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PNd0521 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Utilização de concentrados sanguíneos no controle de sequelas de cirurgias de terceiros molares: revisão de escopo e análise bibliométrica
Rômulo Dias Jesuino, Marcelo Dias Moreira de Assis Costa, Vinícius Lima de Almeida, Rafael Rodrigues Lima, Livia Bonjardim Lima, Luiz Renato Paranhos
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar, por meio de uma revisão de escopo, o estado atual da literatura sobre o uso de concentrados sanguíneos no controle de sinais e sintomas pós-operatórios após a exodontia de terceiros molares. Foi realizada uma ampla busca nas bases de dados MedLine (via PubMed), LILACS, SciELO, EMBASE, Cochrane Library, Scopus e Web of Science. Parte da literatura cinza foi analisada por meio das bases EASY e OpenThesis. Ao total, foram incluídos 63 artigos contendo estudos observacionais e ensaios clínicos que relatavam ao menos uma sequela pós-operatória. A análise bibliométrica realizada pelo programa VOS viewer mostrou que os países que mais publicaram sobre o tema foram Turquia, Índia e Brasil, e que os termos platelet rich fibrin e surgery foram os mais mencionados. As sequelas pós-operatórias mais relatadas foram dor, edema, trismo, osteíte alveolar e infecção pós-operatória. Entre os concentrados mais utilizados estão o plasma rico em plaquetas (PRP), o plasma rico em fatores de crescimento (PRGF), a fibrina rica em plaquetas e leucócitos (L-PRF) e o concentrado de fatores de crescimento (CGF). Os concentrados avaliados apresentaram ação semelhante no controle das sequelas pós-exodontia de terceiros molares, porém os resultados foram conflitantes sobre a sua eficácia. O CGF foi o concentrado com os melhores resultados relatados.

A maioria não apresentou resultados estatisticamente significantes no controle dos sinais inflamatórios, evidenciando, assim, a necessidade de mais ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas para melhorar as evidências quanto à utilização de concentrados sanguíneos no controle das sequelas pós-operatórias.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PNd0522 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da combinação de células-tronco mesenquimais da medula óssea e do tecido adiposo na diferenciação osteoblástica
Marcelle Beathriz Fernandes da Silva, Letícia Faustino Adolpho , Robson Diego Calixto, Rayana Longo Bighetti-trevisan, Márcio Mateus Beloti, Adalberto Luiz Rosa
Pós graduação UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia celular com a combinação de células tronco-mesenquimais da medula óssea (BM-MSCs) e do tecido adiposo (AT-MSCs) na razão 3:1 aumenta a regeneração óssea em defeitos ósseos críticos criados em calvárias de ratos, possivelmente devido ao seu maior potencial osteogênico. O objetivo desse estudo foi avaliar se essa combinação resulta em maior diferenciação osteoblástica in-vitro do que as BM-MSCs ou AT-MSCs isoladamente. BM-MSCs, AT-MSCs e 3:1 BM-MSCs:AT-MSCs de camundongos imortalizadas foram cultivadas por até 10 dias em meio de crescimento (alfa-MEM suplementado com 20% soro fetal bovino e antibióticos) e foram avaliadas proliferação celular, ao 7º dia foram avaliadas expressão gênica dos marcadores osteoblásticos Runx2, fosfatase alcalina (ALP), sialoproteína óssea, osteopontina e osteocalcina e atividade de ALP. Os dados foram comparados por ANOVA seguido por teste de Tukey (p≤0,05). Todas as culturas cresceram de 3 para 10 dias com maior proliferação das AT-MSCs (p=0,001). A expressão de todos os genes osteoblásticos foi maior em BM-MSCs seguida por 3:1 BM-MSCs:AT-MSCs e AT-MSCs (p=0,001 para todos), e a atividade de ALP foi maior em 3:1 BM-MSCs:AT-MSCs seguida por BM-MSCs e AT-MSCs (p=0,001). A maior proliferação observada em AT-MSCs é compatível com a menor diferenciação osteoblástica dessas culturas; por outro lado, a combinação de BM-MSCs com AT-MSCs não apresentou maior potencial osteogênico do que as BM-MSCs isoladamente.

Portanto, o maior reparo ósseo induzido pela combinação 3:1 BM-MSCs:AT-MSCs se deve a outros efeitos sinérgicos celulares, que não seu potencial osteogênico, que necessitam de mais investigações.

(Apoio: CAPES  N° 88887.918687/2023- 00  |  FAPs - FAPESP  |  FAPs - FAPEMA)
PNd0523 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Taurodontismo e hipodontia em sujeitos com Síndrome de Stickler cursando com fissura palatina: um estudo radiográfico
Luciana Nascimento Madeiro de Oliveira, Otávio Pagin, Izabel Maria Marchi de Carvalho, Lucimara Teixeira das Neves
Diagnóstico Bucal UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Síndrome de Stickler (SS) é uma condição genética rara que afeta o complexo craniofacial, a visão, audição e articulações dos indivíduos. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi investigar radiograficamente a ocorrência dos fenótipos dentários taurodontismo e hipodontia em sujeitos diagnosticados com Síndrome de Stickler. Para isso, considerando os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos para esse estudo, foi selecionada uma casuística de 35 indivíduos com o diagnóstico confirmado de Síndrome de Stickler e nesses casos foram analisadas as radiografias existentes no arquivo do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais/USP. Para o diagnóstico do taurodontismo e da hipodontia foram utilizados critérios previamente estabelecidos na literatura. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e indutiva. Na amostra de 35 indivíduos com SS, todos apresentavam fissura palatina. Do grupo total, 31 sujeitos (88,6%) apresentaram algum dos fenótipos estudados, sendo o taurodontismo o mais prevalente (82,9%). Com relação aos dentes, foram encontrados 77 dentes acometidos pelos fenótipos investigados, sendo 69 deles com taurodontismo e 8 acometidos pela hipodontia. O arco dentário mais acometido foi a maxila com 62 dentes apresentando algum dos fenótipos e os dentes mais acometidos foram o 17 e o 27 para o taurodontismo e o 35 e 45 para a hipodontia.

Sendo assim, o presente estudo sugere o taurodontismo como um novo fenótipo no detalhamento fenotípico da Síndrome de Stickler.

(Apoio: CAPES  N° 88882.461730/2019-01)
PNd0524 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Investigando a associação entre o polimorfismo genético rs1947187 no gene PITX2 e a fusão radicular dos molares
Daniel Hemming, Giordano Oliveira Zandoná, Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Debora Cristina Cardozo Bueno, Liliane Roskamp, Flares Baratto Filho, Angela Graciela Deliga Schroder, Erika Calvano Kuchler
PPGO UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Polimorfismos genéticos estão associados a muitas características biológicas, incluindo variáveis dentárias. Este estudo teve como objetivo investigar se o polimorfismo genético rs1947187 no gene PITX2 está associado à fusão radicular dos molares. Radiografias panorâmicas foram usadas para determinar a presença de fusão radicular em dentes permanentes (apenas primeiros e segundos molares). Os terceiros molares não foram incluídos na análise. O DNA genômico foi extraído das células bucais a partir de amostras de saliva de cada paciente e a análise de genotipagem do rs1947187 no gene PITX2 foi realizada por PCR em tempo real. O teste qui-quadrado foi usado para comparar as distribuições genotípica e alélica entre o grupo controle (sem raízes fundidas) e o grupo com raízes fundidas. A razão de probabilidade e o intervalo de confiança de 95% foram calculados para avaliar a chance de apresentar raízes fundidas. O valor de p foi definido em 0,05%. Um total de 170 pacientes (86 mulheres e 84 homens) foram incluídos no estudo. Um total de 46 pacientes apresentaram pelo menos um molar com raiz fundida. A distribuição genotípica entre os grupos não foi estatisticamente significativa (p=0,395). A distribuição alélica entre os grupos também não foi estatisticamente significativa (p=0,544; Razão de chance= 1,27 e intervalo de confiança de 95% = 0,58 a 2,89).

Em conclusão, o rs1947187 no gene PITX2 não foi associado à fusão radicular dos molares permanentes.

PNd0525 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise estrutural óssea de côndilos mandibulares em ratos com supressão de testosterona
Fabricio Fernandes Ferreira, Caio Luiz Bitencourt Reis, Iago Ramirez, Alice Corrêa Silva-Sousa, Manoel Damião Sousa-neto, Mírian Aiko Nakane Matsumoto, Erika Calvano Kuchler, Daniela Silva Barroso de Oliveira
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da supressão de testosterona no desenvolvimento das estruturas condilares em mandíbulas de ratos durante a puberdade. A supressão de testosterona foi induzida por Orquiectomia (ORX) em ratos Wistar no grupo experimental (n=18) e cirurgia fictícia (SHAM) foi realizada no grupo controle (n=18), ambas no 23º dia de vida. Os grupos foram eutanasiados aos 45 e 73 dias de vida e os crânios foram analisados por microtomografia. A segmentação para análise dos côndilos foi realizada no software Inobitec®. A referência para o corte da imagem do côndilo foi o ponto mais côncavo da incisura mandibular e o ponto mais côncavo do ramo da mandíbula. Por meio do plugin BONE J, do software FIJI®, foram realizadas as análises de valores estruturais de volume ósseo/ volume total, grau de anisotropia, grau de conectividade trabecular, espaço médio entre trabéculas e espessura média das trabéculas. Os dados foram comparados pelo teste de Mann-Whitney e valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Não foram observadas diferenças nas medidas de valores estruturais de volume ósseo/ volume total (p=0,06 aos 45 dias/ p=1,00 aos 73 dias), grau de anisotropia (p=0,34 aos 45 dias/ p=0,16 aos 73 dias), grau de conectividade trabecular (p=0,81 aos 45 dias/ p=0,35 aos 73 dias), espaço médio entre trabéculas (p=0,06 aos 45 dias/ p=1,0 aos 73 dias) e espessura média das trabéculas (p=0,35 aos 45 dias/ p=1,00 aos 73 dias) entre os grupos e tempos experimentais.

Desta forma, a supressão de testosterona não alterou a estrutura óssea da região dos côndilos dos animais com supressão de testosterona.

PNd0527 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da eficácia de diferentes substâncias na prevenção da osteonecrose dos maxilares relacionadas aos bifosfonatos: Estudo em ratos
Patricia Rubia Manieri, Suyany Gabriely Weiss, Delson João da Costa, Tatiana Miranda Deliberador, Mohammed Elsalanty, Rafaela Scariot
Departamento de Estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia das substâncias na prevenção da osteonecrose dos maxilares relacionadas aos bifosfonatos (BRONJ). Foram utilizados 36 ratos Wistar, fêmeas (n = 18) e machos (n = 18). Todos os ratos receberam uma injeção intravenosa semanal de 0,3 mL através de uma veia caudal de zoledronato (80 μg/kg de peso corporal em PBS) durante 8 semanas. Em seguida, os animais foram submetidos a cirurgia para retirada dos molares inferiores para indução de osteonecrose. Machos e fêmeas foram distribuídos igualmente de acordo com a substância em dois grandes grupos: biomaterial bioquelante (aplicação local de EDTA 17%) (n = 12), em estudo boca-dividida, e associação de pentoxifilina e tocoferol (PENTO) (via gavagem 5,71 mg de pentoxifilina e 7,14 UI de tocoferol) (n = 12) em um estudo caso-controle. Foram avaliadas características clínicas: exposição óssea, inflamação, supuração, sequestro ósseo e epitelização. Os dados foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 0,05. No grupo do biomaterial bioquelante não houve diferença estatisticamente significativa em relação aos dados clínicos. O grupo PENTO demonstrou menor incidência de sequestro ósseo quando comparado ao controle (p = 0,006), nenhuma outra diferença estatisticamente significativa foi obtida em relação aos demais dados clínicos observados.

Assim, conclui-se que o grupo PENTO apresentou resultados clínicos mais favoráveis relacionados à BRONJ quando comparado ao controle.

PNd0529 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da fotobiomodulação em duplo comprimento de onda e com luz vermelha no reparo tecidual pós extração de terceiros molares
Caio Rodrigo de Oliveira Morábito, Davisson Alves Pereira, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Mariana da Silva Bonatto, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira, Gabriella Lopes de Rezende Barbosa
Reparo Ósseo UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse ensaio clínico randomizado, duplo-cego e de boca dividida comparou o efeito da fotobiomodulação (PBMT) em duplo comprimento de onda com a PBMT com apenas comprimento de onda vermelho na cicatrização de alvéolos pós-extração de terceiros molares. Vinte pacientes foram submetidos à extração dos terceiros molares. Os alvéolos foram tratados aleatoriamente com: PBMT com laser vermelho (R-PBMT) ou PBMT com laser vermelho e infravermelho combinados (IR-R-PBMT). A PBMT foi aplicada imediatamente e 3 e 7 dias após a cirurgia. Os pacientes foram avaliados clinicamente em relação à reparação (sangramento, exsudato, cor e consistência dos tecidos), grau do edema e através da aplicação de uma escala VAS (Dor, edema, sangramento, mastigação, abertura da boca) no período inicial e 3, 7, 14, 30 e 90 dias após o procedimento cirúrgico. A densidade e estrutura do tecido ósseo foram medidas por análise radiográfica aos 7 e 90 dias pós-operatórios. A análise clínica mostrou que a PBMT de duplo comprimento de onda induz mais redução do edema 7 dias após a cirurgia em comparação com a PBMT realizada com laser vermelho, no entanto, não foram observadas outras diferenças significativas entre os grupos em outros parâmetros.

A PBMT de duplo comprimento de onda melhorou o curso clínico pós-operatório ao reduzir o edema 7 dias após a cirurgia

PNd0530 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do impacto da pandemia de Covid-19 na epidemiologia das fraturas faciais
Vitória Pereira Alves, Júlia Damásio Fernandes, Paula Mariane Figueiredo, Saulo Gabriel Moreira Falci, Glaciele Maria de Souza
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi compreender as mudanças na epidemiologia do trauma facial durante a pandemia de COVID-19. Esta revisão retrospectiva foi realizada na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em Diamantina, Brasil. Os prontuários clínicos dos pacientes que compareceram ao ambulatório com história de trauma maxilofacial foram avaliados retrospectivamente em um período de quatro anos. Os critérios de exclusão incluíram prontuários ilegíveis ou com diversas informações incompletas ou riscadas. Os grupos de estudo foram estratificados em grupos pré-pandêmicos e pandêmicos com base no início da pandemia de COVID-19. Houve menos apresentações durante o período pandêmico (60 pacientes) em comparação ao período pré-pandêmico (101 pacientes). Quanto à etiologia, a maioria dos casos ocorreu como Acidente de Transporte Rodoviário (RTA), seguido de queda e agressão física em ambos os períodos. Na comparação entre os períodos observou-se redução na proporção de atropelamentos e lesões relacionadas a RTA e aumento nas agressões físicas, esportivas e de acidentes de trabalho. Os dados sobre a distribuição das fraturas maxilofaciais mostraram que em ambos os períodos o zigoma e a mandíbula foram os locais de fratura em maior proporção. Este estudo não observou alterações significativas no tipo e deslocamento da fratura.

Este estudo mostrou que houve diminuição da procura por atendimento no período pandêmico e tendência de mudança no quadro epidemiológico, principalmente quanto à etiologia da fratura.

(Apoio: CAPES  |  Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)
PNd0531 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do TIP de 3 marcas de cones de guta percha estandardizados
João Paulo Ponce da Motta Moreira, Ana Flávia Almeida Barbosa, Georgiana Amaral
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento endodôntico pode ser definido em três etapas, o acesso endodôntico, ampliação e desinfecção dos sistemas de canais radiculares e por fim a obturação. Desse modo a obturação se torna um dos itens essenciais durante o tratamento endodôntico. Visando aferir a precisão de fabricação de selecionados cones de guta percha, foi avaliado se o diâmetro da menor ponta da guta percha calibradas de 2º série (#60, #70 e #80) de 3 marcas (Dentslply/Maillefer, Meta Biomed e TDK) em 2 réguas endodônticas (MK Life e Dentsply/Maillefer) é fidedigno com as informações disponíveis pelo fabricante. A estandardização dos cones avaliados não se referia ao calibre descrito pelos fabricantes na maioria dos casos e as réguas possuem furações compatíveis com calibres menores, dando a entender a necessidade de um controle de qualidade mais rigoroso.

Os cones de guta-percha padronizados #60 e #70 das marcas Dentsply/Maillefer, Meta Biomed e TDK não apresentam o calibre proposto pelo fabricante, tendo uma tendência a apresentar diâmetros menores do que os especificados, o que pode comprometer o resultado clínico da etapa de obturação. Os cones de calibre #80 foram estatisticamente os mais compatíveis com o respectivo orifício na régua Dentsply/Maillefer. A régua da Dentsply/Maillefer possuiu a menor média de variação de extrusão dos cones estandardizados nos seus respectivos orifícios quando comparada com a média de variação da régua da MK Life. As réguas da MK Life e Dentsply/Maillefer testadas apresentam orifícios respectivos sempre um calibre menor; o orifício #60 possui 0,5 mm, o orifício #70 possui 0,6 mm e o orifício #80 possui 0,7 mm.

PNd0532 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resistência à fratura de limas Waveone Gold e Reciproc Blue após reutilização e esterilização: um estudo clínico
Isabella Ginezi de Carvalho, Rina Andrea Pelegrine, Alexandre Sigrist De Martin, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Carolina Pessoa Stringheta, Flávia Casale Abe, Carlos Eduardo Fontana, Carlos Eduardo da Silveira Bueno
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A esterilização faz-se necessária quando pensamos em reutilizar limas mecanizadas para evitar contaminação cruzada. Para aprimorar a resistência à fratura os fabricantes podem realizar diferentes tratamentos térmicos na superfície do metal para alcançar esse objetivo. A cinemática reciprocante mostra-se segura e eficaz no preparo de canais radiculares reduzindo a fadiga cíclica, estresse torcional e tempo de trabalho. O presente estudo avaliou a resistência à fadiga cíclica de limas Waveone Gold Primary e Reciproc Blue R25 após esterilização e reutilização na clínica para preparo de molares. Um total de 30 limas de cada sistema foram divididas em três grupos para cada sistema (n=10): Gupo controle- limas sem uso. Grupo 1- limas utilizadas em molares e esterilizadas. Grupo 2- limas utilizadas em molares, esterilizadas e novamente usadas em molares e esterilizadas. Posteriormente para avaliar o comportamento mecânico os instrumentos foram submetidos ao ensaio de fadiga por flexão em canal metálico simulado. Para análise do visual do instrumento antes e após o ensaio até a fratura utilizou-se microscópio eletrônico de varredura. Foram empregados os testes de Bonfarini, Student, Tukey, Scheffe e Weibull. Os testes demostraram que as limas Reciproc foram mais resistentes à fratura independente do número de usos quando comparadas as limas WaveOne. Para ambos os sistemas as limas novas (sem uso) foram as mais resistentes. O grupo 2 foi o que apresentou menor resistência à fratura para os dois sistemas, ou seja, quanto maior o número de usos e esterilização, menor a resistência à fratura.

Os instrumentos Reciproc mostraram-se mais resistentes à fratura quando comparados aos WaveOne e, quanto mais usos, menor a resistência para ambos os grupos.