RESUMOS APRESENTADOS

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 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 1161 a 1170


PNd0584 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise da formação de biofilme multiespécie em placas termoplásticas usadas na produção de alinhadores ortodônticos
Amanda Antunes Pimentel, Tatiane Tiemi Macedo, Lucas Daylor Aguiar da Silva, Aline Paim de Abreu Paulo Gomes, Ana Carla Raphaelli Nahás, Liliana Avila Maltagliati, Bruno Bueno-Silva
ORTODONDIA UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Introdução: O tratamento ortodôntico com alinhadores apresenta vantagens em relação aos aparelhos fixos por serem removidos para higiene oral. Contudo, pode haver formação de biofilme na superfície das placas alinhadores por limpeza inadequada e rugosidade de sua superfície plástica. Esse trabalho propôs avaliar a formação de biofilme subgengival em diferentes tipos de placas termoplásticas utilizadas para a fabricação de alinhadores ortodônticos. Materias e Métodos: Foram avaliados 10 marcas de placas, quatro do método full-service e seis do método in-office, em modelos de filamento e de resina. O biofilme multiespécie foi formado em recortes das placas alinhadoras, dispostos verticalmente em placas de 96 poços e incubados por 7 dias em anaerobiose a 37°C. No terceiro dia de formação, houve a troca do meio de cultura e após mais 4 dias de formação, a atividade metabólica do biofilme foi analisada por reação colorimétrica, com o corante cloreto de tetrazolio (TTC). A conversão do TTC foi lida a 485 nm em um espectofotômetro. Foi empregado o teste ANOVA, seguido de post-hoc de Tukey-Kramer com o auxílio do software Biostat para comparação. Resultados: Os materiais testados mostraram diferenças significativas na formação de biofilme entre os métodos in-office e full-service, com atividade metabólica menor para as marcas Duran, Forestadent, Pro-Aligner, Invisalign e New Aligner e significantemente maior para a marca SouSmile. Conclusão: As marcas Duran, Forestadent, Pro-Aligner, Invisalign e New Aligner denotaram a menor formação de biofilme.

As marcas Duran, Forestadent, Pro-Aligner, Invisalign e New Aligner denotaram a menor formação de biofilme e a marca SouSmile apresentou, estatisticamente, maior atividade metabólica.

PNd0585 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da relação pai-filho no ambiente odontopediátrico
Maria Eugênia Domingueti Rabelo Ribeiro, Lara Evangelista Orlandi, César Augusto Moreira Domingues, Murilo César do Nascimento, Lucas Guimarães Abreu, Daniela Silva Barroso de Oliveira, Daniela Coêlho de Lima, Heloisa de Sousa Gomes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As práticas educativas parentais estão associadas ao comportamento e desenvolvimento do bem-estar infantil. Entretanto, pouco se sabe como a relação entre pais e filhos e sua influência sobre o desenvolvimento pode impactar o comportamento das crianças no ambiente odontológico. Com isso, buscou-se avaliar a associação entre práticas educativas parentais com a presença de cárie e com o comportamento dos filhos durante o atendimento odontológico. Foi realizado um estudo transversal com crianças de 04 a 12 anos atendidas na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Para isso, as crianças foram submetidas a profilaxia odontológica profissional seguida de exame clínico, o qual avaliou-se a presença de cárie, baseada nos índices ceod/CPOD preconizados pela OMS, e o comportamento, por meio da escala de Frankl. Ademais foi utilizado o Inventário de Práticas Parentais (IPP). A estatística foi realizada através do software IBM SPSS versão 22.0 (P<0,05), com os testes de Mann-Whitney e Kruskal Wallis. Participaram 153 crianças e seus responsáveis, no qual 53,6% (n=82) delas eram do sexo masculino, com idade média de 7,62 (±2,32) anos. Foi encontrado associação estatisticamente significativa entre as práticas parentais [48,51(±8,20)] e o comportamento definitivamente negativo [35,00(±4,24)] (P=0,03) e também com a presença de dentes cariados [47,63(±8,32)] (P=0,04).

Com isso, pode-se dizer que a relação entre pai e filho impacta no comportamento que a criança apresenta durante o atendimento odontológico e a presença de cárie, visto que foi possível observar menor interação naquelas crianças que apresentaram comportamento definitivamente negativo e que tinham cárie.

(Apoio: CAPES  N° 88887.713558/2022-00)
PNd0586 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Custo-efetividade da aplicação de verniz fluoretado em pré-escolares no cenário odontológico brasileiro
Izabel Monteiro Dhyppolito, Rodolfo de Almeida Lima Castro, Ana Paula Pires Dos Santos, Paulo Nadanovsky
PRECOM UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o custo-efetividade (CE) do verniz fluoretado (VF) em pré- escolares brasileiros, comparando-o ao cuidado-padrão na prevenção de cárie e DALY. Foram utilizados modelos de Markov no TreeAge Pro 2022, com horizonte temporal de 4 anos e ciclos de 6 meses. As probabilidades de transição foram obtidas de levantamento epidemiológico nacional e ensaios controlados randomizados (ECR). A efetividade do VF foi obtida de revisão sistemática de ECRs. Os custos (real brasileiro) foram obtidos do rol de procedimentos odontológicos da ANS, 2022. Adotaram-se taxas de desconto de 5%. Realizaram-se análises de CE, simulações de Markov (SM) e análises de sensibilidade (AS). A AS determinística (ASD) considerou intervalo de confiança de 95% para cada variável. Para AS probabilística (ASP) adotaram- se curvas de distribuição beta para probabilidades, gama para custos e lognormal para efetividade. O VF mostrou aumento na efetividade (0,01894 para cárie, 0,00116 para DALY) com custo adicional de 131,27 reais. O ICER (incremental cost-effectiveness ratio) foi calculado em 6.929,09 reais por cárie cavitada evitada, e em 727.604,84 reais por DALY evitado. As SM revelaram pouca diferença no % de indivíduos que ocuparam cada estado ao final das simulações. O VF foi capaz de reduzir 4 casos de cárie a cada 100 crianças a um custo médio anual de 33 reais por criança. As ASD indicaram que a efetividade do VF é o parâmetro com maior potencial de interferir no ICER. As ASP apontaram altos limiares de CE a partir dos quais o VF seria considerado custo-efetivo: 7 mil reais para cárie e 730 mil reais para DALY.

Os resultados obtidos fornecem dados inéditos no cenário odontológico brasileiro e questionam o CE do uso de VF em pré-escolares, que é amplamente recomendado.

(Apoio: CAPES)
PNd0587 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Capacidade de adaptação às atividades da infância condiz com melhor comportamento infantil no ambiente odontológico
Lara Evangelista Orlandi, Maria Eugênia Domingueti Rabelo Ribeiro, Rodrigo Rodrigues, Daniela Silva Barroso de Oliveira, Francois Isnaldo Dias Caldeira, Leandro Araújo Fernandes, Daniela Coêlho de Lima, Heloisa de Sousa Gomes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O comportamento e o cronotipo, que é o período do dia em que o indivíduo tem mais disposição para o desempenho de suas atividades diárias, são cruciais para o bom êxito do atendimento odontopediátrico. O objetivo do estudo foi avaliar a influência do cronotipo no comportamento e nos fatores psicológicos como medo, estresse e ansiedade durante o atendimento odontológico de crianças de 4 a 12 anos, atendidas na clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas - MG (UNIFAL-MG). Utilizou-se a Escala de Energia Circadiana (CIRENS) para avaliar o cronotipo, a qual foi respondida pelos responsáveis. Ponderou-se o comportamento pela escala de Frankl e os fatores psicológicos pela Escala Visual Analógica (EVA), ambas respondidas pelo dentista, ao final do atendimento. Através do software IBM SPSS 22.0 foram realizadas análises descritivas, frequências e comparação de grupos (teste Kruskal-Wallis) com nível de significância de 5%. A amostra contou com 153 crianças com idade média de 7,62 (± 2,32) anos, sendo a prevalência do sexo masculino de 53,6% (n=82). A maioria das crianças foram classificadas em cronotipo intermediário (59,5%, n=91) e comportamento positivo (79,7%, n=122). Quanto a escala EVA, as médias foram, respectivamente 1,84 cm (± 2,28) para ansiedade, 1,45 cm (± 1,93) para estresse e 1,74 cm (± 2,28) para o medo. O cronotipo obteve associação estatisticamente significativa com o comportamento (P=0,04), mas não teve com medo (P=0,15), estresse (P=0,33) e ansiedade (P=0,38).

Crianças com cronotipo intermediário, que conseguiam adaptar a realização das atividades em qualquer horário, tendiam a ter comportamento positivo ou definitivamente positivo. Entretanto, não foi associado com os fatores psicológicos da criança.

(Apoio: FAPEMIG  N° 23087.003243/2023-97)
PNd0588 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Scale of Oral Health Outcomes for Five-Year-Old Children em populações clínicas e não-clínicas: Uma análise pelo Modelo Rasch
Bianka Fernandes Delmônico, Ana Flávia Granville-garcia, Marisa Alves Araújo, Monalisa da Nóbrega Cesarino Gomes, Jenny Abanto, Marcelo Bönecker, Saul Martins Paiva, Matheus de França Perazzo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi examinar as propriedades psicométricas do Scale of Oral Health Outcomes for Five-Year-Old Children (SOHO-5) utilizando a análise Rasch em população clínica e não-clínica. Um dos bancos de dados foi referente à coleta de dados nas clínicas da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (n = 193), enquanto o outro banco foi proveniente de estudo epidemiológico desenvolvido em pré-escolas pela Universidade Estadual da Paraíba (n = 768). Foram avaliados indicadores da fidedignidade das pessoas e dos itens, bem como desvios de desempenho, por meio dos índices de infit e outfit. As análises pelo modelo Rasch foram realizadas pelo software Winsteps v. 5.7.2. Para o banco de dados clínico, as análises apresentaram adequados índices de confiabilidade para os itens (Confiabilidade = 0,96; Índice de Separação = 4,82), porém, baixos valores para as pessoas (Confiabilidade = 0,35; Índice de Separação = 0,75). Similarmente, para o banco de dados não-clínico (Itens: Confiabilidade = 0,95; Índice de Separação = 4,26 | Pessoas: Confiabilidade = 0,32; Índice de Separação = 0,69). O infit e outfit foram satisfatórios para ambos os bancos de dados, exceto para o parâmetro ZSTD, cujos valores foram menores que 0,5.

Os resultados apoiam o bom funcionamento geral do SOHO-5 em populações clínicas e não-clínicas de pré-escolares. No entanto, como o instrumento é curto, adicionar mais itens, adequados aos pacientes com condições de saúde bucal mais graves, otimizará a aplicação e avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde bucal em grupos mais vulneráveis.

(Apoio: CNPq  N° 420299/2023-8  |  CNPq - National Council for Scientific and Technological Development - INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)
PNd0589 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Fatores associados aos distúrbios do sono em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista
José Gabriel Victor Costa Silva, Saul Martins Paiva, Fabiana Vargas-ferreira, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Raquel Gonçalves Vieira-Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar os fatores associados aos distúrbios do sono em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foi realizado um estudo transversal com crianças e adolescentes de 5 a 19 anos com TEA e seus pais em uma instituição pública para pessoas com deficiência em João Pessoa, Paraíba. Os pais responderam um formulário que coletou dados sociodemográficos, de características da criança/adolescente, além da presença de hábitos bucais deletérios e do possível bruxismo do sono (PBS) nos seus filhos. Foram utilizadas as versões brasileiras dos instrumentos Escala de Estresse Percebido (PSS-10) e Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC), para avaliação do estresse dos pais e dos distúrbios do sono das crianças/adolescentes, respectivamente. Os dados passaram por análises descritiva, bivariada e de regressão de Poisson não ajustada e ajustada (RP, IC=95%; p<0,05). A amostra foi composta por 50 crianças/adolescentes com TEA, sendo 84,0% do sexo masculino (n=42). O escore total da EDSC variou de 28 a 121 pontos e apresentou média de 48,8 (±17,5). A média do escore total do PSS-10 foi de 20,3 (±8,5). O modelo ajustado da regressão de Poisson mostrou associação entre maiores médias de escore total de distúrbios do sono com o hábito de chupar chupeta na infância (RP: 1,17; IC95%: 1,01-1,36; p=0,029), com o PBS (RP: 1,30; IC95%: 1,08-1,56; p=0,005) e com o ensino médio incompleto ou inferior dos pais (RP: 1,30; IC95%: 1,12-1,51; p<0,001). As demais variáveis não apresentaram associação com o desfecho (p>0,05).

Crianças e adolescentes com TEA que possuíam o hábito de chupar chupeta na infância, com PBS e cujos pais possuíam menor escolaridade apresentaram maiores médias no escore total na escala de distúrbios do sono.

(Apoio: CAPES  N° 88887.907730/2023-00  |  CNPq/INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)
PNd0590 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos biológicos de cimentos bioativos em células troncos de dentes decíduos humanos
Lívia Clara da Silva, Ana Beatriz Vieira da Silveira, Mariel Tavares de Oliveira Prado Bergamo, Adriano de Souza Pessoa, Thiago Cruvinel, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, Natalino Lourenço Neto, Thais Marchini de Oliveira
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito biológico de cimentos bioativos em células-tronco derivadas da polpa de dentes decíduos humanos esfoliados humanos (SHED). Amostras de SHED foram obtidas de um Biorrepositório. Os extratos dos materiais na diluição 1:2 foram preparados e divididos em três grupos experimentais: Grupo 1 (G1) - Bio-C Repair, Grupo 2 (G2) - MTA HP Repair, e Grupo 3 (G3) - Biodentine. Testes de viabilidade celular, migração, atividade de fosfatase alcalina (ALP) e nódulos de mineralização foram realizados. Os dados foram analisados pelo teste ANOVA a dois critérios, seguido do teste de Tukey ou Kruskal-Wallis, seguido pelo Teste de Bonferroni (p<0,05). Na viabilidade celular Bio-C Repair (G1) e Biodentine (G3) apresentaram resultados semelhantes e superiores ao MTA HP Repair (G2). Em relação a migração celular, em 72H as células que entraram em contato com o extrato de MTA HP Repair (G2) apresentaram maior fechamento da fenda do que os demais grupos. Na atividade de fosfatase alcalina SHED que entraram em contato com o extrato de Bio-C Repair (G1) tiveram maior atividade de ALP em 10 dias. Por outro lado, o Biodentine (G3) apresentou efeito estimulador significativo na formação de nódulos mineralizados quando comparado aos demais grupos experimentais.

De acordo com os resultados obtidos, o Bio-C Repair, MTA HP Repair e Biodentine destacam propriedades bioativas apropriadas para procedimentos de terapia pulpar vital em dentes decíduos.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2021/10002-7  |  FAPs - FAPESP  N° 2021/08730-4)
PNd0591 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

A Inteligência emocional do estudante de odontologia influencia sua decisão de tratamento frente a dentes decíduos cariados?
Patrícia Santos Silva, Andressa Belchior Mior Gambogi Fidelis, Cristiane Meira Assunção, Fernanda Ruffo Ortiz, Tathiane Larissa Lenzi, Jonas de Almeida Rodrigues, Cristiane Baccin Bendo Neves, Fernanda Morais Ferreira
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar se o nível de inteligência emocional (IE) de graduandos influencia a sua abordagem de lesões cariosas em dentes decíduos. Este estudo transversal foi realizado com estudantes dos últimos anos do curso de Odontologia (n=341) de instituições de ensino superior das 5 macrorregiões brasileiras. O perfil de IE dos graduandos foi avaliado pelo Trait Emotional Intelligence Questionnaire-Short Form (TEIQue-SF), instrumento composto por 4 domínios (Bem-estar, Autocontrole, Emocionalidade e Sociabilidade) indicando o traço de IE global, e escores mais altos denotam nível mais elevado de IE. Os estudantes responderam sobre sua opção de tratamento para casos clínicos envolvendo lesões cariosas em dentes decíduos de crianças com diferentes características (sexo, comportamento e risco a cárie). Mudanças na decisão de tratamento em função de características da criança foram avaliadas através do teste de McNemar. O teste de Kruskal-Wallis foi usado para avaliar a associação dos escores de IE com a ocorrência e o sentido da mudança. A média dos escores do traço global de IE foi 5,01 (±0,78) e estes não se associaram de forma significante com as mudanças na decisão de tratamento. Os estudantes que não mudaram o tipo de tratamento em função do comportamento da criança apresentaram escores mais baixos no domínio emocionalidade em comparação aos que mudaram a opção de tratamento (p=0,02). Aqueles que apresentaram escores mais baixos no domínio bem-estar foram menos invasivos no sexo masculino (p=0,01) e mais invasivos em crianças com baixo risco de cárie (p≤0,01).

O perfil de IE do estudante de odontologia, especificamente nos aspectos emocionalidade e bem-estar, influencia sua decisão de tratamento frente a dentes decíduos cariados.

(Apoio: CNPq)
PNd0592 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência e distribuição da Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) em pacientes ortodônticos
Thamires Pereira de Souza Teixeira, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho, Vera Mendes Soviero
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e distribuição da Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) em um grupo de crianças e adolescentes. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética HUPE/UERJ. A amostra foi selecionada a partir dos prontuários dos pacientes cadastrados no período de 2006 até 2024 na Clínica de Ortodontia da FO/UERJ. Os critérios de inclusão foram: idade de 8 a 16 anos e documentação fotográfica ortodôntica completa. Foram excluídos os pacientes que já apresentavam qualquer tipo de aparelho ortodôntico, aqueles com síndromes e documentação sem qualidade suficiente para a análise. De um total de 1855 prontuários, 1131 eram elegíveis por idade e, aplicando os outros critérios, foram excluídos 1153 no total. Sendo assim, a amostra foi composta de 702 prontuários. Um único examinador calibrado (kappa 0,89) avaliou as fotografias e diagnosticou HMI de acordo com os critérios EAPD. Os dados foram analisados descritivamente e foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis (SPSS). A amostra foi composta de 356 (50,7%) meninos e 346 (49,3%) meninas. Idade média de 12,4 anos (DP= 2,04). A prevalência de HMI foi de 10,3% (n=72) e de acordo com a gravidade, HMI grave foi a mais frequente (50%; n=36). Não houve associação significativa na proporção de HMI entre sexo (p=1) e idade (p=0,105). Na HMI grave, o número de primeiros molares permanentes (PMPS) afetados foi significativamente mais alto (p<0,001). Dos pacientes com HMI, 19 (26,4%) apresentavam incisivos também afetados, 4 (5,6%) apresentavam pré-molares afetados e 7 (9,7%) apresentavam caninos afetados.

A prevalência obtida foi próxima da prevalência global estimada, sendo os casos graves os mais frequentes e podendo apresentar outros dentes afetados além de PMPs e incisivos.

(Apoio: CAPES)
PNd0593 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Alimentação e higiene oral: o impacto dos fatores parentais nos hábitos saudáveis das crianças
Nara Muniz Lopes, Ana Beatriz Ambrósio de Oliveira, Camila Faria Carrada, Fernanda Campos Machado, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni
Odontologia Social e Infantil UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo investigar como os fatores psicossociais dos pais/responsáveis podem influenciar a adoção de hábitos alimentares e de higiene oral em crianças durante os primeiros anos de vida. Este estudo transversal foi conduzido com pais/responsáveis por crianças de 0 a 6 anos, residentes de Goianá - MG. Estes responderam um questionário contendo informações demográficas, socioeconômicas, psicossociais (Lócus de Controle e Estilo Parental) e sobre hábitos de frequência diária de escovação dentária e ingestão de açúcar. O teste Qui-Quadrado e o Teste t de Student foram empregados para avaliar a associação entre a frequência diária de escovação dentária e ingestão de açúcar, com os critérios demográficos, socioeconômicos e psicossociais. Utilizou-se o nível de significância de 5% (p < 0,05). Um total de 98 pais/responsáveis respondeu ao questionário, sendo 93,90% mães. A média de idade das crianças foi de 62,05 (11,292) meses, sendo a maioria do sexo feminino (55,60%). Houve associação entre classe socioeconômica e frequência de consumo de açúcar (p=0,037). Para todas as famílias (100%) da classe A e para 83,30% das famílias da classe B o consumo de açúcar foi de até duas vezes ao dia. Para as famílias da classe D-E, 37,5% apresentaram um consumo de açúcar maior de três vezes ao dia. Houve associação entre Lócus de controle externo e Lócus de controle total dos pais com a frequência de consumo de açúcar diária de seus filhos (p=0,001) (0,039).

Em conclusão, a condição socioeconômica e o Lócus de controle externo e total dos pais/responsáveis foram determinantes para a frequência de ingestão de açúcar de seus filhos. Os fatores psicossociais parentais não influenciaram a frequência de escovação das crianças.