RESUMOS APRESENTADOS

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 2756 Resumo encontrados. Mostrando de 1081 a 1090


PNc0498 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Níveis salivares de RANKL e de OPG em pacientes com periodontite agressiva, seus parentes saudáveis e controles não relacionados
Aline Ramos Carlucci, Fernando Henrique Martins, Dione Kawamoto, Marcia Pinto Alves Mayer
Departamento de Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite de progressão rápida em jovens, anteriormente conhecida como periodontite agressiva (PA), agora denominada periodontite Estágios III e IV/Grau C é caracterizada por agregação familiar. O maior risco para a periodontite agressiva em certas famílias pode ser explicado por fatores genéticos associados aos mecanismos de defesa e pelo microbioma oral, que em crianças de famílias com PA é semelhante ao de seus pais. Os níveis salivares do ligante de RANK (RANKL) e de osteoprotegerina (OPG) foram propostos como ferramenta diagnóstica para periodontite. Portanto, avaliamos os níveis salivares de RANKL e OPG em pacientes com PA sob terapia periodontal de suporte e os comparamos com os níveis de seus parentes com periodonto saudável (F_PA) e sujeitos saudáveis não relacionados (S). Dados clínicos e saliva não estimulada foram obtidos de 5 pacientes com PA, 5 F_PA e 7 S. O sobrenadante de saliva não estimulada foi submetido a ELISA para RANKL e OPG. Kruskal-Wallis com pós-teste de Dunn foi utilizado para avaliar diferenças entre os grupos. OPG não foi detectado em nenhuma amostra (limite de detecção 0,09 ng/ml). RANKL foi detectado em todas as amostras, exceto na saliva de um PA (limite de detecção 9,38 pg/mL). Os níveis medianos de RANKL em PA foram de 11,3 pg/ml (variação 0 a 90,42), enquanto esses valores foram de 12,72 para F_PA (variação 4,56 a 121,8) e 170,5 para S (variação 15,01 a 849,1). Houve diferença significativa nos níveis de RANKL entre os grupos S e PA (p<0,05); no entanto, S não diferiu de F_PA.

Apesar do baixo número de sujeitos estudados, nossos dados sugerem que os níveis salivares de RANKL e OPG não podem diferenciar sujeitos periodontalmente saudáveis pertencentes a famílias com PA daqueles não relacionados.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2015/18273-9  |  FAPs - FAPESP  N° 2016/13159-6)
PNc0499 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Alterações ósseas em implante imediato, em área de molar combinado com matriz de colágeno exposta e/ou enxerto ósseo xenógeno
Giulia Vischi Peres, Valessa Florindo Carvalho, Joao de Andrade Garcez Filho, Mario Taba Jr
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo tem como objetivo avaliar as alterações ósseas em pacientes submetidos à instalação de implante imediato na região de molar, preenchendo o alvéolo com osso xenógeno deixando-o exposto ao meio oral (B), ou em combinação com matriz de colágeno (BM). Realizou-se medidas lineares horizontais e verticais em sobreposição de imagens tomográficas, comparando baseline (T1) e 4 meses pós-tratamento (T2), n=11/grupo. Alterações na espessura óssea horizontal (EOH) em cinco níveis foram medidas: referência da linha horizontal (RL), 0mm, -1mm, -2mm, e +2mm, sendo a RL estabelecida ao nível da plataforma do implante com a junção de superfície lisa/áspera. Verticalmente avaliou a variação na altura óssea vertical (AOV), perda e remodelação óssea. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste de ANOVA (α=0.05). EOH inicial foi semelhante entre B e BM (p>0,05) independentemente do nível ósseo. A perda óssea horizontal vestibular foi mais expressiva do que na lingual/palatina, e o nível 0 (nível do implante) teve maior perda óssea vestibular, com 0,74mm no B e 1,11mm no BM (p>0,05). A remodelação óssea e perda óssea vertical foram semelhantes entre os grupos de tratamento. A altura inicial vertical da gengiva nos pacientes foi em média de 2,25±0,48mm, e a remodelação óssea média vestibular após 4 meses foi inferior a 0,7mm. A correlação linear entre a medida inicial do tecido mole vertical e a altura óssea vertical bucal (ΔT1-T2) foi de 0,281 (p=0,273).

B e BM apresentaram comportamentos muito similares, sendo biomateriais estáveis para cicatrização após instalação de implante imediato em áreas de molar. O uso de osso xenógeno exposto ao meio oral é opção viável, desde que tenha supervisão clínica diligente no pós-operatório.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/12740-2)
PNc0500 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial Anti-inflamatório e Osteogênico da Eriocitrina: Perspectivas In Vitro para o Tratamento de Doenças Ósteo-reabsortivas
Leticia Pereira Lima Durão, Denise Madalena Palomari Spolidorio, John Manthey, Daniel Grenier, Patricia Milagros Maquera Huacho
Fisiologia e Patologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar in vitro o efeito do flavonoide eriocitrina (ERI) sobre a expressão de espécies reativas de oxigênio (EROs) induzidas por Porphyromonas gingivalis (Pg) em queratinócitos e sua resposta inflamatória em macrófagos. Adicionalmente, seu potencial osteogênico foi investigado em osteoblastos. Utilizando queratinócitos gengivais B11 estimulados com Pg e Pg + peróxido de hidrogênio, a produção de EROs foi determinada usando uma sonda fluorescente DCF-DA. A expressão de citocinas pró-inflamatórias e metaloproteinases da matriz (MMPs) por monócitos/macrófagos U937 estimulados com Pg foi quantificada por ELISA. A ativação da via NF-kB foi monitorada a partir da atividade de luciferase usando um ensaio de luminescência. Em osteoblastos humanos Saos-2 estimulados ou não com Pg, foram quantificados os nódulos de mineralização pelo teste Alizarin Red, a proliferação celular por Alamar Blue e a secreção de citocinas por ELISA. A ERI mostrou um efeito dose-dependente promovendo a diminuição da produção de EROs e da expressão de IL-1β, IL-6, TNF-α, MMP-2, MMP-8 e MMP-9 e não foi capaz de inibir a via NF-kB (p<0,05). Por outro lado, a ERI promoveu a diferenciação osteogênica através do aumento na formação de nódulos de mineralização e proliferação celular. Além de diminuir a expressão de IL-8 e IL-6 (p<0,05).

Embora mais evidências sejam necessárias, pode-se concluir que a ERI exerce efeitos benéficos na resposta inflamatória, além de estimular a osteogênese. Dessa forma, representa uma possível e promissora opção para a o tratamento de doenças ósteo-reabsortivas, como a doença periodontal.

(Apoio: CAPES)
PNc0501 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Altas concentrações de glicose apresentam impacto negativo na formação de depósitos de cálcio em células do ligamento periodontal
Marcela Iunes da Silveira, Fátima Letícia dos Santos Batista, Carina Alexandra Salas Gonzalez, Camilla Magnoni Moretto Nunes, Natália Martins Nogueira, Andrea Carvalho de Marco, Maria Aparecida Neves Jardini, Emanuel da Silva Rovai
Cirurgia e diagnóstico INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetiva compreender o impacto de altos níveis de glicose na formação de depósitos de cálcio de células do ligamento periodontal (PDLCs) por meio de um experimento in vitro. Foi realizada a cultura primária PDLCs de humanos que foram posteriormente induzidas à diferenciação celular osteoblástica e cultivadas em diferentes concentrações de glicose [5,5 mM (controle normal); 8,0 mM (representativo de pacientes pós-prandiais) e 12 (diabetes controlado) ou 24,0 mM (representativo de pacientes com diabetes não controlado).Em seguida, foram realizados ensaios para avaliar o impacto de altos níveis de glicose na viabilidade celular dessas células por meio do teste de proliferação celular (MTT) as 24h e 48h, e pela análise quantitativa de formação de depósitos de cálcio (Alizarina) aos 7,14 e 21 dias. A concentração de glicose de 24mM mostrou um impacto negativo quanto ao potencial de formação de depósitos de cálcio aos 14 e 21 dias (p<0,05), além de um aumento na capacidade de viabilidade celular (p<0,05) em altas concentrações de glicose. Conclui-se que elevadas concentrações de glicose resultam em uma menor formação de depósitos de cálcio por PDLCs.

Conclui-se que elevadas concentrações de glicose resultam em uma menor formação de depósitos de cálcio por PDLCs.

(Apoio: CAPES)
PNc0502 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação da perda dentária com depressão, ansiedade, estresse e qualidade do sono: um estudo transversal
Francisco Hecktheuer Silva, Cassiane Souza Foly do Nascimento, Humberto Alexander Baca Juarez, Guilherme Azario de Holanda, Francisco Wilker Mustafa Gomes Muniz, Maísa Casarin
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a associação da perda dentária com sintomas depressivos, ansiedade, estresse e qualidade do sono. Um questionário semiestruturado, "Depression, Anxiety and Stress Scale" (DASS-21) e "Pittsburgh Sleep Quality Index" (PSQI) foram aplicados por entrevistadores treinados para avaliar dados sociodemográficos, sintomas de depressão, ansiedade e estresse, além de qualidade do sono, respectivamente. Exame clínico foi realizado por dois examinadores para avaliar a quantidade de dentes ausentes. Análise descritiva das variáveis e regressão de Poisson com variância robusta foram realizadas para verificar a associação entre quantidade de dentes perdidos, DASS-21, PSQI e variáveis independentes. A média de dentes perdidos foi de 5,84±5,51. Na análise multivariada, significativas maiores perdas dentárias foram observadas com depressão (Razão de taxas [RT]: 1,29; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: (1,12-1,49), idade (RT: 1,03; IC95%: 1,03-1,04), renda mensal (RT: 1,46; IC95%: 1,30-1,64), e fumo (RT: 1,25; IC95%: 1,09-1,43). Maiores perdas dentais também foram associadas com estresse (RT: 1.32; IC95%: 1.05-1.67), idade (RT:1,03; IC95%: 1,03-1,04), cor da pele (RT:0,88; IC95%: 0,78-0,99); renda mensal (RT: 1,52; IC95%: 1,35-1,71) e fumo (RT: 1,25; IC95%: 1,09-1,42). Perda dentária não esteve associada com ansiedade (RT: 0,98; IC95%: 0,86-1,12) ou qualidade do sono (RT:0,98; IC95%: 0,88-1,11), porém, em ambas as análises idade, cor da pele, renda e fumo foram associados.

Conclui-se que maiores perdas dentárias foram observadas em indivíduos com sintomas depressivos e de estresse. Contudo, sintomas de ansiedade e pobre qualidade do sono não estiveram associadas com perda dentária.

(Apoio: FAPERGS  N° 21/2551-0000624-2)
PNc0503 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A influência biomecânica de diferentes angulações de implantes distais na técnica all-on-four em maxila
Pedro Gomes Junqueira Mendes, Roberto Sales e Pessoa, Bryan Vieira Santos, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Autodeclarado "O professor doutor Roberto de Sales e Pessoa compõe parte da comissão científica da empresa SIN. Todos os outros autores não tem nenhum conflito de interesse."

Este estudo avaliou a influência de diferentes angulações de implantes distais com seus respectivos pilares e em dois comprimentos de implantes distais distintas no comportamento biomecânico na reabilitação de maxila edêntula pela técnica all-on-four com implantes com duplo perfil de rosca e câmera de cicatrização. Modelos de elementos finitos foram gerados da maxila edêntula de um paciente, de onde foi obtido 12 modelos variando os implantes distais em: angulação dos implantes distais (30, 45 e 60 graus); comprimento dos implantes distais (10mm e 13mm) força de carregamento (550N e 640N). Foi avaliado pico de tensão equivalente no osso ao redor do implante, e quantidade de osso com mais de 4000μƐ como desfecho primário. Os dados foram coletados e analisados por meio de análise de variância complementado por Tukey com nível de significância de 5% (p < 0,05) e análise qualitativa. Foi observado que as maiores angulações dos implantes e forças aplicas ao conjunto aumentaram o pico de tensão equivalente no osso e quantidade de osso com mais de 4000μƐ na região to topo da crista óssea associada ao implante no modelo

O aumento da angulação do implante e o aumento do carregamento oclusal na técnica all-on-four com implantes com duplo perfil de rosca e câmera de cicatrização pode aumentar tensões no módulo da crista dos implantes distais, podendo resultar em uma perda óssea marginal aumentada.

PNc0504 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo clínico randomizado comparativo do uso de diferentes técnicas em cirurgia de reabertura de implantes dentários
Marco Aurelio Mena, Wilson Roberto Sendyk, Luana Campos
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cirurgia de reabertura de implantes dentários é, tradicionalmente realizada com o auxílio do bisturi, o qual provoca sangramento e desconforto em pós-operatório. Mais recentemente, técnicas alternativas como laser de alta potência (LAP) e brocas cirúrgicas (BC) têm sido apontadas como promissoras na qualidade e conforto de incisões em tecido moles, porém ainda com escassa evidência científica. Este trabalho teve como objetivo comparar a técnica cirúrgica com bisturi circular, BC cerâmica e o LAP, em reabertura de implantes dentários. Foram avaliados 35 implantes osseointegrados unitários, submersos por tecido gengival, divididos em três grupos de acordo com a técnica de reabertura: C, controle, uso de bisturi (n=12); L, uso do LAP 880nm, 1W (n=13); B, uso de BC cerâmica (n=10). Todos os pacientes avaliados quanto a dor, sangramento, quantidade de anestésico local e tempo cirúrgico, sendo avaliados clinicamente em 4 tempos experimentais: T1, pós-operatório imediato; T2, 24 horas; T3, 48 horas; e T4, 7 dias de pós-operatório. Como resultado, com relação a dor, qualidade do tecido periodontal e necessidade de medicações não houveram diferenças estatísticas entre os grupos. Com relação ao sangramento, somente o grupo L apresentou completa hemostasia, sendo estatisticamente diferente dos demais grupos em T1 (p<0.001) e T2 (p=0.01). Quanto ao tempo cirúrgico, o grupo C apresentou os maiores valores, sendo estatisticamente diferente dos demais grupos (p=0.01).

Portanto, podemos afirmar que a BC e o LAP são técnicas mais rápidas, onde o LAP foi mais satisfatório na promoção da hemostasia.

PNc0505 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resposta biológica de uma superfície de titânio revestida com odanacatib: Estudo in vitro e in vivo
Caroline Liberato Marchiolli, Natália Dos Santos Sanches, Sara Alves Berton, Maria Cristina Ruiz Voms Stein, André Luis da Silva Fabris, Roberta Okamoto, Francisley Ávila Souza, Idelmo Rangel Garcia Junior
Doutorado em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica da resposta biológica de uma superfície modificada por duplo ataque ácido, modificado por ácido mais Solução de Fluidos Corpóreos (SBF) e modificada pelo princípio ativo Odanacatib, na concentração de 0,26mg/ml, pelo método biomimético em modelo subcutâneo padronizado em ratos machos. Após a análise de topografia, de rugosidade de superfície e molhabilidade, foram destinados 24 ratos (Rattus novergicus albinus Wistar) para a realização da análise de biocompatibilidade (subcutânea) e utilizados 78 discos de titânio de 0,5 cm de diâmetro e 0,2 cm de altura, sendo 16 com superfície de duplo ataque ácido (GCS), 16 com superfície modificada por SBF (GXS) e 16 com superfície modificada a base de Odanacatib (GOS) pelo método biomimético de modificação de superfície, em que serão instalados 2 discos por animal no tecido subcutâneo nas regiões extremas do dorso do animal contra lateralmente, em que a coleta das amostras de tecido subcutâneo serão 7 e 15 dias.

De acordo com a hipótese proposta, os resultados foram esclarecedores para entender o comportamento das superfícies testadas, atribuindo uma visão mais precisa diante do comportamento biológico, quando em íntimo contato com o tecido conjuntivo. Em que foi possível avaliar que a ação tópica do ODN no tecido conjuntivo não resulta em efeitos adversos. Conferindo resultados otimizados nas análises de topografia e ângulo de contato em relação aos demais grupos experimentais, e resultados semelhantes a superfície biomimética na análise de biocompatibilidade aos 7 e aos 15 dias.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/08538-6)
PNc0506 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do uso de adesivo anaeróbio no contratorque dos pilares de implantes de zircônia: estudo in vitro
Rafaela Regina de Lima, Lara Rubia Marques Nascimento, Camila da Silva Resende, Danilo Rocha Dias, Rodrigo Richard da Silveira, Frederico Santos Lages
ODR UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar, in vitro, o efeito do uso de adesivos anaeróbicos de média resistência na estabilidade e no contratorque dos parafusos de pilares de implantes de zircônia. Utilizou-se 20 implantes de zircônia Neodent Zi® e 20 componentes protéticos intermediários modelo CR Zi, divididos em dois grupos iguais (n=10), sendo um grupo controle (sem adesivo) e um grupo experimental (adesivo LOCTITE® 242). O estudo submeteu os espécimes a um protocolo de torqueamento inicial de 32Ncm. No grupo experimental, antes do torqueamento, uma gota de adesivo foi aplicada passivamente ao longo da rosca do parafuso. Após 10 minutos, o torque foi reaplicado em todos os espécimes, para compensar os efeitos da sedimentação. Em seguida, estes foram submetidos a um processo de ciclagem mecânica, simulando um tempo de mastigação equivalente a mais de 60 meses. Após a ciclagem, o contratorque e o desparafusamento foram avaliados por um avaliador treinado e calibrado, utilizando um torquímetro digital de alta precisão. Não houve diferença estatisticamente significativa nos valores de contratorque entre os grupos. No entanto, no grupo experimental foi observada uma percepção de maior resistência ao desparafusamento durante a remoção dos parafusos protéticos, inclusive dos pilares, mesmo na ausência do parafuso. A inspeção visual revelou a presença de adesivo, sem causar danos estruturais. Além disso, o adesivo mostrou-se facilmente removível com métodos simples, como jato de ar, água ou instrumentos plásticos.

Assim, conclui-se que apesar de o adesivo de média resistência não alterar os valores de contratorque, ele oferece uma percepção de maior resistência ao desparafusamento,além de ser de fácil remoção e não causar danos aos implantes e componentes.

(Apoio: FAPs - Fapemig  N° APQ-00152-22)
PNc0507 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da vida útil de novo modelo de broca para instalação de implante dentário
Rafael Cury Cecato, William de Souza Wiggers, Elvira Lopes, Ricardo de Souza Magini
CEPID UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Os autores Cecato, RC e Wiggers, WS prestam serviços de consultoria científica para a empresa FGM Dental Group"

A vida útil, de novo modelo de broca para implante dentário, foi avaliada com base na temperatura gerada durante perfurações e com microscopia eletrônica de varredura (MEV). As brocas (n=6) (FGM Dental Group, Brasil) foram submetidas a 30 ciclos (lavagem, enxágue, secagem, esterilização e perfuração). As perfurações foram realizadas em corpos de prova de poliuretano (40 pcf, Sawbones, EUA) e a temperatura máxima registrada por câmera térmica (T1030sc, FLIR, EUA) após 1 (t1), 10 (t10), 20 (t20) e 30 (t30) ciclos. As brocas foram acopladas a uma peça de mão (Koncept 20:1, Kavo, Brasil) e esta a um micromotor (S600, Kavo, Brasil) e a um motor cirúrgico (Expertsurg, Kavo, Brasil), configurado com 800 rpm. A peça de mão foi fixada a uma bancada com força constante de 35 N e profundidade de perfuração de 11 mm. Previamente, os corpos de prova foram mantidos em 36 °C ±2 °C por 3h. Para refrigeração, foi utilizada água destilada (22 °C ±2°C). As superfícies cortantes foram examinadas em MEV (TM3030, Hitachi, Japão) antes e após os ciclos (120x e 200x). A hipótese nula foi não haver diferença estatisticamente significativa entre os ciclos. As médias de temperatura foram: t1: 39,01 ±2,02; t10: 38,26 ±1,56; t20: 38,48 ±1,94; t30: 42,23 ±3,21. Foi realizada análise de variância das médias (ANOVA) seguida de comparação de Fisher (alfa=0,05). A hipótese nula foi rejeitada. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os tempos t1, t10 e t20, porém, houve entre o tempo t30 e os demais. A análise de MEV revela discreto desgaste nas pontas e gumes.

Após 30 ciclos as brocas geraram mais calor durante a perfuração em razão da perda do potencial de corte. É sugerido que as brocas sejam substituídas após 30 ciclos.