Carbamida 35% após irradiação com LV. Foi utilizado LED Violeta (405± 5nm) durante 20 ciclos (ciclo de:1 min de ativação de luz e 30 segundos de pausa, totalizando 30 minutos. Foi utilizado Peróxido de Carbamida 35% nas cores: (G1) Amarelo, (G2) Azul, (G3) Magenta e (G4) Transparente. Utilizando-se um pHmetro, foi mensurado o valor do pH antes e depois dos 20 ciclos. O estudo foi realizado em duplicata. A média das diferenças de pH (final - inicial) (+DP) mostrou os seguintes valores: G1: -0,3 (+0,44); G2: 0,01 (+0); G3:0,005 (+0,007); G4: 0,23(+0,38).

O gel de pigmento amarelo mostrou um comportamento diferente de alteração do pH em comparação aos demais grupos, se mostrando mais ácido no final do teste. Tal diferença poderia ser resultante de maior liberação de íons hidrogênio, subproduto da quebra do peróxido, indicando que o gel amarelo teria uma maior interação com a luz violeta. No entanto, como esse estudo foi conduzido como piloto, tal hipótese deve ser testada em experimentos maiores, com poder estatístico.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/16555-5)
PIb0128 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do envelhecimento da resina composta na remoção de facetas diretas utilizando a Identificação Auxiliada por Fluorescência
Joyce Sayuri Akazaki, Yasmine Parischi Musa Ali, Érika Mayumi Omoto, Fernanda de Souza e Silva Ramos, Fabricio Daniel Finotti Guarnieri, André Luiz Fraga Briso, Paulo Henrique dos-Santos, Ticiane Cestari Fagundes
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de dois protocolos de envelhecimento da resina composta na remoção de facetas utilizando a Identificação Auxiliada por Fluorescência (IAF). As dimensões das coroas de 60 incisivos bovinos foram reduzidas a 10x8 mm e os espécimes foram escaneados (T0). Em seguida, receberam o preparo de faceta direta, foram escaneados novamente (T1) e divididos em 6 grupos de acordo com o envelhecimento (Ausente - A; imersão em café - C; exposição à fumaça de cigarro - F) e método de remoção (convencional - CON; IAF). As facetas diretas foram confeccionadas e envelhecidas com café ou fumaça de cigarro. A remoção foi realizada e os espécimes foram escaneados (T2). Áreas de desgaste adicional, presença de resíduos resinosos e sem alteração foram mensuradas, sobrepondo-se as imagens de T1 e T2. O tempo de procedimento também foi avaliado. Os dados foram analisados por ANOVA a dois critérios e pós-teste de Tukey (α=0,05). Apesar de ocorrer desgaste adicional para todos os grupos, não houve diferenças para as análises de área de desgaste adicional e área sem alteração entre eles. F-CON demonstrou menores áreas de resíduo de resina que A-CON e C-CON. Quanto aos métodos de remoção, IAF apresentou menor área de resíduos de resina que CON, na ausência de envelhecimento. Os maiores tempos de procedimento ocorreram em F-CON e F-IAF.

Pode-se concluir que ocorreu desgaste adicional durante a remoção de facetas diretas, sendo que se observou menor remanescente resinoso exposto à fumaça de cigarro com técnica convencional; no entanto, na ausência de envelhecimento, IAF promoveu menos resíduos de resina. Demandou-se maior tempo de remoção das facetas diretas expostas à fumaça de cigarro.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/10741-7)
PIb0129 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Microdureza Knoop de resina composta pré-aquecida usada como agente de cimentação em onlay fotopolimerizada sob diferentes protocolos
Kaenny Mendonça Alves, Jaqueline Oliveira Costa, Abidiel Silva Guimarães, Katieny Lacerda Tolentino, Lawrence Gonzaga Lopes, Cássia Maria Fischer Rubira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a microdureza Knoop de uma resina composta (RC) pré-aquecida, utilizada como agente de cimentação (AC), em função do uso de dois protocolos de fotoativação (incidência) e duas fontes de luz. Parte da metodologia utilizada foi previamente estabelecida por Guimarães (2022), que consistiu na produção prévia de um simulador de cimentação, contendo uma restauração cerâmica em dissilicato de lítio do tipo onlay, em um molar superior preparado com dimensões estabelecidas a partir de um banco de dados. A RC Z100 (3M Oral Care St. Paul, MN, EUA), ora pré-aquecida a 69°C em um dispositivo específico (Hotset-Technolife; Joinville, SC, Brasil) utilizada como AC. Dois protocolos de fotoativação foram empregados: um de incidência única de luz pela face oclusal, com 60s de exposição, e o outro com três incidências de luz, sendo 20s em cada face (vestibular, oclusal e palatina). Para a execução de cada protocolo, foram utilizados dois fotopolimerizadores: Valo Grand (Ultradent Products, South Jordan, EUA) e Radii-Cal (SDI, Bayswater, Austrália). Após a fabricação dos espécimes, foram realizados testes de microdureza utilizando o microdurômetro Shimadzu (Shimadzu HMV-G, Kyoto, Japão). Foram realizadas três endentações no centro do espécime (uma no ponto central e as outras duas à direita e à esquerda); ainda, foram realizadas, duas endentações na região mesial e outras duas na distal de cada espécime. Os dados registrados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e, em seguida, ao teste de Tukey (p=0,05), não demonstrando diferenças significativas nas comparações múltiplas.

Conclui-se que o tipo de fonte de luz, bem como os protocolos de fotoativação com variação da incidência da luz não influenciaram os valores de microdureza.

PIb0130 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade de cor de resinas de sistema simplificado
Ana Clara Monteiro Ferreira da Rocha, Juliana Benace Fernandes, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a estabilidade de cor de resinas de sistema de cor simplificado frente ao manchamento. Foram utilizadas 9 resinas, sendo uma convencional (controle positivo): Grandioso-Voco (Gnd); três de cor única: Vittra Aps Unique-FGM (Vit), Palfique Omnichoroma-Tokuyama (Omn), Transcend-Ultradent (Tra); e cinco resinas de sistema de cor simplificado: Admira Fusion 5-Voco (Ad5), Tetric Prime-Ivoclar Vivadent (Tet), Spectra ST HV-Dentsply (Spt), G-aenial A´chord-GC (G-ae), Filtek Universal-3M/Espe (Fil). Espécimes cilíndricos (n=15) foram preparados e polidos. A cor inicial foi determinada pela avaliação das coordenadas L*a*b* obtidas com espectrofotômetro colorimétrico de reflectância (CM-5, Konica Minolta). Os espécimes foram imersos em caldo de manchamento proposto pela ADA por 14 dias e novamente foi medida a cor. As mudanças em cada coordenada foram avaliadas (ΔL, Δa e Δb) e então foi calculada a alteração geral na cor (ΔE00). Os dados foram submetidos aos testes ANOVA um fator e Tukey (5%). Houve diferença significante para os materiais (p=0,00001). Dados de média, desvio-padrão (ΔE00) e os resultados do teste de Tukey foram: Gnd (1,52±0,65)a; G-ae (1,73±0,45)a; Spt (1,73±0,89)a; Ad5 (1,89±0,31)a; Omn (3,65±0,66)b; Tran (3,77±1,27)b; Fil (4,02±0,56)bc; Tet (4,98±1,83)c; Vit (5,09±1,08)c.

A estabilidade de cor das resinas testadas é material-dependente. A maioria das resinas de sistema de cor simplificado (G-aenial, Spectra, Admira Fusion 5) não diferiu estatisticamente da resina convencional usada como controle positivo (Grandioso).  

(Apoio: CNPq  |  CNPq  N° 9390)
PIb0131 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do LED Violeta no aumento de temperatura de gel clareador contendo pigmento amarelo. Estudo piloto
Sophia Alcantara Ishikawa, Andre Gustavo Honorato Grossi de Oliveira, Christian Ferreira Bernardi, Enzo Llobregat Ducatti, Lucas Baronian Tralli, Karen Muller Ramalho
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nos últimos anos, estudos vêm sendo publicados mostrando resultados promissores do LED Violeta (LV) associado a baixas concentrações de peróxido de hidrogênio no clareamento dental de consultório. Entretanto, não existem estudos avaliando a interação do LV com diferentes cores de géis clareadores. Considerando o espectro de absorção da luz violeta, esse estudo teve por objetivo avaliar se existe diferença na alteração de temperatura em gel amarelo e transparente, quando irradiados com LV. Foi utilizado LED Violeta (405 nm ± 5nm) durante 20 ciclos, onde cada ciclo era composto de 1 minuto de ativação de luz e 30 segundos de pausa, totalizando 30 minutos, conforme protocolo recomendado pelo fabricante. Foi utilizado o Peróxido de Carbamida 35% na cor Amarelo (G1) e Transparente (G2). Foi avaliado o aumento de temperatura, utilizando-se um termopar inserido dentro do gel clareador. Foi mensurada a temperatura a cada no fim de ativação e pausa da luz, respectivamente. Foi padronizada a quantidade de 300µl de gel clareador e o dispositivo LV posicionado a 2cm de distância do gel. O estudo foi realizado em duplicata. A média (+DP) da variação de temperatura (ΔT) nos tempos avaliados foi (G1):5,61+1oC; (G2): 3,07+0,5oC.

O gel de cor amarela resultou em maior aumento de temperatura, e pode indicar maior interação com a luz violeta. No entanto, como esse estudo foi conduzido como piloto, tal hipótese deve ser testada em experimentos maiores, com poder estatístico.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/16555-5)
PIb0132 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de equipamentos LED Violeta no aumento de temperatura e alteração de pH em gel de peróxido de Carbamida 35%
Christian Ferreira Bernardi, Sophia Alcantara Ishikawa, Andre Gustavo Honorato Grossi de Oliveira, Lucas Baronian Tralli, Enzo Llobregat Ducatti, Karen Muller Ramalho
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Existem no mercado diferentes equipamentos Led Violeta (LV). Esse estudo teve como objetivo avaliar as diferenças encontradas testando dois equipamentos diferentes e o aumento de temperatura e alteração de pH. Foi utilizado dois equipamentos LV (405± 5nm) contendo: (G1) 4 emissores de luz com 300mW/emissor e, (G2) 6 emissores com de 375mW/emissor. Os equipamentos foram utilizados por 20 ciclos, onde cada ciclo era composto de 1 minuto de ativação e 30 segundos de pausa. Foi utilizado o peróxido de Carbamida 35% transparente. O aumento de temperatura foi avaliado em todos os ciclos, através de um termopar dentro do gel clareador e o dispositivo LV posicionado a 2cm de distância do gel. Foi mensurado o valor do pH antes e depois dos ciclos. O estudo foi realizado em duplicata. A média das diferenças de pH (final - inicial) (+DP) para os equipamentos 1 e 2 foram, respectivamente, 0,055 (+0,07) e 0,23(+0,38). Aparentemente o equipamento (G2) de maior potência teve maior diferença de pH em comparação ao equipamento #1 de menor potência, podendo indicar que a diferença de potência pode exercer um papel na dinâmica química da quebra do peróxido de hidrogênio. A média (+DP) da variação de temperatura (ΔT) nos tempos avaliados foi (G1): 3+0,5oC; (G2): 5,1+1,4oC.

O equipamento de maior potência resultou em maior aumento de temperatura do gel. No entanto, como esse estudo foi conduzido como piloto, tal hipótese deve ser testada em experimentos maiores com poder estatístico.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/16555-5)
PIb0133 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Confiabilidade no uso do programa de computador SMART Monitoring na entrega de medidas lesionais em fotografias clínicas
Pedro Senna Witt, Vithória Rabelo Zimmer, Alex Aragão Alves, Fabiane Smiderle, Liliane Janete Grando, Juliana Balbinot Reis Girondi, Ricardo Armini Caldas, Gustavo Davi Rabelo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a confiabilidade e consistência das medidas dos maiores eixos de uma lesão plana, obtidas em fotografias clínicas usando o programa de computador SMART Monitoring (SM), em relação às medidas obtidas clinicamente. Vinte e oito lesões planas intraorais e cutâneas foram fotografadas (19 úlceras, 8 placas e 1 mácula) e tiveram seus maiores eixos (largura e comprimento) medidos clinicamente através de uma sonda periodontal e uma régua milimetrada, respectivamente. As fotografias foram realizadas com smartphone (n=9) ou câmera digital (n=19) com o auxílio de dispositivos de escala impressos em material plástico em impressora 3D de adição. As imagens obtidas foram inseridas no SM (https://smartmonitoring.ufsc.br) e dois operadores (Op1 e Op2) calibrados fizeram a aferição dos maiores eixos, seguindo as orientações do programa. Não houve diferença significante entre as medidas clínicas e aquelas obtidas entre os dois operadores (Kruskal-Wallis, p=0,77). Houve correlação forte e positiva das medidas clínicas com os valores dos dois operadores (Spearman: Op1 r 0,91, p<0,0001, Op2 r 0,90, p<0,0001).

Conclui-se que medidas de lesões planas medidas com o SM são confiáveis e reproduzíveis. Dessa forma, recomenda-se o uso deste programa na avaliação e monitoramento de lesões frente a diferentes cenários e condutas terapêuticas.

(Apoio: CNPq  N° 403656/2021-4)
PIb0134 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Relação entre terceiros molares superiores e seios maxilares observada na radiografia panorâmica e TCFC: impacto no desfecho cirúrgico
João Pedro Rangel Coelho, Carolina de Paula Rossetto, Carolina Alves dos Reis Gati, Mariana Quirino Silveira Soares, Anne Caroline Costa Oenning
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a relação dos terceiros molares superiores com os seios maxilares (SM) em radiografias panorâmicas (PAN) e imagens por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), buscando associar os achados radiográficos aos desfechos cirúrgicos, e comparar as modalidades de imagem. Neste estudo transversal, observacional com amostra prospectiva, foram selecionados 49 pacientes com indicação para remoção dos terceiros molares superiores, que realizaram TCFC e/ou PAN. A relação das raízes do terceiro molar com o assoalho do SM foi avaliada na PAN e TCFC por dois examinadores treinados. A dificuldade cirúrgica e complicações transoperatórias foram registradas. Foram realizadas análises descritivas e aplicou-se o teste Exato de Fisher (nível de significância de 5%). Observou-se que 16,3% das cirurgias foram classificadas como difíceis e em 14,3% ocorreram complicações. Foram consideradas difíceis 25% das cirurgias planejadas com a PAN e em 12,2% das planejadas com PAN e TCFC (p>0,05). Ocorreram complicações em 25% das cirurgias planejadas com a PAN e em 9% das planejadas com PAN e TCFC (p>0,05). Houve associação estatisticamente significativa (p<0,05) da relação do SM com a ocorrência de complicações. A sobreposição do SM em 2/3 das raízes e à furca na PAN, e presença de cúpula alveolar e ausência de recobrimento ósseo das raízes na região de contato com o SM na TCFC foram os sinais mais associados às complicações.

A relação entre o assoalho do seio maxilar e as raízes dos terceiros molares pode ser avaliada em radiografias panorâmicas e imagens por TCFC, sendo que alguns sinais imaginológicos podem ser indicativos de ocorrência de complicações durante as cirurgias.

(Apoio: Institucional SLMandic)