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 166 Resumo encontrados. Mostrando de 151 a 160


PNd0690 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uso de ferramentas digitais para realização de atividades coletivas de educação em saúde bucal para crianças no Brasil
Letícia Santos Alves de Melo, Malu Oliveira Santos, Livia Fernandes Probst, Vanessa Pardi, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro
Departamento de Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudo transversal, conduzido ao nível nacional, que analisou a associação entre indicadores municipais e o uso de ferramentas digitais para realização de atividades coletivas de educação em saúde bucal para crianças. Bancos de dados de acesso público de 750 municípios foram utilizados e analisados, sendo o desfecho "O município utiliza ferramentas digitais para realização de atividades coletivas de educação em saúde bucal para crianças" em 2019. Foram estimados modelos de regressão binomial e calculado os odds ratio (p<0,05). O uso de ferramentas digitais para realização de atividades para promoção de educação em saúde bucal para crianças estava presente em 44,5% dos municípios. Maior chance de utilização de ferramentas digitais foram observadas em municípios em que as equipes de saúde realizam planejamento de atividades (OR=2,70; IC95%: 1,32-5,54), estão praticando ou em processo de implementação da teleodontologia (OR=3,45; IC95%: 2,23-5,32), que realizam atividades lúdicas de educação em saúde bucal destinadas à criança (OR=1,62 ; IC95%: 1,01-2,61), fazem uso de jogos de educação em saúde bucal para crianças (OR=2,29; IC95%: 1,19-4,39).

Conclui-se que a implementação de ferramentas digitais para a realização de atividades coletivas de educação bucal para crianças está presente em pouco menos da metade dos municípios brasileiros pesquisados, têm sua implementação associada a atividades destinadas aos usuários infantis, organização das equipes de saúde e uso de teleodontologia.

(Apoio: CAPES  N° DS 88887.836860/2023-00)
PNd0691 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Inteligência Emocional e sua associação com bruxismo e sono em universitários brasileiros durante a pandemia de COVID-19
Rodolfo Alves de Pinho, Matheus de França Perazzo, Letícia Fernanda Moreira Dos Santos, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Ivana Meyer Prado, Saul Martins Paiva
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou avaliar a associação do nível de Inteligência Emocional na ocorrência do bruxismo do sono (BS), qualidade do sono e distúrbio do sono entre universitários durante a pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo transversal contou com amostragem por bola de neve de 547 graduandos e pós-graduandos brasileiros, matriculados em universidades públicas e privadas. Eles responderam um questionário online (Google Forms), entre maio e junho de 2020, buscando informações sociodemográficas, acadêmicas, frequência da ocorrência do BS (ranger/apertar, bracing e thrusting) e aspectos do sono, além do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e da versão curta do questionário Traços de Inteligência Emocional (TEIQue-SF) (quanto maior o escore, maior o nível de inteligência emocional). O BS foi classificado em "ausente", "leve/moderado" e "grave". Os escores do PSQI-BR foram categorizados em "qualidade do sono boa", "qualidade do sono ruim" ou "presença de distúrbio do sono". Realizaram-se análises descritivas e testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (P<0,05). A maioria dos estudantes eram graduandos (69,1%). A média do escore do TEIQue-SF foi de 4,73 (±0,85) e 22,5% apresentava algum distúrbio do sono. O BS (ranger grave) foi relatado por 8,6% da amostra. Estudantes de graduação (P=0,010), com piora na qualidade do sono durante a pandemia (P<0,001), com qualidade do sono ruim (P<0,001), com distúrbios do sono (P<0,001) e com BS grave - thrusting (P=0,004) e bracing (P=0,010) foram fatores associados a menores escores de inteligência emocional.

Indicadores relacionados a pior qualidade de sono e ocorrência de bruxismo estiveram associados a menores escores de inteligência emocional.

(Apoio: CNPq  N° 205043/2018-6  |  FAPEMIG)
PNd0692 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Objeto de aprendizagem para apoio a ensinagem de legislação sanitária para estabelecimentos odontológicos
Ana Carolina Dias da Silva, Daniela Mara Zaparoli Naciben Pires, Guilherme Belotti Machado-luiz, Fuad Jacob Abi Rached-junior, Edilson Carlos Carita, Yara Teresinha Correa Silva-sousa
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A legislação sanitária a ser atendida pelos estabelecimentos odontológicos é farta, podendo gerar falhas em seu entendimento e em sua aplicação pelo odontólogo; e é necessário que o odontólogo exerça sua atividade de acordo com os preceitos de biossegurança. O objetivo deste estudo foi desenvolver um Objeto de Aprendizagem (OA) para auxiliar o cirurgião-dentista na aprendizagem das normas sanitárias preconizadas para a atividade odontológica. O conteúdo do OA foi desenvolvido por odontóloga que atua em uma Divisão de Vigilância Sanitária, foram aglutinadas as legislações vigentes e elaborada uma autoavaliação no formato de checklist para validar os requisitos necessários para licença sanitária de estabelecimentos odontológicos. A prototipagem do OA ocorreu por meio do software Figma versão 88.1.0 e o desenvolvimento se deu pelo framework Flutter versão 3.13.4, com a linguagem de programação Dart 3.1.3 e o ambiente de desenvolvimento Android Studio Electric Eel | 2022.1.1. A validação do OA ocorreu com 19 especialistas que avaliariam a funcionalidade, eficiência e usabilidade do OA através de um questionário estruturado com 7 questões utilizando-se da escala de Likert. O OA teve nota média de 4,76 ± 0,43, em relação a funcionalidade a média foi 4,84; a eficiência de 4,74 e a usabilidade 4,71. Em todas as questões a nota 5 foi a moda.

Evidencia-se que o OA foi bem avaliado por especialistas e poderá ser disponibilizado aos cirurgiões-dentistas para apoiá-los na identificação e adequação de não-conformidades em estabelecimentos odontológicos e processos de trabalho, bem como contribuir na difusão dos preceitos da Vigilância Sanitária.

(Apoio: CAPES  N° 33032017004P0)
PNd0694 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Geoanálise espacial da qualidade de vida relacionada à saúde bucal em adolescentes
William Vinícius de Oliveira Santos, Gabrielle Haubert, Alcindo Neckel, Guilherme Peterle Schmitz, Rafael Sarkis-Onofre, Bernardo Antonio Agostini
Programa de Pós-Graduação em Odontologia ATITUS EDUCAÇÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A literatura vem destacando a importância dos fatores contextuais na saúde e na qualidade de vida relacionada a saúde bucal (QVRSB). O local de moradia é o principal ambiente que o indivíduo vive, e dele devemos extrair a informação do contexto a fim de entendermos o real efeito do ambiente. O objetivo do presente estudo foi compreender as distribuições regionais e a influência da mesma na QVRSB em adolescentes, utilizando técnicas de georreferenciamento e análise geoespacial. Foi realizado um levantamento epidemiológico em Erechim, Rio Grande do Sul, abrangendo os alunos de 12 anos matriculados em 17 escolas urbanas do município. Foram coletados dados socioeconômicos, de saúde bucal e QVRSB, através do questionário CPQ 11-14. Para identificarmos a disposição geográfica dos indivíduos, foi realizado um mapeamento, pela ferramenta Google Earth. Foram obtidos 297 pontos e o mapeamento permitiu uma análise de interpolação IDW (Inverse Distance Weighting) para avaliar a QVRSB. A cartografia apresentada foi elaborada utilizando o Sistema de Informação Geográfica (SIG), que empregou dados georreferenciados obtidos por satélite através do software QGIS. Um total de 354 adolescentes de 12 anos participaram do estudo, a maioria era do sexo feminino (59,0%) e branca (71,3%). Na cartografia foi possível identificar maiores escores de QVRSB nas zonas periféricas da cidade. Na análise separada por domínios do CPQ11-14, vemos a maior interpolação de escores no domínio "sintomas orais". Observou-se uma interpolação de pontos com scores altos nos bairros da cidade que são separados por uma autoestrada.

Conclui-se que há um destaque de isolamento e da perpetuação da periferia interferindo na qualidade de vida das pessoas, desde a adolescência.

PNd0526 - Painel Efetivo
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Alterações do padrão trabecular maxilomandibular estão associadas a marcadores do metabolismo ósseo em indivíduos com Anemia Falciforme?
Soraia de Fátima Carvalho Souza, Erika Barbara Abreu Fonseca Thomaz, Cyrene Piazera Silva Costa, Cecilia Claudia Costa Ribeiro, Susilena Arouche Costa
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Indivíduos com Anemia Falciforme (AF) têm mais chances de apresentar alterações no padrão trabecular ósseo maxilomandibular, atribuídas à hiperplasia da medula óssea. É possível que essas alterações ocorram em consequência de um mecanismo que envolva marcadores inflamatórios. Investigamos se os níveis salivares de marcadores de metabolismo ósseo como o ativador do receptor do ligante do fator nuclear kappa-B (RANK-L) e osteoprotegerina (OPG) poderiam estar subjacentes a essas alterações. Este estudo transversal incluiu 369 indivíduos, divididos em 3 grupos (n=123): Controle, AF e Traço Falciforme. As exposições do estudo foram RANK-L e OPG, mensuradas em amostras de saliva não estimulada. Todos os indivíduos foram submetidos ao exame radiográfico periapical completo para avaliação do padrão trabecular maxilomandibular. Alterações em formato de escada ou em teia de aranha foram considerados padrão trabecular ósseo alterado. Razões de Prevalência (RP) bruta e ajustadas e respectivos Intervalos de Confiança a 95% (IC95%) para sexo, classe socioeconômica, idade e tabagismo foram estimadas por meio de Análises de Regressão Logística. Maiores níveis salivares de RANK-L foram associados às alterações do padrão trabecular ósseo na mandíbula e na maxila tanto nos modelos brutos [mandíbula (RP=1.40, IC95%=1.04-1.87, p=0.023); maxila (RP=1.43, IC95%=1.06-1.92, p=0.016)] quanto nos modelos ajustados [mandíbula (RP=1.40, IC95%=1.04-1.87, p=0.025; maxila (RP=1.42, IC95%=1.06-1.92, p=0.019)] apenas no grupo AF.

Conclui-se que alterações no metabolismo ósseo de indivíduos com Anemia Falciforme podem contribuir para maior susceptibilidade desses indivíduos às alterações do padrão trabecular maxilomandibular.

(Apoio: FAPs - FAPEMA  N° APP- 00540/12)
PNd0552 - Painel Efetivo
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Aspectos clínicos e imaginológicos relacionados ao processo de tomada de decisão frente à periodontite apical persistente
Igor Bassi Ferreira Petean, Hugo Gaêta-Araujo, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Alice Corrêa Silva-Sousa, Fabiane Carneiro Lopes-Olhê, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Manoel Damião Sousa-neto
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as variáveis associadas ao desenvolvimento da periodontite apical persistente (PAP) ao tratamento endodôntico e aspectos clínicos e imaginológicos que devem ser levados em consideração nos processos de diagnóstico e tomada de decisão para seu tratamento. 423 pacientes com periodontite apical no momento do tratamento endodôntico foram acompanhados por no mínimo 1 ano. Radiografias periapicais do final do tratamento e do momento do acompanhamento foram usadas para comparar e determinar o estado de saúde periapical, utilizando o sistema de pontuação PAI score. Casos com PAI score 5 no acompanhamento foram submetidos à avaliação de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), através da qual o estado de saúde periapical foi determinado com o sistema de pontuação CBCTPAI score. Complementarmente, dados do exame clínico foram associados a tais dados imaginológicos, de modo a se estabelecer uma árvore de decisão como guia para o processo de tomada de decisão para o tratamento da PAP. Na análise da composição da amostra, apenas a raça foi associada à PAP (p<0.05). Casos pontuados com PAI score 4 foram indicados para retratamento endodôntico não cirúrgico, enquanto PAI score 5 foram avaliados por TCFC. A presença de sinais e sintomas ou deficiências no tratamento endodôntico e/ou no protocolo restaurador, associado a pontuação CBCTPAI score 3 foram relacionadas ao retratamento endodôntico não cirúrgico, enquanto casos com pontuações CBCTPAI score 4 e 5 foram indicados para cirurgia endodôntica.

Conclui-se que para tomada de decisão, dados clínicos e imaginológicos são fundamentais na escolha do protocolo ideal para o tratamento da PAP, sendo os sistemas de pontuação PAI e CBCTPAI confiáveis para validar esse processo.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/21130-3)
PNd0563 - Painel Efetivo
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

A extração alcalina do polissacarídeo intracelular de Streptococcus mutans também extrai um ramnoglucano da parede celular
Ana Carolina dos Santos Ré , Jaime Aparecido Cury, Guilherme Lanzi Sassaki, Carolina Patrícia Aires
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DE RIBEIRÃO PRETO - USP
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Álcali à quente tem sido usado para extrair polissacarídeos intracelulares (PIC) de biofilmes de Streptococcus mutans, mas esta extração não é específica e há risco de componentes da parede celular serem simultaneamente extraídos. O presente estudo identificou e caracterizou um polissacarídeo de parede celular contendo ramnose (RamG), presente no extrato alcalino a quente de biofilme de S. mutans. Biofilmes de S. mutans UA 159 foram crescidos por 5 dias em lâminas de vidro, os polissacarídeos extracelulares da matriz foram extraídos com álcali a frio e o biofilme residual foi submetido a protocolo de extração utilizando NaOH 1 M a quente por 15 min, para extração dos PICs. Os extratos foram precipitados com etanol gelado a 70% e a composição monossacarídica dos extratos foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência após hidrólise com ácido trifluoracético. A massa molecular e as ligações glicosídicas dos polissacarídeos foram determinadas por técnicas de ressonância magnética nuclear (RMN). O PIC extraído foi identificado como sendo um (1→4)-α-D-glucano tendo ramificações α(1→6). Entretanto, no extrato também foi identificado um polissacarídeo de parede contendo ramnose (RamG), o qual apresentava esqueleto de ramnose (1→2)-α-L e (1→3)- α -L, e cadeias laterais conectadas por (1→2)-α-D-glucanas (identificado por RMN e análises de metilação). As massas moleculares de PIC e RamG, determinadas por espectroscopia de RMN ordenada por difusão, foi idêntica (11 kDa).

Os resultados mostram a necessidade de padronizar a extração alcalina à quente de PICs bacterianos, evitando a contaminação por polissacarídeos da parede celular.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 16/24042-2)
PNd0600 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do letramento em saúde, qualidade de vida, aspectos psicológicos e alimentares na percepção de pais sobre Cárie na Primeira Infância
Taís de Souza Barbosa, Amanda Fernandes Silva, Marina Sousa Azevedo, Aline Alves Brasileiro, Daniele Gonçalves Vieira, Gisele Queiroz Carvalho, Sheyla Márcia Auad, Maria Beatriz Duarte Gavião
Odontologia Social e Clínica Infantil INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou os fatores associados à percepção cognitiva e emocional dos pais sobre Cárie na Primeira Infância (CPI). A amostra consistiu de 50 pares de pais e crianças, de quatro a seis anos, atendidas em clínica privada em Santos Dumont, MG. As versões brasileiras do Illness Perception Questionnaire-Revised for Dental (IPQ- RD) e da Oral Health Literacy Assessment-Brazilian (OHLA-B) foram aplicadas aos pais para avaliar a percepção cognitiva e emocional da CPI e o letramento em saúde. O senso de coerência, lócus de controle e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) foram avaliados pelas versões brasileiras do Sense of Coherence, The Multidimensional Health Locus of Control (LOC) e Scale of Oral Health Outcomes for 5-year-old (SOHO-5/pais). O Questionário de Frequência Alimentar, preenchido pelos pais, avaliou o consumo de alimentos acidogênicos, ricos em carboidratos, ácidos e protetores. As crianças foram entrevistadas sobre a QVRSB utilizando o SOHO-5/criança e foram examinadas pelo ceo-d e Índice de Higiene Oral-Simplificado. Houve correlação significativa entre os domínios do IPQ-RD e os escores do SOHO-5/pais, SOHO-5/criança e OHLA-B. Na análise bivariada, o IPQ-RD maior que a mediana se associou às variáveis independentes, exceto senso de coerência, SOHO/pais e criança. Na regressão logística binomial, a pior percepção cognitiva sobre CPI esteve associada ao maior valor de ceo-d (OR=10,49), ingestão diária de alimentos ricos em carboidratos (OR=12,02) e protetores (OR=15,29); também associada à pior percepção emocional (OR=9,86).

A pior percepção cognitiva e emocional dos pais sobre CPI foi influenciada pela maior experiência de cárie e ingestão frequente de alimentos ricos em carboidratos e protetores.

(Apoio: CAPES)
PNd0606 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estressores pré e perinatais associados à Hipomineralização Molar Incisivo: Coorte de nascimento, Brasil
Cláudia Maria Coêlho Alves, Marcela Mayana Pereira Franco, Lorena Lúcia Costa Ladeira, Erika Barbara Abreu Fonseca Thomaz, Cecilia Claudia Costa Ribeiro
Odontologia II UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi analisar exposições nos períodos pré-natal e perinatal com a ocorrência de Hipomineralização Molar Incisivo. Estudo de coorte prospectiva (RPS), São Luís, Brasil. No momento do nascimento (baseline) foram coletados dados do período pré-natal (idade materna, número de consulta no pré-natal, fumo na gestação, IMC, aborto anterior e hipertensão gestacional) e perinatais (tipo de parto, idade gestacional, peso ao nascer, aleitamento na primeira hora de vida e internação em UTI). O desfecho foi medido no seguimento dos adolescentes aos 18-19 (n=590). Um modelo teórico foi construído para analisar os caminhos nas associações entre as variáveis dos períodos pré-natal e perinatal com HMI, considerando a situação socioeconômica como um determinante mais distal, através de Modelagem de Equações Estruturais (MEE). O desfecho de interesse foi HMI, definido segundo Ghanim (Modelo I). Análise de sensibilidade foi realizada com dentes com opacidades demarcadas em dentes-índice, independente do acometimento de molares (Modelo II). A HMI foi observada em 15.25% (n=90), e opacidades demarcadas em dentes-índice foram observadas em 22.8% (n=135) dos adolecentes. No modelo I, nenhum estressor explicou a HMI, entretanto, Coeficientes Padronizados (CP) foram relevantes para baixo peso ao nascer (SC=0.223, p=0.147), menor idade gestacional (CP=0.351; p=0.254) e internação em UTI (CP=0.447, p=0.254). No modelo II, maior idade materna (CP=148; p<0.05) e não fazer pré-natal (CP=405, p<0.03) explicaram o modelo.

A maior idade materna e o menor número de consultas pré-natais explicaram as lesões de hipomineralização em molares e incisivos, colocando a saúde materna no centro da discussão sobre a etiologia desta condição.

(Apoio: Edital Universal e BEPP  N° 01732/2 e 01010/191)
PNd0616 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uso da Inteligência Artificial para identificação de medo durante o atendimento odontopediátrico
Heloisa de Sousa Gomes, Lara Evangelista Orlandi, Maria Eugênia Domingueti Rabelo Ribeiro, César Augusto Moreira Domingues, Rodrigo Rodrigues, Leandro Araújo Fernandes, Gabriel Rodrigo Gomes Pessanha, Daniela Coêlho de Lima
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O diagnóstico do medo infantil nem sempre condiz com o sentimento do paciente frente ao ambiente odontológico influenciando o manejo do comportamento da criança. Este estudo objetivou comparar um modelo de redes neurais artificiais (RNA) de previsão de medo odontológico baseado na percepção da criança com a percepção de profissionais. Foram coletados dados de 153 crianças de 04 a 12 anos de idade atendidas na Clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas. Os instrumentos de avaliação do medo considerados padrão-ouro foram as escalas B-CFSS-DS e Escala Visual Analógica (EVA), para a resposta da criança e do cirurgião-dentista, respectivamente. Após o processamento dos dados, 127 crianças compuseram a amostra final, que foi submetida à normalização e tratamento para maximizar o desempenho da RNA. Através da arquitetura de multilayer perceptron (MLP) e do algoritmo de gradiente descendente com aprendizagem supervisionada no software RStudio®, foram treinados os modelos para previsão de medo com 70% dos dados obtidos e em seguida, foram testados com os 30% restantes. Observou-se que o modelo RN4 demonstrou uma acurácia de 57,69% e uma precisão de apenas 38,71%, baseado na resposta do profissional. Por outro lado, baseado na opinião das crianças, obteve acurácia de 82,05% e precisão de 80,0%.

Considerando a distinção entre os padrões ouro utilizados pelos modelos de medo odontológico, torna-se evidente a superioridade do modelo baseado na resposta das crianças quanto ao seu próprio medo. Isso pode indicar que há certa dificuldade dos profissionais na classificação de medo odontológico, e isso foi transferido para a rede neural no momento do aprendizado de máquina supervisionado.

(Apoio: FAPEMIG  N° APQ-04717-23  |  FAPEMIG  N° BPD-00888-22)