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PNe0791 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de lesões orais e variações da normalidade da mucosa oral em escolares entre 8 a 10 anos
Nathan Henrique de Santana Fontes, Stefany Santana Bispo, Leticia Paixao Monteiro, Karla Isabella Menezes de Jesus, Katharina Morant Holanda de Oliveira, Natália Silva Andrade
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a prevalência de lesões orais e variações da normalidade em crianças de 8 a 10 anos matriculadas em instituições públicas e privadas de Lagarto, Sergipe, Brasil. Trata-se de um estudo observacional transversal. Os responsáveis responderam ao questionário sociodemográficos, de história médica e odontológica. Foi realizado exame clínico intraoral utilizando os índices de sangramento gengival, de dentes cariados, perdidos e obturados e de lesões de mucosa oral. Foi realizada análise descritiva e aplicados os testes Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fisher. A amostra foi constituída por 329 crianças, com a maioria do sexo feminino (53,2%) provenientes de escolas públicas municipais (69,0%) e com renda familiar mensal menor ou igual a dois salários-mínimos (79,0%). A prevalência de lesões de mucosa oral foi de 10,5% (n=34), sendo as mais frequentes fístulas (26,4%) e úlceras traumáticas (20,5%). O lábio inferior e o rebordo alveolar foram os sítios anatômicos que mais acometidos (58,8%). Variações da normalidade foram observadas em 92 crianças (28,2%), sendo a pigmentação melânica (70,3%) e o freio labial encurtado (10,8%) as mais prevalentes. Houve associação significativa entre experiência de cárie e presença de lesões de mucosa (OR 3,00; IC95% 1,26-7,15).

Concluiu-se que a prevalência de variações de normalidade na amostra foi maior que a de lesões de mucosa oral. As lesões mais frequentes foram fístulas associadas à cárie e úlceras traumáticas.

PNe0792 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estratégias terapêuticas para o manejo de lesões de cárie em pessoas com deficiência: uma revisão de escopo
Pedro Vitali Kammer, Bruna Borges de Souza, Mariane Cardoso, Carla Miranda Santana, Michele Bolan
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de escopo teve como objetivo mapear os estudos que avaliaram estratégias terapêuticas para o tratamento e prevenção de lesões cariosas em pacientes com deficiência. Conforme o protocolo pré-estabelecido, foi desenvolvida uma estratégia de busca utilizando termos relacionados a pacientes com deficiência e restaurações odontológicas. Os resultados dos estudos foram extraídos e sintetizados de forma descritiva.Dos 1153 artigos identificadas, 13 atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Esses estudos variaram em data de publicação, de 1977 a 2023, e o tamanho da amostra variou de 16 a 1551 indivíduos. Três estudos foram realizados na Argentina, dois nos Estados Unidos, dois no Canadá, seguidos de um estudo da Itália, Austrália, Alemanha, Índia, Espanha e Reino Unido.Apesar dos desafios encontrados devido à complexidade da população e à falta de investimento, os estudos demonstraram que técnicas como selantes, restaurações pela técnica ART, diamino fluoreto de prata, técnica de Hall e coroas de aço inoxidável podem ser eficazes no tratamento odontológico dessas pessoas.

Em conclusão, a pesquisa sobre estratégias para prevenção ou manejo de lesões de cárie em pessoas com deficiência não é nova na literatura. A presença de estudos desde a década de 1970 ressalta a importância desse tema na prática clínica odontológica. A avaliação e o desenvolvimento de técnicas eficazes para atender essa população são fundamentais para uma prática clínica eficaz e ágil.

(Apoio: CAPES)
PNe0793 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepções sobre elegibilidade de candidatos políticos baseadas em suas diferentes aparências dentárias
Camila Silva de Amorim, Gil Guilherme Gasparello, Lívia Machado da Silva Lebre, Lucianne Cople Maia, Orlando Motohiro Tanaka, Matheus Melo Pithon
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência da aparência dentária sobre a elegibilidade de um candidato. Três propagandas políticas fictícias foram criadas com um modelo manipulado com três tipos de sorriso: alinhado, diastema e apinhamento. Cinco questões foram elaboradas para avaliar o potencial do candidato de ser eleito, ocupar um cargo e apresentar boas propostas para economia, saúde e educação. Cada resposta foi dada em escala de 1 a 5, com escore total de 5 a 25, onde os mais altos indicaram melhor percepção quanto à elegibilidade. Avaliou-se a confiabilidade das questões e em seguida, as mesmas foram aplicadas por via eletrônica em amostragem de bola de neve por 30 dias. Também foram coletados os dados socioeconômicos. Aplicou-se estatística descritiva e inferencial, considerando a significância de 5%. A análise da confiabilidade mostrou consistência interna satisfatória (ω de McDonald >0,7) e excelente estabilidade temporal (CCI >0,75) ao teste/reteste (n=68). A análise principal incluiu 371 respostas. Os homens atribuíram maiores escores ao candidato com dentes alinhados (Mann-Whitney, p=0,024), que também recebeu maiores escores na avaliação intragrupos e o apinhamento piores escores (Friedman, p<0,001). Os fatores socioeconômicos não influenciaram os escores atribuídos individualmente aos candidatos com dentes alinhados(F(14,356)=1,09, p=0,369; R²ajustado=0,003), diastemas (F(14,356)=0,562, p=0,894; R²ajustado=-0,017) ou apinhamento (F(14,356)=1,26, p=0,228; R²ajustado=-0,010).

Os dentes alinhados refletiram melhor percepção quanto a elegibilidade do candidato, especialmente entre os homens, enquanto o apinhamento levou à pior percepção. Fatores socioeconômicos não influenciaram individualmente.

(Apoio: CAPES  N° DS-001  |  CNPq  N° 405022/2023-9)
PNe0794 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Bruxismo do Sono e Dor a Palpação em Escolares de 6 a 12 Anos
Camila Rita Vicente Marceliano Puppin, Maria Beatriz Duarte Gavião
Odontopediatria FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo observacional e transversal foi verificar se crianças com provável bruxismo do sono apresentavam dor à palpação dos músculos mastigatórios. Dados de 67 crianças de 6 a 12 anos de idade, de ambos os sexos, matriculadas em escolas estaduais de Piracicaba, SP, foram coletados nos anos de 2020 e 2021. Inicialmente foram realizadas entrevistas online com os pais/responsáveis para a anamnese e relato sobre a presença ou ausência do bruxismo do sono. Após, realizou-se o exame clínico intraoral e extraoral nas escolas. No exame intraoral avaliou-se a presença dos desgastes dentários e as crianças com relato de bruxismo do sono e desgastes dentários foram classificadas com "provável bruxismo do sono". Os grupos foram: (1) com provável bruxismo do sono (n=24); (2) sem bruxismo do sono (n=43). No exame extraoral, aplicou-se o protocolo DC/TMD referente à palpação muscular. Os dados foram analisados pela estatística descritiva, teste do qui quadrado ou exato de Fisher. A frequência de dor à palpação dos músculos temporal anterior médio e posterior direito e esquerdo variou de 0 a 21%, sem diferença entre os grupos (P>0,05). A frequência de dor à palpação dos músculos masseter direito e esquerdo na origem, corpo e inserção variou de 0 a 26% sem diferença entre os grupos (P>0,05). A dor familiar e a dor referida para o músculo temporal ocorreram na frequência de 0 a 14% e de 0 a 21%, respectivamente, e a cefaleia familiar de 0 a 16%. Para o músculo masseter, a dor familiar variou de 0 a 9%, a dor referida de 0 a 2% e não houve presença de cefaleia familiar. Não houve diferença entre os grupos para essas variáveis (p>0,05).

Concluiu-se que a dor à palpação dos músculos da mastigação não foi associada ao provável bruxismo do sono.

(Apoio: CAPES)
PNe0795 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Hipomineralização Molar-Incisivo e sua Associação com Cárie Dentária em Crianças Escolares: Um Estudo Transversal
Karina Kendelhy Santos, Patricia Gomes Fonseca, Maria Leticia Ramos-Jorge, Maria Eliza da Consolação Soares, Izabella Barbosa Fernandes
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Resumo: A hipomineralização molar-incisivo (HMI) é um defeito qualitativo do esmalte de origem sistêmica que afeta predominantemente os primeiros molares permanentes e frequentemente os incisivos permanentes. Este estudo objetivou avaliar a associação entre a presença de HMI e o número de dentes cariados em crianças escolares. Utilizou-se uma amostra de 347 crianças com idades entre 7 e 10 anos, residentes na cidade de Diamantina, Brasil. A presença de HMI foi determinada de acordo com os critérios da European Academy of Pediatric Dentistry (EAPD), enquanto o número de dentes com cárie dentária moderada/extensa foi avaliado utilizando os critérios do International Caries Detection and Assessment System (ICDAS). Análises estatísticas descritivas, testes Mann Whitney e Kruskal Wallis, e Regressão de Poisson hierárquica foram realizados, com a criança como unidade de análise. A associação entre HMI e cárie dentária foi expressa como Razão de Prevalência (RP) com intervalos de confiança de 95%. A prevalência de HMI foi de 20,5%, enquanto a de cárie dentária moderada/extensa foi de 39,2%. O número médio de dentes com cárie moderada/extensa foi de 1,80 (desvio padrão = 2,67). A presença de HMI esteve associada ao aumento do número de dentes com cárie moderada/extensa (RP=1,45; IC 95% = 1,03-2,04; p=0,031). Além disso, a menor renda mensal familiar (RP=2,20; IC 95%= 1,31-3,69; p=0,003), maior frequência no consumo de açúcar (RP=1,82; IC 95%=1,32-2,51; p=0,001) e presença de placa visível (RP=2,76; IC 95%= 1,93-3,93; p=0,001) também foram associadas ao aumento do número de dentes cariados.

Conclui-se que a presença de HMI está associada ao maior número de dentes cariados em crianças escolares.

(Apoio: CAPES  N° 1  |  FAPEMIG  N° 2  |  UFVJM  N° 3)
PNe0798 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do sexo na taxa de movimentação dentária e reabsorção radicular em ratos submetidos ao tratamento com Escitalopram
Mariah Carboni Mendes, Nicole Ranzani Bernal, Felipe Henrique Corrêa, Olga Maria Oliveira de Araújo, Ricardo Tadeu Lopes, Maria Bernadete Sasso Stuani, Amanda Cunha Regal de Castro
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do sexo na taxa de movimentação dentária ortodôntica (MDO) e na reabsorção radicular (RR) induzida ortodonticamente em ratos submetidos ao escitalopram. O presente estudo foi aprovado pelas Comissões de Ética com Uso de Animais (CEUA) do CCS-UFRJ (067/19) e FORP-USP (0043/2022). Dez ratos tipo Wistar, foram divididos em dois grupos: GM para machos (n=5) e GF para fêmeas (n=5), em modelo split-mouth, no qual os dispositivos ortodônticos foram instalados na maxila direita de cada animal (lado experimental, LE), utilizando-se a maxila esquerda como controle (lado controle, LC). Todos os animais receberam doses diárias de Oxalato de Escitalopram na concentração de 4 mg/kg diluídos em solução salina; via gavagem. A MDO teve aplicação de forças de 40 gF durante 21 dias, sendo a morte eutanásica realizada ao término deste período. Utilizou-se a microtomografia computadorizada para avaliação métrica da RR e da taxa de MDO em três níveis anatômicos pré-estabelecidos: terço coronal, terço médio e terço radicular do primeiro molar maxilar do animal. A comparação dos valores da taxa de MDO e RR entre os sexos foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis e as comparações intragrupos pelo teste de Friedman, ao nível de significância de 5%. Constatou-se que, em ambos os sexos, o LE apresentou aumento significativo na taxa de MDO e RR (P<0,05) em relação ao LC, com exceção da MDO ao nível da raiz dentária (P>0,05). Não houve diferença estatística entre GM (MDO/terço coronal: 340 μm; RR: 38.420.776 μm³) e GF (MDO/terço coronal: 544 μm; RR: 55.807.279 μm³) (P>0,05).

Sendo assim, pode-se concluir que não houve influência do sexo na taxa de MDO e RR de ratos tratados com Escitalopram.

(Apoio: CAPES  N° DS 001  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/211.217/2019)
PNe0799 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Anquiloglossia Neonatal e Amamentação: estudo de viabilidade em uma maternidade pública do Rio de Janeiro
Camille da Silva Rocha, Viviane Rocha Monteiro da Fonseca, Gabriela Cristina Vicente, Diego de Andrade Teixeira, Carolina Ferreira Soares, Paulo Nadanovsky, Ana Paula Pires Dos Santos, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade
PRECOM UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo de viabilidade objetivou planejar e implementar um estudo de prevalência da anquiloglossia neonatal e sua associação com amamentação (AM). Foi elaborado um material educativo para apoio às famílias, criada ferramenta para a coleta de dados e realizado o estudo piloto. Após ampla revisão da literatura foi formatado, no CANVA PRO, o e-book com informações acerca do AM e higiene bucal de bebês. Foi desenvolvido no AppSheet uma ferramenta digital para aplicação do questionário inicial, do protocolo de Avaliação de Anquiloglossia em Bebês Amamentados (TABBY) e para o armazenamento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Além disso, foi criado um Google Forms, para a coleta dos dados da Declaração de Nascido Vivo (DNV). O estudo piloto foi conduzido em uma maternidade pública do Rio de Janeiro, entre 03 e 09/01/2024. Das 86 díades mãe-bebê presentes no alojamento conjunto, 37 (43%) se enquadraram nos critérios de elegibilidade: neonatos saudáveis, nascidos a termo, com peso ao nascer ≥ 2500g e com até 96h de vida. As mães foram entrevistadas e o freio lingual dos neonatos avaliados (TABBY), 29 foram excluídas e 20 perdidas. A escolha pelo ebook facilitou a distribuição por ser digital e de baixo custo. As ferramentas digitais para coleta de dados diminuíram o tempo de coleta e as chances de erro no banco de dados. A principal perda no piloto foi a falha no aplicativo. Foram realizadas revisões por telefone, aos 15 dias e 1 mês após ao nascimento, e, apenas 7 e 6 mães, respectivamente, participaram do acompanhamento.

Conduzir o piloto foi essencial para ajustar os procedimentos na maternidade antes do início do estudo principal, além de permitir a criação de novas estratégias para aumentar a participação nas revisões, e torná-la viável.

PNe0801 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação "in vitro" da eficácia da desinfecção de alinhadores Invisalign® entre 3 métodos: Luz UV-C LED, Escovação e Corega Tabs®
Cintia Riva Neves, Luciano Lauria Dib
Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

OS ART (aparelhos termoplásticos removíveis) devem ser utilizados diariamente, por um grande período. A falta da correta desinfecção provoca a perda da integridade do material e a maior retenção de placa bacteriana na sua superfície, se tornando assim um agente infectante do meio bucal. O objetivo do estudo foi comparar a efetividade de diferentes métodos de desinfecção dos ART (Invisalign®): luz UV-C (LED ), escovação e Corega Tabs®. Cento e vinte amostras foram contaminadas com pool de microrganismos (Streptococcus Mutans, Staphylococcus Aureus, Escherichia Coli e Candida Albicans) por 24 horas simulando a contaminação na cavidade oral. Cinco grupos (n=24) de ART (controle, luz UV-C LED, escovação com dentifrício, Corega Tabs® e DMSO (controle branco) ) foram submetidos a um pool de microrganismos em meio de cultura caldo acrescido de sacarose 5%, por 24 horas, para a formação de biofilme e, em seguida, submetidos aos tratamentos. Depois, as quantidades de microrganismos viáveis foram determinadas pela mensuração da densidade óptica do corante de viabilidade celular metil tetrazólio (MTT). A análise estatística de Kolgomorov-Smirnoff, para cálculos de normalidade e Kruskal-Wallis e teste posterior de Dunn's para avaliar as diferenças entre as medianas. Os resultados de viabilidade celular demonstraram que a luz UV-C e Escovação apresentaram o p valor>0,1 não tendo diferença estatística em relação ao grupo controle, mas apresentaram redução microbiana. O Corega Tabs® apresentou diferença estatística p valor<0,0001, sendo o que mais gerou redução microbiana.

Os resultados permitiram concluir que o método mais eficiente de desinfecção foi o Corega Tabs® seguidos pela Escovação com dentifrício e pela LUZ UV-C LED.

(Apoio: CAPES  N° 88887804168202300)
PNe0803 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Coping em PEEK para coroas implantossuportadas com diferentes composições de cerâmicas diminui a tensão gerada na reabilitação
Gilda Rocha Dos Reis-neta, Vanessa Felipe Vargas-Moreno, Mirelle Maria Ruggiero, Michele Costa de Oliveira Ribeiro, Altair Antoninha Del Bel Cury, Raissa Micaella Marcello Machado
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em reabilitações com proporção coroa/implante (C/I) aumentada, onde a espessura da cerâmica oclusal excede as recomendações, o uso de copings em poliéter-éter-cetona (PEEK) pode melhorar a distribuição das tensões. No entanto, a biomecânica da interação do coping em PEEK com diferentes tipos de cerâmicas é desconhecida, devido às diferenças dos módulos de elasticidade. Assim, este estudo avaliou a distribuição de tensões em coroas de zircônia (Zr), cerâmica de matriz resinosa (CMR) e dissilicato de lítio (DL) com copings de PEEK sob carga oblíqua 30˚ (CO) a 200N na oclusal, com C/I 3:1. Para isso, foram criados 6 modelos virtuais de coroas de um molar inferior (C/I 3:1), variando o material da coroa (Zr, CMR e DL), com e sem coping em PEEK. A tensão de von Mises (σvM) e a deformação (mm) foram avaliadas para implante, pilar e coping; mínima principal (σmin) para osso cortical e medular; cisalhamento (tmax) para osso cortical, medular e coroa; máxima principal (σmax) na coroa. A utilização do coping para a coroa de Zr reduziu 38% na tmax e 32% na σmax. Para a coroa de DL, reduziu 18% e 16% na tmax e σmax, respectivamente. Quanto à coroa de CMR, a tmax não houve alteração e aumentou 6% na σmax. A σvM foi maior no coping da coroa de Zr (54,61MPa), embora a deformação tenha sido similar entre os grupos (0,20 mm). Adicionalmente, a utilização do coping não apresentou diferença nas tensões de σvM para o pilar e o implante. Por fim, os valores de σmin e tmax no osso cortical e medular foram similares em todos os grupos estudados.

Assim, conclui-se que o uso do coping proporcionou uma diminuição das tensões nas coroas de Zr e DL.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNe0804 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da presença do bruxismo na vigília e parâmetros do sono, em acadêmicos de Odontologia: estudo piloto
Amanda Garcia Higa, Barbara Torres de Azevedo, Ana Lurdes Conte, Thais Gimenez, Adriana de Oliveira Lira
Odontologia UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar a associação entre presença de bruxismo de vigília (BV) e a qualidade do sono em alunos de Odontologia. As variáveis foram coletadas mediante questionário, de alunos de graduação em Odontologia. Foram excluídos alunos que se recusaram a participar da pesquisa. Os aspectos avaliados foram relativos à qualidade, latência, duração, eficiência, distúrbios do sono, uso de medicamentos para dormir e disfunção diurna. No total, 104 alunos entre 18 e 51 anos de idade (média 25,9 DP=6,47), sendo 17 (16,3%) homens e 87 (83,7%) mulheres, responderam à pesquisa. Foi realizada análise univariada e aquelas que apresentaram p<0,20, foram incluídas no modelo de análise de regressão múltipla. Somente permaneceram no modelo final as variáveis que apresentaram p <0,05. Na análise múltipla, apenas o despertar entre 6 e 7 horas da manhã apresentou menos chance de apresentar BV, comparado com quem despertou antes das 6h. (P=0,008) (OR=0,19) (IC= 0,05-0,64).

Os alunos com hábitos de despertar entre 6 e 7 horas da manhã, mostraram 81% menos chance de apresentar de BV, quando comparados com quem despertou antes das 6h.