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PNc0417 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da rugosidade de superfície e alteração de cor de resinas compostas injetáveis
Evelyn Tamanini Lacerda, Jullyana Mayara Preizner Dezanetti, Virginia Crysthal Ferreira, Cecília Irene Zonatto, Rodrigo Nunes Rached, Evelise Machado de Souza
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a rugosidade superficial após escovação simulada utilizando dentifrícios com diferentes abrasividades e analisar a alteração de cor de resinas injetáveis com diferentes bebidas corantes. Foram confeccionados espécimes com três resinas injetáveis (GA - GænialT Universal Flow, TE - Tetric N-Flow e GR - Grandioso Heavy Flow) e uma resina composta convencional nanoparticulada (FK- FiltekT Z350XT). Oitenta espécimes foram confeccionados com metade da superfície protegida (controle), divididos em dois subgrupos e submetidos à escovação utilizando dentifrícios de baixa (T - Colgate Total 12) e alta abrasividade (L - Colgate Luminous White). A rugosidade média foi analisada com rugosímetro de precisão com três leituras em diferentes direções. Trinta espécimes de cada resina foram divididos em três grupos e imersos em café, vinho tinto e água destilada. As leituras de cor foram realizadas após 7, 14 e 21 dias com um espectrofotômetro portátil, utilizando parâmetros CIELab. Os dados de rugosidade média (Ra) e alteração de cor (∆E) foram analisados estatisticamente com testes não-paramétricos (α=5%). Na superfície abrasionada, os grupos FK-L e FK-T demonstraram rugosidade estatisticamente superior aos grupos GA-L, GA-T, TE-T. Houve diferenças significantes entre a água e o vinho para todas as resinas (p>0,05) com exceção de TE em ∆E7 e GR em ∆E21 (p<0,05). Em todos os períodos de avaliação FK apresentou o maior ∆E com vinho, e aos 7 e 14 dias com café (p<0,05).

A abrasividade dos dentifrícios não afetou a rugosidade das resinas GR e FK. As resinas GR e FK apresentaram maior rugosidade, independente da abrasividade do dentifrício. FK foi mais afetada pelo manchamento com café e vinho do que as resinas injetáveis.

(Apoio: CAPES  N° 88887.929278/2023-00  |  CNPq  N° 129269/2022-0)
PNc0418 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estratégias adesivas para reparar materiais resinosos CAD/CAM envelhecidos
Adrián Martínez Nicolás, Tatiana Lisseth Chamba Quesada, Camila Falconi-Páez, Vinicius Borges Oliveira, Juliana Anany Gonzales Guarneri, Camilo Pulido, Carlos Andres Davila Sanchez, César Augusto Galvão Arrais
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi comparar a resistência de união ao microcisalhamento (µSBS) promovida por três estratégias adesivas para reparar materiais disponíveis de CAD/CAM com componentes resinosos. Trinta materiais resinosos de CAD/CAM (Cerasmart, GC Corporation; Brilliant Crios, Coltene; Tetric, Ivoclar Vivadent) e um material híbrido Vita Enamic (Vita Zahnfabrik) foram pré-envelhecidos por 5.000 ciclos. As amostras foram distribuídas nos seguintes grupos de tratamentos de reparo de superfície (n=10): Ácido Fluorídrico-Silano Monobond, Abrasão por Ar-Monobond Etch & Prime ou apenas Monobond Etch & Prime. O teste de resistência de união ao µSBS foi realizado após 24 horas e 10.000 termociclos. A topografia da superfície foi examinada. Os dados foram analisados com ANOVA de dois fatores seguido pelo teste de Bonferroni (α=5%). Após 24 horas, o uso de Monobond Etch & Prime apresentou os menores valores de µSBS (p <0,001) nos blocos de Cerasmart e Tetric CAD. Não houve diferenças entre os grupos Ácido Fluorídrico, Silano, Monobond e Monobond após 24 horas. Após 10.000 ciclos, os valores diminuíram na maioria dos grupos, exceto para o grupo Brilliant Crios. A estratégia de Abrasão por Ar-Monobond Etch & Prime promoveu os maiores valores. O padrão de fratura foi predominantemente adesiva.

A abrasão por ar combinada com um agente de ligação monocomponente pode ser uma alternativa clínica simplificada para reparar materiais de CAD/CAM contendo resina. Protocolos simplificados usando agentes de ligação monocomponentes simplificados poderiam ser uma alternativa para reparar materiais de CAD/CAM no nível clínico.

PNc0419 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação in vitro da Resistência à Microtração entre Resinas Compostas Nano-Híbridas com e sem partículas de Zirconia em suas composições
Carlos Henrique Camilo Marchesan, Angela Isabel Dos Santos Dullius, Luanny Paula Ferreira, Evelise Machado de Souza, Mariane Camargo Priesnitz, Pétrin Hoppe Tuchtenhagen, Rodrigo Nunes Rached
PPGO-PUCPR PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo visa comparar in vitro a resistência à microtração de duas resinas compostas fotopolimerizáveis nano-híbridas que apresentam diferentes cargas inorgânicas incorporadas nas suas formulações, sendo uma utilizando vitrocerâmicas avançadas e a outra partículas de zircônia. Para a pesquisa foram confeccionados 20 espécimes de cada resina, Grandioso (VOCO) e Zirconfill (MAQUIRA), através de incremento único e fotoativados conforme o tempo preconizado pelos fabricantes. Os espécimes eram em forma de ampulheta (3 x 2 x 2 mm). Os mesmos foram submetidos ao teste de microtração em uma máquina de ensaios universal com velocidade de 1 mm/mim, em que cada secção transversal dos espécimes foi mensurada com um paquímetro digital, para obtenção dos valores de tensão em MPa. Após, foi realizada análise estatística dos dados por meio do teste t de Student e teste exato de fisher com nível de significância de 5%. O programa utilizado foi o SPSS v. 17.0. Os dados obtidos e analisados das médias e desvios padrões (DP) para a força de microtração do grupo da resina Grandioso (VOCO) e da resina Zirconfill (MAQUIRA) foram respectivamente 40,1 MPa(DP=17,4) e 38,9 MPa(DP=18,2) não apresentando diferença estatisticamente significativa ao nível de 5% em relação a microtração nem entre padrões de falha adesiva.

Não houve diferença significativa de resistência (p>0,05) entre as resinas Grandioso (VOCO) e Zirconfill (MAQUIRA).

PNc0421 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do potencial hidrogeniônico nas propriedades estruturais de cerâmica de zircônia estabilizada por ítria (Y-TZP)
Itamar Francisco Teixeira, Bruno Parreira de Oliveira Vilanova, Luis Fernando Gamboni Mello, Alejandra Hortencia Miranda González
Patologia UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cerâmica Y-TZP é um dos materiais cerâmicos mais versáteis usados na odontologia devido às excelentes propriedades mecânicas e físicas. Contudo, fatores intrínsecos como composição e cristalinidade, e extrínsecos incluindo hábitos alimentares, ingestão de corantes líquidos e agentes de higiene oral podem causar alterações das propriedades. Assim, este estudo avaliou dois grupos de zircônia: Grupo 5Y-TZP (obtido experimentalmente), e Grupo Ceramill® zirconia. Ambos os materiais foram compactados em prensa hidráulica na forma de pastilhas com diâmetro de 6 mm. Após a prensagem, as pastilhas foram sinterizadas a 1500ºC por 2 horas. Todas as pastilhas produzidas (N=24) foram pesadas em balança analítica e divididas de acordo com as soluções ácidas de imersão: SA (saliva artificial), SL (suco de laranja), CC (Coca-Cola®) e C (café). As pastilhas foram armazenadas em estufa a 37ºC por 72 horas e, em seguida, lavadas em água e secas em papel absorvente. Suas massas foram novamente mensuradas a fim de avaliar a perda de massa no armazenamento. O efeito do meio ácido na cristalinidade das cerâmicas foi avaliado por difração de raios X (DRX), e as ligações químicas foram avaliadas por espectroscopia vibracional no Infravermelho (FTIR). A solução de Coca-Cola foi a responsável pela maior perda de massa das pastilhas durante o armazenamento. Os espectros de FTIR indicaram a permeabilidade das soluções ácidas na superfície das cerâmicas. Por outro lado, os resultados de DRX revelaram que a degradação ácida não teve efeito na cristalinidade das cerâmicas de 5Y-TZP.

Concluiu-se que as soluções ácidas avaliadas apresentaram pH potencialmente erosivo para ambas as zircônias e, portanto, podem representar risco à desmineralização do esmalte dentário.

PNc0422 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fluorescência de facetas dentais em resinas compostas expostas à luz ultravioleta: Análise imediata e após envelhecimento
Nathália Mancioppi Cerqueira, Murilo Sanches Sampaio, Luciano Bachmann, Silmara Aparecida Milori Corona, Aline Evangelista Souza-Gabriel
RESTAURADORA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na presença de luz negra, a falta de fluorescência da resina faz com que o dente apareça escurecido, e o excesso dela causa aspecto excessivamente claro. Este estudo avaliou in vitro a fluorescência de dentes com facetas em resina após envelhecimento artificial. Cinquenta incisivos laterais superiores foram divididos em cinco grupos (n=10) de acordo com a resina utilizada na faceta: micro-híbrida com nanopartículas (Filtek Z250, 3M), micro-híbrida (Charisma, Kulzer), nano-híbrida (IPS Empress, Ivoclar), supranano particulada (Palfique LX5, Tokuyama) e controle (dente hígido). Realizou-se o preparo para as facetas, padronizando-se a espessura do desgaste. As restaurações foram feitas em dois incrementos (cor A2 - esmalte e dentina). A intensidade da fluorescência (IF) foi avaliada por espectrofluorímetro (excitação 365 nm e emissão 400-600 nm). A análise ocorreu após 24h da restauração e após envelhecimento termo-hidrolítico (6.000 ciclos e 6 meses de armazenamento). Os dados foram avaliados por ANOVA de medidas repetidas e teste de Tukey (α=0,05). As resinas micro-híbrida (11,93 ± 6,70) e supranano particulada (15,09 ± 5,0) apresentaram IF sem diferença significante do controle (13,73 ± 5,70). O aumento da IF foi observado nos dentes com resinas micro-híbrida com nanopartícula (19,09 ± 6,31) e nano-híbrida (22,34 ± 5,60), sem diferença entre si. O envelhecimento alterou a fluorescência das resinas compostas (p=0,033), sendo que apenas as facetas realizadas com resina supranano particulada mostraram estabilidade de cor após 6 meses.

Concluiu-se que as facetas realizadas com resina supranano particulada apresentaram fluorescência semelhante à da estrutura dental após envelhecimento artificial.

(Apoio: CAPES  N° 88887761136202200)
PNc0424 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Características superficiais de resina acrílica impressa e fresada para placas oclusais e a formação de biofilme derivado da saliva humana
Matheus Fernandes Lasneau Moraes, Rafaela Ladeira Bonato, Mariana Simões de Oliveira, Beatriz Vilela Tomé, Rodrigo Simões de Oliveira, William Simões de Oliveira, Ana Carolina Morais Apolonio, Laísa Araujo Cortines Laxe
Imaginologia e reabilitação oral UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as características superficiais de resinas acrílicas 3D impressa e fresada para placas interoclusais e a formação de biofilmes polimicrobianos a partir de saliva humana. Amostras cilíndricas (4,0x1,5mm) de resinas de PMMA termopolimerizada (controle; n=120; grupo RAT), 3D-fresada (n=120; grupo RAF) e 3D-impressa (n=120; grupo RAI) foram confeccionadas. Após acabamento e polimento, a energia livre de superfície (θ) e a rugosidade (Ra) das superfícies de cada grupo foram caracterizadas. A adesão microbiana foi analisada por meio de ensaios de adesão total microbiana, quantificação da matriz extracelular e caracterização em MEV. Os dados relacionados à caracterização superficial foram submetidos à ANOVA e ao teste Tukey (α = 0,05). Para a análise microbiológica foi utilizado o teste de Mann-Whitney (α = 0,05). O grupo RAI apresentou maior energia livre de superfície (55,10 ± 5,82) em comparação com RAF (73,30 ± 4,71; p < 0,001) e RAT (71,70 ± 4,08; p < 0,001). Não houve diferença significativa entre os grupos para a rugosidade. Em 4 dias, o total de biofilme formado foi maior no grupo RAI que no RAT (p < 0,05), enquanto RAF não diferiu significativamente de RAT (p > 0,05). Uma maior formação de biofilme foi observada no grupo RAI e a menor foi observada no grupo RAF durante todo o período de análise (6 dias). A partir do 4º dia, RAI mostrou total de carboidratos na matriz estatisticamente maior que RAT (p < 0,05). Não houve formação de matriz extracelular em RAF.

Concluiu-se que a resina impressa permitiu maior formação de biofilme e matriz extracelular, potencializadas pela maior energia livre de superfície, enquanto a resina fresada teve melhor desempenho contra a formação de biofilmes.

PNc0425 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do método de lavagem na resistência à flexão e compressão de resinas para impressão 3D: um estudo in vitro
Daniel Kenji Funabashi, Leonardo Junji Kajiya Chagas, Américo Bortolazzo Correr, Ana Rosa Costa, Lourenço Correr-Sobrinho
Materiais Dentários FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de dois métodos de lavagem na resistência à flexão e à compressão de três resinas para impressão 3D (RI). Três RI foram usadas: uma com carga (NAN/NanoLAB 3D-Wilcos), uma provisória (RES/ResiLAB 3D-Wilcos) e uma experimental (EXP/ mistura monomérica 3D) reforçada com vidro de quartzo silanizado (50% em peso). As amostras foram impressas e submetidas à dois métodos de lavagem: G1 - enxágue com solvente por 3 min; e, G2 - spray de solvente por 30 s. A resistências à flexão (n=12) e à compressão (n=8) foram realizadas na máquina de ensaio universal (Instron) a velocidade de 0,5 mm/min até ocorrer a falha. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey (α=0,05). MEV foi realizado nas amostras. Os resultados mostraram que o G2 apresentou aumento da resistência à flexão (MPa) significativa de 44,1 ± 0,7 para 56,1 ± 1,8 para a resina NAN e de 52,5 ± 1,4 para 68,6 ± 2,0 para a EXP (p<0,05). O G2 apresentou aumento significativo na resistência à compressão (MPa) de 80,7 ± 0,9 para 94,4 ± 0,7 para a resina NAN e de 65,9 ± 0,6 para 72,1 ± 0,6 para EXP (p<0,05). As imagens de MEV mostraram que o G1 apresentou maior dissolução da superfície das amostras em relação ao G2. O G1 apresentou maior grau de tingimento para as resinas RES e NAN.

O G2 apresentou potenciais vantagens para propriedades mecânicas das RI odontológicas reforçadas com carga. Cantos e bordas rombas foram observadas na MEV para o G1. Tingimento maior foi observado no G1.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNc0427 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência de união entre compósitos impressos por 3D e o cimento resinoso: impacto do tratamento de superfície e do tipo de cimento
Isabella Silveira Savo, Karina Felix Santos, Marcos Hideki Hagy, Marcelo Munhóes Romano, Fernando Antonio Reis Laurino, Paulo Francisco Cesar
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi testar a resistência de união (microcisalhamento, RU) de dois cimentos resinosos (convencional, CC, e autoadesivo, CA) a uma resina de manufatura aditiva em função do tratamento de superfície (TS). 80 discos (12x2mm) de resina composta (BioProv, Makertech Labs) foram impressos (Flashforge Hunter) seguindo instruções do fabricante e assim alocados: controle/CC; silano/CC; jateamento/CC; silano+jateamento/CC; controle/CA; silano/CA; jateamento/CA e silano+jateamento/CA. Tubos Tygon® (0,76x0,5mm) fixados sobre os espécimes foram preenchidos com CC ou CA, fotopolimerizados (20s/1200mW/cm2) e armazenados (24h/água/37ºC). RU (0,5mm/min) utilizou alça (aço/0,2mm) no limite cimento/disco. Os dados foram analisados por ANOVA (2-fatores) e teste de Tukey (α=0,05). O CA obteve médias significativamente maiores de RU em relação àquelas obtidas para o CC somente quando os TS controle e silano foram comparados. Para outros tratamentos, não houve diferença estatística entre médias dos dois cimentos. Para o cimento CC, apenas o jateamento (9,8±2,0 MPa) e o jateamento+silano (9,3±2,0 MPa) aumentaram significativamente a RU em relação ao controle. A aplicação de somente silano com CC resultou em média similar (8,3±2,0 MPa) à do controle (5,9±2,0 MPa). Para o CA, nenhum TS resultou em média estatisticamente maior do que a do controle (9,6 ±2,0 MPa). Entretanto, a aplicação de somente silano com CA (12,2 ±2,0 MPa) resultou em RU significativamente maior do que as dos grupos somente jateamento (7,7±2,0 MPa) e jateamento+silano (6,7±1,3 MPa).

Conclui-se que houve efeito do cimento utilizado na RU para um dos TS (silano), sendo que o CA obteve maior RU. O efeito do tratamento de superfície dependeu do tipo de cimento utilizado.

(Apoio: CAPES  N° 8578405408986857)
PNc0428 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro da resistência de flexão de novas resinas reforçadas com fibras de vidro
Rebeka de Oliveira Reis, Sheise Lany Cerdeira da Silva, Clara Melissa Natário Martins, Luciana Mendonça Silva, Leandro de Moura Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a propriedade mecânica de resistência à flexão de novos compósitos experimentais de resina convencional (Resina Exp convencional) e fluida (Resina Exp Fluida) reforçada com fibras de vidro. Foram avaliadas quatro resinas compostas, sendo duas comercialmente disponíveis utilizadas como controle: everX PosteriorTM (9% de fibras em peso) e everX FlowTM (25% de fibras em peso), e duas experimentais: resina Exp Convencional (10% de fibras) e resina Exp Fluida (20% de fibras). Utilizando molde metálico padronizado em forma de barra (25 x 2 x 2mm), foram confeccionados quatro grupos de corpos de prova (n=10/grupo). Após 24 horas armazenados em estufa 37°C, as amostras foram submetidas ao teste de flexão de três pontos (OM100, Odeme Dental Research) a uma velocidade de 0,7 mm/min, e os dados foram analisados estatisticamente por meio do teste ANOVA de um fator (p < 0,05).Os resultados da análise de variância (razão F = 0,66381) indicaram que as resistências à flexão dos grupos não foram significativamente diferentes entre si (p = 0,579745). Os valores médios e desvio padrão da resistência flexural (MPa) dos grupos foram: everX PosteriorTM (151,9 ± 24,8), resina experimental convencional (141,8 ± 20,8), everX FlowTM (143,3 ± 25,4) e resina experimental flow (138,2 ± 18,5).

Os resultados sugerem que os novos compósitos de resina experimentais apresentam propriedades mecânicas de resistência à flexão comparáveis às resinas compostas reforçadas com fibras de vidro comercialmente disponíveis. Apesar de não terem sido observadas diferenças significativas entre os grupos avaliados, os valores médios de resistência flexural indicam que as resinas experimentais demonstram um desempenho promissor.

PNc0430 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do nível de bateria, distância e barreira de proteção na emitância radiante e irradiância dos lasers de baixa potência
Jair Carneiro Leão Filho, Paulo Roberto de Carvalho Filho, Marcia Machado Vidor, Carlos Alberto Kenji Shimokawa, Patricia Moreira de Freitas
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência do nível da bateria, da distância entre o laser e o alvo, e de diferentes barreiras de proteção na emitância radiante e na irradiância dos lasers de baixa potência. Seis lasers foram empregados - três Therapy XT® e três Therapy EC® (DMC®). A irradiância foi avaliada nos comprimentos de onda vermelho e infravermelho, usando dois dispositivos de medição de irradiância: Power Meter (MMOptics®) e espectrorradiômetro Mini Gig. As distâncias avaliadas foram: 0 mm, 2 mm, 4 mm, 6 mm, 8 mm e 10 mm. Para a avaliação da influência da bateria, três níveis foram testados: BT9, BT5 e BT1. Dois materiais de barreiras de proteção foram testados (polietileno de alta densidade, PEAD; e filme plástico de cloreto de polivinila, PVC), colocados de diferentes maneiras: Controle (sem barreira protetora), PEAD Frouxo, PEAD justo e PVC (1, 2 e 3 camadas). Foi observado uma perda de energia crescente com o aumento da distância entre a ponta do laser e o sensor do equipamento de aferição de irradiância, para ambos comprimentos de onda, independentemente do dispositivo de aferição de irradiância utilizado. Considerando o nível de bateria, não foi observado diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre ambos os comprimentos de onda, utilizando os dois dispositivos de medição. Não foi observado diferença estatisticamente significante entre o grupo de controle e o PEAD justo e PVC1, no entanto, ao comparar com os outros grupos testados, foi observado diferença significativa (p < 0,05).

O nível de bateria dos lasers não afeta a emitância radiante, no entanto, a irradiância pode ser reduzida por: distanciamento da ponta do laser em relação ao alvo; e pelo material e número de camadas da barreira de proteção escolhida.

(Apoio: CAPES  N° 88887.685962/2022-00)