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PNe0695 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos bioquímicos e morfológicos do ácido alfa-lipóico na periodontite experimental em ratos
Zuleni Alexandre da Silva, Priscila Ayumi Kubota, Deiweson de Souza Monteiro, Deborah Ribeiro Frazão, Paulo Fernando Santos Mendes, Fabricio Mezzomo Collares, Rafael Rodrigues Lima, Renata Duarte de Souza-rodrigues
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ácido alfa-lipóico (ALA) é um agente antioxidante com potencial para ser utilizado como possível adjuvante no tratamento da periodontite. O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da suplementação com ALA na periodontite experimental. Para isso, foram selecionados 20 ratos machos Wistar adultos, divididos em 3 grupos: controle (n=4), periodontite experimental (PE) (n=8) e periodontite experimental + ácido alfa-lipóico (PE+ALA) (n=8). A periodontite foi induzida através a instalação de ligaduras nos primeiros molares inferiores e permaneceu por 14 dias. Durante esse período, foi administrado 100mg/kg/dia de ALA por gavagem intragástrica nos animais tratados. Os grupos: controle e PE foram gavados com solução salina. Após o 14º dia de experimento, os animais foram eutanasiados e realizada a coleta do sangue para análise bioquímica de glutationa reduzida (GSH) e capacidade antioxidante equivalente trolox (TEAC), enquanto as hemimandíbulas foram coletadas para as análises microtomográfica (micro-CT) e histopatológica. Os dados foram analisados por ANOVA 1 via, seguido pelo teste post-hoc de Tukey (p<0,05). A suplementação com ALA foi capaz de aumentar os níveis de GSH (p= 0,0254), porém não houve diferença no TEAC. Quanto aos parâmetros ósseos, o ALA foi capaz de preservar a altura óssea alveolar (p=0,0191), aumentar a espessura (p= 0,0035) e o número de trabéculas (p=0,0008), bem como o volume de tecido (p=0,0002). A análise histopatológica mostrou preservação do trabeculado ósseo.

Os achados mostram que o ALA minimizou os danos durante o desenvolvimento da periodontite, com resultados satisfatórios quanto a modulação a capacidade antioxidante, diminuição da perda óssea e melhora na qualidade óssea alveolar.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)
PNe0696 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da combinação paracetamol-codeína no controle da dor e estresse psicológico em cirurgias de terceiros molares inferiores
Larissa Knysak Ranthum, Renan Bordini Cardoso, Carolina Ruppel, Victoria Lais Pereira, Marcelo Carlos Bortoluzzi
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo tem como objetivo investigar o impacto de uma dose única de 500 mg de paracetamol mais 7,5 mg de fosfato de codeína (GM) no desconforto cirúrgico, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e dor em cirurgias de terceiros molares inferiores, em comparação com placebo (GP). Os pacientes foram designados aleatoriamente para o grupo GM ou GP e receberam medicação pós-operatória padronizada. Os pacientes foram avaliados no pré-operatório por meio do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Escala de Ansiedade Odontológica (DAS) e escala analógica visual de ansiedade (A-VAS). No pós-operatório imediato, os pacientes foram avaliados por meio do questionário de autopercepção de cirurgia oral dentoalveolar (QCirDental), escala visual analógica de dor (P-VAS) e A-VAS. Foram realizadas 60 cirurgias envolvendo um único terceiro molar inferior (30 para GM e 30 para GP). Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto à idade, sexo, tempo cirúrgico ou dificuldade da cirurgia. A ansiedade medida pelo IDATE, DAS e A-VAS não diferiu entre os grupos. A medicação preventiva testada não teve melhor desempenho que o placebo no controle da ansiedade (A-VAS) e da dor (P-VAS), nem melhorou o desconforto transcirúrgico (QCirDental). O evento cirúrgico estressante específico evidenciou 8 pacientes (13,3%) com preocupação clínica e 8 pacientes (13,3%) com provável TEPT relacionado à cirurgia oral.

Uma dose única preemptiva de 500 mg de paracetamol mais 7,5 mg de fosfato de codeína não proporcionou benefícios em cirurgias de terceiros molares inferiores. Maiores níveis pré-operatórios de ansiedade, desconforto cirúrgico e dor foram associados a pontuações mais altas para transtorno de estresse pós-traumático.

PNe0697 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo clínico comparativo utilizando o L-PRF pós exodontias em PVHIV/AIDS
Guilherme Pires de Campos Cardoso, Viviane Balero Cosse de Sousa, Caio Paulino Laporta, Elcio Magdalena Giovani
Vice Reitoria de Pós Graduação UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As exodontias são um dos procedimentos mais realizados na Odontologia. Contudo, para pacientes com HIV/AIDS, o processo de reparação tecidual pode ser prejudicado devido a fatores como a imunossupressão e a Terapia Antirretroviral Altamente Eficaz (HAART). Além de que interações medicamentosas com a HAART, de fármacos prescritos para a cobertura infecciosa, controle de inflamação e melhora da algia após as exodontias, podem gerar efeitos adversos graves a moderados aos Pacientes Vivendo com HIV/AIDS (PVHIV/AIDS). A Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF) é capaz de liberar fatores de crescimento continuamente de 1 a 4 semanas, estimulando a cicatrização de feridas e reparação tecidual. O objetivo deste trabalho é comparar os efeitos clínicos do L-PRF imediatamente após exodontias em PVHIV/Aids e pacientes sem HIV. Os resultados mostraram que existe a associação estatisticamente significativa entre o grupo e a percepção da dor (se houve ou não). No grupo PVHIV/AIDS e com utilização de L-PRF (Grupo 1), nenhum paciente relatou dor quando questionado se teve dor. No grupo sem HIV e com utilização de L-PRF (Grupo 3), 20,0% dos pacientes relataram dor, mas que melhorou com medicação. No grupo de PVHIV/AIDS e sem L-PRF (Grupo 2), 60,0% relataram um pouco de dor. No grupo de pacientes sem HIV e sem L-PRF (Grupo 4), 60,0% relataram um pouco de dor e 40,0% relataram dor que melhorou com a medicação. Houve diferença significativa entre os grupos quanto ao escore de dor pela Escala Analógica Visual, nos dois primeiros dias.

Conclui-se que esta técnica se evidenciou vantajosa como conduta coadjuvante nas exodontias em âmbito ambulatorial, no que se diz respeito ao controle da dor/algia e inflamatório na população participe.

(Apoio: CAPES)
PNe0698 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre agenesia de terceiros molares e fusão radicular
Alissa Tamara Silva, Christian Kirschneck, Camila Paiva Perin, Maria Eduarda Nunis Locks, Daniel Hemming, Flares Baratto Filho, Erika Calvano Kuchler, Daniela Silva Barroso de Oliveira
Pós-graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As agenesias de terceiros molares têm sido associadas com outras anomalias do desenvolvimento dentário na literatura. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre agenesia de terceiros molares e fusão radicular de molares. Os prontuários de 217 pacientes com radiografias panorâmicas pré-tratamento ortodôntico, da Universidade de Regensburg na Alemanha foram analisados. A fusão radicular de primeiro e segundos molares permanentes foi considerada presente quando não havia evidência de espaço do ligamento periodontal ou presença de osso entre as diferentes raízes dos molares em qualquer nível - apical à área de bifurcação, de acordo com os critérios propostos por Ross e Evanchik (1981). A agenesia de terceiros molares foi definida pela ausência de evidência da formação dentária inicial em uma idade em que deveria estar visível nas radiografias. Para análise estatística foi utilizado o teste do Qui-quadrado com um nível de significância de p<0,05. Foram incluídas na pesquisa e analisadas um total de 164 radiografias panorâmicas. A prevalência de agenesia de terceiros molares foi de 25% (n=41) e a de fusão radicular de molares foi de 26,2% (n=43). A agenesia de terceiros molares foi mais prevalente na mandíbula, enquanto a fusão radicular foi mais prevalente na maxila. Não houve associação entre agenesia de terceiros molares e fusão radicular de molares (p=0,471).

Conclui-se que a agenesia de terceiros molares não está associada à fusão radicular de molares nesta população alemã.

PNe0700 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Qualidade de vida e sua relação com variáveis maxilomandibulares, clínicas e terapia enzimática em pacientes com mucopolissacaridoses
Renata Torreão Viana de Melo Costa, Pedro Henrique Moreira Lima, Bianca Palhano Toscano, Cauby Maia Chaves Júnior, Erlane Marques Ribeiro, Cristiane sá Roriz Fonteles

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Mucopolissacaridoses (MPS) são um grupo de doenças hereditárias raras causadas pela deficiência de enzimas lisossômicas no catabolismo dos glicosaminoglicanos (GAGs). O estudo avaliou a autopercepção da qualidade de vida (QV) de pacientes com MPS e a sua relação com discrepâncias maxilo-mandibulares, variáveis clínicas e terapia de reposição enzimática (ERT). Trata-se de um estudo de delineamento transversal e pareado por sexo e idade, nos quais foram utilizados questionários com dados sociodemográficos, história médica, instrumentos de QV (>12 anos de idade, WHOQOL-BREF; 4-12 anos de idade, AUQEI) e avaliação clínica das discrepâncias. O nível de significância estatística adotado para o teste foi de 5% (p < 0,05) e o intervalo de confiança foi de 95%. Uma amostra de 26 pacientes (15,23 ± 9,01 anos; feminino: n=10, 38,5%; masculino: n=16, 61,5%) foram convidados e aceitaram participar da pesquisa. O grupo MPS obteve pontuação mais baixa da autopercepção da QV comparado ao grupo controle. No WHOQOL-BREF a pontuação mais baixa obtida foi na saúde física, enquanto no AUQEI houve uma diferença significante entre a média da QV do grupo MPS e do grupo controle, tanto no domínio da autonomia (p=0,035) quanto na QV GLOBAL (p=0,001). O grupo MPS apresentou uma menor pontuação no domínio da autonomia e associação entre alterações sagitais e o domínio função (p=0,020).

Os principais achados sugerem que a qualidade de vida foi satisfatória mas intervenções precoces através de terapia de reposição enzimática e medidas de acompanhamento clínico podem reduzir as alterações craniofaciais destes pacientes ao longo dos anos melhorando a QV.

PNe0701 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O uso de gel de melatonina em alvéolos pós-extração melhora o reparo ósseo: um ensaio clínico randomizado controlado
Rafael da Silva Bonato, Ingrid Chaves Cavalcante Kischinhevsky, Suelen Cristina Sartoretto, Adriana Terezinha Neves Novellino Alves, José Mauro Granjeiro, Mônica Diuana Calasans Maia
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou clínica, topograficamente e histomorfometricamente o efeito do gel de melatonina incorporado a uma esponja de colágeno implantada em alvéolos dentários humanos pós-extrações. Vinte pacientes com indicação de extração dentária foram divididos em dois grupos (10 pacientes cada). O Grupo Teste recebeu gel de melatonina (1,2 mg) incorporado à esponja de colágeno xenogênico (Hemospon®) colocada imediatamente após a extração dentária. O grupo controle recebeu gel sem melatonina incorporado ao Hemospon®. As tomografias computadorizadas de feixe cônico foram realizadas em dois momentos: T1, imediatamente ou até sete dias após a exodontia, e T2, após noventa dias, período de coleta de amostra óssea (com trefina de 2mm de diâmetro) para posterior instalação do implante neste leito cirúrgico. . Foram realizadas análises histomorfométricas das amostras, avaliando a quantidade de osso neoformado e tecido conjuntivo. A normalidade da distribuição amostral em todas as variáveis foi verificada por meio do teste de Shapiro-Wilk. Como os dados histomorfométricos foram considerados normais, foi aplicado o teste t não pareado (p < 0,05). A diferença entre os volumes intra-alveolares em T1 e T2 foi obtida através do software ITK-SNAP. O grupo teste apresentou densidade óssea significativamente maior (44%) em comparação ao grupo controle (35,4%) (p=0,0099**), com diferença média de 8,6% (± 3,2%). Microscopicamente, atividade osteoblástica mais significativa foi observada no grupo da melatonina. O volume ósseo foi maior no grupo teste (242.902 ±143.722) do que no grupo controle (210.515 ±118.243).

O uso do gel de melatonina favoreceu o reparo ósseo dos alvéolos pós-extrações em até 90 dias.

(Apoio: FAPERJ  N° 1)
PNe0702 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A remoção parcial do corpo adiposo de Bichat reduz medidas faciais e melhora qualidade de vida: Ensaio clínico de braço único
Thaissa Cavalcante Vieira Bitu, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Kamila França Pimentel, Ravy Jucá Farias, Edson Luiz Cetira Filho, Átila Vinícius Vitor Nobre
Mestrado CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Não há conflito de interesse. O presente estudo buscou analisar a remoção cirúrgica parcial do corpo adiposo de Bichat frente a medidas lineares faciais como grau de satisfação com a estética da face e qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Para atingir tal objetivo, 21 pacientes sistemicamente saudáveis, entre 18 e 45 anos, foram submetidos ao procedimento cirúrgico e observou-se valores basais até três meses de pós-operatório como, escores de dor VAS (0-10), consumo de medicação de resgate, abertura bucal e medições em milímetros da distância do ângulo da mandíbula (AM) com relação ao tragus (AM-Tr), canto externo do olho (AM-CEO), asa do nariz (AM-AN), comissura labial (AM-CL) e pogônio mole (AM-PM). Também foram avaliados a satisfação com a estética facial e qualidade de vida (escala FACE-Q SFAOS e OHIP- 14 QoL). Os dados foram analisados estatisticamente. Verificou-se que o maior nível de dor ocorreu com duas horas e, dez horas depois, os níveis retornaram ao normal (p<0,001). A abertura bucal reduziu após 24h e todas as medidas faciais foram reduzidas substancialmente após 1 ou 3 meses (p<0,05). O uso de medicamentos atingiu seu máximo nas primeiras 24h reduzindo consideravelmente após 72h (p<0,001). Escores OHIP-14 e FACE-Q SFAOS apresentaram melhora significativa após um mês (p<0,001).

Considera-se que a cirurgia reduz expressivamente o volume da face induzindo um processo inflamatório leve, controlado por medicação, e melhora qualidade de vida e satisfação com a estética facial três meses após cirurgia.

PNe0705 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Periodontite apical como um fator agravante para a severidade da artrite reumatoide
Fernanda Nehme Simão Jorge Riche, Bianca Araújo Magalhães Damiani, Karem Paula Pinto, Estéfano Borgo Sarmento, Carolina Oliveira de Lima, Jenif Braga de Souza, Luciana Moura Sassone, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva
Procedimentos Clínicos Integrados UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da Periodontite Apical (PA) na severidade da Artrite Reumatoide (AR). Quarenta ratos Wistar foram distribuídos em quatro grupos (n=10) com base na indução de AR e PA: Controle, AR, PA e AR+PA. A AR foi induzida durante 21 dias, seguida pela indução da PA em quatro molares. Após 28 dias de exposição da polpa, os animais foram sacrificados. Avaliações visuais e comportamentais acompanharam o desenvolvimento da AR e as articulações dos joelhos e patas traseiras foram medidas. Microtomografia computadorizada dos joelhos e patas traseiras, bem como mandíbulas e maxilares, foram realizadas para avaliar a gravidade da AR e a presença de PA. Amostras de soro foram coletadas para analisar citocinas pró-inflamatórias. Foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis e de Dunn, ou ANOVA e Tukey (P<0,05). Todas as articulações induzidas desenvolveram a AR, com o grupo AR+PA apresentando maior gravidade comparado ao AR (P<0,05). As imagens de microtomografia dos grupos com AR mostraram articulações com erosões ósseas, espaço articular reduzido e deformidades, e diferenças na percentagem de volume ósseo e espessura trabecular das articulações do tornozelo entre os grupos PA+AR e AR (P<0,05). Alterações nos níveis de citocinas foram encontradas na comparação entre os grupos AR e AR+PA (P<0,05). Os achados deste estudo destacam uma possível relação entre periodontite apical e a exacerbação da artrite reumatoide. Comitê de ética: protocolo 041/2021

Os achados deste estudo destacam uma possível relação entre periodontite apical e a exacerbação da artrite reumatoide.

PNe0706 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Capacidade de modelagem das limas Reciproc Blue 40/.06 e XP-Endo Shaper com tempo extra de uso em pré-molares contralaterais com micro-CT
Leonardo Pinto Fontes, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves, Élida Boaventura Mendes, Evaldo de Aguiar Braga, Marcos Frozoni
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Introdução: Devido à complexidade anatômica dos canais radiculares ovais, diversas técnicas de instrumentação têm sido desenvolvidas para aumentar a área de contato dos instrumentos com as paredes dentinárias, permitindo maior remoção mecânica do biofilme. Objetivo: Comparar a capacidade de formatação de canais radiculares ovais dos sistemas Reciproc Blue e XP-Endo Shaper. Metodologia: Foram utilizados 11 pares de pré-molares de conduto único, sendo que cada dente do par foi alocado em um dos dois grupos (n =11): Grupo REC, onde os canais radiculares foram instrumentados com limas Reci B 40/06; Grupo XPS, onde os canais foram instrumentados com a lima XPS , com tempo acrescido em 45 segundos. Os dentes foram avaliados por micro-CT antes do preparo dos canais para pareamento das amostras e após a etapa da instrumentação. Foram analisados dado em relação ao aumento de volume do canal (mm³), da área do canal (mm²), da quantidade de paredes não tocadas (%), ao centróide , a espessura de dentina e relação dentina-canal Resultados: Ambos os grupos aumentaram significativamente o volume e a área do canal após o preparo.Não foram observadas diferenças para o aumento de volume, área preparada do canal entre os dois grupos e na quantidade de super.Conclusão: Este estudo demonstra que os sistemas Reciproc Blue e XP-Endo Shaper são igualmente eficazes na formatação

Os sistemas REC e XPS foram igualmente eficazes no aumento da área e do volume durante a formatação de canais ovais de pré-molares e ambos os sistemas mantiveram a centralização durante a instrumentação. Contudo, o sistema XPS mostrou-se mais eficaz em acessar áreas não tocadas na zona crítica apical (4 mm), porém com redução da espessura de dentina (1 mm), devendo outros estudos serem conduzidos

PNe0707 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da incorporação de óxido de grafeno na atividade antimicrobiana de cimentos à base de silicato de cálcio
Monique Corrêa Rocha Ferrari Barbosa, Lucas Perne Paiva Rangel, Bárbara de Paula Coelho, Ana Flávia Almeida Barbosa, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva, Cláudio Malizia Alves Ferreira, Luciana Moura Sassone
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o impacto da incorporação de 1% e 5% de Óxido de Grafeno (OG) na atividade antimicrobiana de 3 cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio: MTA Angelus® (MTA), Bio-C Repair® (BC) e Biodentine® (BD) usando um teste de contato direto (n = 12). Os materiais foram avaliados imediatamente após a manipulação e após 7 dias de endurecimento. Dez microlitros de suspensão microbiana de Enterococcus faecalis foram adicionados a cada poço contendo um dos cimentos e incubados por 1h a 37°C e 100% de umidade. Posteriormente, 200µl de Caldo de Soja Triptona (TSB) foram adicionados, e a sobrevivência bacteriana foi avaliada pela técnica de diluição seriada. Unidades Formadoras de Colônias (UFC) foram contadas após 24h de incubação a 37°C. Os dados foram analisados empregando-se os testes de Wilcoxon e Kruskal-Wallis, com teste post hoc de Dunn. A incorporação de 1% de OG impactou negativamente a atividade antibacteriana dos cimentos BD e BC recém-manipulados (p <0,05). O tempo experimental não impactou nas propriedades antibacterianas dos cimentos testados, independentemente da presença ou concentração de OG (p> 0,05). Após 7 dias, o grupo BC sem OG teve mais UFC que o grupo MTA (p <0,05), enquanto os grupos BC incorporados com 1% e 5% de GO tiveram contagens de UFC mais altas que os grupos BD e MTA (p <0,05).

Conclui-se que a adição de OG pode comprometer a atividade antimicrobiana dos cimentos BC e BD, sendo BC menos eficaz que os demais cimentos testados.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPERJ APQ1- Apoio emergencial aos PPG  N° E-26/210.011/2021)