RESUMOS APRESENTADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 1311 a 1320


PNe0762 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Correlação entre os estágios de maturação das vértebras cervicais e sutura palatina mediana
Líris Cristina Nepomuceno Pinto, Verônica Santos Conde, Luciana Quintanilha Pires Fernandes, Mariana Caires Sobral de Aguiar, Jonas Capelli Júnior
Ortodontia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na Ortodontia, as maloclusões decorrentes da deficiência no plano transverso são comuns em pacientes de diversas faixas etárias, representando um desafio no tratamento devido à variabilidade no potencial de crescimento remanescente. A expansão rápida da maxila é frequentemente empregada como procedimento terapêutico nesses casos. Considerando a influência do estágio de fusão da sutura palatina mediana no sucesso dessa terapia, este estudo retrospectivo tem como objetivo avaliar a correlação entre o estágio de maturação das vértebras cervicais (CVM) e a maturação da sutura palatina mediana (SPM) em pacientes da Clínica de Especialização em Ortodontia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Cem pacientes, com idades variando de 9 a 53 anos, foram selecionados para análise por meio de cortes de tomografias computadorizadas de feixe cônico. Os dados foram submetidos ao teste de correlação de Spearman, com um nível de significância de 0,05. O coeficiente de correlação entre o estágio CVM e a maturação MPS na amostra total foi de r=0,658 (P<0,001). Ao analisar por sexo, observou-se correlações de r=0,638 para o sexo feminino e r=0,697 para o sexo masculino (P<0,001).

Os resultados indicaram uma correlação positiva moderada entre CVM e MPS. Além disso, a análise das vértebras cervicais mostrou-se útil até o estágio maturacional CS3. Conclui-se que exames tomográficos da maxila em pacientes com estágios de maturação superiores a CS3 podem fornecer subsídios importantes para a definição do plano terapêutico para a expansão rápida da maxila.

(Apoio: CAPES  N° DS0001)
PNe0763 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Acurácia do protocolo Invisalign® G8 para movimentos de expansão e intrusão
Jader Oliva Jorge, Rodrigo Xavier Silveira de Souza, Tania Mara de Souza Ianni, Claudia Silami Magalhães, Carina Cristina Montalvany Antonucci, João Pacheco Colares, Soraia Macari
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a acurácia do protocolo Invisalign® G8 na expansão posterior e nos movimentos de intrusão dos dentes anteriores inferiores. As amostras consistiram em modelos STL obtidos do My Itero® nos períodos inicial (T0) e refinamento (T1) de 27 participantes que utilizaram, ou não, o protocolo G8 de ativação, de acordo com a necessidade de tratamento. Os modelos T0-T1 foram sobrepostos utilizando os softwares Slicer® e Autodesk Inventor®. Os movimentos alcançados e previstos pelo ClinCheck® foram analisados e os protocolos G8 e não-G8 foram comparados. As estatísticas foram realizadas pelo teste omnibus de normalidade de D'Agostino & Pearson e pelo teste t de Student (P<0,05). Os movimentos previstos do ClinCheck® foram aumentados em comparação com o movimento de translação real alcançado no protocolo G8 no canino inferior esquerdo, primeiro molar inferior esquerdo, primeiro pré-molar superior direito, primeiro molar superior direito e primeiro pré-molar superior esquerdo. O movimento de intrusão foi aprimorado no protocolo G8 previsto do ClinCheck® em comparação ao movimento real apenas para o incisivo lateral esquerdo inferior. O movimento de translação foi aumentado no protocolo G8 em comparação ao não-G8 nos seguintes dentes: canino inferior direito, primeiro pré-molar inferior direito, segundo pré-molar inferior direito e primeiro molar inferior direito. A acurácia média do movimento de expansão de todos os dentes inferiores foi aumentada no G8 em comparação ao não-G8. A acurácia do movimento de intrusão para o protocolo G8 (63,46%) versus o protocolo não-G8 (56,35%) foi semelhante.

O protocolo Invisalign® G8 melhorou o movimento de translação vestíbulo-lingual, mas sem intrusão, dos dentes superiores e inferiores.

PNe0764 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação tridimensional do trajeto eruptivo de caninos , pré-molares e molares : um estudo piloto dos efeitos da expansão maxilar
Mikaella Gomes Mialichi, Beatrice Carla Lima E. Silva, Vinicius Dornelas Alves de Oliveira, Maria Alves Garcia Silva, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, Lucia Helena Soares Cevidanes, José Valladares Neto, Karine Evangelista Martins Arruda
mestrado UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em pacientes portadores de deficiência transversal da maxila com e sem mordida cruzada posterior (MCP), o tratamento mais eficaz para a correção desta alteração é a expansão rápida da maxila (ERM). Este estudo piloto objetivou avaliar as alterações dos germes dentários de caninos, pré-molares e molares superiores um ano após ERM. A amostra foi composta por imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de 25 pacientes divididos em dois grupos pela presença e ausência de MCP. Após a sobreposição de imagens de TCFC com referência na maxila, antes (T1) e após (T2) a intervenção, medidas lineares e angulares foram realizadas nas imagens de TCFC para detectar os deslocamentos mesiodistal e vestibulolingual dos germes dentários. Os resultados preliminares apresentaram uma influência no deslocamento vestibular (lado direito/lado esquerdo) em caninos (92/100%), 1o pré-molares (76/91,7%) e 2o pré-molares (69/91,7%) em ambos os grupos. Em 1os molares, houve maior frequência do deslocamento vestibular (84/91,7%), exceto para pacientes com MCP do lado não cruzado com maior frequência de deslocamento lingual (53,8%). A direção mesiodistal teve predominância de deslocamento para distal em todos os grupos dentários. Os dados colhidos certificaram o cálculo amostral para a próxima etapa do estudo, com número mínimo de 24 pacientes por grupo.

Com os dados preliminares, é possível afirmar que a ERM influencia o deslocamento, inclinação e angulação dos caninos, pré-molares e, com menor inclinação para os 1o molares no lado cruzado. A partir do estudo piloto, será possível quantificar em uma amostra ampliada novos dados quantitativos para os deslocamentos lineares e aplicar os testes de hipótese específicos.

PNe0765 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Anquiloglossia em neonatos e lactentes: comparação entre dois instrumentos de avaliação pela visão fonoaudiológica X odontopediátrica
Ana Júlia Milani, Luiz Maurício Nogueira Nunes, Vania Gomes Moraes, Sophia Netto E. Costa, Erika Calvano Kuchler, Leonardo dos Santos Antunes, Lívia Azeredo Alves Antunes
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A anquiloglossia é uma anomalia oral congênita que limita a movimentação normal da língua, o que torna a avaliação do frênulo lingual uma temática relevante. Objetivou-se comparar dois instrumentos de avaliação do frênulo lingual: Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua para Bebês: "Teste da Linguinha" (TL) e Instrumento Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT) aplicados pela equipe de fonoaudiologia e odontopediatria, respectivamente. Foi realizado um estudo transversal, com dados de neonatos e lactentes de até 6 meses de idade atendidos em uma instituição pública do interior do estado do Rio de Janeiro (2022-2024). Os resultados foram obtidos por meio de análise descritiva. Após aplicação dos critérios de elegibilidade, 134 neonatos e lactentes previamente avaliados pelo TL através da equipe de fonoaudiologia foram encaminhados para o setor de odontopediatria que aplicou o BTAT para comparação diagnóstica. A média de idade da amostra foi de 50 dias (DP 40,1), sendo 63,4 % sexo masculino. O frênulo lingual foi classificado com alterado, duvidoso e normal em ambos os instrumentos. Foram considerados alterados: scores 7-12 (TL) e scores 0-3 (BTAT), duvidosos scores 5-6 (TL) e 4-5 (BTAT) e normais scores 0-5 (TL) e 6-8 (BTAT). A presença de anquiloglossia foi de 94,8% quando diagnosticada por meio do TL, e de 32,1%, quando utilizado o BTAT.

Conclui-se que o diagnóstico da anquiloglossia em neonatos e lactentes variou em função do instrumento de avaliação utilizado. A condição foi detectada com menos frequência utilizando o BTAT do que aplicando o TL. Esses dados reforçam a importância do estudo do diagnóstico adequado com instrumentos eficazes, refletindo em decisões terapêuticas assertivas.

(Apoio: CAPES  |  FAPERJ)
PNe0766 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortopedia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso de dispositivos Hyrax e Bionator de Balters sobre respostas miofuncionais de crianças com síndrome da apnéia obstrutiva do sono
Camila Ferreira de Souza, Ana Beatriz Bueno Carlini Bittencourt, Clovis Lamartine de Moraes Melo Neto, Ha Lim Kim, Daniela Micheline Dos Santos, Marcelo Coelho Goiato, André Pinheiro de Magalhães Bertoz, Emily Vivianne Freitas da Silva
Prótese Dentária UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito do estudo é avaliar a influência terapêutica dos dispositivos orais Hyrax e Bionator de Balters no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), observado pela polissonografia, eletromiografia (EMG) dos músculos masseter e temporal, força máxima de mordida, qualidade de vida, e diâmetro dos pontos cefalométricos. Foram incluídos 11 participantes com SAOS e com necessidade de tratamento ortopédico facial. Foram aplicados os questionários Escala de Distúrbios do Sono em Crianças e OSA-18-PV); obtida documentação ortodôntica, incluindo a análise do espaço nasofaríngeo anterior e posterior (NFA-NFP) e espaço bucofaríngeo anterior e posterior (BFA-BFP), análises de EMG dos músculos masseter e temporal e força máxima de mordida. As análises foram realizadas antes e após 11 meses de tratamento, assim como o exame polissonográfico tipo III. Os dados foram submetidos à análise normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, sendo realizado o teste t de Student. Para os dados com distribuição não normal, foi realizado o teste de Wilcoxon. Todas as análises foram realizadas com nível de significância de 5%. Em relação ao exame polissonográfico e os questionários, houve diferença estatística evidenciando melhora na qualidade do sono dos indivíduos. A eletromiografia demonstrou que houve diferença estatística em repouso no músculo temporal direito, e na mastigação de uva passas, nos músculos masseter e temporal do lado direito. Na cefalometria, foi observada diferença estatística na distância entre os pontos NFA-NFP.

O uso dos dispositivos Hyrax e Bionator de Balters em crianças classe II e portadoras da SAOS é uma alternativa de tratamento segura e eficaz.

PNe0767 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Tratamento endodôntico em pacientes pediátricos com deficiência em clínica de referência da UFRJ: estudo observacional preliminar
Letícia Souza Mata da Silva, Mariana Coutinho Sancas, Sávio Carvalho Sales, Suzana Lessa, Beatriz Figueiredo Alves, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro, Laura Guimarães Primo
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetivou investigar a frequência e características do tratamento endodôntico de dentes decíduos realizado na Clínica de Pacientes Pediátricos com Deficiência da UFRJ. Os dados foram obtidos via análise de prontuários, excluindo os pertencentes ao arquivo inativo. Foram incluídos pacientes que tenham recebido tratamento endodôntico convencional (TC) ou não instrumental (TENI). Informações sobre pacientes e tratamentos realizados tais como nascimento, elemento dentário, ano da realização do tratamento, opção terapêutica adotada, número de sessões referentes à terapia endodôntica e descrição dos procedimentos realizados foram coletadas, tabuladas e analisadas descritivamente utilizando o Microsoft Excel. Ao todo, 243 prontuários foram analisados e 10 incluídos (4%), sendo 8 pacientes (80%) do sexo masculino e 2 do sexo feminino (20%). Seis (60%) receberam TC, sendo 1 (17%) em sessão única, e 4 (40%) receberam TENI. Quanto ao perfil dos pacientes, a idade na data da intervenção variou de 3 a 10 anos (média 5,3). Os diagnósticos das condições médicas foram: transtorno do espectro autista (n=6), deficiência auditiva (n=1), incontinência pigmentar (n=1), transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (n=1) e portador de broncoespasmo (n=1). Um paciente apresentou comportamento definitivamente negativo e foi submetido a sedação medicamentosa. Não houve relato de insucesso ou sequelas associadas ao comprometimento pulpar e tratamento desses dentes.

Conclui-se que as terapias pulpares convencional e não instrumental foram procedimentos empregados, porém em pouco casos na Clínica de Pacientes Pediátricos com Deficiência da UFRJ.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNe0768 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre fatores sistêmicos e a ocorrência de Defeitos de Desenvolvimento do Esmalte em pacientes com deficiência
Maria Aline Morais Souza, Lilian Resende Naves Cantarelli, Camila Maura Morais Lima Dos Santos, Fabiana Sodré de Oliveira, Marco Aurélio Benini Paschoal, Camila Fragelli, Isabel Cristina Olegário da Costa, Ana Paula Turrioni
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou verificar associações entre fatores sistêmicos e a ocorrência de defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) em pacientes com deficiência atendidos em um serviço público em Minas Gerais. Este foi um estudo transversal realizado com 20 pacientes e seus respectivos cuidadores que responderam a um questionário abordando dados do histórico pré-natal (acompanhamento de pré-natal, drogas, fumo e álcool na gestação), trans-natal (tipo de parto, intercorrências no parto, prematuridade, peso ao nascer) e pós-natal (tipo de deficiência, história de doenças na primeira infância, uso de medicamentos e traumatismo dentário). Foram realizados exames clínicos intraorais, por um pesquisador previamente calibrado (k>0,87) com intuito de verificar os tipos de DDE (Thylstrup & Fejerskov para Fluorose Dentária, European Academy of Paediatric Dentistry para HMI, e FDI modificado para demais DDE). Foi utilizado o teste de regressão logística (p<0,05, SPSS 22.0). Os tipos de deficiência mais frequentes foram Síndrome de Down (28%), Transtorno do Espectro Autista (16%) e Paralisia Cerebral (12%). Com relação aos dados de histórico pré-natal e trans-natal, 12% das mães relataram hipertensão na gestação e 56% tiveram parto cesárea. Durante a primeira infância, 28% dos pacientes tiveram histórico de pneumonia e 48% fizeram uso de antibiótico nos três primeiros anos de vida. Foi possível verificar uma associação significativa entre a presença do DDE e o baixo peso ao nascer (O.R: 1,16, p=0,047). Para as demais variáveis não foi possível verificar associação significativa.

Pôde-se concluir que apenas o baixo peso ao nascer esteve associado com a presença de DDE e que o diagnóstico da deficiência não esteve associado com nenhum tipo de DDE.

PNe0769 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Abordagem clínica de uma criança portadora de Osteogênese Imperfeita - Revisão da Literatura
Jefferson Custodio de Souza, Fernanda Nahas Pires Corrêa, Luciana Butini Oliveira
POS GRADUACAO FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteogênese imperfeita (OI), também conhecida como doença dos "ossos de vidro", é uma desordem genética que afeta todo o tecido conjuntivo, acometendo potencialmente todos os órgãos com alto teor de colágeno, incluindo orelhas, dentes e olhos. É uma doença rara, ocorrendo um caso em cada 15.000 a 20.000 nascimentos, não havendo dados na literatura sobre a predileção em relação à raça ou sexo. O objetivo deste trabalho será apresentar aspectos clínicos de pacientes infantis portadores de osteogênese imperfeita. Considerando as alterações no colágeno do tipo I, de acordo com a literatura, há um amplo espectro de alterações clínicas da osteogênese imperfeita, incluindo fragilidade óssea, hiperfrouxidão articular, perda auditiva, anormalidades da estatura e estrutura facial, escleras azuis e dentinogênese imperfeita. Além dos achados esqueléticos, a OI pode afetar múltiplos sistemas, incluindo anormalidades dentárias e craniofaciais, fraqueza muscular, perda auditiva, complicações respiratórias e alterações cardiovasculares. Os dentes dos portadores de OI apresentam dentinogênse imperfeita (DI) e possuem alteração de cor e podem ser cinza, marrom ou amarelo. As coroas têm uma aparência bulbosa, com constrição acentuada na junção cemento-esmalte. As raízes são mais estreito do que o normal ou em forma de espiga, e a câmara pulpar e canais radiculares podem tornar-se parcialmente ou totalmente obliterado ao longo do tempo.

O odontopediatra tem papel crucial no diagnóstico e na abordagem multidisciplinar de tratamento com o objetivo de evitar ou minimizar impactos na qualidade de vida desses pacientes.

PNe0771 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia da ortodontia com alinhadores transparentes de acordo com o OGS do American Board of Orthodontics: estudo de coorte retrospectivo
Maria Carolina da Silva Staut Cantanti, Fabiana Aparecida Bonin, Priscilla Silva Vieira, Ana Cláudia Moreira Melo, Roberto Hideo Shimizu, Ricarda Duarte da Silva
Ortodontia INSTITUTO LATINO AMERICANO DE PESQUISA E ENSINO ODONTOLÓGICO
Conflito de interesse: Autodeclarado "As autoras Maria Carolina Staut Cantanti, Fabiana Bonin e Priscilla Vieira trabalham na empresa de alinhadores ClearCorrect(R)"

Nesse estudo de coorte prospectivo coube avaliar a eficácia do tratamento ortodôntico com alinhadores ClearCorrect de acordo com OGS (Objective Grading System) do American Board of Orthodontics (ABO) e se há relação entre a complexidade inicial com a qualidade de finalização. Foram avaliados 46 pacientes adultos que trataram ambos os arcos com alinhadores ClearCorrect e que não utilizaram mecânicas acessórias. O Índice de Discrepância (ID) do ABO foi utilizado para avaliar a complexidade inicial dos casos, sendo 15 pacientes do grupo leve, 22 moderados 9 complexos. O OGS avaliou a qualidade de finalização. A maioria dos pacientes eram Classe I (76,09%). A média de pontuação para o ID foi 11,65 e para o OGS foi de 11,22. Contatos interproximais e alinhamento anterior foram os critérios que obtiveram maior porcentagem de casos com pontuação zero para o OGS (97,83 e 84,78% respectivamente). A altura da crista marginal, inclinação vestíbulo-lingual mandibular e angulação radicular foram os critérios que obtiveram maior pontuação para OGS, apenas 36,96%, 30,43% e 15,22% obtiveram pontuação zero, respectivamente.

Os alinhadores ortodônticos da ClearCorrect são capazes de finalizar adequadamente os casos simples, moderados e complexos, independente dos pacientes terem utilizado aparelho ortodônticos previamente ou não, sendo menos eficazes em corrigir a altura da crista marginal e a angulação radicular. O único critério do OGS que teve diferença estatisticamente relevante, em relação a complexidade, foi a inclinação vestíbulo-lingual mandibular.

PNe0772 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Validação de uma proposta de cálculo de volume de microcavidades associadas a lesões de cárie moderadas em molares decíduos
Maria Carolina da Costa Prestes, Laura Regina Antunes Pontes, Ivan Onone Gialain, Elizabeth de Souza Rocha, Karina Haibara de Natal, Mariana Minatel Braga
ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho é propor e testar um método de cálculo do volume de microcavidades associadas a lesões de cárie moderadas em molares decíduos. Esse estudo foi aprovado pelo parecer CEP-FOUSP 659.006 e foi alinhado ao estudo CARDEC-2 (NCT02473107). Foram analisados 146 molares decíduos de crianças de 3 a 9 anos, foi avaliada severidade com ICDAS, mensuração da profundidade com sonda ballpoint, fotografias padronizadas a 90º e a 30 cm para medir largura e comprimento com auxílio de uma sonda milimetrada. Assumindo a cavidade como um cone invertido, a base do cone seria a área da cavidade e altura do cone a penetração da esfera da sonda com os valores: não entra na cavidade (0,01 mm - valor arbitrário), entra parcialmente (0,25 mm) e entra completamente (0,5 mm). Dessa maneira, estimaríamos o volume aproximado da cavidade. As médias (95%IC) foram comparadas e testes de regressão não paramétricos foram aplicados para ver a associação do volume estimado e outros parâmetros. As cavidades tiveram volume estimado de, em média, 0,27 mm3 (variando de 0,0008 a 5,47). Embora as lesões que não permitem a penetração da sonda tenham menor volume (0,01; 95%IC: 0,007-0,02) que as demais (p=0,001). O método de estimativa de volume não permitiu que as cavidades com penetração parcial (0,40; 95%IC: 0,18-0,62) e total (0,78; 95%IC: 0,33-1,24) da sonda fossem diferenciadas (p=0,12). No entanto, quando apenas lesões de menor área (<1,3mm2) foram incluídas, essa diferença entre os volumes dos diferentes tipos de cavidade pela penetração da sonda pôde ser observada (p<0,001).

Conclui-se que o método é válido para discriminar diferentes volumes de cavidade, porém apenas aplicável a cavidades com abertura não muito amplas (aproximadamente 3 vezes a esfera da sonda).

(Apoio: CAPES  N° 88887.825234/2023-00  |  CNPq  N° 448013/2014-2)