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PNb0257 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização de argilas minerais em pó e seu efeito nas propriedades topográficas e físicas do esmalte dental
Julliana Andrade da Silva, Iana Maria Costa Gonçalves, Flávio Henrique Baggio Aguiar, Débora Alves Nunes Leite Lima
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As argilas minerais têm diversos usos na indústria cosmética e, mais recentemente, foram incorporadas em formulações de creme dental vegano. Foram avaliados os efeitos das partículas de argila mineral (caulim, Sparclay SGY e Tersil CGY) nas propriedades físicas de microdureza superficial (KHN), rugosidade superficial (Ra) e avaliação de cor por meio de um espectrofotômetro (CIE LAB, CIEDE 2000, Índice de Branqueamento (∆Eab, ∆E00, ∆WID) e caracterizou os aspectos morfológicos e alterações na topografia da superfície do esmalte dental por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Um total de 72 dentes bovinos foram dividido aleatoriamente em 6 grupos (n=12): NC, controle negativo; SD, sílica (SiO2); CC, carbonato de cálcio (CaCO3); K, caulim; SGY, Sparclay SGY; e CGY, Tersil CGY. Esses grupos foram submetidos a 5.000 ciclos de escovação mecânica. Os dados de KHN foram analisados por um modelo linear misto para medidas repetidas ao longo do tempo. Ra foi analisada pelo teste de Kruskal‒Wallis, Dunn e testes de Wilcoxon pareados. Os dados de ∆Eab*, ∆E00 e ∆WID foram analisados pelos testes de Kruskal‒Wallis e Dunn. Todas as análises foram realizadas no programa R*, com nível de significância de 5%. Não houve diferença significativa na KHN entre os grupos (p>0.05). Após 24 horas, a concentração de Ra foi significativamente maior no grupo CGY do que no NC, SD e CC (<0.0001). ∆Eab*, ∆E00 e ∆WID não diferiram significativamente do grupo NC (p>0.05). Durante a análise de MEV do pó de argila, as partículas de K e SGY exibiram uma aparência em forma de aglomerados minerais.

Conclui-se que o pó das argilas minerais não alterou a microdureza superficial (KHN) do esmalte dental, sendo um produto aconselhável em novos cremes dentais naturais.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNb0258 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do tipo de café no manchamento de resinas compostas fluídas
Brenda Soares Ribeiro, Taís de Souza Barbosa, Alessandra Bühler Borges, Mariane Cintra Mailart, Ítalo Cardoso de Carvalho, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito deste estudo foi avaliar o efeito do tipo de café na alteração de cor de resinas compostas fluídas. Espécimes cilíndricos com 5,8 mm de diâmetro e 1,5 mm de espessura foram preparados com dois tipos de resina: GHF-GrandioSO Heavy Flow (Voco); AF-Aligner Flow LC (Voco). Eles foram polidos e a cor inicial avaliada com espectrofotômetro colorimétrico (CM2600d, Konica Minolta), obtendo-se os valores das coordenadas cromáticas L*, a* e b*. Os espécimes foram divididos em 3 subgrupos (n=10) de acordo com os tipos de café nos quais foram imersos durante 7 dias: S-Café solúvel (Nescafé, Nestlé, extraforte) preparado numa proporção de 1g de café para 50 ml de água, E-Café expresso (Farat Inox 2 grupos, Café Caminho E) preparado numa proporção de 18,3g de café para 50ml de água, sob pressão de 9 bars e C-Café coado (Três Corações, em pó, tradicional) preparado numa proporção de 2 g de café para 50 ml de água, coado em um filtro de papel (Filtro De Café Polpa Virgem Branqueado 102, DAISO). Após o período de imersão a cor final dos espécimes foi reavaliada. As diferenças cromáticas foram calculadas com a fórmula Delta E00. Os dados foram analisados empregando os testes estatísticos ANOVA a 2 fatores e teste de Tukey (alfa = 5%). A ANOVA mostrou diferenças significativas para os fatores tipo de resina (p=0,001), tipo de café (0,007) mas não para a interação (0,529). Os valores de média (DP) e os resultados do teste de Tukey foram: RESINA: GHF-1,68(0,37)a; AF-2,19(0,54)b; TIPO DE CAFÉ: Coado-1,72(0,58)a, Solúvel- 1,90(0,39)ab, Expresso-2,17(0,52)b. Os grupos seguidos de letras diferentes apresentam diferenças significativas.

O café expresso promove um manchamento maior que o café coado. A resina AF apresenta um maior manchamento que a resina GHF.

PNb0259 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resistência de união da resina composta à dentina empregando diferentes procedimentos de limpeza cavitária
Margaret Dos Santos Nadais, Luciana Tocchetto Lemes Mottola, Beatriz Eloiza Mattos Jacob, Kennedy Santana de Macedo, Maria Angela Pita Sobral
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A limpeza cavitária é um procedimento operatório que visa remover resíduos remanescentes do preparo cavitário favorecendo o contato íntimo do sistema adesivo às estruturas dentárias. Este estudo in vitro comparou a resistência de união da resina composta (RC) à dentina empregando diferentes procedimentos de limpeza cavitária através do teste de microtração (µTBST). Espécimes de dentina de 42 molares humanos foram preparados e divididos, aleatoriamente, em 6 grupos experimentais (n=7): Controle (C) spray de ar e água; Pasta de Pedra Pomes e Água (PP); Pasta Profilática Herjos (PH); Pasta Profilática Odahcam (PO); Clorexidina (CHX) e Jateamento com Óxido de Alumínio (J). Após a aplicação dos agentes de limpeza, a superfície dentinária foi tratada com um Adesivo Universal e dois incrementos de RC inseridos. Os valores de resistência de união (MPa) foram obtidos pelo teste de microtração e o padrão das fraturas foi avaliado com auxílio de um microscópio digital (50X). Os dados obtidos para análise quantitativa foram submetidos ao teste ANOVA e post hoc de Tukey (p<0,05) e para a variável qualitativa foi aplicada uma análise descritiva. Foi encontrada uma diferença estatisticamente significativa (p=0,045) entre as médias de resistência de união (MPa) entre os grupos PH (50,6 ± 12,2) e CHX (35,9 ± 7,20). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais testados e o grupo controle (p>0,05). O maior valor numérico médio de resistência de união foi encontrado no grupo PH (50,6 ± 12,2). A fratura na interface adesiva foi a mais observada.

O tratamento da superfície dentinária com diferentes procedimentos de limpeza não influenciou a resistência de união da RC à dentina, quando empregado um sistema adesivo universal.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNb0260 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tipo de cerveja no manchamento de resinas compostas fluídas
Pedro Henrique Silva Meireles, Ítalo Cardoso de Carvalho, Mariane Cintra Mailart, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade de diferentes tipos de cerveja em promover o manchamento de resinas compostas fluídas. Espécimes cilíndricos com 5,8 mm de diâmetro e 1,5 mm de espessura foram preparados com dois tipos de resina: GHF-GrandioSO Heavy Flow (Voco); AF-Aligner Flow LC (Voco). Os espécimes foram polidos e a cor inicial foi avaliada com espectrofotômetro colorimétrico (CM2600d, Konica Minolta), obtendo-se os valores das coordenadas cromáticas L*, a* e b*. Os espécimes foram divididos em 3 subgrupos (n=10) de acordo com o tipo de cerveja nos quais foram imersos durante 9 dias: PIL - Pilsen (Skol), MZR - Malzebier (Brahma) e IPA - Indian Pale Ale (Eisenbahn). Após a imersão a cor final dos espécimes foi reavaliada. As diferenças cromáticas foram calculadas com a fórmula Delta E00. Os dados foram analisados empregando os testes estatísticos ANOVA a 2 fatores e teste de Tukey (alfa = 5%). Os resultados da ANOVA mostraram diferenças significativas para os todos os fatores e para a interação entre eles (p=0,001). Os valores de média (dp) e os resultados do teste de Tukey para a interação foram: GHF/PIL-0,29(0,08)a; GHF/MZR-0,30(0,09)a; GHF/IPA-0,31(0,08)a; AF/PIL-0,33(0,11)a; AF/IPA-0,45(0,13)a; AF/MZR-0,96(0,19)b. Grupos seguidos das mesmas letras não apresentam diferenças significantes.

A cerveja MZR produziu um manchamento significativamente maior apenas para a resina AF. Para a resina GHF o tipo de cerveja não influenciou a mudança de cor.

PNb0261 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da influência da aplicação da vaselina e do coat resinoso no tempo de presa inicial de ionômeros de vidro quimicamente ativados
Marcelle Maciel Fernandes de Azevedo, Tatiane Ramos Dos Santos Jordão, Fabíola Fontes Galdino, Daniella Malhães de Souza, Thamires Pereira de Souza Teixeira, Roberta Costa Jorge, Vera Mendes Soviero, Tatiana Kelly da Silva Fidalgo
Odontologia Preventiva e Comunitária, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou avaliar a influência da aplicação da vaselina e do coat resinoso no tempo de presa inicial de ionômeros de vidro (CIV) quimicamente ativados. Os testes foram subdivididos em 4 grupos: Ketac Molar com vaselina (KMV) e com coat (KMC) e Fuji com vaselina (FJV) e com coat (FJC). A mensuração do tempo de presa do material foi realizada conforme preconiza a norma ISO 9917-1:2007, utilizando-se moldes de alumínio com dimensões de 10x8x5 mm. O pó e líquido foram misturados por 60 segundos, sendo vertido nos moldes e após 90 segundos, foi aplicado a vaselina ou coat. As amostras foram incubadas em estufa com temperatura controlada de 37°C e a cada 30 segundos a presa foi testada com uma agulha penetradora de diâmetro de 1 ± 0,1 mm, posicionada verticalmente sobre as amostras de CIV com peso de 400 ± 5 g por 5 segundos, até que não fosse observado o efeito circular sobre a superfície do CIV. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (p < 0,05). O grupo KMC apresentou menor tempo de presa (396 segundos; IC: 395-398) quando comparado ao KMV (471 segundos; IC: 455-476) (p = 0,025), assim como o tempo de presa do FJC (142 segundos; IC: 142-144) foi menor que o FJV (184 segundos; IC: 177-203) (p = 0,046). O KMV e o KMC apresentaram maior tempo de presa inicial comparado FJV (p = 0,025) e ao FJC (p = 0,046), respectivamente.

A aplicação do coat sobre ambos os ionômeros de vidro quimicamente ativados demonstrou menor tempo de presa quando comparado a aplicação da vaselina.

PNb0262 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da rugosidade superficial na alteração de cor, brilho e fluorescência de resinas compostas
Talita Portela Pereira, Ítalo Cardoso de Carvalho, Mariane Cintra Mailart, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a influência da rugosidade superficial na alteração de cor, brilho e fluorescência de resinas compostas quando imersão em solução corante. Foram preparados 80 espécimes de duas resinas compostas fluídas: AF: Aligner Flow LC (Voco) e AC: Aligner Connect (GC), que foram divididos em cinco subgrupos (n=8), segundo o polimento realizado: 15) lixa P1200 (partícula de 15 µm); 10) lixa P2000 - 10 µm; 5) lixa P4000 - 5 µm; 3) suspensão de diamante com partícula de 5 µm; 1) polimento até a suspensão e diamante com partícula de 1 µm. A mensuração de rugosidade superficial (Ra) foi realizada por meio de um perfilômetro de contato. A cor (C), brilho (B) e fluorescência (F) iniciais foram mensurados, respectivamente, com espectrofotômetro colorimétrico, medidor de brilho e espectrofluorofotômetro. Os espécimes foram individualmente imersos em 2 ml de café solúvel a 3% (Nescafé®️) durante 3 dias em agitação e, então, as medidas de C, B e F foram repetidas. Os dados foram submetidos à ANOVA a 2 fatores e teste de Tukey (α=5%) e Teste de Pearson para correlação entre os valores de Ra e C, B e F. A resina AC mostrou menor Ra, maior brilho e menor fluorescência (p<0,05). A redução do tamanho da partícula da lixa resultou em superfícies mais lisas (p<0,05) e brilhantes (p<0,05), mas não alterou a fluorescência (p=0,100). Após o manchamento, apenas as superfícies mais rugosas (15 e 10) evidenciaram redução significativa do brilho, mas somente para a resina AF. O manchamento reduziu a fluorescência de ambas as resinas, com maior impacto na AF, embora o polimento não tenha exercido efeito significativo.

Concluiu-se que a maior rugosidade superficial pode afetar o brilho e o manchamento, mas não a fluorescência das resinas estudadas.

(Apoio: CAPES)
PNb0263 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do manchamento nas propriedades ópticas de resinas de sistema de cor simplificado
Juliana Benace Fernandes, Ana Clara Monteiro Ferreira da Rocha, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse esse estudo teve como objetivo avaliar a estabilidade das propriedades ópticas de resinas de sistema de cor simplificados frente ao manchamento. Foram testadas cinco resinas de sistema simplificado: Admira Fusion 5 - Voco (Ad5), Filtek Universal - 3M/Espe (Fil), Tetric Prime - Ivoclar Vivadent (Tetr), Spectra ST HV - Dentsply Sirona (Spt), G-eanial A'Chord - GC (G-ae); três resinas de cor única: Transcend Universal - Ultradent (Tra), Vittra Aps Unique - FGM (Vit), Palfique Omnichroma - Tokuyama (Omn); e uma resina convencional (controle positivo): Grandioso - Voco (Gnd). Espécimes cilíndricos (1mm de espessura) foram preparados (n=15) e avaliados inicialmente quanto à fluorescência, brilho e translucidez. Esses foram imersos em caldo de manchamento (ADA) por 14 dias, suas propriedades ópticas novamente avaliadas, e a alteração dessas foi calculada (em %). Os dados foram submetidos à ANOVA 1 fator e teste de Tukey (5%). As médias e os resultados do teste de Tukey (p=0,00001 em todas as propriedades) foram: Translucidez - Vit(84,21)a, Tetr(84,80)ab, Fil(88,66)ab, G-ae(88,79)b, Tra(93,73)c, Ad5(93,77)c, Omn(94,03)c, Gnd(95,66)c, Spt(98,19)c; Brilho - Ad5(65,29)a, Gnd(81,53)ab, Spt(86,70)abc, Omn(89,35)bcd, Tetr(91,51)cd, G-ae(92,31)cd, Tra(92,60)cd, Fil(94,24)cd, Vit(97,80)d; Fluorescência - Tetr(38,98)a, Fil(39,34)a, Vit(52,27)ab, Tra(58,78)b, G-ae(68,66)c, Omn(68,68)c, Spt(77,04)cd, Gnd(77,16)cd, Ad5(85,23)d.

Conclui-se que a estabilidade das propriedades ópticas é material-dependente, não estando relacionada ao sistema de cor das resinas. Todas as propriedades ópticas sofreram alteração em resposta ao manchamento, independente do tipo de resina.

PNb0264 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação físico-química-biológica de resinas de impressão 3D para restaurações provisórias
Marcella Fernandes Lovison, Leandro Edgar Pacheco, Fernanda Balestrero Cassiano, Vitor de Toledo Stuani, Larissa Álamo, Sérgio Kiyoshi Ishikiriama, Rafael Francisco Lia Mondelli, Diana Gabriela Soares
Departamento de Dentística, Endodontia e UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou propriedades de resinas para restaurações provisórias impressas em 3D, submetidas a diferentes protocolos de impressão e pós-cura. Amostras das resinas Prizma BioProv (Makertech; PZP) e Smart Print BioTemp (Smart Dent; SPP) foram confeccionadas seguindo-se o tempo exposição por camada recomendado pelo fabricante (Tfab) ou determinado com calibrador (Tcal), e submetidas a pós-cura com luz ultravioleta por 5, 10 ou 15 minutos. A acurácia de impressão, rugosidade de superfície e estabilidade de cor foram avaliados. Para avaliação da citotoxicidade, as amostras foram incubadas em meio de cultura (24 horas), sendo os extratos aplicados sobre queratinócitos orais humanos (NOK-Si) por 24 ou 72 horas, o metabolismo celular e a lixiviação de monômeros residuais foram avaliados. Resina acrílica convencional (Rac) e meio de cultura (CN) foram empregados como controle positivo e controle negativo, respectivamente (ANOVA/Tukey ou Dunnet; α = 5%. n=8). As resinas apresentaram variação nos eixos X e Z abaixo de 0,2 μm, sendo que a impressão no Tcal resultou em maior acurácia para PZP. As resinas impressas apresentaram superfície significativamente mais lisas que a Rac no Tcal. Para análise de cor, observou-se que apenas SPP apresentou aumento significante nos deltas E e L com o aumento do tempo de pós-cura, sendo este efeito mais intenso no Tcal. Quanto a análise do metabolismo, não houve diferença significante entre as resinas e o grupo CN em ambos os períodos de análise; no entanto, o aumento do tempo de pós-cura reduziu a liberação de monômeros residuais.

Conclui-se que as resinas avaliadas são citocompatíveis, porém a variação dos tempos de exposição por camada e de pós-cura interferiram em suas propriedades físico-químicas.

(Apoio: CNPq  N° 142514/2019-5)
PNb0265 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do laser de Er:YAG na resistência de união de restaurações diretas em dentes previamente clareados
Gabriela da Silva Chagas, Beatriz Samara de Sousa Lima, Vivian Maria Cedotte Ribeiro, Laura Dos Santos Ribeiro Riehl, Letícia Ferreira Dos Santos, Marcella Batista Rocha, Nathalia Moreira Gomes, César Rogério Pucci
Biomateriais UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a influência do laser Er:YAG sobre a resistência de união (RU) de restaurações em dentes previamente clareados e sobre a inibição da atividade enzimática das metaloproteinases de matriz (MMP). Para o teste de microtração 90 incisivos bovinos foram divididos em seis grupos: CP: controle positivo; CN: clareamento; L1: laser 5W; L2: laser 7,5W; CL1: clareamento e laser 5W; e CL2: clareamento e laser 7,5W. Para rastrear as MMPs pela técnica de zimografia in situ (n=5) utilizou-se a Microscopia Confocal de Varredura a Laser (MCVL). Espécimes adicionais (n=18) foram levados para Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). Os dados de RU e da zimografia in situ foram analisados estatisticamente quanto a sua normalidade. Os testes de ANOVA a um fator e post-hoc de Tukey (0,5%) foram conduzidos. Os dados de RU, em MPa, mostraram diferenças significativas entre os grupos (p<0,000): CP (33,673±1,61)A, L1 (32,498±1,65) A, CL1 (31,923±2,11)AB, L2 (28,574±3,90)AB, CL2 (27,721±3,98)B e CN (17,732±1,63)C. O potencial de inibição das MMPs foi confirmado através da análise por MCVL: CP (69.6±0.876)A, L2 (86.5±2.15)B, L1 (95.2±2.621)C, CL2 (108.6±0.837)D, CL1 (116.7±4.138)E e CN (208.1±1.208)F. A análise por FTIR mostrou intensidades de pico reduzidas de substâncias inorgânicas, mas a posição e morfologia dos picos permaneceram inalteradas. Imagens de microscopia eletrônica de varredura (MEV) revelaram que a dentina tratada com laser apresentou túbulos dentinários expostos, sem camada de esfregaço. O padrão de fratura predominante foi adesivo.

O laser Er:YAG se mostrou capaz de anular os efeitos deletérios do clareamento, inibir a atividadade das MMPs e alterar a composição química da dentina.

(Apoio: CAPES)
PNb0266 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Mecanismos de Liberação Iônica em Compósitos Contendo Partículas de Ortofosfato de Cálcio e Monômeros Hidrofílicos
Beatriz Fonseca Vela, Rafael Bergamo Trinca, Roberto Ruggiero Braga
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi identificar os mecanismos de liberação de Ca²⁺ em compósitos contendo partículas de fosfato dicálcico dihidratado (DCPD). Seis compósitos foram formulados a partir de uma mistura equimolar de BisGMA (B) e TEGDMA (T), canforoquinona e EDMAB (0,5 wt% cada). Outras duas matrizes foram formuladas substituindo-se um quarto ou metade dos mols de BisGMA por dimetacrilato de glicerol piromelítico (PMGDM) e TEGDMA por dimetacrilato de polietilenoglicol (PEGDMA). A essas frações orgânicas, foram adicionadas partículas de DCPD (3 μm) e de vidro de bário (0,4 μm) nas proporções de 30:10 e 40:10 em volume. Espécimes de 5 mm de diâmetro e 1 mm de espessura fotoativados por 20 s (VALO Grand, Ultradent) foram mantidos em 10 g de água a 37 ºC por 12 semanas, com troca quinzenal (n=3). A liberação de Ca²⁺ foi analisada por espectroscopia de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP-OES). Os dados foram ajustados ao modelo de Peppas-Sahlin e analisados por ANOVA/Tukey (alfa: 5%). Materiais com 40% de DCPD mostraram maior liberação acumulada do que os materiais com 30% de DCPD (em μg/cm², 40% DCPD: 1B/1T: 920±90BC, 0,75B/0,75T: 1141±156AB, 0,5B/0,5T: 1304±88A 30% DCPD: 1B/1T: 557±20D, 0,75B/0,75T: 702±68CD, 0,5B/0,5T: 636±39D, p<0,05). O conteúdo de PMGDM/PEGDMA aumentou a liberação de Ca²⁺ apenas para o compósito com 40% DCPD. Os dados apresentaram um bom ajuste ao modelo utilizado (R2: 0,995 - 0,999). A partir de 14 dias, na maioria dos compósitos o mecanisno de liberação predominante é não-Fickiano.

Conclui-se que a liberação de Ca²⁺ ocorre não apenas através de difusão simples, mas devido à criação de vias de difusão iônica criadas pela sorção de água que provoca o relaxamento do polímero.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2021/09297-2)