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PNb0247 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da pigmentação de cerâmicas na resistência de união com um cimento resinoso fotoativado
Isabelle Foches de Jesus, Matheus André Müller, Ricardo Susin Schelbauer, Monique Machado Paulart, Katia Raquel Weber, Marina da Rosa Kaizer, Carla Castiglia Gonzaga
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de união de um cimento resinoso à três laminados cerâmicos com e sem aplicação de pigmentação na superfície interna. Cerâmica feldspática-FEL, vitrocerâmica reforçada por leucita-LEU e vitrocerâmica reforçada por dissilicato de lítio-LD foram cortados em lâminas com 0,4 mm de espessura (n=10). As lâminas receberam aplicação de pigmento em metade da área da sua superfície interna (IPS Empress Universal Stains, shade yellow) e as cerâmicas forma levadas ao forno para o ciclo de sinterização do pigmento. Para determinação da resistência de união, as superfícies com e sem pigmento foram tratadas com ácido fluorídrico, silano e adesivo. Cilindros de cimento resinoso fotativado foram confeccionados sobre as superfícies e o ensaio de microcisalhamento foi realizado (0,5 mm/min). Os dados foram analisados com ANOVA a 2 fatores com medidas repetidas e teste de Tukey (α=5%). Não foram observadas diferenças significantes para a interação dupla cerâmica*aplicação de pigmento. Apenas a aplicação de pigmentação apresentou diferença significativa (p<0,001). Maiores valores de resistência de união foram observados antes da aplicação da pigmentação (20,5±11,6 MPa) na superfície do que após a pigmentação (9,7±5,6 MPa).

Pode-se conclui-se que a aplicação de pigmentação interna diminuiu a resistência de união ao microcisalhamento das três cerâmicas odontológicas avaliadas a um cimento resinoso fotoativado.

(Apoio: Fundação Araucaria   N° CP 09/2021  |  CNPq  N° Iniciação científica )
PNb0248 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tratamento de superfície na resistência de união à resina impressa
Larissa Meireles Rodrigues, Jieni Zhang Jing, Patricia Magno dos Santos Matias , Rayssa Ferreira Zanatta, Leandro Augusto Hilgert
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a resistência de união (RU) de uma resina composta fluida (RCF) às superfícies de resina impressa com indicação restauradora (RI) e resina composta convencional (RC) após diferentes tratamentos de superfície (TS). Discos de RC (Z100, 3M) e discos de RI (Biocrown, Makertech Labs) foram produzidos (espessura, h=2mm; diâmetro, d=8mm) e lixados até a granulação #2000. Realizou-se 6 TS (n=8 para cada combinação resina/TS): S+Si+SBU - jateamento com óxido de alumínio (S, 50μm, 4bar), silano (Si, Relyx Ceramic Primer, 3M) e o adesivo Single Bond Universal (SBU, 3M); S+SBU - apenas S e SBU; SBU - apenas SBU; S+Si+SBUP - S, Si e o adesivo Scotchbond Universal Plus (SBUP, 3M); S+SBUP - apenas S e SBUP; e SBUP - apenas SBUP. Em cada superfície foram aderidos quatro corpos-de-prova (d=0,8mm) de uma RCF (Filtek Supreme Flowable, 3M). O teste de RU (microcisalhamento) foi realizado e os dados avaliados por análise de variância (ANOVA) post hoc de Tukey (α=0,05). Os padrões de fratura foram analisados em microscópio confocal de varredura a laser. Os TS que envolveram jateamento com óxido de alumínio mostraram valores de RU significativamente superiores para ambas as superfícies de resinas (p<0,01). O uso dos diferentes adesivos e a aplicação prévia de silano não impactaram os resultados de forma significante. Quanto à análise do padrão de fratura, os grupos jateados apresentaram um maior percentual de fraturas coesivas do que adesivas.

O jateamento de óxido de alumínio se mostrou eficaz em promover maior resistência de união às superfícies de resina impressa restauradora e resina composta convencional. O uso prévio de um silano aos adesivos universais testados não impactou os resultados.

(Apoio: CAPES e INCT Saúde Oral & Odontologia  N° 406840/2022-9)
PNb0249 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Redução do desgaste de superfície promovido por uma solução de fosfato de cálcio amorfo associado a análogos biomiméticos
Monalisa Vasconcelos de Oliveira, Cibele Sales Rabelo, Caroline Nágila do Nascimento Terto, Vanara Florêncio Passos
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a redução do desgaste de superfície promovido por uma solução biomimética à base de fosfato de cálcio amorfo associado aos ácidos aspártico e poliacrílico em dentina humana. Para tanto, 60 amostras padronizadas por microdureza foram distribuídas aleatoriamente em seis grupos (n=10), sendo três grupos submetidos à ciclagem erosiva (experimento 1) e os outros à ciclagem erosiva/abrasiva (experimento 2). No experimento 1, as amostras foram imersas em ácido cítrico 1% (pH 2,13) por 5min, seguidos de saliva artificial por 1h e do tratamento por 5min, 3 vezes ao dia, durante 5 dias. No experimento 2, todos os passos anteriores foram repetidos, acrescido da escovação mecânica (150 movimentos). Os tratamentos aplicados foram: água destilada, solução biomimética de fosfato de cálcio amorfo e ácidos aspártico e poliacrílico (tratamento investigado ; pH 7,6) e fluoreto estanhoso 500mM (pH 2,69). A perfilometria foi realizada e os dados foram analisados por Anova One-way, seguido do pós-teste de Tukey, adotando-se significância de 5%. No experimento 1, o maior desgaste dentinário foi observado no grupo tratado com água destilada, seguidos do tratamento investigado e do fluoreto estanhoso, todos diferindo entre si (p<0,05). No experimento 2, o grupo tratado com a solução experimental não apresentou diferença em relação a água destilada (p=0,721).

Diante disso, conclui-se que a solução biomimética investigada foi capaz de reduzir o desgaste erosivo, mas não manteve seu efeito protetor quando houve associação de erosão/abrasão.

(Apoio: CAPES)
PNb0250 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise comparativa da potência de fotopolimerizadores através de peças em resina composta simulando restaurações indiretas
Luana Dos Santos Souza, Maria Fernanda Monnerat, Sandy Vitória Dos Santos Osorio, Jefferson Chaves Moreira, Carlos Alberto Kenji Shimokawa, Eduardo Bresciani
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi comparar a potência emitida por aparelhos fotopolimerizadores e transmitida através de espécimes de resina composta (Grandioso, Voco) simulando restaurações indiretas. A metodologia seguiu-se através de leituras no espectroradiômetro com esfera integradora (MSC15; Gigahertz-Optik), com espécimes de 12mm de diâmetro e 1,5mm de espessura (n=120). Foram utilizados 3 fotopolimerizadores diferentes QUAZAR (Q), VALO (V) e VAFU (VF), em três níveis distintos (P1, P2 e P3). As leituras de potência foram realizadas 3 vezes, em cada aparelho e nos níveis apresentados através das amostras. Foi calculado o percentual de perda da potência e os dados apresentados em forma de média e o desvio-padrão. Os resultados foram obtidos a partir da estatística inferencial, que consistiu nos testes de normalidade e, a partir desses, foi utilizado o teste ANOVA 2 fatores e teste de Tukey com valor de significância de 5%. Q e V não apresentaram diferença estatística e, VF apresentou diferença nos níveis P2 E P3, sendo inferior aos demais aparelhos.

Com isso, conclui-se que, no percentual de perda, VF teve a maior perda da potência nos três níveis comparados aos demais, sendo todas as perdas superiores a 80%. Q e V são semelhantes estatisticamente e VF apresenta inferioridade a partir do nível 2.

(Apoio: CAPES)
PNb0251 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito protetor da Dopa e dopamina em dentina condicionada com ácido fosfórico e ácido fítico
Thaís Bulzoni Branco, Simone Gomes de Oliveira, Klaus Rischka, Flávio Henrique Baggio Aguiar
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a eficácia dos catecóis Dopa e dopamina na redução da citotoxicidade da dentina condicionada com ácido fosfórico (37%) e ácido fítico (0,5%, 1%, 2% e 3%). A biocompatibilidade foi testada nas linhagens celulares L929 e MG-63, utilizando o ensaio de viabilidade celular com reagente de tetrazólio (WST). Secções de dentina (4 mm x 4 mm x 2 mm) foram aleatoriamente distribuídas em dez grupos experimentais e dois controles (HEMA e sem tratamento) (n=10). As amostras foram condicionadas com os agentes por 15 segundos, lavadas por igual período e expostas a soluções de Dopa (1mg/mL) ou dopamina (1mg/mL). Posteriormente, 100 μl de uma suspensão contendo 1 x 104 células/poço foi adicionada, mantendo-se as amostras por 24 horas a 37 °C e 5% de CO 2 na atmosfera. Os ensaios foram conduzidos em triplicata e a absorbância (λ = 450nm) foi medida no TECAN Infinite Nano (Tecan Trade AG, Suíça). As análises estatísticas foram realizadas no software R (p < 0,05). As células MG-63 demonstraram maior sensibilidade aos efeitos citotóxicos dos agentes de condicionamento, comparadas às células L929. Diferenças significativas na citotoxicidade foram observadas para ácido fosfórico e ácido fítico a 2% e 3%. A biocompatibilidade, refletida na redução da citotoxicidade dos agentes de condicionamento, foi significativa para ácido fosfórico e concentrações de ácido fítico acima de 1%.

Dopa e dopamina foram capazes de reduzir o efeito citotóxico promovido pelo condicionamento ácido, cuja eficácia variou de acordo com o tipo celular e o agente condicionante.

(Apoio: Fapesp  N° 2019/20576-0  |  CAPES  N° 8887.198672/2018-00)
PNb0252 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da Nanoclorexidina sobre a dureza e estabilidade de cor de um silicone para próteses faciais
Alan Bruno da Silva Nunes, Maria Victória Feijó Echevenguá, Ana Beatriz Sato Kamio, Camila Agatha Gonçalves do Nascimento, Laura Cristina Silveira Quadros, Roberta Vitoria Roman, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a dureza e estabilidade de cor de um silicone para próteses faciais submetido a desinfecção por nanoclorexicidida em comparação a formulações convencionais. Os espécimes foram aleatoriamente distribuídos grupos (n=15): Controle (água destilada, C), nanoclorexidina (NC), digluconato de clorexidina a 0,12% (DC0,12%), a 1% (DC1%), a 2% (DC2%), a 1% mais tensoativos (DC2%+T) e a 4% mais tensoativos (DC4%+T). A dureza foi avaliada por microdurômetro Shore A e estabilidade de cor pelo sistema CieLab. Análises complementares em microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram implementados. Para comparação dos protocolos usou-se o teste de Kruskall Wallis, post-hoc corrigido de Bonferroni para comparações múltiplas. Na analise por tempo (inicial, 6 e 12 meses) aplicou-se o teste de Friedman, post-hoc corrigido de Bonferroni para as comparações múltiplas (p < 0,05). A dureza foi maior nos grupos DC 1% (0,78±0,05) e DC 4% + T (0,78±0,03), enquanto que NC obteve as menores médias (0,71±0,03), após 12 meses. As maiores alterações de cor ocorreram para DC 2% (5,15±1,30), DC 1% + T (4,81±1,20) e DC 4% + T (5,39±1,70) no tempo final. NC se igualou ao controle com as menores alterações de cor. O MEV demonstrou maiores irregularidades nos grupos com menor estabilidade de cor.

Conclui-se que a Nanoclorexidina foi superior as demais formulações de clorexidina, causando as menores alterações na dureza e cor do silicone para próteses faciais após 1 ano de imersões.

(Apoio: CAPES  N° 8888906449202300)
PNb0253 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos da aplicação tópica de Otosporin na sensibilidade dentária após o clareamento em consultório
Bruna Perazza, Caio César Pavani, Lara Maria Bueno Esteves, Laura Ramos Vieira, Lucas Silveira Machado, André Luiz Fraga Briso, Renato Herman Sundfeld, Ticiane Cestari Fagundes
Odontologia preventiva e restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo prospectivo, randomizado e de boca dividida analisou o efeito da aplicação tópica de Otosporin na sensibilidade dental dos dentes superiores e inferiores após o clareamento de consultório (Peroxido de Hidrogênio 40%). Após cada sessão de clareamento, um hemiarco recebeu a aplicação tópica de 40 ul de Otosporin, enquanto o outro hemiarco recebeu aplicação de 40 ul de placebo (água destilada), formando dois grupos de estudo (n=26). A sensibilidade dental foi analisada usando a escala visual analógica (VAS) em todos os dias do tratamento (14) e a escala analógica visual computadorizada (COVAS) no baseline, imediatamente após a primeira (1S) e a segunda sessão (2S) e após 7 dias de tratamento (controle). Foi considerado para a análise das variáveis os incisivos centrais, laterais e caninos dos arcos superiores e inferiores. Para a análise estatística do VAS, foi utilizado um modelo de regressão logística multinominal ordinal com medidas repetidas. Para a análise COVAS, foi proposto um modelo de regressão linear com efeitos mistos (efeitos aleatórios e fixos) com pós-teste por contrastes ortogonais para comparações. No VAS, não houve diferença estatística entre os grupos. Durante o tratamento houve diferença estatística entre os dias 1 e 8, os quais apresentaram maior sensibilidade. No COVAS, houve diferença estatística entre os grupos em 2S no arco superior, com o hemiarco Otosporin apresentando menor sensibilidade dentária. A aplicação tópica do Otosporin após o clareamento no consultório pode reduzir a sensibilidade dentária após a segunda sessão de clareamento.

A aplicação tópica do Otosporin após o clareamento no consultório pode reduzir a sensibilidade dentária após a segunda sessão de clareamento.

PNb0254 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Composição da resina e parâmetros de impressão afetam a qualidade da impressão de objetos impressos por tecnologia 3D LCD
Victor Martins Stabile, Isabella Ribeiro do Valle de Paiva, Américo Bortolazzo Correr, Roberta Caroline Bruschi Alonso, Regina M Puppin-Rontani
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Há diversas resinas para impressão 3D disponíveis, estas podem ou não conter partículas de pigmento e carga, o que pode afetar as propriedades mecânicas e acurácia de impressão do objeto. Ademais os parâmetros de impressão podem afetar as propriedades das peças. Objetiva-se, portanto avaliar o impacto do tempo de exposição e espessura de camada na polimerização, acurácia de impressão e propriedades mecânicas de resinas com e sem partículas de carga e pigmento impressas por tecnologia LCD. Dois tipos de resinas foram avaliados, uma pigmentada e com carga, e outra transparente e sem carga, variando o tempo de exposição (2, 3, 4 e 6 segundos) e espessura de camada (0,025 e 0,05 mm). Foram avaliados acurácia de impressão (n=10), resistência a flexão (RF) e módulo flexural (E) (n=10), microdureza Knoop (KHN) (n=5), rugosidade (Ra) (n=5) e grau de conversão (GC) (n=3). Os dados foram submetidos a ANOVA 3-fatores e teste de Tukey (α=0,05). Para acurácia, o aumento do tempo de exposição resultou em aumento volumétrico dos espécimes. A espessura de fatiamento, tempo de exposição e composição da resina afetam significativamente as propriedades de RF, E, KHN e GC, bem como a interação entre esses fatores. Ra foi afetada somente pela espessura de fatiamento, espessuras menores resultaram em objetos menos rugosos.

O tempo de exposição e espessura do fatiamento afetam a acurácia de impressão e propriedades mecânicas do objeto impresso. O aumento do tempo de exposição propicia o aumento volumétrico do objeto. Menores espessuras de fatiamento potencializam a polimerização em resina sem carga e pigmento e produz superfície mais lisa. A composição da resina para impressão 3D interfere nas suas propriedades mecânicas.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNb0255 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da qualidade das cerâmicas de dissilicato de lítio após o descolamento com laser de Er:YAG para casos de recimentação
Marcia Machado Vidor, Paulo Francisco Cesar, Jair Carneiro Leão Filho, Patricia Moreira de Freitas
Laser em Odontologia (LELO) UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a qualidade das cerâmicas de dissilicato de lítio após a remoção com o laser de Er:YAG, para casos de recimentação. Foram utilizadas as cerâmicas fresadas (e.max CAD) e injetadas (e.max Press) para a confecção de discos com 6mm de diâmetro e 1 mm de espessura (n=60) para o teste de cisalhamento. As amostras do grupo teste foram irradiadas com laser de Er:YAG (2.940 nm) seguindo o protocolo para remoção de facetas (4 W/ 200 mJ/ 20 Hz). As lâminas removidas com o laser foram recimentadas e submetidas ao teste de cisalhamento. Também foram produzidas amostras com 12 mm de diâmetro e 1 mm de espessura (n=90) para o teste de resistência flexural, análise fractográfica e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). No teste de cisalhamento o grupo injetado apresentou resultados significativamente superiores ao grupo fresado (p<0.05), tanto no grupo controle (8,80 MPa e 4,29 MPa), quanto no grupo laser recimentado (7,90 MPa e 4,41 MPa),com falhas adesivas entre a cerâmica e a interface adesiva. No teste de resistência flexural o grupo CAD controle (210,58 MPa) teve diferença significativa em relação ao grupo Press controle (180,34 MPa). Nos grupos irradiados com laser os valores foram maiores, porém sem diferença estatisticamente significante, entre os grupos CAD Laser (214,82 MPa) e Press Laser (192,71 MPa). Na análise de Weibull o grupo Press Laser apresentou uma dispersão melhor dos resultados em comparação ao grupo CAD Laser, demonstrando uma maior confiabilidade do material injetado.

Não foram identificados defeitos visíveis nas amostras irradiadas por laser, porém no MEV foi possível identificar pequenas alterações na disposição e tamanho dos cristais de dissilicato de lítio após a irradiação com laser de Er:YAG.

PNb0256 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análises físico-químicas e de proliferação celular de hidrogéis de gelatina metacrilada
Myllene Bossolani Galloro, Caio Salinas Troncoso, Flávia Gonçalves
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O hidrogel de gelatina Metacrilato (GelMA) é um biomaterial bastante estudado bioengenharia tecidual devido às suas propriedades biológicas e físicas, especialmente para a bioimpressão. O objetivo desse estudo foi sintetizar hidrogéis de GelMA em diferentes concentrações, avaliar suas propriedades reológicas e a adesão e proliferação de células derivadas do ligamento periodontal humano sobre GelMA bioimpressos. Os hidrogéis foram sintetizados com 0.5% lítio fenil-2,4,6-trimetilbenzoilfosfinato como fotoiniciador e 5, 10, 15% e 20% de GelMA. Após confirmação da metacrilação por ressonância magnética de prótons, as propriedades reológicas foram medidas em reômetro com geometria de cone e placa. A proliferação celular foi analisada pelo ensaio de alamarblue (24 e 72 h) e de CCK-8 (24 h). Os dados foram submetidos a ANOVA de fator único, teste de Tukey e análise de correlação de Pearson (α=0,05). O grau de metacrilição foi de 82%. A concentração de 5% GelMA apresentou uma viscosidade de 1 a 4 ordens de grandeza menor do que as demais concentrações, que não diferiram entre si. Encontramos correlação linear direta (r²=0.98) entre a tixotropia e a concentração de GelMA e a redução de alamarBlue e CCK-8 foi semelhante entre os grupos.

Concluimos que as propriedades reológicas dos hidrogéis variaram de acordo com a concentração do GelMA, sem diferença significativa na proliferação celular. Logo, o hidrogel a 20% GelMA, que apresentou maior tixotropia, é o mais promissor para bioimpressão para engenharia óssea.