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PNe0757 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Analise comparativa de instrumentos manuais e mecanizados de niti em molares decíduos prototipados
Isadora Ricarda Azevedo Silva, Isabela do Carmo Custodio, Bianca Katsumata de Souza, Murilo Priori Alcalde, Marco Antonio Hungaro Duarte, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, Thais Marchini de Oliveira, Natalino Lourenço Neto
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A instrumentação mecanizada tem sido amplamente empregada na otimização da prática clínica em Odontopediatria, destacando-se sistemas rotatórios e reciprocantes com o uso de limas de Níquel-Titânio (NiTi). O objetivo do presente trabalho é avaliar e comparar as paredes tocadas e não tocadas, a presença ou não de perfurações ou fraturas, e o tempo efetivo de preparo para diferentes instrumentos manuais e mecanizados de NiTi. Serão escaneados e preparados 60 canais de dentes decíduos prototipados e divididos em três grupos conforme a instrumentação utilizada: grupo 1: instrumentação manual com limas ''K''; grupo 2: instrumentação manual com limas ''Manuais M''; e grupo 3: instrumentação rotatória com limas ''ProDesing Logic''. Após as instrumentações, será realizado um novo escaneamento e as imagens serão alinhadas (pré- e pós-instrumentação) para análise dos parâmetros citados anteriormente. O tempo efetivo de preparo foi cronometrado com o auxílio de um cronometro digital. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística pelos testes Kolmorov-Smirnov, teste T pareado e Mann-Whitney, para comparação entre os grupos (p<0,05). Os instrumentos de G3 apresentaram mais áreas tocadas e G2 apresentou mais perfurações quando comparados aos demais grupos. Com relação ao tempo efetivo, G1 obteve maiores valores quando comparado a G2 e G3. Os instrumentos de NiTi manuais e mecanizados obtiveram tempos reduzidos de instrumentação, além de melhores resultados nos quesitos de paredes tocadas e ausência de perfurações.

Assim o uso de instrumentos de NiTi demonstram ser uma alternativa adequada e segura para o preparo biomecânico de dentes decíduos.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/06152-0  |  FAPESP  N° 2022/07959-0  |  FAPESP  N° 2022/08413-1)
PNe0758 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação tomográfica dos efeitos volumétricos dos seios maxilares e esfenoidais após a expansão rápida da maxila
Ariane Vieira Guimarães Furtado, Luciana Belomo-yamaguchi, Alisson Gabriel Idelfonso Bistaffa, Paula Vanessa Pedron Oltramari, Ana Claudia de Castro Ferreira Conti, Marcio Rodrigues de Almeida, Renata Rodrigues de Almeida-pedrin, Thais Maria Freire Fernandes
pós graduação em odontologia UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A compreensão das reações ortopédicas em outras estruturas do complexo craniofaciais produzidas pela expansão rápida da maxila (ERM), pode ser benéfica para diferentes campos da medicina e odontologia, ajudando no correto diagnóstico, planejamento e tratamento das reações adversas causadas pela disjunção. Este trabalho avaliou os efeitos volumétricos dos seios maxilares (SM) e esfenoidais após ERM. Um estudo restrospectivo foi realizado em 43 crianças (17 meninos e 26 meninas, com média de idade - IM de 9,39 anos) em fase de crescimento que realizaram a expansão com os aparelhos tipo Hyrax, Haas e Expansor Diferencial. Uma subdivisão foi realizada na amostra em 25 pacientes com maxila atrésica (distância intermolar < que 31mm) e 18 com maxila não atrésica (distância intermolar > que 31mm). As tomografias computadorizadas de feixe cônico foram realizadas antes (T0) e após 6 meses (T1). As medidas volumétrica dos SM e esfenoidais foram avaliadas de maneira cega no software Dolphin Imaging Systems 11.7. Para determinar as variáveis, cortes volumétricos foram realizados (sagital, coronal e axial), com reconstruções 3D das imagens, utilizando a análise de volume (Dolphin 3D Sinus / Airway). O estudo do erro intraexaminador foi realizada pelo CCI e Bland Altman. As alterações (T1-T0) foram avaliadas com o teste t dependente e comparações intergrupos com o teste t, utilizando nível de significância de 0,05. Houve um aumento estatisticamente significativo volumétrico dos SM direito (14,22%) e SM esquerdo (22,48%) e esfenoidal total (15,26%) em relação ao início do tratamento (T0).

A ERM promoveu um aumento estatisticamente significativo volumétrico nos seios maxilares direito, seios maxilares esquerdo e no volume total do seio esfenoidal.

PNe0760 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da rugosidade superficial de attachments ortodônticos submetidos à escovação com diferentes dentifrícios
Nicole Ranzani Bernal, Katherine Judith de Carvalho Macário P. Silver, Guido Marañón-vásquez, Bruna Caroline Tomé Barreto, Marcos Fabio DosSantos, Carlos Nelson Elias, Maria Bernadete Sasso Stuani, Amanda Cunha Regal de Castro
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetivou avaliar, in vitro, a rugosidade de attachments ortodônticos submetidos à escovação dentária mecânica com dentifrícios diversos. Trinta e seis incisivos bovinos receberam colagem de attachments ortodônticos divididos em 3 grupos de acordo com as resinas de confecção: Filtek Z350XT® (Z) (n=12), One BulkFill® (B) (n=12) e BulkFill Flowable® (BF) (n=12) (3M do Brasil, SP, BR). Em sequência, os grupos foram submetidos a escovação dentária e subdivididos de acordo com os dentifrícios utilizados para escovação, sendo: Colgate® Total 12 (CT) (n=3), Colgate® Luminous White (CL) (n=3), Colgate® Optic White with Charcoal (ColC) (ColgatePalmolive Company, NY, USA) (n=3) e Crest® 3D White Charcoal (CreC) (n=3) (Procter & Gamble, OH, USA). Cada attachmet sofreu 5004 ciclos, a fim de simular a escovação dentária por um período de seis meses. A rugosidade superficial foi avaliada nos tempos inicial (T0) e após escovação (T1). Os dados foram analisados com o software JAMOVI (versão 1.2) adotando nível de significância de 5%. Estatística descritiva e teste de normalidade foram aplicados. O teste ANOVA two-way foi aplicado para testar as variáveis resina, dentifrício e resina*dentifrício. Os resultados demostraram que apenas o tipo de resina teve efeito nas análises realizadas (P = 0.031). Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos B e BF (ΔRa B = 0,65 / IC: -0,21 - 1,52 µm; ΔRa BF = -0,89 / IC: -1,75 - 0,02 µm; P=0,049).

Os attachments confeccionados com a resina B apresentaram maior rugosidade superficial após a escovação, independentemente do dentifrício utilizado.

(Apoio: CAPES  N° DS001)
PNe0761 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Aspectos morfológicos e miofuncionais associados à profundidade da curva de Spee
Gustavo Vaz Munhão, Sylvia de Araújo Paes Souza, Vanio Santos Costa, Jorge Alberto Gonçalves Filho, Marco Antonio Cavalcanti Garcia, Matilde da Cunha Gonçalves Nojima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o padrão das contrações do músculo masseter superficial (MS) durante atividades dinâmicas do sistema estomatognático em indivíduos que apresentavam curva de Spee suave. Na casuística, 30 indivíduos com curva de Spee suave (<2mm) foram submetidos ao exame de Eletromiografia de superfície (sEMG) para coleta dos sinais de sEMG de MS direito e MS esquerdo em condições diferenciadas de atividade muscular: posição de repouso mandibular, mastigação habitual, mastigação direita, mastigação esquerda, força máxima voluntária de mordida (FMVM) e 30% da FMVM. A mensuração da profundidade da curva de Spee foi realizada mediante o escaneamento intraoral dos arcos dentários e a subsequente impressão dos modelos tridimensionais, estabelecendo-se três marcações: borda do incisivo central inferior mais extruído e pontas das cúspides distais do dente mais posterior de ambos os lados da arcada. Estatística descritiva foi apresentada para os valores normalizados de amplitude RMS e força de mordida. O teste ANOVA one-way com análise post-hoc de tukey (α = 0,05) foi usado para avaliar as diferenças de recrutamento entre índices de lateralidade nas diferentes tarefas de mastigação. Correlação de Pearson foi realizada entre os dados de lateralidade e profundidade da curva de Spee. Diferenças significativas foram encontradas entre as hemifaces para as tarefas de mastigação direita e mastigação esquerda (p <0,0001). Não foi encontrada correlação (p>0.05) entre os índices de lateralidade muscular e a profundidade da curva de Spee.

Com base nos dados do presente estudo, pode-se concluir que, ainda que em condições de normalidade, assimetrias de recrutamento muscular podem ser esperadas em indivíduos com curva de Spee suave.

(Apoio: CAPES  N° DS-001  |  FAPs - APQ1  N° E-26/010.001668/2019)
PNe0762 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Correlação entre os estágios de maturação das vértebras cervicais e sutura palatina mediana
Líris Cristina Nepomuceno Pinto, Verônica Santos Conde, Luciana Quintanilha Pires Fernandes, Mariana Caires Sobral de Aguiar, Jonas Capelli Júnior
Ortodontia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na Ortodontia, as maloclusões decorrentes da deficiência no plano transverso são comuns em pacientes de diversas faixas etárias, representando um desafio no tratamento devido à variabilidade no potencial de crescimento remanescente. A expansão rápida da maxila é frequentemente empregada como procedimento terapêutico nesses casos. Considerando a influência do estágio de fusão da sutura palatina mediana no sucesso dessa terapia, este estudo retrospectivo tem como objetivo avaliar a correlação entre o estágio de maturação das vértebras cervicais (CVM) e a maturação da sutura palatina mediana (SPM) em pacientes da Clínica de Especialização em Ortodontia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Cem pacientes, com idades variando de 9 a 53 anos, foram selecionados para análise por meio de cortes de tomografias computadorizadas de feixe cônico. Os dados foram submetidos ao teste de correlação de Spearman, com um nível de significância de 0,05. O coeficiente de correlação entre o estágio CVM e a maturação MPS na amostra total foi de r=0,658 (P<0,001). Ao analisar por sexo, observou-se correlações de r=0,638 para o sexo feminino e r=0,697 para o sexo masculino (P<0,001).

Os resultados indicaram uma correlação positiva moderada entre CVM e MPS. Além disso, a análise das vértebras cervicais mostrou-se útil até o estágio maturacional CS3. Conclui-se que exames tomográficos da maxila em pacientes com estágios de maturação superiores a CS3 podem fornecer subsídios importantes para a definição do plano terapêutico para a expansão rápida da maxila.

(Apoio: CAPES  N° DS0001)
PNe0763 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Acurácia do protocolo Invisalign® G8 para movimentos de expansão e intrusão
Jader Oliva Jorge, Rodrigo Xavier Silveira de Souza, Tania Mara de Souza Ianni, Claudia Silami Magalhães, Carina Cristina Montalvany Antonucci, João Pacheco Colares, Soraia Macari
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a acurácia do protocolo Invisalign® G8 na expansão posterior e nos movimentos de intrusão dos dentes anteriores inferiores. As amostras consistiram em modelos STL obtidos do My Itero® nos períodos inicial (T0) e refinamento (T1) de 27 participantes que utilizaram, ou não, o protocolo G8 de ativação, de acordo com a necessidade de tratamento. Os modelos T0-T1 foram sobrepostos utilizando os softwares Slicer® e Autodesk Inventor®. Os movimentos alcançados e previstos pelo ClinCheck® foram analisados e os protocolos G8 e não-G8 foram comparados. As estatísticas foram realizadas pelo teste omnibus de normalidade de D'Agostino & Pearson e pelo teste t de Student (P<0,05). Os movimentos previstos do ClinCheck® foram aumentados em comparação com o movimento de translação real alcançado no protocolo G8 no canino inferior esquerdo, primeiro molar inferior esquerdo, primeiro pré-molar superior direito, primeiro molar superior direito e primeiro pré-molar superior esquerdo. O movimento de intrusão foi aprimorado no protocolo G8 previsto do ClinCheck® em comparação ao movimento real apenas para o incisivo lateral esquerdo inferior. O movimento de translação foi aumentado no protocolo G8 em comparação ao não-G8 nos seguintes dentes: canino inferior direito, primeiro pré-molar inferior direito, segundo pré-molar inferior direito e primeiro molar inferior direito. A acurácia média do movimento de expansão de todos os dentes inferiores foi aumentada no G8 em comparação ao não-G8. A acurácia do movimento de intrusão para o protocolo G8 (63,46%) versus o protocolo não-G8 (56,35%) foi semelhante.

O protocolo Invisalign® G8 melhorou o movimento de translação vestíbulo-lingual, mas sem intrusão, dos dentes superiores e inferiores.

PNe0764 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação tridimensional do trajeto eruptivo de caninos , pré-molares e molares : um estudo piloto dos efeitos da expansão maxilar
Mikaella Gomes Mialichi, Beatrice Carla Lima E. Silva, Vinicius Dornelas Alves de Oliveira, Maria Alves Garcia Silva, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, Lucia Helena Soares Cevidanes, José Valladares Neto, Karine Evangelista Martins Arruda
mestrado UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em pacientes portadores de deficiência transversal da maxila com e sem mordida cruzada posterior (MCP), o tratamento mais eficaz para a correção desta alteração é a expansão rápida da maxila (ERM). Este estudo piloto objetivou avaliar as alterações dos germes dentários de caninos, pré-molares e molares superiores um ano após ERM. A amostra foi composta por imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de 25 pacientes divididos em dois grupos pela presença e ausência de MCP. Após a sobreposição de imagens de TCFC com referência na maxila, antes (T1) e após (T2) a intervenção, medidas lineares e angulares foram realizadas nas imagens de TCFC para detectar os deslocamentos mesiodistal e vestibulolingual dos germes dentários. Os resultados preliminares apresentaram uma influência no deslocamento vestibular (lado direito/lado esquerdo) em caninos (92/100%), 1o pré-molares (76/91,7%) e 2o pré-molares (69/91,7%) em ambos os grupos. Em 1os molares, houve maior frequência do deslocamento vestibular (84/91,7%), exceto para pacientes com MCP do lado não cruzado com maior frequência de deslocamento lingual (53,8%). A direção mesiodistal teve predominância de deslocamento para distal em todos os grupos dentários. Os dados colhidos certificaram o cálculo amostral para a próxima etapa do estudo, com número mínimo de 24 pacientes por grupo.

Com os dados preliminares, é possível afirmar que a ERM influencia o deslocamento, inclinação e angulação dos caninos, pré-molares e, com menor inclinação para os 1o molares no lado cruzado. A partir do estudo piloto, será possível quantificar em uma amostra ampliada novos dados quantitativos para os deslocamentos lineares e aplicar os testes de hipótese específicos.

PNe0765 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Anquiloglossia em neonatos e lactentes: comparação entre dois instrumentos de avaliação pela visão fonoaudiológica X odontopediátrica
Ana Júlia Milani, Luiz Maurício Nogueira Nunes, Vania Gomes Moraes, Sophia Netto E. Costa, Erika Calvano Kuchler, Leonardo dos Santos Antunes, Lívia Azeredo Alves Antunes
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A anquiloglossia é uma anomalia oral congênita que limita a movimentação normal da língua, o que torna a avaliação do frênulo lingual uma temática relevante. Objetivou-se comparar dois instrumentos de avaliação do frênulo lingual: Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua para Bebês: "Teste da Linguinha" (TL) e Instrumento Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT) aplicados pela equipe de fonoaudiologia e odontopediatria, respectivamente. Foi realizado um estudo transversal, com dados de neonatos e lactentes de até 6 meses de idade atendidos em uma instituição pública do interior do estado do Rio de Janeiro (2022-2024). Os resultados foram obtidos por meio de análise descritiva. Após aplicação dos critérios de elegibilidade, 134 neonatos e lactentes previamente avaliados pelo TL através da equipe de fonoaudiologia foram encaminhados para o setor de odontopediatria que aplicou o BTAT para comparação diagnóstica. A média de idade da amostra foi de 50 dias (DP 40,1), sendo 63,4 % sexo masculino. O frênulo lingual foi classificado com alterado, duvidoso e normal em ambos os instrumentos. Foram considerados alterados: scores 7-12 (TL) e scores 0-3 (BTAT), duvidosos scores 5-6 (TL) e 4-5 (BTAT) e normais scores 0-5 (TL) e 6-8 (BTAT). A presença de anquiloglossia foi de 94,8% quando diagnosticada por meio do TL, e de 32,1%, quando utilizado o BTAT.

Conclui-se que o diagnóstico da anquiloglossia em neonatos e lactentes variou em função do instrumento de avaliação utilizado. A condição foi detectada com menos frequência utilizando o BTAT do que aplicando o TL. Esses dados reforçam a importância do estudo do diagnóstico adequado com instrumentos eficazes, refletindo em decisões terapêuticas assertivas.

(Apoio: CAPES  |  FAPERJ)
PNe0766 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortopedia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso de dispositivos Hyrax e Bionator de Balters sobre respostas miofuncionais de crianças com síndrome da apnéia obstrutiva do sono
Camila Ferreira de Souza, Ana Beatriz Bueno Carlini Bittencourt, Clovis Lamartine de Moraes Melo Neto, Ha Lim Kim, Daniela Micheline Dos Santos, Marcelo Coelho Goiato, André Pinheiro de Magalhães Bertoz, Emily Vivianne Freitas da Silva
Prótese Dentária UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito do estudo é avaliar a influência terapêutica dos dispositivos orais Hyrax e Bionator de Balters no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), observado pela polissonografia, eletromiografia (EMG) dos músculos masseter e temporal, força máxima de mordida, qualidade de vida, e diâmetro dos pontos cefalométricos. Foram incluídos 11 participantes com SAOS e com necessidade de tratamento ortopédico facial. Foram aplicados os questionários Escala de Distúrbios do Sono em Crianças e OSA-18-PV); obtida documentação ortodôntica, incluindo a análise do espaço nasofaríngeo anterior e posterior (NFA-NFP) e espaço bucofaríngeo anterior e posterior (BFA-BFP), análises de EMG dos músculos masseter e temporal e força máxima de mordida. As análises foram realizadas antes e após 11 meses de tratamento, assim como o exame polissonográfico tipo III. Os dados foram submetidos à análise normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, sendo realizado o teste t de Student. Para os dados com distribuição não normal, foi realizado o teste de Wilcoxon. Todas as análises foram realizadas com nível de significância de 5%. Em relação ao exame polissonográfico e os questionários, houve diferença estatística evidenciando melhora na qualidade do sono dos indivíduos. A eletromiografia demonstrou que houve diferença estatística em repouso no músculo temporal direito, e na mastigação de uva passas, nos músculos masseter e temporal do lado direito. Na cefalometria, foi observada diferença estatística na distância entre os pontos NFA-NFP.

O uso dos dispositivos Hyrax e Bionator de Balters em crianças classe II e portadoras da SAOS é uma alternativa de tratamento segura e eficaz.

PNe0767 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Tratamento endodôntico em pacientes pediátricos com deficiência em clínica de referência da UFRJ: estudo observacional preliminar
Letícia Souza Mata da Silva, Mariana Coutinho Sancas, Sávio Carvalho Sales, Suzana Lessa, Beatriz Figueiredo Alves, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro, Laura Guimarães Primo
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetivou investigar a frequência e características do tratamento endodôntico de dentes decíduos realizado na Clínica de Pacientes Pediátricos com Deficiência da UFRJ. Os dados foram obtidos via análise de prontuários, excluindo os pertencentes ao arquivo inativo. Foram incluídos pacientes que tenham recebido tratamento endodôntico convencional (TC) ou não instrumental (TENI). Informações sobre pacientes e tratamentos realizados tais como nascimento, elemento dentário, ano da realização do tratamento, opção terapêutica adotada, número de sessões referentes à terapia endodôntica e descrição dos procedimentos realizados foram coletadas, tabuladas e analisadas descritivamente utilizando o Microsoft Excel. Ao todo, 243 prontuários foram analisados e 10 incluídos (4%), sendo 8 pacientes (80%) do sexo masculino e 2 do sexo feminino (20%). Seis (60%) receberam TC, sendo 1 (17%) em sessão única, e 4 (40%) receberam TENI. Quanto ao perfil dos pacientes, a idade na data da intervenção variou de 3 a 10 anos (média 5,3). Os diagnósticos das condições médicas foram: transtorno do espectro autista (n=6), deficiência auditiva (n=1), incontinência pigmentar (n=1), transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (n=1) e portador de broncoespasmo (n=1). Um paciente apresentou comportamento definitivamente negativo e foi submetido a sedação medicamentosa. Não houve relato de insucesso ou sequelas associadas ao comprometimento pulpar e tratamento desses dentes.

Conclui-se que as terapias pulpares convencional e não instrumental foram procedimentos empregados, porém em pouco casos na Clínica de Pacientes Pediátricos com Deficiência da UFRJ.

(Apoio: CAPES  N° 001)