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PNb0334 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da técnica de osseodensificação por meio da sinuscopia para o aumento do seio maxilar transcrestal com o implante simultâneo
Jodkandlys Candeia Resende , Wilson Roberto Sendyk, Debora Pallos, Yeon Jung Kim, Fabiana Martins
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os implantes dentários requerem osso suficiente para serem devidamente estabilizados. No entanto, em áreas com reabsorção óssea decorrentes de um processo fisiológico ou patológico, essa técnica pode ser dificultada ou mesmo, inviabilizada. Na região posterior de maxila, geralmente o volume ósseo é limitado pela reabsorção vertical do osso alveolar e pela pneumatização do seio maxilar. A técnica de osseodensificação se baseia em uma nova abordagem biomecânica de preparação óssea, onde o tecido ósseo é compactado e autoenxertado simultaneamente em direção à parte externa, expandindo-se tanto do ponto de vista horizontal, como vertical. O objetivo deste estudo foi a avaliar a técnica biomecânica de preparação óssea por densificação utilizando brocas Versah® por meio de uma sinuscopia para levantamento do seio maxilar e posterior implante imediato. Este estudo trata-se de um relato de caso clínico. Após análise tomográfica inicial foi observado o volume ósseo vertical residual de 2mm na região do elemento 26, preparação óssea por densificação, sinuscopia do seio maxilar via crestal, enxertia com osso xenógeno e instalação de implante 4,0 x 9 simultânea. Aos resultados, constatou-se que foi possível realizar o descolamento da membrana sinusal sem causar o rompimento com a utilização das brocas Versah® e reverter o defeito ósseo vertical em região posterior de maxila.

Podemos concluir que houve reversão da atrofia óssea vertical em região posterior de maxila possibilitando a instalação simultânea do implante dentário.

PNb0335 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Descrição das características dos implantes de pacientes com doença peri-implantar: estudo transversal
Ingrid Barros da Costa Damasceno, Fernanda Estevão de Campos Cunha, Líssya Tomaz da Costa Gonçalves, Glaucia Schuindt Teixeira Neves, Carlos Marcelo, Daniel de Moraes Telles, Eduardo José Veras Lourenço, Mayla Kezy Silva Teixeira
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A finalidade deste estudo foi descrever as características dos implantes de pacientes parcialmente edêntulos com mucosite peri-implantar (MU) e peri-implantite (PI). Nas consultas, foram coletados dados sobre as plataformas dos implantes, localização nas arcadas, conexão protética, unitárias ou esplintadas e o tipo de material da prótese (definitivo ou provisório). Foram avaliados 88 implantes, sendo 56 no grupo MU (63,63%) e 32 no grupo PI (36,37%). Em relação ao tempo médio de função dos implantes, não se observou diferença estatisticamente significativa (p = 0,338) entre os períodos divididos em: menos de cinco anos, entre cinco e dez anos e mais de dez anos. Na arcada superior, observou-se uma distribuição significativamente maior de implantes com MU em relação à PI (p = 0,002). Além disso, notou-se maior prevalência de sítios inflamados na região posterior das arcadas em ambos os grupos (p = 0,000). Em relação ao tipo de plataforma, os implantes Cone Morse foram mais afetados pela MU (p = 0,000), enquanto os de plataforma Hexágono Externo apresentaram maior prevalência de PI (p = 0,005). Em relação às características protéticas, as próteses parafusadas não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos, enquanto as cimentadas foram mais afetadas pela MU (p = 0,027). Verificou-se maior prevalência de MU em próteses unitárias (p = 0,000) e maior distribuição de PI em próteses parciais fixas (p = 0,013). Ademais, observou-se maior acometimento da MU em próteses definitivas (p = 0,047).

Apesar das limitações do estudo transversal, conclui-se que as características dos implantes podem ter relação com maior prevalência de MU ou PI.

(Apoio: FAPERJ  N° 1)
PNb0336 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do dimorfismo sexual do zigoma de edêntulos totais com configurações limítrofes do complexo pilar zigomático-crista alveolar
Évla Gabriela de Sousa Ramos, Nathalia Barcaro de Souza, Gilberto Leal Grade, William Custodio
CLINICA ODONTOLÓGICA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o dimorfismo sexual relativo à densidade óssea, espessura e altura do corpo do osso zigomático de desdentados totais com configurações esqueléticas do complexo pilar zigomático-crista alveolar limítrofes determinadas pela classificação Zygoma Anatomy-Guided Approach (ZAGA). Foram utilizadas imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de 92 indivíduos (n=23/grupo/sexo). Nestas, o zigoma foi classificado (software DTX Studio Implant, Nobel Biocare) em ZAGA0 (complexo zigomático com a parede anterior maxilar plana) e ZAGA4 (extrema atrofia vertical e horizontal). Em dois cortes tomográficos foram avaliadas a densidade óssea (UH), espessura (mm) e altura (mm) do zigoma. Os dados foram analisados com ANOVA one-way e teste de Tukey (α=0,05). No grupo ZAGA0 a densidade óssea não variou em função do gênero (p≥0,05) mas, para o ZAGA4, a densidade foi maior em homens (p<0,05). A espessura não diferiu entre os grupos, independentemente do gênero (p≥0,05), exceto para mulheres do grupo ZAGA4 L1 que apresentaram menor espessura que as de ZAGA0 (p<0,05). A altura não diferiu entre os grupos, independentemente do gênero, exceto para homens com ZAGA 4 que apresentaram menor altura que o grupo ZAGA0 (p<0,05).

Conclui-se que não há dimorfismo sexual em relação a densidade e morfometria do osso zigomático de indivíduos classificados como ZAGA0. Homens com ZAGA4 apresentam maior densidade óssea e melhores conformações esqueléticas do zigoma que mulheres.

PNb0338 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Interesse de usuários do Google sobre o tema peri-implantite em diferentes países
Alfredo Bordim Junior, Gabriel Marques de Souza, Matheus Lotto , Daniel Sundfeld Neto, Núbia Inocencya Pavesi Pini, Thiago Cruvinel, Samira Salmeron
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o interesse de usuários da internet pelo tema peri-implantite em diferentes países ao longo do tempo e durante a pandemia de COVID-19. Para isso, o tema "peri-implantite" foi utilizado na plataforma Google Trends de modo a obter a variação mensal do seu volume de pesquisa relativo (RSV) em 32 países, no período de janeiro de 2004 a novembro de 2022. Para a tendência do RSV, as curvas dos valores observados de RSV foram analisadas heuristicamente. Foi utilizado o teste estatístico Mann-Whitney para comparações entre os valores de RSV pré-pandemia e trans-pandemia de Covid-19, em cada país. Para as análises de previsão foram utilizados 12 meses e os modelos de valores de média móvel integrada autorregressiva (ARIMA) foram escolhidos pelos valores mais baixos do critério de informação Bayesiana normalizado (BIC Normalizado), entre curvas sem autocorrelação residual significativa (teste Ljung-Box). Para todas as análises foi considerado nível de significância de 5%. Heuristicamente, foi verificado um padrão de estagnação em todos os países estudados com relação às buscas pelo tema peri-implantite na internet e um baixo volume de informações apresentadas. Na comparação entre os períodos pré-pandemia e trans-pandemia de Covid-19 apenas Brasil, Colômbia e República Dominicana apresentaram diferenças significativas (p=0,029, p=0,002 e p=0,039, respectivamente).

Foi possível concluir que o interesse dos usuários da internet pelo tema peri-implantite foi bastante baixo na maioria dos países, inclusive durante a pandemia de COVID-19.

PNb0339 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação dos antimicrobianos na interface pilar implante em pacientes
Alexandre Miyahira, Rogerio Nagai, Wilson Roberto Sendyk, Karina Cogo-Müller, Debora Pallos, Yeon Jung Kim
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A interface implante e pilar protético (IPP) não promove o perfeito selamento entre a região interna dos implantes e meio externo, permitindo infiltração de microganismos nesta área. Há poucos estudos usando antimicrobianos para reduzir e/ou prevenir a infiltração microbiana na IPP. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de antimicrobianos na infiltração bacteriana da IPP. Foram selecionados 16 pacientes e instalados 47 implantes cone morse, divididos em 4 grupos: controle (sem produto) (n=14); Blue®M (n=11); Clorexidina (n=10) e Proheal® (n=12). As amostras da IPP foram coletadas nos períodos: T0-inserção dos implantes; T1-colocação dos cicatrizadores; T2- instalação protética; T3- após 1 mês da instalação da prótese. A quantidade de bactérias totais foi analisada pelo método de Reação em Cadeia em Polimerase em Tempo Real. Todos os implantes apresentaram infiltração bacteriana na IPP em todos os períodos avaliados. Na avaliação intra-grupo, foram observados um aumento na quantidade total de bactérias com o passar dos tempos em todos os grupos. No grupo controle foi estatisticamente significante no T2 (p=0,0003) e T3 (p<0,0001) comparado ao T0. No grupo Blue®M houve diferença estatisticamente significativa em T2 (p=0,0011) e T3(p=0,00009) em relação a T0 e no grupo Clorexidina diferença estatísticamente significante em T3 (p=0,0011) comparado ao T0. No grupo Proheal® a diferença estatística significativa foi observada nos períodos T2 (p=0,0448) e T3 (p=0,0032) quando comparado ao T0. Na análise inter-grupo, não houve diferenças estatisticamente significantes.

Concluiu-se que os produtos antimicrobianos inseridos na IPP não reduziram ou preveniram a infiltração bacteriana clinicamente nos períodos avaliados.

(Apoio: CAPES  N° 88887.709608/2022-00)
PNb0340 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da alcalinização e funcionalização de discos de titânio sobre a viabilidade e resposta oxidativa de osteoblastos em cultura 3D
Ana Carolina Chagas, Taisa Nogueira Pansani, Carlos Alberto de Souza Costa, Isabela Massaro Ribeiro, Fernanda Gonçalves Basso
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A funcionalização de superfícies tem por objetivo favorecer a resposta biológica tecidual. Este estudo avaliou o efeito da alcalinização e funcionalização de superfícies de titânio (Ti) com colágeno tipo I (COL) e naringenina (NA) sobre a viabilidade e resposta oxidativa de osteoblastos cultivados em matriz tridimensional e expostos a desafio inflamatório com fator de necrose tumoral alfa (TNF-). Para isso, discos padronizados de Ti foram polidos manualmente, seguido de alcalinização (Alc) com hidróxido de sódio (NaOH - 5M) a 60oC, por 24h. Após esterilização em autoclave, os discos foram submetidos ou não à funcionalização com COL (1mg/mL) ou COL+NA (10ug/mL), a 37oC, por 4h. Osteoblastos foram cultivados em matriz de colágeno preparada com meio de cultura DMEM completo (1,77mg/mL), por 24h. Então, os discos tratados foram posicionados no centro da matriz 3D, na presença ou ausência de TNF- (100ng/mL), estabelecendo os seguintes grupos: TiAlc (controle); TiAlc+TNF-; TiAlc+COL; TiAlc+COL+TNF-; TiAlc+COL+NA; e TiAlc+COL+NA+TNF- . A viabilidade (prestoBlue) e a resposta oxidativa (MitoSox) celular foram avaliadas pós 24hs. Os dados obtidos foram submetidos ao teste ANOVA/Tukey (=0,05). A viabilidade dos osteoblastos foi reduzida apenas em TiAlc+TNF-. A resposta oxidativa celular foi maior somente quando os discos foram expostos ao TNF-; (TiAlc+TNF-, TiAlc+COL+TNF-, e TiAlc+COL+NA+TNF-). Porém, células semeadas sobre discos funcionalizados e não expostos ao TNF- (TiAlc+COL e TiAlc+COL+NA) tiveram a resposta oxidativa negativamente modulada.

Pode-se concluir que a funcionalização de superfícies de Ti alcalinizadas com COL e NA é capaz de aumentar a viabilidade e modular a resposta oxidativa de osteoblastos.

PNb0341 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da dimensão da plataforma switching na estabilidade óssea: estudo clínico
Leticia de Santana Mascarenhas, Gabriela Moretto, Lorena Gonçalves Alexandrino, Flávia Noemy Gasparini Kiatake Fontão, Elcio Marcantonio Junior, Luis Eduardo Marques Padovan, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Implantodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito da dimensão da plataforma switching na estabilidade óssea de pacientes submetidos a instalação de implantes com plataforma cone Morse modificada, com 16º de angulação interna, entre 4 e 11 meses após o carregamento protético. Foram avaliados 119 implantes em 45 pacientes, em dois períodos experimentais (momento de instalação do implante e na visita de manutenção - entre 4 e 11 meses do carregamento protético). Foram utilizadas as seguintes análises: 1) Análise radiográfica, para mensuração do nível ósseo peri-implantar 2) Análise clínica, através da profundidade de sondagem, índice de placa, índice de inflamação peri-implantar, índice de sangramento a sondagem, mobilidade e complicações protéticas. Também foi comparado o nível ósseo peri-implantar de acordo com o diâmetro dos implantes utilizados: 3.5, 3.75, 4.0 e 4.3mm. Foi observado que a variação de perda óssea foi de 0.36 ± 0.34 mm, o índice de correlação foi de r = -0.01 e o valor de p = 0.22. Isso significa que a correlação entre a variação do nível ósseo peri-implantar com o diâmetro do implante não foi significativo. A taxa de sobrevivência da amostra total foi de 97.47%.

Os implantes avaliados apresentaram um bom comportamento clínico em relação ao nível ósseo peri-implantar, independente do grau de plataforma switching obtido.

PNb0342 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da associação de cafeína e nicotina sobre o reparo ósseo peri-implantar em ratos
William Ananias Mansor Fernandes, Samir Absy, Mounir Colares Mussi, Mônica Grazieli Corrêa, Suzana Peres Pimentel, Fabiano Ribeiro Cirano, Marcio Zaffalon Casati, Raissa Micaella Marcello Machado
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da cafeína, nicotina, e sua associação na biomecânica e osseointegração de implantes inseridos em tíbias de ratos. Para tanto, foram utilizados 40 ratos Wistar machos, divididos em 4 grupos: 1- Grupo placebo (PL) (N=10): água destilada; 2- Grupo NIC (N=10): nicotina 1,67 mg/kg; 3- Grupo CAF (N=10): cafeína (30 mg/kg); 4- Grupo CAF + NIC (N=10): cafeína associada a nicotina. Todas as substâncias foram administradas, diariamente, por duas semanas previamente às cirurgias para instalação dos implantes e permaneceram até o final do experimento. Os animais foram submetidos à instalação de implantes de titânio (um em cada uma das tíbias - Dia 0) e a eutanásia ocorreu 30 dias após as cirurgias. Foi realizada a análise de torque reverso (TR) em uma das tíbias e a outra foi coletada para a análise histomorfométrica do preenchimento ósseo dentro da área das roscas dos implantes (BAFO) e do contato direto osso-implante (BIC). Observou-se menores valores de TR para o grupo NIC+CAF, comparado aos grupos NIC e CAF isolados (p<0.05). Em relação ao BAFO, observou-se que NIC+CAF apresentou as menores porcentagens (p<0.05). Quanto ao BIC, verificou-se que o grupo CAF e CAF+NIC apresentaram menores porcentagens, quando comparado a NIC (p<0.05).

Pode-se concluir que a associação de cafeína e nicotina influencia negativamente a biomecânica e a osseointegração de implantes, reduzindo a resistência ao torque de remoção, bem como o preenchimento da área das roscas e o contato direto osso-implante. Além disso, a cafeína isoladamente influenciou negativamente no contato direto osso-implante, de forma semelhante à associação das duas substâncias.

(Apoio: CAPES)
PNb0343 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de lâminas cervicais descompressivas na osseointegração de implantes. Estudo histomorfométrico em coelhos
Vitor Ferreira Balan, Eduardo Pires Godoy, Letícia Gabriela Artioli, Erick Ricardo Silva, Samuel Porfírio Xavier
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar se diferentes dimensões de lâminas descompressivas na região cervical de implantes podem otimizar o processo de osseointegração. Foram utilizados 12 coelhos New Zealand White fêmeas pesando de 3.5 a 4.0 kg. 48 implantes de 3,75 mm de diâmetro por 10 mm de altura com três modelos diferentes de desenhos de lâminas descompressivas cervicais (Grupo Controle - GC - sem diferença radial; Grupo Teste 1- GT1- diferença radial de +0,05 mm; Grupo Teste 2 -GT2- diferença radial de +0,2 mm) foram instalados em metáfise e diáfise da tíbia dos coelhos de forma randomizada. A eutanásia foi realizada após 10 semanas e as biópsias coletadas foram submersas em solução de paraformaldeído 10% e encaminhados para o processamento histológico. A avaliação histomorfométrica foi realizada nas regiões coronal, lâmina, média, apical e em todo o comprimento dos implantes, utilizando o software Image J a fim de mensurar a porcentagem de Contato Osso-Implante (%BIC) nas diferentes regiões de instalação. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística ANOVA. Nenhuma diferença estatisticamente significativa na %BIC em todo comprimento do implante entre GC, GT1 e GT2, respectivamente, em metáfises (36,79% ± 7,21%; 36,63% ± 8,74%; e 39,94% ± 9,99%, p > 0,05) ou em diáfises (40,27% ± 9,48%; 42,70% ± 6,26%; e 46,29% ± 5,50%, p > 0,05). Verificou-se maior %BIC na região de lâmina no GC quando comparado a GT1(53,4% ± 23,3%; 33,6% ± 14,7%, p=0,035) e GT2(53,4% ± 23,3%; 34,4% ± 15,5%, p=0,012), respectivamente.

Conclui-se que as diferentes lâminas cervicais não influenciaram o processo de osseointegração. Entretanto na região das lâminas descompressivas, foi observada uma menor %BIC em GT1 e GT2 quando comparados a GC.

(Apoio: CAPES  N° 88887.712690/2022-00)
PNb0344 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Membrana de Bioresina para Regeneração Óssea Guiada: Estudo Microtomográfico Preliminar em Calvária de Ratos
Eduardo Pires Godoy, Letícia Gabriela Artioli, Vitor Ferreira Balan, Erick Ricardo Silva, Samuel Porfírio Xavier
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo pré-clínico in vivo avaliou microtomograficamente a regeneração óssea guiada (ROG) com o uso de membrana de óleo de soja epoxidado acrilado impressa. Foram utilizados 24 ratos machos adultos Sprague Dawley, divididos em Grupo Teste (GT, n=12) e Grupo Controle Positivo (GCP, n=12). Em cada animal, foi confeccionado um defeito ósseo crítico de 7 mm de diâmetro sobre o osso parietal esquerdo. Os defeitos foram preenchidos com biomaterial granular de origem suína, tendo o GT recebido recobrimento com a membrana de bioresina. Após 4 e 8 semanas, os animais foram eutanasiados e os espécimes obtidos foram encaminhados para processamento microtomográfico. A análise microtomográfica consistiu na avaliação dos seguintes parâmetros: porcentagem de volume ósseo (BV/TV), presença de enxerto residual e densidade óssea (BS/TV). Em 4 semanas, os resultados obtidos para BV/TV foram de 11,58% ± 3,57% e 7,93% ± 1,94% para os grupos GT e GCP, respectivamente. Em 8 semanas, os resultados obtidos para BV/TV foram de 15,25% ± 4,30% e 10,05% ± 4,91% para os grupos GT e GCP, respectivamente. A densidade óssea do osso neoformado foi de 3,75/mm2 ± 1,36/mm2 e 4,18/ mm2 ± 1,44/ mm2 no grupo GT após 4 e 8 semanas, respectivamente. No grupo GCP foi de 4,24/mm2 ± 1,78/mm2 e 4,66/mm2 ± 2,61/mm2, após 4 e 8 semanas respectivamente. A porcentagem de biomaterial residual foi de 1,30% ± 1,06% e 1,19% ± 0,66 no grupo GT, após 4 e 8 semanas respectivamente. No grupo GCP, o BV/TV foi de 1,45% ± 1,09% e 0,59% ± 0,75%, após 4 e 8 semanas respectivamente. Não foram observadas diferenças estatísticas entregrupos e intragrupos (p>0,05).

Estes resultados preliminares apresentaram uma tendência de maior neoformação óssea no grupo teste, embora não tenha sido observada diferença estatística.

(Apoio: CAPES  N° 88887.699517/2022-00)