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PNe0768 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre fatores sistêmicos e a ocorrência de Defeitos de Desenvolvimento do Esmalte em pacientes com deficiência
Maria Aline Morais Souza, Lilian Resende Naves Cantarelli, Camila Maura Morais Lima Dos Santos, Fabiana Sodré de Oliveira, Marco Aurélio Benini Paschoal, Camila Fragelli, Isabel Cristina Olegário da Costa, Ana Paula Turrioni
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou verificar associações entre fatores sistêmicos e a ocorrência de defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) em pacientes com deficiência atendidos em um serviço público em Minas Gerais. Este foi um estudo transversal realizado com 20 pacientes e seus respectivos cuidadores que responderam a um questionário abordando dados do histórico pré-natal (acompanhamento de pré-natal, drogas, fumo e álcool na gestação), trans-natal (tipo de parto, intercorrências no parto, prematuridade, peso ao nascer) e pós-natal (tipo de deficiência, história de doenças na primeira infância, uso de medicamentos e traumatismo dentário). Foram realizados exames clínicos intraorais, por um pesquisador previamente calibrado (k>0,87) com intuito de verificar os tipos de DDE (Thylstrup & Fejerskov para Fluorose Dentária, European Academy of Paediatric Dentistry para HMI, e FDI modificado para demais DDE). Foi utilizado o teste de regressão logística (p<0,05, SPSS 22.0). Os tipos de deficiência mais frequentes foram Síndrome de Down (28%), Transtorno do Espectro Autista (16%) e Paralisia Cerebral (12%). Com relação aos dados de histórico pré-natal e trans-natal, 12% das mães relataram hipertensão na gestação e 56% tiveram parto cesárea. Durante a primeira infância, 28% dos pacientes tiveram histórico de pneumonia e 48% fizeram uso de antibiótico nos três primeiros anos de vida. Foi possível verificar uma associação significativa entre a presença do DDE e o baixo peso ao nascer (O.R: 1,16, p=0,047). Para as demais variáveis não foi possível verificar associação significativa.

Pôde-se concluir que apenas o baixo peso ao nascer esteve associado com a presença de DDE e que o diagnóstico da deficiência não esteve associado com nenhum tipo de DDE.

PNe0769 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Abordagem clínica de uma criança portadora de Osteogênese Imperfeita - Revisão da Literatura
Jefferson Custodio de Souza, Fernanda Nahas Pires Corrêa, Luciana Butini Oliveira
POS GRADUACAO FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteogênese imperfeita (OI), também conhecida como doença dos "ossos de vidro", é uma desordem genética que afeta todo o tecido conjuntivo, acometendo potencialmente todos os órgãos com alto teor de colágeno, incluindo orelhas, dentes e olhos. É uma doença rara, ocorrendo um caso em cada 15.000 a 20.000 nascimentos, não havendo dados na literatura sobre a predileção em relação à raça ou sexo. O objetivo deste trabalho será apresentar aspectos clínicos de pacientes infantis portadores de osteogênese imperfeita. Considerando as alterações no colágeno do tipo I, de acordo com a literatura, há um amplo espectro de alterações clínicas da osteogênese imperfeita, incluindo fragilidade óssea, hiperfrouxidão articular, perda auditiva, anormalidades da estatura e estrutura facial, escleras azuis e dentinogênese imperfeita. Além dos achados esqueléticos, a OI pode afetar múltiplos sistemas, incluindo anormalidades dentárias e craniofaciais, fraqueza muscular, perda auditiva, complicações respiratórias e alterações cardiovasculares. Os dentes dos portadores de OI apresentam dentinogênse imperfeita (DI) e possuem alteração de cor e podem ser cinza, marrom ou amarelo. As coroas têm uma aparência bulbosa, com constrição acentuada na junção cemento-esmalte. As raízes são mais estreito do que o normal ou em forma de espiga, e a câmara pulpar e canais radiculares podem tornar-se parcialmente ou totalmente obliterado ao longo do tempo.

O odontopediatra tem papel crucial no diagnóstico e na abordagem multidisciplinar de tratamento com o objetivo de evitar ou minimizar impactos na qualidade de vida desses pacientes.

PNe0771 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia da ortodontia com alinhadores transparentes de acordo com o OGS do American Board of Orthodontics: estudo de coorte retrospectivo
Maria Carolina da Silva Staut Cantanti, Fabiana Aparecida Bonin, Priscilla Silva Vieira, Ana Cláudia Moreira Melo, Roberto Hideo Shimizu, Ricarda Duarte da Silva
Ortodontia INSTITUTO LATINO AMERICANO DE PESQUISA E ENSINO ODONTOLÓGICO
Conflito de interesse: Autodeclarado "As autoras Maria Carolina Staut Cantanti, Fabiana Bonin e Priscilla Vieira trabalham na empresa de alinhadores ClearCorrect(R)"

Nesse estudo de coorte prospectivo coube avaliar a eficácia do tratamento ortodôntico com alinhadores ClearCorrect de acordo com OGS (Objective Grading System) do American Board of Orthodontics (ABO) e se há relação entre a complexidade inicial com a qualidade de finalização. Foram avaliados 46 pacientes adultos que trataram ambos os arcos com alinhadores ClearCorrect e que não utilizaram mecânicas acessórias. O Índice de Discrepância (ID) do ABO foi utilizado para avaliar a complexidade inicial dos casos, sendo 15 pacientes do grupo leve, 22 moderados 9 complexos. O OGS avaliou a qualidade de finalização. A maioria dos pacientes eram Classe I (76,09%). A média de pontuação para o ID foi 11,65 e para o OGS foi de 11,22. Contatos interproximais e alinhamento anterior foram os critérios que obtiveram maior porcentagem de casos com pontuação zero para o OGS (97,83 e 84,78% respectivamente). A altura da crista marginal, inclinação vestíbulo-lingual mandibular e angulação radicular foram os critérios que obtiveram maior pontuação para OGS, apenas 36,96%, 30,43% e 15,22% obtiveram pontuação zero, respectivamente.

Os alinhadores ortodônticos da ClearCorrect são capazes de finalizar adequadamente os casos simples, moderados e complexos, independente dos pacientes terem utilizado aparelho ortodônticos previamente ou não, sendo menos eficazes em corrigir a altura da crista marginal e a angulação radicular. O único critério do OGS que teve diferença estatisticamente relevante, em relação a complexidade, foi a inclinação vestíbulo-lingual mandibular.

PNe0772 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Validação de uma proposta de cálculo de volume de microcavidades associadas a lesões de cárie moderadas em molares decíduos
Maria Carolina da Costa Prestes, Laura Regina Antunes Pontes, Ivan Onone Gialain, Elizabeth de Souza Rocha, Karina Haibara de Natal, Mariana Minatel Braga
ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho é propor e testar um método de cálculo do volume de microcavidades associadas a lesões de cárie moderadas em molares decíduos. Esse estudo foi aprovado pelo parecer CEP-FOUSP 659.006 e foi alinhado ao estudo CARDEC-2 (NCT02473107). Foram analisados 146 molares decíduos de crianças de 3 a 9 anos, foi avaliada severidade com ICDAS, mensuração da profundidade com sonda ballpoint, fotografias padronizadas a 90º e a 30 cm para medir largura e comprimento com auxílio de uma sonda milimetrada. Assumindo a cavidade como um cone invertido, a base do cone seria a área da cavidade e altura do cone a penetração da esfera da sonda com os valores: não entra na cavidade (0,01 mm - valor arbitrário), entra parcialmente (0,25 mm) e entra completamente (0,5 mm). Dessa maneira, estimaríamos o volume aproximado da cavidade. As médias (95%IC) foram comparadas e testes de regressão não paramétricos foram aplicados para ver a associação do volume estimado e outros parâmetros. As cavidades tiveram volume estimado de, em média, 0,27 mm3 (variando de 0,0008 a 5,47). Embora as lesões que não permitem a penetração da sonda tenham menor volume (0,01; 95%IC: 0,007-0,02) que as demais (p=0,001). O método de estimativa de volume não permitiu que as cavidades com penetração parcial (0,40; 95%IC: 0,18-0,62) e total (0,78; 95%IC: 0,33-1,24) da sonda fossem diferenciadas (p=0,12). No entanto, quando apenas lesões de menor área (<1,3mm2) foram incluídas, essa diferença entre os volumes dos diferentes tipos de cavidade pela penetração da sonda pôde ser observada (p<0,001).

Conclui-se que o método é válido para discriminar diferentes volumes de cavidade, porém apenas aplicável a cavidades com abertura não muito amplas (aproximadamente 3 vezes a esfera da sonda).

(Apoio: CAPES  N° 88887.825234/2023-00  |  CNPq  N° 448013/2014-2)
PNe0773 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do acompanhamento odontológico na saúde bucal e geral de pacientes pediátricos em domicílio: estudo quase-experimental
Lilian Resende Naves Cantarelli, Luiz Antonio Borges Cabral, Álex Moreira Herval, Luiz Renato Paranhos, Jaqueline Vilela Bulgareli, Débora Souto-Souza, Ana Paula Turrioni
FOUFU UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar as condições de saúde bucal e geral antes e após o acompanhamento odontológico de crianças atendidas em um Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) em Minas Gerais. Trata-se de um estudo quase-experimental, com uma amostra de conveniência composta por 29 crianças. Os dados de saúde bucal foram coletados em dois tempos: T1 (dezembro de 2021) e T2 (dezembro de 2022). As intervenções de tratamento/acompanhamento odontológico e educação em saúde bucal ocorreram semanalmente, de janeiro de 2022 a dezembro de 2022. O levantamento das variáveis óbito, número de internações e prescrição antibiótica foi realizado por meio de prontuário eletrônico existente na base de dados do serviço, coletados mensalmente durante os anos de 2021 e 2022, sendo calculada a média anual das variáveis para análise. A avaliação das condições de saúde bucal foi realizada por meio do Índice de Higiene Oral Simplificado (IHO-S), além da análise de sangramento gengival e hiperplasia gengival. Os testes Exato de Fisher e Wilcoxon foram utilizados, respeitando o nível de significância de 5% (SPSS 22.2). Pôde-se observar uma diferença estatisticamente significante para a presença de sangramento gengival (redução de 47,4%, p=0,044), presença de placa e cálculo (redução de 50,0% para ambos, p=0,011 e p=0,024 respectivamente). As prescrições antibióticas apresentaram redução de 51, 5% (p=0,043). As variáveis óbito e internações não apresentaram diferença estatisticamente significante entres os períodos analisados (p>0,050).

Concluiu-se que as ocorrências de placa dentária, cálculo, sangramento gengival e uso de antibióticos de pacientes pediátricos domiciliados diminuíram no ano em que houve acompanhamento odontológico semanal.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PNe0775 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Relação entre HMI e HOPT - estudo retrospectivo
Bianca Longo Polo, Giovanna Demarquis Pinto, Rafaela Aparecida Caracho, Ana Clara Amaro Ferdin, Daiana da Silva Martins, Fabiana Giuseppina Di Campli Regnault, Heitor Marques Honório, Daniela Rios
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) têm chamado atenção de profissionais e pesquisadores devido a seu manejo clínico desafiador. Dentre os DDE destaca-se a hipomineralização, sendo denominada hipomineralização molar incisivo (HMI), quando pelo menos 1 primeiro molar permanente é afetado e a hipomineralização de outros dentes permanentes (HOPT), quando outros dentes permanentes, com exceção dos primeiros molares e incisivos, são afetados. Este estudo retrospectivo teve como objetivo avaliar a prevalência de HMI e HOPT e sua associação em um mesmo indivíduo, numa amostra de pacientes ortodônticos. A amostra foi composta por 3607 prontuários do arquivo de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) desde 1977 até o ano 2022. Foram excluídos 1323 prontuários por não apresentarem fotos coloridas e imagens completas de todos os dentes permanentes, ou pela presença de dispositivo ortodôntico fixo. Toda documentação fotográfica foi examinada, por um examinador previamente calibrado, com concordância intra-examinador maior que 85%, utilizando índice de HMI simplificado da EAPD. Dos 2374 prontuários de crianças com dentição permanente completa incluídos, 9,4% (n=223) apresentavam só HMI; 2,4% (58) só HOPT e 2,9% (68) apresentava HMI e HOPT ao mesmo tempo. A prevalência geral de HMI foi de 12,3% (291) e de HOPT 5,3% (126). Os resultados desse trabalho sugerem uma menor prevalência de HOPT em relação à de HMI, sendo que aproximadamente um quarto dos pacientes com HMI apresentaram HPOT associada.

Os resultados desse trabalho sugerem uma menor prevalência de HOPT em relação à de HMI, sendo que aproximadamente um quarto dos pacientes com HMI apresentaram HPOT associada.

PNe0776 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da terapia fotodinâmica antimicrobiana com iodeto de potássio na resistência de união da dentina cariada à resina composta
Felipe Fabrício Farias-da-Silva, Laís da Costa Fernandes, Carolina Steiner-oliveira
Ciências da Saúde e Odontologia Infantil FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência da terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDA), mediada pelo fotossensibilizador azul de metileno (AM) e associada ao iodeto de potássio (KI), na resistência de união da dentina cariada à restauração com resina composta. A indução da lesão de cárie foi realizada de forma in situ, através da utilização de dispositivos palatinos por voluntários contendo blocos de dentina bovina, durante 14 dias, no qual os blocos foram expostos à solução de sacarose a 20%, 8 vezes ao dia, para simular um alto desafio cariogênico. Após esse período, os blocos de dentina cariada in situ foram divididos em dois grupos (n = 18): C (controle), realizado remoção seletiva de cárie, tratamento com NaCl 0,9%, seguido de restauração com resina; TFDA (terapia fotodinâmica antimicrobiana), realizado remoção seletiva de cárie, tratamento com AM 0,005% + KI 75 mM + laser vermelho 18J, seguido de restauração com resina. Corpos de prova de 1 mm foram confeccionados a partir dos blocos restaurados e utilizados para determinar a resistência de união através do teste de microtração no período de 48h após as restaurações. Os dados foram analisados pelos testes One-way ANOVA e post-hoc de Tukey (α = 0,05). Não houve uma diferença significativa (p > 0,05) entre os 2 grupos analisados.

O resultado encontrado sugere que a associação do iodeto de potássio ao azul de metileno na TFDA não interferiu na resistência de união da dentina afetada por cárie ao material restaurador.

(Apoio: CNPq)
PNe0777 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência e caracterização da Hipomineralização Molar Incisivo em crianças com fissura labiopalatina
Ana Clara Amaro Ferdin, Letícia Maria Pereira Teixeira Fitipaldi, Bianca Longo Polo, Ana Luiza Bogaz Debortolli, Wanderson Tosta Junior, Gisele da Silva Dalben, Heitor Marques Honório, Daniela Rios
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alterações dentárias em crianças com fissura labiopalatina podem relacionar-se a distúrbios provenientes dos genes da fissura ou traumas mecânicos do seu tratamento cirúrgico precoce. Não há muitas evidências na literatura sobre a Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) e sua relação com a fissura labiopalatina. O objetivo desse trabalho foi avaliar a prevalência de Hipomineralização Molar Incisivo em crianças não sindrômicas com fissura labiopalatina, caracterizar a sua ocorrência, e realizar um comparativo entre os anos de 2000, 2010 e 2015. A amostra foi de 478 crianças de 6 aos 12 anos com documentações fotográficas completas cadastradas no sistema digital do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais em Bauru. Os dados de gênero, idade, grau de severidade do defeito, utilizando o índice de Ghanim ampliado para HMI, e tipo de fissura, conforme a classificação de Spina, foram coletados por 2 examinadores previamente calibrados. A análise estatística utilizou regressão linear múltipla e teste qui-quadrado (p<0,05). A prevalência geral de HMI foi de 11% e não demonstrou aumento significativo ao longo do tempo (2000/12,6%, 2010/5,7% e 2015/13,6%). Observou-se maior prevalência dessa condição em molares (5,6%) em comparação com molares e incisivos (1,8%). A fratura pós-irruptiva e a restauração atípica foram as características clínicas mais associadas aos molares (14,2% e 17,9%) enquanto a opacidade demarcada foi a mais comum nos incisivos (98%). Nenhum tipo específico de fissura apresentou associação com HMI.

Conclui-se que a prevalência da HMI em crianças de 6 a 12 anos com fissura labiopalatina não se alterou com o tempo, apresentando características semelhantes aos dados da Literatura de pacientes sem fissura.

(Apoio: CAPES  N° 88887.840189/2023-00)
PNe0778 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da técnica de manejo de comportamento na sobrevida de restaurações ART em molares decíduos: estudo não randomizado de 12 meses
Lisa Milanesi Trevisan, Janina Rodrigues de Almeida Pena, Jonathan Rafael Garbim, Tamara Kerber Tedesco, Rodolfo de Carvalho Oliveira, Daniela Prócida Raggio
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Técnicas avançadas de manejo de comportamento permitem um atendimento de forma segura para a equipe e para a criança. Entretanto, não há evidências disponíveis para saber se elas influenciam a sobrevida de restaurações. O objetivo deste estudo foi analisar a sobrevida de restaurações feitas com cimento de ionômero de vidro em pacientes sob sedação medicamentosa e pacientes sob estabilização protetora após 12 meses. Crianças de 2 a 5 anos com medo/ansiedade e com lesões de cárie foram incluídas e atendidas em três faculdades de odontologia, de acordo com a técnica a que foram submetidas - sedação, na Universidade Federal de Goiás, ou estabilização protetora, na Universidade de São Paulo e na Faculdade São Leopoldo Mandic. A sobrevida foi avaliada após 4, 8 e 12 meses seguindo critérios de Frencken e Holmgren (lesões oclusais) e de Roeleveld (ocluso-proximais). Para análise estatística de sobrevida das restaurações foi realizado o teste de Kaplan-Meier, considerando os três tempos de reavaliação (α=5%). Foram incluídas, até o momento, 72 crianças e avaliadas 118 cavidades restauradas, sendo 65 do grupo da sedação moderada e 53 do grupo da estabilização protetora. Foram avaliadas 48 restaurações em 12 meses e 46 foram avaliadas pelo menos 1 vez durante o estudo, com maioria de restaurações oclusais (73,7%). Não houve diferença entre os grupos (p=0,16). A análise de regressão de Cox que nenhuma variável explicativa (a técnica de manejo, a arcada, o dente e a superfície tratada) influenciou na sobrevida das restaurações até o presente momento da análise.

Conclui-se que a técnica de manejo de comportamento não influencia a sobrevida de restaurações ART em crianças com comportamento negativo ou definitivamente negativo.

(Apoio: CNPq  N° 424339/2018-8  |  CNPq  N° 424339/2018-8)
PNe0779 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Proposta metodológica de análise microtomográfica da remodelação óssea na movimentação dentária induzida in vivo
Mariana Sarmet Smiderle Mendes, Tainá da Silva Tricoly, Camila Lopes Ferreira, Ítza Amarisis Ribeiro Pinto, Camilla Magnoni Moretto Nunes, Fernando Rodrigues Carvalho, Milton Santamaria-Jr, Maria Aparecida Neves Jardini
Diagnóstico e Cirurgia INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Há uma lacuna na literatura sobre o método exato para realizar uma análise microtomográfica (MicroCT) de remodelação óssea in vivo após a movimentação ortodôntica. Portanto, o objetivo deste trabalho foi propor uma metodologia clara e replicável de MicroCT a partir da avaliação da remodelação óssea alveolar em ratos durante a movimentação ortodôntica submetida à reativação de força e à terapia de laser de baixa potência. Os primeiros molares superiores do lado esquerdo de 20 ratos foram submetidos à 50g de força por 21 dias. Os grupos foram divididos em: movimentação (GM); reativação (GR); laser (GL); reativação/laser (GRL). Os GL e GRL foram submetidos à uma irradiação infravermelha de 10 Joules/cm² de 48/48 horas e os GR e GRL tiveram a reativação de força no dia 10. Todos os animais foram eutanasiados no dia 21. As maxilas foram escaneadas no microtomógrafo SkyScan1272 com cortes de 9 μm. As imagens foram reconstituídas utilizando o software NRecon. Já no software CTAnalyser, foram definidas as áreas de interesse (ROI) nos cortes transaxiais na região distal da raiz mesial do primeiro molar superior até o início da formação da raiz intermediária. Uma tabela foi elaborada definindo a quantidade de imagem de cada espécime. Individualmente, na primeira imagem, o ROI foi definido na área de interesse com formato de retângulo, salvo e carregado em todas as imagens consecutivas. Assim, o limite da área de interesse de todas as imagens foi delimitado a partir do primeiro ROI. Após, foram realizadas as análises e identificado diferença estatística do GC X GRL (<0.001) e GR X GRL (0.011) para o volume total de tecido (TV).

Por fim, sugere-se que a metodologia proposta proporcionou a análise esperada, podendo assim, ser replicado em trabalhos futuros.

(Apoio: CAPES  N° 88887.668397/2022-00  |  CNPq  N° 303852/2023-2)