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PNc0347 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do conhecimento, das atitudes, e percepções de odontopediatras de minas gerais sobre más oclusões e tratamento ortodôntico
Pâmella de Moura Dario, Lucas Guimarães Abreu
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nesse estudo, avaliou-se o conhecimento, as atitudes e percepções de odontopediatras sobre má oclusão e tratamento ortodôntico. Um estudo transversal aprovado pelo comitê de ética da UFMG foi realizado (69396523.4.0000.5149). A amostra incluiu 90 odontopediatras do estado de Minas Gerais. O questionário continha 32 perguntas distribuídas em 4 seções para a avaliação do conhecimento, atitudes e percepções e das características demográficas da amostra. Maiores escores indicavam maior conhecimento e atitudes e percepções mais positivas. Estatística descritiva e o teste Mann-Whitney foram realizados. Odontopediatras do sexo masculino apresentaram um escore de percepção significativamente maior em comparação às odontopediatras do sexo feminino (p=0,04). Profissionais que tinham cursado a especialização em Odontopediatria em instituição privada apresentaram um escore de percepção significativamente maior em comparação aos(às) odontopediatras que cursaram a especialização em instituição pública (p=0,03). Odontopediatras que também possuíam especialização em Ortodontia apresentaram um escore de conhecimento significativamente maior em comparação aos(às) odontopediatras que não possuíam tal especialização (p=0,02). Odontopediatras que reuniam em seu currículo a graduação, especialização, mestrado e doutorado eram os que apresentavam os maiores escores de conhecimento (p=0,03).

Conclui-se que odontopediatras do sexo masculino e com especialização em instituição privada apresentavam percepções mais positivas sobre a abordagem da má oclusão e tratamento ortodôntico. Odontopediatras que possuíam especialização em Ortodontia e aqueles(as) com vários níveis de formação tinham um maior conhecimento.

(Apoio: CNPq  N° 305544/2022-5  |  FAPEMIG  N° APQ-01243-21)
PNc0348 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise de flúor, pH e de açúcar de diferentes leites, fórmulas e compostos infantis
Juliana de Medeiros Matos, Flávia Macedo Couto, Laís Rueda Cruz, Patricia Papoula Gorni Dos Reis, Fernanda Santos de Oliveira de Sousa, Adilis Alexandria, Ana Paula Pires Dos Santos, Tatiana Kelly da Silva Fidalgo
Odontopediatria UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a concentração de fluoreto, açúcar e pH de diferentes leites, fórmulas e compostos infantis. Identificaram-se as marcas mais vendidas por meio de uma pesquisa nos principais sites de comércio eletrônico no Brasil em 2022. Foram consideradas quatro categorias: leite, composto lácteo, fórmula infantil e leite vegetal. As marcas selecionadas (n = 19) foram distribuídas entre leite (n = 5), compostos lácteos (n = 5), fórmulas infantis (n = 5) e leite vegetal (n = 4). As amostras foram preparadas utilizando água deionizada. A concentração de fluoreto foi avaliada por meio de um eletrodo íon sensível (Orion) após adição de TISAB II e curva padrão de 0,125 a 1,00 ppmF. O pH foi avaliado com um eletrodo de pH; e o açúcar por meio do grau Brix. As análises foram realizadas em duplicata. Os dados foram analisados no programa SPSS versão 22 (SPSS, IL, USA), aplicando-se o teste Tukey (p<0,05) e ANOVA. Observou-se a presença de flúor em todas as amostras. O grupo dos leites demonstrou a menor concentração de flúor, variando de 0,03 (± 0,00) ppmF a 0,16 (±0,00) ppmF. As maiores concentrações foram de um composto com 0,41 (±0,04) ppmF e de um leite vegetal com 0,46 (±0,02) ppmF (p < 0,05). O valor de pH da maior parte das amostras foi neutro, variando entre o menor pH de 6,56 (±0,29) e maior de 7,80 (±0,00), ambos no grupo de leites vegetais. O conteúdo de açúcar variou entre 5,00% (±0,00) a 12,50% (±0,71) (p<0,05), sendo o leite vegetal e a fórmula, respectivamente. As fórmulas e compostos lácteos apresentaram maior grau Brix.

Os leites, as fórmulas e os compostos infantis apresentaram íon fluoreto em sua composição de forma variada. A maior parte deles apresentou pH neutro e as fórmulas e compostos lácteos apresentaram maior teor de açúcar.

PNc0349 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do uso de redes sociais e características individuais na autoestima de adolescentes
Cristiane Braga Barbosa Machado-Silva, Jéssica Madeira Bittencourt, Saul Martins Paiva, Cristiane Baccin Bendo Neves
Saùde Bucal da criança e do adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a associação do uso de redes sociais e de características individuais com a autoestima dos adolescentes. Foi realizado um estudo observacional transversal com amostra de 146 adolescentes de ambos os sexos, com idade de 10 a 19 anos, pacientes e estudantes da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Os adolescentes responderam a versão brasileira validada da Escala de Rosenberg para medir a autoestima e um questionário sobre o uso de redes sociais. Dados sociodemográficos dos adolescentes foram coletados. Os dados foram analisados através da Regressão de Poisson não ajustada e ajustada (p<0,05). A análise não ajustada demonstrou associação entre o não uso de redes sociais por adolescentes com maior autoestima (RP=1,91; 95% IC: 1,63-2,23; p<0,001). A idade e o sexo dos adolescentes não tiveram associação com a autoestima (p>0,05). O modelo ajustado por sexo e idade demonstrou que adolescentes que não usam redes sociais tem 1,75 vez maior probabilidade de ter maior autoestima quando comparado aos adolescentes que usam redes sociais (RP=1,75; 95% IC: 1,41-2,18; p<0,001).

Conclui-se que a autoestima é maior em adolescentes que não usam redes sociais.

PNc0350 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento e validação de uma lista de medo e ansiedade odontológicos infantil utilizando emojis
Fabíola Fontes Galdino, Lucianne Cople Maia, Cristiane Baccin Bendo Neves, Tatiana Kelly da Silva Fidalgo
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi desenvolver e validar uma lista de medo e ansiedade odontológicos infantil utilizando emojis. Crianças de 3-7 anos participaram das duas fases do estudo: desenvolvimento (n=57) e validação (n=18). Para o desenvolvimento da lista, foi apresentada às crianças uma lista de 33 emojis, e elas deveriam indicar quais os emojis representavam seus sentimentos antes do atendimento. Para a elaboração da lista, foram selecionados os emojis negativos, neutros e positivos que tiveram frequência de citações maior ou igual a 10%, criando-se uma lista (n = 10). Para a fase de validação, foram aplicadas lista dos emojis mais citados e a escala de face de Wong-Baker e também coletados dados demográficos e clínicos dos prontuários das crianças. Testes de normalidade, de correlação de Spearman para validade convergente e Mann-Whitney para validade discriminante (p<0,05) foram aplicados. A análise de validade convergente demonstrou correlação positiva entre as escalas de Wong-Baker e a lista dos emojis, tanto para antes (r=0,664; p=0,007), quanto para após o atendimento (r=0,836; p<0,001) e correlação negativa entre a idade da criança e a escolha do emoji após o atendimento (r=-0,539; p=0,026). A análise da validade discriminante demonstrou não haver diferença na escolha dos emojis para primeira vez da criança no dentista (p=0,362) e procedimentos mais ou menos invasivos realizados (p=0,062).

A lista de emojis desenvolvida é válida para mensurar o medo e ansiedade odontológicos infantil.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNc0351 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Benefícios da frenotomia lingual em lactentes: Análise crítica de revisões sistemáticas usando AMSTAR 2
Amanda Vieira Barollo, Bruno Valério da Silva, Luciana Butini Oliveira, Luciana Faria Sanglard
Ciências da Saúde (CCS) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Realizou-se análise crítica de Revisões sistemáticas (RS) que avaliaram os benefícios da frenotomia lingual na amamentação de lactentes. Buscas sistemáticas na literatura, sem restrições, foram realizadas nas bases: Cochrane, PubMed, Embase, LILACS, Web of Science, Scopus e na literatura cinzenta. RS de estudos clínicos que analisaram a auto-eficácia da mãe, dor no mamilo e ganho de peso em lactentes de até 1 ano foram incluídas. Resumos, protocolos, capítulos, revisões narrativas ou integrativas da literatura, sínteses de revisões, meta-análises em rede, estudos observacionais, prognósticos, diagnósticos, qualitativos e de métodos mistos, metodológicos, de custo-eficácia, foram excluídos. Revisores independentes (2) extraíram os dados (autores, ano, país, registro, presença de meta-análise, principais resultados e conclusões) e um terceiro realizou o consenso. A qualidade metodológica das RS foi analisada usando AMSTAR 2. Das 31 RS identificadas, 12 foram incluídas, publicadas entre 2007 e 2023, 2 pré-registradas, 4 com meta-análises, 7 dos EUA. Onze RS foram classificadas com qualidade criticamente baixa, com itens críticos 7 (n=9;75%) e 13 (n=10; 83,3%) mais ausentes. Uma RS (8,3%) foi considerada de baixa qualidade devido à falta de informações sobre financiamento. Os estudos primários apresentaram várias limitações, e tamanho amostral pequeno. Notável heterogeneidade nos resultados das RS. A análise revelou qualidade criticamente baixa das RS.

Os benefícios da frenotomia lingual na amamentação para os desfechos analisados são inconclusivos. Há necessidade de maior rigor metodológico em estudos primários e em futuras RS que abordem a frenotomia lingual em lactentes. OSF 10.17605/OSF.IO/SA76V

PNc0352 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação das propriedades mecânicas de pontas de micro-osteoperfuração
Felipe Henrique Corrêa, Ursula Tavares Puetter, Alice Spitz, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, Carlos Nelson Elias, Ana Maria Bolognese, Monica Tirre de Souza Araujo
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposta do estudo foi avaliar as características superficiais de pontas de micro-osteoperfuração e seu desempenho quando submetidas às perfurações sequenciais. O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (n°: 2.277. 929) e pelo Comitê de Ética no Uso de Animais (n° 115/17). Para o estudo, 10 pontas (5 novas e 5 usadas após 3 perfurações em pacientes) foram submetidas à microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise da rugosidade de superfície. Um total de 50 perfurações foi realizado em osso suíno com uso das 5 pontas previamente utilizadas. MEV e rugosidade de superfície foi avaliado nas perfurações 0, 10, 20, 30, 40 e 50. O poder de corte das pontas foi avaliado através de medidas de torque, força de inserção e deformação ao longo das perfurações. Os dados foram comparados entre as pontas novas e as utilizadas previamente usando um modelo linear geral de medidas repetidas. Coeficiente de Spearman foi utilizado para correlação entre o número de perfurações e força, torque e deformação. A análise qualitativa (MEV) demonstrou suave corrosão e deformação de superfície, exceto para uma das pontas. A rugosidade de superfície aumentou significativamente quando comparado as pontas novas com as previamente utilizadas (3 perfurações em pacientes) (p<0,016), mas as diferenças entre as roscas não foram estatisticamente significantes. Força, torque e deformação tendeu a aumentar durante o uso.

As pontas de micro-osteoperfuração mantiveram suas características de superfície e apresentaram comportamento mecânico semelhante por todo ensaio de inserção ao osso suíno, portanto, podem ser utilizadas para realizar várias perfurações em um único tempo clínico.

(Apoio: CAPES  N° 88887912198/2023-00)
PNc0353 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepções dos Brasileiros sobre o Colar de Âmbar: Uma Análise Qualitativa dos Comentários no Facebook
Olivia Santana Jorge, Jean Ribeiro Leite, Matheus Lotto , Bruna de Paula Nogueira, Thiago Cruvinel
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo analisou o conteúdo dos comentários de usuários do Facebook em postagens contendo mensagens falsas sobre o uso do colar de âmbar contra sintomas da erupção dentária. Foram coletados 1000 comentários, informações sobre seus autores (sexo, raça e localização) e o tempo decorrido da realização do comentário (em dias). Os comentários foram divididos em 2166 sentenças, analisadas indutivamente e codificadas manualmente em categorias temáticas predefinidas e testadas, derivadas do modelo de buscas por informações em saúde on-line. As frequências das categorias, nuvens de palavras mais comuns e a análise de cluster foram determinadas. Os comentários foram realizados na maioria por usuários com personas da raça branca (81,8%), do sexo feminino (96,3%) e localizadas no Brasil (97,8%). Considerando dois tempos diferentes de acordo com a mediana do número de dias da realização do comentário, as categorias mais frequentes foram "a informação é útil ou potencialmente útil" e "aquisição ou intenção de adquirir o colar", com aumentos temporais respectivos de 300% e 56%. Em contraste, as categorias "preocupação/ansiedade sobre o uso do colar de âmbar" e "experiência com os sintomas" diminuíram 65,5% e 74,2%, respectivamente.

Mesmo com a redução dos relatos sobre sintomas relacionados à erupção dentária, os usuários do Facebook que utilizam o idioma português, especialmente brasileiros, demonstraram interesse em adquirir colares de âmbar. A falta de consciência dos usuários sobre a ineficácia do amuleto pode explicar o motivo da diminuição da preocupação com os seus riscos para a saúde infantil ao longo do tempo.

(Apoio: CNPq  N° 131813/2021-8  |  FAPESP  N° 2021/07339-0)
PNc0354 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Alinhadores ortodônticos: Efeito de soluções para desinfecção e da escovação manual e elétrica, in vitro
Thaís Citolino Barbosa, Yuri Jivago Silva Ribeiro, Léa Assed Bezerra da Silva, Raquel Assed Bezerra Segato, Ana Zilda Nazar Bergamo , Regina Guenka Palma-dibb, Sergio Luiz de Souza Salvador, Paulo Nelson Filho
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo in vitro foi avaliar a eficácia de diferentes métodos de desinfecção e os efeitos da escovação manual e elétrica sobre as propriedades físicas de 3 marcas comerciais de alinhadores ortodônticos: Placa ortodôntica CA® Foil - Scheu; Essix ACE®- Dentsply; e Invisalign SmartTrack®. Os corpos de prova (n=6/grupo), obtidos da região dos incisivos centrais superiores dos alinhadores foram contaminados com S. mutans e P. gingivalis e submetidos à análise microbiológica (técnica de cultura microbiana), para avaliar a eficácia de dois métodos de desinfecção (gluconato de clorexidina a 0,12% - CHX e solução à base de cristais Invisalign), tendo como controle a água de torneira esterilizada. Também, foi realizada análise da rugosidade superficial e da microdureza pré e pós-escovação com as técnicas manual e elétrica, e pré e pós-desinfecção, em microscopia confocal a laser. Os dados foram analisados empregando MANOVA, pós-teste de Tukey e ANOVA (A=5%). Verificou-se contaminação da superfície dos alinhadores de todas as marcas pelos micro-organismos avaliados, sendo essa menor no alinhador Sheu (p<0,001). As soluções para desinfecção reduziram a contaminação microbiana em todas as marcas, e não tiveram efeito sobre a rugosidade (p>0,05) e sobre a microdureza, exceto após uso da CHX, que ocasionou redução na microdureza no Invisalign. Apesar dos métodos de escovação não terem afetado a microdureza (p>0,05), aumentaram a rugosidade em todos os alinhadores, porém sem diferença estatística entre os métodos (p>0,6).

Conclui-se que a CHX a 0,12% e a solução à base de cristais Invisalign podem ser indicadas para desinfecção de alinhadores e que as técnicas de escovação manual e elétrica podem ser empregadas nesses aparatos.

PNc0355 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise volumétrica do côndilo mandibular nos padrões esqueléticos Classe I, Classe II e Classe III
Fernanda Kally da Silva Costa Guedes, Ana Paula Tenório de sá, Bruna Caroline Tomé Barreto, Maria Augusta Visconti, Amanda Cunha Regal de Castro, Lílian Siqueira de Lima, Monica Tirre de Souza Araujo, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar, por meio de imagens 3D, o volume do côndilo mandibular (CM) considerando seus lados direito e esquerdo e as maloclusões esqueléticas Classe I, Classe II e Classe III. 58 exames de TCFC foram selecionados e dois softwares foram utilizados como ferramentas. Em princípio, com o programa ITK-SNAP, os CM foram identificados segmentados de modo semiautomático. Em seguida, a forma manual foi realizada, fatia por fatia nos três planos do espaço. Foram demarcados 4 pontos usados como referência para isolar o CM: incisura sigmóide direita e esquerda, processo coronóide direito e esquerdo. No programa 3D Slicer, um plano pré-existente (axial, coronal ou sagital) foi posicionado manualmente para união dos pontos e padronização, sendo cortados e salvos em novos arquivos, os quais seriam exportados para o software ITK-SNAP, possibilitando o cálculo automático do volume (mm³) dos CM. O programa JAMOVI (v. 2.3) com nível de significância de 5%, realizou a análise descritiva para todas as variáveis. O volume condilar entre os lados foi analisado pelos testes de Wilcoxon (Classe I) e teste T pareado (Classe II e III) e a comparação inter-grupos foi realizada com o teste ANOVA/Tukey. Não foi observada diferença estatística do volume condilar entre os lados nas maloclusões esqueléticas (Classe I: p=0,728; Classe II: p=0,741 e Classe III: p=0,155). Indivíduos Classe III apresentaram maior volume condilar (Classe III: 1990,85 ± 559,42) em comparação aos indivíduos Classe I e II (Classe I: 1835,22 ± 552,15; Classe II: 1725,47 ± 394,64), sem significância estatística (p=0,214).

Conclui-se que os volumes condilares não variam significativamente em diferentes padrões esqueléticos e, entre os lados direito e esquerdo.

(Apoio: Carrefour)
PNc0356 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Terapia fotodinâmica no controle do biofilme aderido nos braquetes ortodônticos
Ana Thais Bagatini, Vinícius Souto Magalhães, Pedro Tardelly Diniz Filgueira, Marlos Barbosa-ribeiro, Silvia A. S. Vedovello, Ary Santos-Pinto, Carolina Carmo de Menezes
Departamento de morfologia e clínica inf UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi estabelecer um protocolo eficaz da terapia fotodinâmica sobre o biofilme oral aderido aos braquetes ortodônticos. Foram comparadas quatro intervenções no controle dos microrganismos aderido aos braquetes ortodôntico. A amostra foi constituída de 24 voluntários, totalizando 96 pré-molares que foram divididos em quatro grupos baseados nas suas intervenções: Intervenção 1 - Terapia fotodinâmica com azul de metileno 0,005 % e laser vermelho de baixa potência com energia de 9 J em única aplicação central do braquete; Intervenção 2 - Terapia fotodinâmica com azul de metileno 0,005 % e laser vermelho de baixa potência com energia de 3 J em 3 pontos de aplicações (Disto incisal, mesio cervical e central); Intervenção 03 - Aplicação de clorexidina 0,12% por 1 minuto ao redor do braquete; Intervenção 4 - Aplicação de soro fisiológico 0,9% estéril por 01 minuto ao redor do braquete. A coleta das unidades formadoras de colônias se deu em três momentos, realizada antes da aplicação das intervenções, imediatamente após intervenções e após 12 horas as intervenções. Os dados foram obtidos através da contagem das unidades formadoras de colônias. Após obtenção dos dados foi realizada análise estatística. Na análise dos resultados observou-se diminuição significativa na quantidade de microrganismos nos dentes que receberam tratamento com clorexidina e terapia fotodinâmica (3J três pontos e 9J um ponto), (p<0,05). Já nos dentes que receberam soro fisiológico não se observou variação significativa após a intervenção (p>0,05).

A terapia fotodinâmica demostrou efetividade no controle do biofilme aderido aos braquetes ortodônticos, não apresentando diferença estatística significativa quando comparado a clorexidina 0,12%.