RESUMOS APRESENTADOS
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166 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 20
PNc0357 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Acompanhamento de 4 anos da necessidade de tratamento ortodôntico utilizando o Índice de Estética Dental-DAI: uma análise exploratória
Vanessa Cristina Ament Barbirato, Ana Letícia Mello de Carvalho, Diego Patrik Alves Carneiro, Marcelo de Castro Meneghim, Silvia A. S. Vedovello
Programa de Pós-graduação em Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi realizar uma análise exploratória longitudinal para avaliar a necessidade de tratamento ortodôntico da dentadura mista para a permanente usando o Índice de Estética Dental (DAI). A amostra incluiu 352 crianças acompanhadas durante 4 anos, sendo a primeira avaliação na dentadura mista e a segunda na dentadura permanente. O DAI determinou a severidade da má oclusão e a necessidade de tratamento ortodôntico dividida em DAI 1 (sem má oclusão ou má oclusão leve/sem necessidade ou necessidade leve de tratamento), DAI 2 (má oclusão definida/tratamento eletivo), DAI 3 (má oclusão severa/tratamento altamente desejável) e DAI 4 (má oclusão muito severa ou incapacitante/tratamento fundamental). A concordância na classificação do DAI nos dois tempos foi realizada por meio do teste de simetria de Bowker, com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que houve alteração estatisticamente significante na severidade da má oclusão e necessidade de tratamento ortodôntico da dentadura mista para a permanente (p < 0,05). Das crianças avaliadas na dentadura mista, 34,6% mantiveram a severidade da má oclusão e a necessidade de tratamento ortodôntico na permanente. Das crianças que alteraram o status ortodôntico, 60,8% diminuíram e 39,2% aumentaram a severidade da má oclusão e a necessidade de tratamento ortodôntico, segundo o DAI.
Este estudo longitudinal preliminar mostrou uma alteração na severidade da má oclusão e a necessidade de intervenção ortodôntica da dentadura mista para a permanente, especialmente no DAI 4.
(Apoio: CAPES N° 88887.962265/2024-00)
PNc0359 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Fatores associados ao tempo de amamentação de bebês: resultados preliminares
Bianca Spuri Tavares, Cristiane Baccin Bendo Neves, Saul Martins Paiva, Jhonathan Lopes Silva, Joana Ramos-jorge
odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo preliminar, de desenho transversal, foi avaliar a associação entre fatores socioambientais e tempo de amamentação de bebês. A amostra foi composta por 43 bebês. Os bebês prematuros foram recrutados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais e os bebês a termo foram recrutados em creches de Belo Horizonte, MG. As variáveis sociodemográficas e econômicas, bem como informações sobre o parto, idade gestacional ao nascimento e uso de chupeta pela criança compuseram o elenco de variáveis independentes. A variável dependente foi o tempo de amamentação. Regressão de Poisson com variância robusta foi realizada. A análise não ajustada mostrou associação da maior idade materna (RP: 1,02; IC95%: 1,00-1,04), da menor escolaridade materna (RP: 0,74; IC95%: 0,57-0,97) e do uso de incubadora (RP: 0.45; IC95%: 0,20-0.99) com o tempo de amamentação. No modelo final ajustado, apenas a idade da mãe permaneceu associado ao tempo de amamentação (RP: 1,02; IC95%: 1.00-1.03).
Mães mais velhas amamentaram seus bebês por mais tempo. Escolaridade materna e uso de incubadora não permaneceram associadas ao tempo de amamentação.
PNc0360 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Prevtrauma em casa: elaboração de um quiz virtual abordando a prevenção de traumatismos dentários no ambiente domiciliar
Priscila Batista do Nascimento Trambaioli de Oliveira, Lucas Alves Jural, Andréa Vaz Braga Pintor, Marcela Baraúna Magno, Lucianne Cople Maia
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O traumatismo dentário (TD) interfere em função, estética, aspectos psicológicos e econômicos, e é considerado um problema de saúde pública. A primeira infância é uma fase caracterizada pela falta de coordenação motora, desenvolvimento da marcha, curiosidade e imprudência. Assim, a adoção de medidas educativas, a fim de minimizar os fatores de risco relacionados ao TD em domicílio, é essencial para a motivação para abordagem preventiva entre responsáveis e cuidadores. Este trabalho teve como objetivo desenvolver um jogo no formato de quiz virtual abordando a prevenção de TD em domicílio, tendo como público-alvo cuidadores e responsáveis. O conteúdo do quiz foi elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica na base de dados PUBMED e incluiu artigos científicos que abordavam a etiologia, epidemiologia, fatores de risco e prevenção do TD no ambiente domiciliar. O jogo foi hospedado na plataforma Wordwall e seus itens envolveram os assuntos "piso molhado e/ou escorregadio", "piscina, escadas, sacadas, janelas altas, brinquedos espalhados, cadeira de alimentação infantil" e "uso de velotrol". Adicionalmente, foi desenvolvida uma peça gráfica para divulgação do jogo nas redes sociais, contendo o objetivo, instruções do jogo e links para acesso ao quiz.
O material final, intitulado "PrevTrauma em casa" apresenta 10 itens com respostas objetivas e, ao final, o participante visualiza a pontuação referente ao seu desempenho no jogo (variando entre 0 e 10), além do acesso às respostas corretas. Tanto no jogo quanto na peça gráfica, a linguagem foi ajustada visando facilitar a compreensão pelo público-alvo, facilitando a aquisição de conhecimentos sobre prevenção de TD no ambiente domiciliar e futuras etapas de validação de face e conteúdo.
(Apoio: CNPq N° 310225/2020-5)
PNc0361 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Associação da gemelaridade e a ocorrência de HMI em crianças e adolescentes
Giovana Ricardo de Paiva, Julia Gomes Freitas, Laura Regina Antunes Pontes, Fausto Medeiros Mendes, Mariana Minatel Braga, Daniela Prócida Raggio, Michele Baffi Diniz, Tatiane Fernandes Novaes
Odontopediatria UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) pode ter fatores genéticos e ambientais envolvidos na sua etiologia. Assim, estudos em gêmeos podem ajudar a compreender melhor como a genética pode influenciar o desenvolvimento da HMI. Nosso objetivo foi avaliar se existe associação entre a presença de HMI e a gemelaridade, comparando se é mais frequente em casos de gêmeos homozigóticos ou heterozigóticos. Para tanto, em uma análise preliminar, foram avaliados prontuários odontológicos de 58 pares de gêmeos atendidos pelo grupo de pesquisa CARDEC Trials na clínica de pós-graduação FOUSP. A presença da gemelaridade (homozigótica ou heterozigótica) foi registrada como presente ou ausente a partir da anamnese. Para detecção dos defeitos de desenvolvimento de esmalte, foi aplicado índice DDE modificado, sendo, também dicotomizada como presente ou ausente a detecção de HMI. Para o cruzamento dos dados, foram aplicados o teste do Qui-quadrado e exato de Fisher (p<0,05). Em uma primeira análise, considerando todos os participantes avaliados, tendo eles idade entre 8 e 12 anos (média de 9,15 +- 2,15), encontramos associação entre a presença de HMI e a gemelaridade (p < 0,05). Avaliando separadamente os gêmeos homozigóticos e os heterozigóticos, encontramos associação entre a presença de HMI no primeiro e no segundo irmão, apenas em casos de homozigose (p=0,019), mas não na heterozigose (p=0,222).
Concluímos que a HMI apresenta associação nos pares de gêmeos, especialmente em casos de homozigose, indicando assim uma suposta influência genética nessa condição.
(Apoio: CNPq)
PNc0364 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Crianças com fissuras labiopalatinas: aspectos subjetivos relacionados às crianças, mães e familiares
Kamila Rodrigues Junqueira Carvalho, Jéssica Madeira Bittencourt, Bianca Longo Polo, Saul Martins Paiva
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto dos diferentes tipos de fissuras de lábio e palato (FLP) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de crianças e suas famílias. Realizou-se um estudo transversal com 161 pais/cuidadores de crianças de 0-3 anos acometidas por FLP. Os cuidadores responderam o B-ECOHIS, Lócus de Controle Parental (LCP) e um questionário sociodemográfico. Regressão de Poisson não ajustada e ajustada, com variância robusta (p<0,05) foram realizadas. Cuidadores de crianças com fissura de palato (FP) (p=0,009) e FLP (p=0,027) e que não receberam orientação de amamentação tiveram maior probabilidade de perceber a dificuldade da criança de ingerir alimentos líquidos. Cuidadores de crianças com idade superior a 5 meses (p=0,002), com FP (p=0,006) e FLP (p=0,016) tiveram maior probabilidade de uma perceber a dificuldade da criança ao ingerir alimentos sólidos. Cuidadores de crianças com idade superior a 5 meses perceberam maior probabilidade de a criança apresentar dificuldade de pronunciar palavras (p=0,018); e mães que não receberam orientações de amamentação tiveram 1,73 vezes maior chance de os filhos ficarem irritados devido à fissura (p=0,044). Cuidadores de crianças com FP (p=0,037) e que apresentam um LCP externo tiveram maior probabilidade de faltarem ao trabalho (p=0,027). Responsáveis que responsabilizam a sorte ou acaso por determinada situação tem menor probabilidade de apresentarem impacto financeiro (p<0,001).
Cuidar de crianças com fissura reduz significativamente a QVRSB de crianças bem como de seus pais/cuidadores. O impacto foi mais pronunciado nos cuidadores de crianças com fissuras envolvendo palato.
(Apoio: CNPq N° 406840/2022-9)
PNc0365 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Propriedades fisicoquímicas de pastas obturadoras de canais de dentes decíduos com hidróxido de cálcio e iodofórmio
Raphaela Silveira Simões, Priscilla Sena Souza Luz Campos, Gabriela Luiza Moreira Carvalho, Carolina Bosso André, Izabella Barbosa Fernandes, Cristiane Baccin Bendo Neves
SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi testar as propriedades fisicoquímicas de pastas a base de hidróxido de cálcio e iodofórmio, comparando Feapex e pasta manipulada com Vitapex®. Foram utilizados tubos cilíndricos transparentes de polietileno com uma extremidade fechada, preenchidos com as pastas obturadoras e armazenados a 37ºC em água destilada. Para alterações dimensionais (n=10), os tubos foram medidos com um paquímetro digital antes e após 30 dias de armazenamento. Para solubilidade (n=10), os tubos foram pesados em balança de precisão, antes e após 60 dias de armazenamento. Para escoamento (n=2), quantidade padronizada das pastas foram colocadas em placa de vidro e um peso de 120g foi posicionado no topo da amostra. Após 10 minutos o diâmetro foi medido com paquímetro. Teste T pareado e ANOVA com Tukey post-hoc foram realizadas (p<0,05). Vitapex® e pasta manipulada apresentaram aumento de dimensão após 30 dias (0,82 ±0,57; p=0,001 e 0,49 ±0,60; p=0,028). Não houve diferença entre as 3 pastas em relação a alterações dimensionais (p=0,093) e solubilidade (p=0,476). Nenhuma pasta teve solubilidade acima dos parâmetros estabelecidos pela ISO6876 (>3% de perda de massa). Vitapex® escoou em média 23,8mm (±1,03), semelhante à pasta manipulada (21,1mm ±1,30; p=0,155), e ambas escoaram menos que Feapex (37,1mm ±0,66; p≤0,002); todas as pastas tiveram escoamento maior que o mínimo estabelecido (17mm).
Quanto às propriedades avaliadas, a pasta manipulada demonstra maior similaridade com a Vitapex®.
PNc0366 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da mordida aberta anterior na agradabilidade do sorriso nas dentaduras mista e permanente
Alisson Gabriel Idelfonso Bistaffa, Sandrine Bittencourt Berger, Paula Vanessa Pedron Oltramari, Alexandre Meireles Borba, Marcio Rodrigues de Almeida, Renata Rodrigues de Almeida-pedrin, Thais Maria Freire Fernandes
Ortodontia UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo avaliou e comparou a percepção do impacto estético da mordida aberta anterior (MAA) em diferentes severidades na agradabilidade do sorriso nas dentaduras mista e permanente e avaliou se a MAA é igualmente percebida entre ortodontistas, cirurgiões-dentistas e leigos. Fotografias frontais de duas modelos do sexo feminino (uma em fase de dentadura mista e outra em fase de dentadura permanente) foram realizadas e modificadas para simular trespasse vertical normal, 2 mm, 4 mm e 6 mm de MAA. Três grupos de avaliadores de ambos os sexos (N=156), incluindo ortodontistas (n=52), cirurgiões-dentistas (n=52) e leigos (n=52) usaram uma escala tipo Likert para avaliar as imagens dos sorrisos. Os testes Wilcoxon foram empregados para comparar os escores, Friedman e Nemenyi para comparar os escores entre as diferentes severidades da MAA, Kruskall Wallis e Dunn para comparar escores entre os grupos distintos, o nível de significância adotado para todos os testes foi de 5%. Escores mais baixos foram atribuídos por ortodontistas comparado aos leigos para todas imagens com MAA. Ao comparar as dentaduras, todos os grupos atribuíram notas mais altas para a dentadura permanente com trespasse vertical normal, ortodontistas deram notas mais baixas para a dentadura permanente com MAA de 4mm. Cirurgiões-dentistas atribuíram notas mais baixas para a dentadura permanente com MAA de 4 e 6 mm e os leigos deram notas mais altas para as imagens da dentadura permanente com MAA de 2 mm.
A presença da MAA influencia a percepção da agradabilidade do sorriso e varia entre distintos grupos de avaliadores, enfatizando a importância da comunicação efetiva entre profissionais e pacientes.
(Apoio: CAPES N° 001 | CAPES N° 001 | CAPES N° 001 | CAPES N° 001)
PNc0367 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Prevalência de má-oclusões em escolares e fatores associados: estudo transversal
Livia Pereira Brocos Pires, Tônia Arianne Mendes Cruz, Bárbara Carvalho Pires Aristóteles, Diego José Marques Estrela, Jackeline Batista de Souza, Andreza Maria Soares Cardoso Dos Santos, Estefane Vieira do Nascimento, Luciana Butini Oliveira
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi identificar a relação de má-oclusão e bullying no rendimento escolar em estudantes de 8 a 10 anos em um município do interior da Paraíba. Tratou-se de um estudo epidemiológico transversal, observacional e analítico com análise quantitativa dos dados coletados em instituições públicas. Para tanto, 190 escolares preencheram o Child Perceptions Questionnaire 8-10 (CPQ8-10) e foram submetidas ao exame clínico para verificar má-oclusão pelo Dental Aesthetic Index (DAI). A ocorrência de bullying verbal foi avaliada por meio de uma pergunta dirigida aos escolares retirada do CPQ8-10 sobre gozação ou apelidos por causa dos seus dentes. Para avaliação do desempenho escolar utilizaram-se as médias do semestre em andamento registradas no diário escolar, além do quantitativo de falta (absenteísmo). Para a análise dos dados, utilizou-se o SPSS. Foram realizados testes descritivos de média, desvio padrão e frequência relativa. Foi obtido Kappa intra-examinador (0,89) e inter-examinador (0,88). Utilizou-se o teste de correlação de Spearman para verificar associação entre as variáveis e o U de Mann-Whitney para comparação entre grupos. A significância estatística foi de p < 0,05. Observou-se que os meninos exibiram maior má-oclusão em relação às meninas (U = 3672,000, z = -2,250, p < 0,024). Outros resultados mostraram correlações positivas e de magnitude moderada a baixa entre absenteísmo (rô = 0,67; p < 0,00), média no semestre (rô = 0,32; p < 0,05), oclusão (rô = 0,24; p < 0,00) e bullying.
Concluiu-se que quanto maior a percepção de bullying maior tende a ser o nível de absenteísmo e menor a média no semestre, além de estar relacionado a maior grau de má-oclusão. Estes resultados foram estatisticamente significativos.
PNc0368 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Tratamento Restaurador Atraumático (TRA) - uma análise bibliométrica
Janielia Gomes da Silva, Nathalia Araujo Bim, Giulia Beletato Nery, Stephani Agata de Paula Andrade, Tamara Kerber Tedesco, Debora Heller, Tatiane Fernandes Novaes
Pós Graduação UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O TRA tem se destacado como uma abordagem minimamente invasiva para o manejo da cárie dentária em crianças. Assim, nosso objetivo foi realizar uma análise bibliométrica, com uma visão panorâmica das pesquisas publicadas a cerca da prática da filosofia do TRA em crianças. Uma pesquisa bibliográfica foi realizada na base de dados Pubmed, utilizando como termos de busca, restaurações atraumáticas e crianças. Essa busca reuniu 106 artigos publicados entre 2013 e 2023. Observamos um aumento constante no número de publicações sobre o TRA em crianças ao longo dos anos, indicando um interesse crescente nesta modalidade de tratamento. A maioria dos estudos realizados concentrou-se na avaliação dos resultados clínicos e avaliação da eficácia das restaurações atraumáticas, com dados publicados sobre as taxas de sucesso, recidiva de cárie e satisfação do paciente.O Brasil e a Holanda, com destaque a uma pesquisadora brasileira (Raggio DP), são os países que mais desenvolvem estudos a cerca dessa temática. Além disso, a BMC Oral Health e a European Archives of Paediatris Dentistry foram os periódicos que publicaram um maior número de artigos sobre o TRA em crianças.
Concluindo, esta análise bibliométrica destaca um interesse crescente acerca do TRA em crianças no cenário da pesquisa, sendo identificado um grande número de contribuições acadêmicas envolvendo pesquisadores e universidades brasileiras.
(Apoio: CNPq)
PNc0369 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Prevalência de perdas precoces de molares decíduos na clínica infantil da FOUERJ em 2019
Jéssica da Costa Matos Vieira, Davi Ramos Rodrigues, Rebeca Jardim Gualberto Monteiro, Michele Machado Lenzi , Vera Campos, Mirian de Waele Souchois de Marsillac
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A definição de perda precoce é a de qualquer dente decíduo perdido antes da sua exfoliação natural. Além da perda precoce de um molar decíduo (PPMD) poder levar à má oclusão ela também poderá afetar negativamente a qualidade de vida relacionada a saúde bucal da criança. O objetivo do estudo transversal retrospectivo foi determinar a prevalência de PPMD registradas nos prontuários de crianças, de 6 a 9 anos de idade, atendidas na Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FOUERJ) em 2019. A prevalência de PPMDs também foi determinada em relação: ao sexo, a idade mais acometida, o molar decíduo (MD) mais acometido e a ocorrência de PPMD por prontuário. Os dados dos prontuários foram analisados no programa SPSS (p=0,05). A elegibilidade de 221 prontuários foi determinada sendo a PPMD existente em 57, entretanto, 9 foram excluídos por não possuírem uma radiografia panorâmica inicial. Portanto, 48 (21,7%) prontuários preencheram os critérios de inclusão, sendo 25 (52%) do sexo masculino. Não foi encontrada diferença da PPMD entre os sexos (X2, p=0,23). A média de idade foi de 7,8 (±0,8) anos e a maior prevalência ocorreu em registros com 8 anos de idade (20; 41,7%). Dos 143 MDs perdidos precocemente 88 (61,6%) estavam ausentes no momento da análise e 55 (38,4%) tiveram sua exodontia indicada. O dente 84 foi o mais acometido (27; 18,9%) pela perda precoce. A maior prevalência de PPMD por prontuário foi a de dois (12, 25%).
A amostra apresentou uma alta prevalência de PPMDs, onde: não foi verificada diferença entre os sexos, a idade mais acometida foi a de 8 anos, o MD mais acometido foi o 84 e a maior prevalência de PPMDs por prontuário foi a de dois.