RESUMOS APRESENTADOS

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162 Resumo encontrados. Mostrando de 141 a 150
PNd0679 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Modelos para avaliação de risco de cárie dentária em saúde pública. O que buscamos?
Cláudia Silva Gonçalves, Suzely Adas Saliba Moimaz, Tânia Adas Saliba, Fernando Yamamoto Chiba
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Diversas ações são necessárias para realizar o planejamento de estratégias de controle, prevenção e resolutividade da cárie dentária, destacando-se a necessidade de protocolos que forneçam informações confiáveis sobre os riscos de desenvolvimento da doença. O objetivo nesta pesquisa foi realizar uma revisão de literatura sobre os modelos para avaliação de risco de cárie dentária e analisar sua aplicabilidade em saúde pública. Para tanto, foram consultadas as publicações disponíveis nas bases de dados PuBMed, Web of Science, Embase, Cochrane e Biblioteca Virtual em Saúde, empregando-se os descritores: saúde pública; cárie dentária; prevenção; avaliação de risco; e modelos. Foram incluídas publicações sobre modelos para avaliação de risco de cárie em estudos clínicos e epidemiológicos, sem restrições de período e idioma. Por meio do levantamento bibliográfico, foram identificados 12 modelos para avaliação de risco de cárie dentária e suas variações, entretanto, a maioria apresentava fatores de complexidade para aplicação em estudos epidemiológicos, como necessidade de exames complementares, evidenciação de placa, programas computadorizados, radiografias e histórico familiar detalhado, portanto, com limitações para aplicação em saúde pública devido à metodologia empregada.
Alguns modelos para avaliação de risco de cárie apresentaram aspectos positivos, envolvendo fatores como análise da presença de placa bacteriana visível, lesões de manchas brancas ativas, presença de lesões cavitadas ou restauradas, tipo de dieta e acesso a produtos fluoretados, entretanto, ainda não há evidências científicas robustas sobre qual o modelo apresenta melhor aplicabilidade em saúde pública.
(Apoio: CAPES N° 0001)
PNd0680 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Diagnóstico situacional relacionado a segurança do paciente em um hospital de Belo Horizonte
Camilla Rossi Perácio, Fabiana Vargas-ferreira, Carlos José de Paula Silva
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A cultura da segurança nos serviços de saúde visa gerenciar e prevenir riscos aos quais os pacientes estão expostos. Nesse cenário, o objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento dos cirurgiões dentistas e equipe multidisciplinar de um hospital público de Belo Horizonte, quanto à dimensão da qualidade e segurança do paciente durante o atendimento. Além disso, foi avaliada a influência da cultura de segurança na efetividade das ações e notificações de eventos adversos. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais sob o parecer nº 6.471.369 e CAAE: 74484423.0.0000.5149. A coleta de dados foi realizada por meio do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture versão brasileira, distribuído para 62 funcionários do hospital. Os dados foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences 21.0. A taxa de resposta foi de 85,24%. A nota de segurança do paciente foi avaliada como muito boa por 47,5% dos respondentes. Além disso, 58,8% relataram ter liberdade para pontuar atitudes que poderiam afetar negativamente o cuidado e 51,9% concordaram que as sugestões para a melhoria da segurança são ponderadas pelos supervisores. No entanto, 40% consideraram a notificação de erros punitiva e 90,4% não relatou evento adverso nos últimos 12 meses.
Através da análise dos dados, observou-se uma dicotomia entre a percepção da cultura de segurança e as atitudes de uma cultura de segurança positiva. Isso permitiu a determinação dos pontos de fragilidade no hospital avaliado. Viabilizando assim o planejamento de estratégias para melhoria dos aspectos deficientes.
PNd0684 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Escala brasileira de vulnerabilidade odontológica (EVO-BR): análises psicométricas e validação de escores para aplicabilidade nacional
Daniele Boina de Oliveira, Lorrayne Belotti, Flávio Rebustini, Danielle da Costa Palacio, Marcio Anderson Cardozo Paresque, Danielle Viana Ribeiro, Wander Barbieri, Tamara Kerber Tedesco
Odontologia UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Introdução: A Escala de Vulnerabilidade Odontológica (EVO-BR) é um instrumento com o propósito de auxiliar na identificação de indivíduos vulneráveis em relação à saúde bucal no Brasil. É composta por 15 itens distribuídos em 4 dimensões, representando a primeira validação (com análise de estrutura interna e propriedades psicométricas) de âmbito nacional com potencial para orientar decisões clínicas e gerencias. Objetivo: validar o escore da EVO-BR para aplicação em ampla escala. Método: Estudo descritivo exploratório dos escores gerais da escala. A amostra incluiu usuários de Unidades Básicas de Saúde em cinco regiões do Brasil. Os dados foram coletados em 2019 (SP) e em 2022 (MG, MT, RR, PE, PR). A análise dos dados incluiu análise discriminante e boosting regression com validação cruzada de 50% para identificar os fatores mais influentes nos escores. Resultados: O escore variou de 0 (maior vulnerabilidade) a 15 (menor vulnerabilidade). A análise discriminante classificou os participantes em faixas de alta e baixa vulnerabilidade. A análise de influência relativa mostrou que os itens "acompanhamento por uma equipe de saúde bucal" e "acesso gratuito a um dentista" tiveram a maior influência. Os itens "capacidade de realizar atividades diárias" e "presença de doenças" também tiveram influência significativa.
Conclusão: A EVO-BR permite categorizar as populações em alta e baixa vulnerabilidade e contribuir para reorganização das ações em saúde bucal na APS. A validação do escore é um passo importante na consolidação do instrumento para uso dos profissionais em todo território nacional, fornecendo uma ferramenta para o planejamento de ações e intervenções direcionadas às necessidades específicas da população inseridas no SUS.
(Apoio: PROADISUS N° 0019478128)
PNd0685 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Redução das disparidades socioeconômicas na autopercepção de saúde bucal de brasileiros entre 2013 e 2019: tendência pró-equânime?
Anna Rachel dos Santos Soares, Maria Luíza Viana Fonseca, Carlos Antonio Gomes da Cruz, Loliza Luiz Figueiredo Houri Chalub, Raquel Conceição Ferreira
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a magnitude das iniquidades na autopercepção positiva de saúde bucal de adultos, segundo indicadores socioeconômicos para o Brasil e suas regiões. Estudo transversal usando dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019, cujos dados foram coletados por entrevistas com amostra probabilística de adultos (> 18 anos). O desfecho autopercepção de saúde bucal foi dicotomizado em positiva (boa/muito boa) e negativa (regular/ruim/muito ruim). Indicadores socioeconômicas foram renda familiar mensal em salários mínimos (0-1 SM, 1.1-2 SM, 2.1-3 SM, > 3.1 SM) e anos de estudo (0-4, 5-8, 9-11, >12 anos de estudo). Os índices de desigualdade angular (IAD) e relativo (IRD) mensuraram a magnitude das disparidades no desfecho entre grupos socioeconômicos. Termo de interação avaliou as mudanças do IAD e IRD entre os anos. As estimativas foram ajustadas para sexo e idade. A prevalência de autopercepção positiva de saúde bucal foi 67,5% (66,7 - 68,2) em 2013 e 69,7% (69,7 - 69,1) em 2019, sendo que indivíduos com menor escolaridade e renda apresentaram as menores prevalências. Observaram-se reduções significativas na magnitude das iniquidades relativas baseadas na escolaridade entre 2013 (IRD: 1,58; 1,52 - 1,65) e 2019 (IRD: 1,48; 1,44 - 1,52) no Brasil, nas regiões Norte (2013: 1,70, 1,51-1,93; 2019: 1,45, 1,35-1,56) e Nordeste (2013: 1,50, 1,38-1,64; 2019: 1,41, 1,33-1,48) e redução na iniquidade relativa baseada em renda na região Norte (2013: 1,71; 1,55 - 1,89; 2019: 1,51, 1,42-1,62).
As iniquidades socioeconômicas na autopercepção de saúde bucal persistem, contudo houve redução nas desigualdades entre os menos e mais escolarizados em 2019 quando comparado com 2013, com diferenças regionais.
(Apoio: CAPES N° 001; Proex 88887.609100/2021-00 | FAPEMIG N° APQ-00763-20 | CNPq N° 445286/2023-7; 310938/2022-8)
PNd0686 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Perfil demográfico e influências no prognóstico da COVID-19 em pacientes de um hospital público
Júlia França da Silva, Amanda Moura Ferreira, Lucas Marques da Costa Alves, Rodrigo Cardoso de Oliveira, Paulo Sérgio da Silva Santos
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os propósitos deste estudo transversal retrospectivo foram avaliar o perfil demográfico e os agravantes no prognóstico de pacientes com COVID-19 nos anos de 2020 e 2022. A partir da análise de prontuários foram coletados os dados de: idade, sexo, cor e município de domicílio, além de datas de início dos sintomas, resultado de exame positivo e tempo de internação. Os dados demográficos foram analisados de forma qualitativa, enquanto as informações sobre a presença de comorbidades e sua influência no tempo de internação, desfecho da doença e necessidade de internação em UTI foram avaliados através do teste de correlação de Pearson. o teste de T de Student foi utilizado para comparar os dois momentos analisados, relacionando a idade dos pacientes evolução da doença indo do início dos sintomas, teste positivo até o desfecho clínico. Observou-se que a presença de pelo menos uma comorbidade sistêmica ocasionou um pior prognóstico e que a hipertensão foi a maior responsável por desfechos desfavoráveis. Além disso, foi observado que a idade também estava relacionada com a evolução da doença, tendo em vista que a maior parte dos pacientes que necessitaram de internação possuíam mais de 60 anos. Com relação a evolução da COVID-19, foi visto que quanto maior o tempo entre início de sintomas e do teste positivo até a internação, menor o número de dias internados. Notou-se também diferença no prognóstico com a cobertura vacinal, pois no período de 2022, 15 dos 17 pacientes não haviam sido imunizados no momento da internação, constando uma queda brusca no número de internações.
Essas descobertas destacam a necessidade contínua de estratégias de saúde pública, incluindo vacinação, monitoramento de riscos e medidas para grupos vulneráveis, contra a COVID-19.
(Apoio: PET-Saúde (2022/2023))
PNd0688 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Proposta de anamnese para atletas baseada nos questionários de qualidade de vida OHIP-14 e QQVA
Felipe Madalozzo Coppla, Rodrigo Stanislawczuk Grande, Bruna Cristina Kitamura Dantas, Neide Pena Coto
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A literatura recente evidencia a importância cada vez maior do cuidado interdisciplinar para melhor assistência ao atleta profissional ou amador. A Odontologia, em conjunto com outras áreas como a medicina, a nutrição e a fisioterapia, tem um papel crucial nos cuidados de saúde e qualidade de vida do paciente atleta. A odontologia do esporte é uma especialidade relativamente nova e que, no entanto, tem mostrado uma grande ascensão nos últimos anos onde a atuação do profissional dentista no âmbito esportivo se faz cada vez mais necessário. O objetivo do presente estudo foi propor um questionário específico para atletas com base nos resultados obtidos pelos questionários OHIP-14 e QQVA, que são desenvolvidos para mensurar a relação entre a saúde oral e a qualidade de vida em atletas, respectivamente. 198 atletas profissionais e amadores, de modalidades coletivas e individuais foram entrevistados por meio de um questionário online que abordava questões relativas à qualidade de vida, desempenho esportivo e hábitos diários. 55,1% dos entrevistados eram de modalidades coletivas e 44,9% de modalidades individuais. Foi realizada a análise estatística por meio da Análise dos Componentes Principais para Variáveis Categóricas (CatPCA) e não se verificou a necessidade da exclusão de questões utilizadas no estudo.
Portanto, foi proposta a criação de um questionário (anamnese modelo) para a primeira consulta em atletas, pois esse modelo é uma necessidade e mostra-se fundamental para que profissionais da odontologia possam oferecer o melhor atendimento aos seus pacientes atletas.
PNd0689 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Saúde digital: análise comparada da teleodontologia no Brasil em relação a outros países, sob o prisma do direito à saúde
Thomás Efraim Santórsola, Eliel Soares Orenha
Ortodontia e Saúde Coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O avanço das tecnologias de informação e comunicação, fez com que novas formas de atendimento e cuidados em saúde surgissem, possibilitando a adoção de novidades da saúde digital ou telessaúde e o uso dessas novas tecnologias oferece a possibilidade de maior difusão e acesso aos cuidados em saúde. Todavia, a Resolução 226/2020 do Conselho Federal de Odontologia vedou o uso da teleodontologia, facultando apenas o uso da teleorientação e do telemonitoramento, ao passo que em países como Estados Unidos e Austrália o seu uso é mais amplo. Trata-se de revisão sistemática da literatura onde foi feita uma comparação do uso da teleodontologia em países considerados desenvolvidos em relação ao Brasil. As pesquisas foram realizadas junto às bases de dados Pubmed, Medline, Cochrane, Web of Science e Embase. Após, buscou-se analisar se a regulamentação da teleodontologia no Brasil atende ao direito à saúde previsto no ordenamento jurídico pátrio. Verificou-se que a qualidade e precisão dos diagnósticos realizados à distância apresentam níveis comparáveis com a consulta/exame face a face; é benéfica para fornecer tratamento odontológico em locais remotos, com pouco acesso a especialistas; apresenta possibilidade de redução dos custos comparada com a odontologia presencial e; o advento da Lei 14.510/22 possibilitou a prática da telessaúde em todo o País.
Conclui-se que o uso da teleodontologia para oferta de serviços de saúde bucal apresenta viabilidade e segurança para sua adoção no Brasil, mas devem ser ressaltadas a necessidade de melhoria da infraestrutura e da formação dos profissionais, bem como os atos normativos existentes referendam as melhores práticas mundiais em odontologia e vão ao encontro do direito fundamental à saúde bucal.
PNd0690 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Uso de ferramentas digitais para realização de atividades coletivas de educação em saúde bucal para crianças no Brasil
Letícia Santos Alves de Melo, Malu Oliveira Santos, Livia Fernandes Probst, Vanessa Pardi, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro
Departamento de Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudo transversal, conduzido ao nível nacional, que analisou a associação entre indicadores municipais e o uso de ferramentas digitais para realização de atividades coletivas de educação em saúde bucal para crianças. Bancos de dados de acesso público de 750 municípios foram utilizados e analisados, sendo o desfecho "O município utiliza ferramentas digitais para realização de atividades coletivas de educação em saúde bucal para crianças" em 2019. Foram estimados modelos de regressão binomial e calculado os odds ratio (p<0,05). O uso de ferramentas digitais para realização de atividades para promoção de educação em saúde bucal para crianças estava presente em 44,5% dos municípios. Maior chance de utilização de ferramentas digitais foram observadas em municípios em que as equipes de saúde realizam planejamento de atividades (OR=2,70; IC95%: 1,32-5,54), estão praticando ou em processo de implementação da teleodontologia (OR=3,45; IC95%: 2,23-5,32), que realizam atividades lúdicas de educação em saúde bucal destinadas à criança (OR=1,62 ; IC95%: 1,01-2,61), fazem uso de jogos de educação em saúde bucal para crianças (OR=2,29; IC95%: 1,19-4,39).
Conclui-se que a implementação de ferramentas digitais para a realização de atividades coletivas de educação bucal para crianças está presente em pouco menos da metade dos municípios brasileiros pesquisados, têm sua implementação associada a atividades destinadas aos usuários infantis, organização das equipes de saúde e uso de teleodontologia.
(Apoio: CAPES N° DS 88887.836860/2023-00)
PNd0691 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Inteligência Emocional e sua associação com bruxismo e sono em universitários brasileiros durante a pandemia de COVID-19
Rodolfo Alves de Pinho, Matheus de França Perazzo, Letícia Fernanda Moreira Dos Santos, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Ivana Meyer Prado, Saul Martins Paiva
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo objetivou avaliar a associação do nível de Inteligência Emocional na ocorrência do bruxismo do sono (BS), qualidade do sono e distúrbio do sono entre universitários durante a pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo transversal contou com amostragem por bola de neve de 547 graduandos e pós-graduandos brasileiros, matriculados em universidades públicas e privadas. Eles responderam um questionário online (Google Forms), entre maio e junho de 2020, buscando informações sociodemográficas, acadêmicas, frequência da ocorrência do BS (ranger/apertar, bracing e thrusting) e aspectos do sono, além do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e da versão curta do questionário Traços de Inteligência Emocional (TEIQue-SF) (quanto maior o escore, maior o nível de inteligência emocional). O BS foi classificado em "ausente", "leve/moderado" e "grave". Os escores do PSQI-BR foram categorizados em "qualidade do sono boa", "qualidade do sono ruim" ou "presença de distúrbio do sono". Realizaram-se análises descritivas e testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (P<0,05). A maioria dos estudantes eram graduandos (69,1%). A média do escore do TEIQue-SF foi de 4,73 (±0,85) e 22,5% apresentava algum distúrbio do sono. O BS (ranger grave) foi relatado por 8,6% da amostra. Estudantes de graduação (P=0,010), com piora na qualidade do sono durante a pandemia (P<0,001), com qualidade do sono ruim (P<0,001), com distúrbios do sono (P<0,001) e com BS grave - thrusting (P=0,004) e bracing (P=0,010) foram fatores associados a menores escores de inteligência emocional.
Indicadores relacionados a pior qualidade de sono e ocorrência de bruxismo estiveram associados a menores escores de inteligência emocional.
(Apoio: CNPq N° 205043/2018-6 | FAPEMIG)
PNd0692 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Objeto de aprendizagem para apoio a ensinagem de legislação sanitária para estabelecimentos odontológicos
Ana Carolina Dias da Silva, Daniela Mara Zaparoli Naciben Pires, Guilherme Belotti Machado-luiz, Fuad Jacob Abi Rached-junior, Edilson Carlos Carita, Yara Teresinha Correa Silva-sousa
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A legislação sanitária a ser atendida pelos estabelecimentos odontológicos é farta, podendo gerar falhas em seu entendimento e em sua aplicação pelo odontólogo; e é necessário que o odontólogo exerça sua atividade de acordo com os preceitos de biossegurança. O objetivo deste estudo foi desenvolver um Objeto de Aprendizagem (OA) para auxiliar o cirurgião-dentista na aprendizagem das normas sanitárias preconizadas para a atividade odontológica. O conteúdo do OA foi desenvolvido por odontóloga que atua em uma Divisão de Vigilância Sanitária, foram aglutinadas as legislações vigentes e elaborada uma autoavaliação no formato de checklist para validar os requisitos necessários para licença sanitária de estabelecimentos odontológicos. A prototipagem do OA ocorreu por meio do software Figma versão 88.1.0 e o desenvolvimento se deu pelo framework Flutter versão 3.13.4, com a linguagem de programação Dart 3.1.3 e o ambiente de desenvolvimento Android Studio Electric Eel | 2022.1.1. A validação do OA ocorreu com 19 especialistas que avaliariam a funcionalidade, eficiência e usabilidade do OA através de um questionário estruturado com 7 questões utilizando-se da escala de Likert. O OA teve nota média de 4,76 ± 0,43, em relação a funcionalidade a média foi 4,84; a eficiência de 4,74 e a usabilidade 4,71. Em todas as questões a nota 5 foi a moda.
Evidencia-se que o OA foi bem avaliado por especialistas e poderá ser disponibilizado aos cirurgiões-dentistas para apoiá-los na identificação e adequação de não-conformidades em estabelecimentos odontológicos e processos de trabalho, bem como contribuir na difusão dos preceitos da Vigilância Sanitária.
(Apoio: CAPES N° 33032017004P0)