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PNa0084 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de dentifrícios veganos no desgaste erosivo do esmalte
Reginna Vyctória da Trindade Souza de Melo Carneiro, Camila Siqueira Silva Coelho, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Raissa Manoel Garcia, Leonardo Custódio de Lima, Taís Scaramucci, Vanessa Cavalli Gobbo
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo investigou os efeitos de dentifrícios veganos (DV) no esmalte submetido ao protocolo de ciclagem de erosão-abrasão. Blocos de esmalte bovino foram selecionados em uma análise inicial em perfilômetro óptico (curvatura da superfície inferior a 0,3 µm), e submetidos aos tratamentos (n=10): (SA) Saliva Artificial (controle); (CT) Colgate Total 12 Clean Mint (Colgate; NaF); (CC) Extratos de Cúrcuma, Cravo e Melaleuca (Natural; DV sem F−); (ZM) Zero Menta (Colgate; DV NaF); (ZH) Zero Hortelã (Colgate; DV NaF); (CM) Carvão e Menta (Boni Natural; DV sem F−). O protocolo de ciclagem de erosão-abrasão consistiu na imersão em ácido cítrico 1% (2 min), saliva artificial (60 min), 4x/dia, durante 5 dias. A escovação foi realizada 2x/dia (45 ciclos), entre o primeiro e o último período de exposição à saliva artificial. A perda de superfície (PS) foi avaliada em perfilômetro óptico. O pH, o fluoreto solúvel, a composição química e a presença de partículas sólidas nos dentifrícios foram determinados. Os dados foram analisados estatisticamente (α = 0,05). Não houve diferença significativa em relação a PS entre os tratamentos (p>0,05). Todos os dentifrícios apresentaram pH maior que 6,80. A presença de fluoreto foi confirmada em CT, ZM e ZH. Ao analisar as partículas sólidas nos dentifrícios, foi possível observar partículas aglomeradas com formatos indefinidos e tamanhos variados em CT, CC e CM. ZM e ZH apresentaram morfologia das partículas diferente dos demais. A análise da composição química revelou concentração de sílica em todos os dentifrícios testados, sendo em altas concentrações para CT, ZM e ZH.

A escovação com os dentifrícios veganos testados não causou maior desgaste erosivo no esmalte do que a escovação com saliva artificial.

(Apoio: CNPq  N° 140382/2021-6)
PNa0086 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análises de rugosidade, topografia e XEDS de cerâmicas CAD/CAM maquiadas e glazeadas após escovação e termociclagem
Rafael de Pauli Santos, Rafael Ragnolli Guimarães, Giovana Pompeu Parrilha, Bruno Arruda Mascaro, José Maurício Dos Santos Nunes Reis
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliaram-se efeitos da escovação com dentifrício convencional e clareador seguida de termociclagem na rugosidade, topografia e caracterização química elementar da superfície das cerâmicas VITABLOCS Mark II (VBII), VITA Suprinity (SUP) e IPS e.max ZirCAD (ZIR). Amostras (12x10x1,5mm; n=20) foram obtidas, cristalizadas, polidas e receberam aplicação de stain e glaze. Após, foram divididas em dois grupos a serem submetidos a envelhecimento por escovação (100.000 ciclos, 2,0N, 120 movimentos/min) com dentifrício Convencional (n=10) ou Clareador (n=10) e à termociclagem (12.000 ciclos, 5-55ºC, 30s), simulando 10 anos. Análises da rugosidade (Sa) em microscopia confocal a laser 3D, topografia de superfície em microscopia eletrônica de varredura (MEV) e caracterização química elementar em espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (XEDS) foram realizadas antes e após envelhecimento. Os dados foram submetidos a testes de esfericidade (Mauchly) e 3-way ANOVAs de medidas repetidas mistas, seguidas por Sidak (α=0,05). Não houve diferenças significativas na rugosidade das amostras do grupo Convencional em 10 anos. Para o grupo Clareador, VBII exibiu maior rugosidade que SUP. Notou-se aumento significativo na rugosidade para VBII Clareador e SUP Convencional comparando-se os períodos. As imagens em MEV demonstraram que o envelhecimento modificou a topografia da superfície, independente do material e dentifrício. A análise em XEDS demonstrou que a porcentagem dos elementos químicos alterou após envelhecimento, na dependência do material.

O ensaio de escovação com diferentes dentifrícios seguido de termociclagem alterou as propriedades de superfície das cerâmicas avaliadas.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2022/12144-6)
PNa0088 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de diferentes tratamentos de superfície em pinos de fibra de vidro fresados (CAD/CAM) na adesão ao canal radicular
Rafaela Caroline Rodrigues, Pedro Lucas de Melo, Annyliese Marianna Serrano Marfil, Giovana Mongruel Gomes, Joao Carlos Gomes
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes tratamentos de superfície em pinos de fibra de vidro (PFV) fresados através do sistema CAD/CAM na resistência de união ao canal radicular. Foram selecionados 48 dentes permanentes unirradiculares, os quais tiveram suas coroas removidas abaixo da junção cemento-esmalte e suas raízes tratadas endodonticamente. Em seguida, foi realizado o preparo dos condutos para posterior cimentação dos PFV, produzidos a partir do molde do conduto através do sistema CAD/CAM. Os pinos de fibra de vidro fresados foram aleatoriamente divididos em 4 grupos (n = 12) conforme o tratamento de superfície dos pinos: sem tratamento (controle), álcool 70%, peróxido de hidrogênio 35% e jateamento com óxido de alumínio (Al2O3). Posteriormente, foi realizada a aplicação de um agente de união, silano (Monobond N, Ivoclar Vivadent), em todos os grupos. Em cada grupo, 2 PFV fresados aleatoriamente selecionados foram avaliados qualitativamente através de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Em todos os grupos, os pinos fresados foram cimentados com cimento resinoso autoadesivo (RelyX U200, 3M ESPE) e através de cada raiz foram obtidos seis corpos-de-prova (fatias), as quais foram avaliadas em resistência de união (RU) pelo teste de push-out. Os dados obtidos de RU foram submetidos a ANOVA 2 fatores e pós-teste de Tukey (α = 0,05). O grupo tratado com álcool 70% obteve resultados de RU estatisticamente superiores aos demais grupos, os grupos peróxido de hidrogênio e jateamento resultados intermediários e a aplicação isolada de silano foi estatisticamente inferior.

A aplicação de álcool 70% seguida da silanização na superfície de PFV fresados é a melhor opção para aumentar a adesão ao canal radicular.

(Apoio: Fundo Paraná/SETI-PR)
PNa0089 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação de fluoreto e polímero em dentifrícios experimentais para controle do desgaste erosivo do esmalte
Victor Cavallaro Bottesini, Maria Eduarda Rufino Dos Santos, Taís Scaramucci, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges
Departamento de Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se o potencial protetor de formulações experimentais de dentifrícios à base do copolímero aminometacrilato e fluoreto frente à erosão inicial e ao desgaste erosivo do esmalte. Espécimes de esmalte bovino foram alocados em grupos (n=12) de acordo com os dentifrícios testados: fluoreto de sódio- F (1450ppm F-); aminometacrilato- AMC (4%); AMC+F; controle negativo da erosão- CNE (sem abrasão); controle negativo da abrasão- CNA (sem dentifrício) e dentifrício placebo- PL (sem agente ativo). Os espécimes foram inicialmente expostos à saliva humana (1h) para formação da película adquirida. A ciclagem consistiu em: ácido cítrico 0,3% (5min- 4x/dia), saliva humana (1h) e tratamentos/escovação (2x/dia), durante 5 dias. Os potenciais de reendurecimento (%Re) e proteção (%Prot) dos tratamentos foram avaliados por microdureza superficial Knoop (KN) no 1º ciclo e a perda de superfície (PS em μm) por perfilometria após o 5º dia. O potencial de adsorção de flúor no esmalte foi analisado ao final do ciclo (μg/cm2). Foram aplicados os testes ANOVA/Tukey (5%). O grupo AMC+F apresentou resultados de %Re e %Prot significativamente maiores que os demais grupos (p<0,05). Dados de média± desvio-padrão de PS foram: CNE (7,46±2,26)a, CNA (10,14±2,08)ab, PL (13,11±2,69)c, AMC (7,74±2,10)a, F (11,38±2,07)bc, AMC+F (7,52±2,59)a. O flúor adsorvido ao esmalte foi detectado nos grupos F e AMC+F, sem diferença entre eles (p>0,05).

A adição do copolímero aminometacrilato no dentifrício fluoretado potencializou o efeito protetor contra a erosão inicial e o desgaste erosivo do esmalte.

(Apoio: CAPES  |  FAPESP  N° 2022/10766-0)
PNa0090 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da rugosidade de superfície em acrílico modificado pela aplicação de filme fino pela técnica "electron bean deposition"
Joao Adolfo Czernay, Flavia Lucisano Botelho do Amaral
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a rugosidade de superfície (RS) em resina acrílica termo polimerizável (RATP) modificada pela aplicação de filme fino de Cromo-Cobalto (Cr-Co) pela técnica de deposição física de vapor "electron bean deposition". Foram confeccionados 60 discos de RATP (Vipiwave Plus, Dentsply Sirona), que receberam acabamento com uma fresa de tungstênio carbide corte transverso fino (Mini cut 1513), e polimento com pedra pomes seguido por pasta de polimento (Universal Polishing Paste, Ivoclar Vivadent AG). Posteriormente, foram aleatoriamente divididos em três grupos de acordo com espessura de aplicação de filme de Cromo-Cobalto (Cr-Co) (n=20): G300 - filme de 300 nm de espessura, G600 - filme de 600nm de espessura e GC - controle, que não recebeu filme de Cr-Co. Após, foram avaliados por meio de um perfilômetro de contato (Dektak XT, Bruker) para análise da RS. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal Wallis com nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram, que o GC apresentou média de RS de 0,67 µm, enquanto o G300 e G600 apresentaram, respectivamente, 0,53µm e 0,71 µm. Não foi observada diferença significativa entre os grupos (p = 0,5736).

Conclui-se que aplicação de um filme fino de Cr-Co, em diferentes espessuras não foi capaz de reduzir a rugosidade quando comparadas com o grupo controle.

PNa0091 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da sinterização e glaze nas propriedades estruturais de dois novos sistemas comerciais de zircônia
Luciane Massaroto Gonçalves Machado, Fabíola Stahlke Prado, Alejandra Hortencia Miranda González
Pós- Graduação Stricto UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito da sinterização e aplicação de glaze nas propriedades estruturais de dois novos sistemas comerciais de zircônia: 3D -Pro-multilayer A1 Zirconia Blocks (MIIYEN Dental Materials, China) e UT Ex Pro Multilayer A1 (BeautyZir Technology Co., China), recentemente introduzidos no mercado Odontológico nacional para confecção de estruturas restauradoras monolíticas, juntamente com o sistema Ceramil Zolid FX Multilayer ( Amann Girrbach, Áustria). Corpos de prova em forma de barras (n=9) para cada grupo, foram produzidos a partir do processamento dos blocos cerâmicos por CAD/CAM. Os espécimes produzidos foram divididos em 3 grupos, de acordo com os protocolos de processamento das cerâmicas: grupo pré-sinterizado (PS), grupo sinterizado sem glaze (S) e grupo sinterizado com glaze (SG). As etapas de sinterização, bem como aplicação do glaze, se deram de acordo com as orientações indicadas pelos fabricantes. Os espécimes produzidos foram avaliados quanto à formação de fases cristalinas por meio da técnica de Difração de raios X (DRX), enquanto a análise dos grupos funcionais se deu por Espectroscopia no Infraveremlho (FTIR). Independente do tratamento, todas as cerâmicas avaliadas apresentaram fase cristalina tetragonal.

Todos os grupos sinterizados apresentaram aumento da intensidade dos picos de difração em relação aos grupos pré-sinterizados, o que confirmou a estabilidade da fase tetragonal. Demonstrou-se assim a melhora das propriedades estruturais das cerâmicas pelo processo de sinterização. A hipótese nula foi aceita, pois não houve diferença nas propriedades estruturais entre os grupos cerâmicos.

PNa0092 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso de simulação computacional para padronização de teste de fratura de coroa monolítica CAD-CAM em região de molares
Nicole Cindy Fontinele Miranda, Ivan Onone Gialain, Bruno Agostinho Hernandez, Rafael Yagüe Ballester, Marlene Kasumi Gantier Takano, Alex Fok, Josete Barbosa Cruz Meira
Biomateriais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os testes de fratura de coroa são usados para avaliar a resistência de materiais CAD-CAM para coroas de molares. No entanto, a falta de padronização do tipo de atuador compromete a comparação entre estudos. O objetivo deste estudo foi verificar, entre os atuadores mais utilizados, aquele que geraria uma distribuição de tensões na coroa mais consistente com a condição clínica. Foram construídos 2 modelos de elementos finitos simulando condições clínicas de coroas monolíticas CAD-CAM de 2 materiais distintos (Zircônia ou de Cerâmica Infiltrada por Polímero), cimentadas em segundo molar inferior, em contato com os dentes antagonistas. Foram também construídos 6 modelos simulando o teste de fratura das coroas dos mesmos materiais (Z e CIP), cimentadas em troqueis de resina composta, variando o tipo de atuador (esferas de 4 e 10 mm, e formato em V invertido: E4, E10 e Vi). Os materiais CAD-CAM foram caracterizados com módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson de produtos comerciais (Z: IPS e.max ZirCAD, e CIP: VITA Enamic). Foi analisada a distribuição da tensão máxima principal na coroa, gerada pela aplicação de uma força de 300 N. Os modelos E10 apresentaram picos de tração (Z = 369 MPa; CIP = 214 MPa) intermediários aos obtidos nos modelos E4 (Z = 442 MPa; CIP = 283 MPa) e Vi (Z = 201 MPa; CIP = 91 MPa) e foram consistentes com os modelos clínicos quanto aos picos (Z = 204 MPa; CIP = 172 MPa) e padrão de distribuição de tensões.

Atuador E10 deve ser preconizado para teste de fratura de coroa em molares. Atuador E4 gera muita concentração de tensões na oclusal, induzindo um padrão de falha muito diferente do encontrado na clínica. O Vi gera regiões livres de tração, especialmente na oclusal, o que tende a superestimar a resistência à fratura dos materiais em teste.

(Apoio: CAPES  N° 88887.842164/2023-00)
PNa0094 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do tempo de fotoativação na resistência biaxial de diferentes tipos de resinas compostas
Larissa Costa de Souza Lima, Manuela Regina Gomes Machado, Paulo Isaias Seraidarian, Guilherme Rocha Pereira, Alberto Nogueira da Gama Antunes

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à flexão biaxial de resinas compostas em diferentes tempos de fotopolimerização, com e sem imersão em álcool 70%, para simular o envelhecimento. Foram confeccionados 720 discos de resina composta 7 x 0,5 mm, divididos em grupos de acordo com o armazenamento em alcool 70% e água destilada e com tempos variados de fotopolimerização. As resinas escolhidas foram Filtek Z350 XT (3M), Z100 (3M), Palfique LX5 (Tokuyama) e IPS Empress Direct (Ivoclair Vivadent), na cor A2. As resinas foram submetidas à fotopolimerização de 20, 40 e 60s, respectivamente, pelo aparelho LED VALO® (ULTRADENT-USA) e armazenadas a 37ºC, em água destilada por 24 horas e álcool 70% por 7 dias. Verificou-se que para a Z100 a resistência não difere significativamente entre os tempos de fotopolimerização quando armazenado em água destilada, enquanto no álcool, a fotopolimerização por 20s apresenta menor resistência. A fotopolimerização da Z350 a 40s não apresenta diferença nos demais tempos após 24 horas de armazenamento em água destilada, mas em álcool a resistência à flexão biaxial diminuiu significativamente em relação ao armazenamento em água destilada para todos os tempos de fotopolimerização. Palfique e IPS Empress Direct tiveram comportamentos semelhantes, mas apresentaram diferença menor apenas para o tempo de fotopolimerização de 20s após armazenamento em etanol comparado à água destilada.

Os resultados mostram que a composição das resinas compostas, o tempo de fotoativação e o envelhecimento interferem diretamente na sua resistência à flexão biaxial.

PNa0095 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Dentifrício branqueador em pastilha e sua eficácia na remoção de pigmentos extrínsecos do esmalte
Leonardo Santos Barros, Giovanna Giacobbe, Roberta Tarkany Basting, Flavia Lucisano Botelho do Amaral, Fabiana Mantovani Gomes França, Cecilia Pedroso Turssi
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a capacidade de remoção de manchas extrínsecas dentais por um dentifrício em pastilha, em comparação a formulações em creme. Fragmentos de esmalte dental bovino (N = 60) foram seccionados e submetidos à avaliação inicial da cor pelo sistema CieL*a*b*. Em seguida, as amostras foram imersas em solução de café (4 horas/dia, 30 dias), realizada nova mensuração de cor e distribuídas em quatro grupos (n = 15) para serem escovadas em máquina de escovação (450 movimentos; 2 N; 4,5 Hz) com dentifrícios: branqueador em pastilha (PAS; Hello Antiplaque + Whitening Toothpaste Tablets, Hello Products); branqueador em creme, contendo peróxido de hidrogênio a 1% (PH1; Luminous White Café Lovers, Colgate) ou 2% (PH2; Luminous White Expert, Colgate); e não branqueador em creme (controle; Crest Cavity Protection, P&G). A avaliação final de cor foi realizada e os valores de ΔL, Δa, Δb, ΔEab e ΔE00 foram calculados e analisados por modelo linear generalizado (α = 5%). Houve diferença significativa nos valores de L*, a* e b* (p < 0,001) ao se comparar os três momentos de avaliação. Os valores de L* reduziram e os de a* e b* aumentaram significativamente após o escurecimento, mas não foram alterados com a escovação com os dentifrícios, os quais não diferiram entre si para L* (p = 0,393), a* (p = 0,490) ou b* (p = 0,322). Os valores de ΔEab (p < 0,001) e ΔE00 (p = 0,030) do grupo PH2 foram significativamente maiores do que os do grupo controle, enquanto PAS e PH1 não diferiram entre si e nem dos demais produtos avaliados.

O dentifrício branqueador em pastilha não se mostrou superior ao produto convencional não branqueador, que proporcionou alteração de cor inferior ao dentifrício com peróxido de hidrogênio a 2%.

PNa0096 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Adequação e estabilidade da cor de resinas unicromáticas antes e após protocolos de clareamento dental: estudo in vitro
Luciana Vasconcelos Ramos, Dayana Fernandes Rocha Aparício, Maíra do Prado, André Luis Faria-e-Silva, Andréa Vaz Braga Pintor, Marcela Baraúna Magno
odontologia UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a adequação e a estabilidade da cor de resinas unicromáticas ao esmalte dental bovino, antes e após diferentes protocolos de clareamento dental. Sessenta dentes bovinos foram aleatoriamente distribuídos em 3 grupos (n=20). Uma cavidade padronizada na face vestibular de cada espécime foi restaurada com resina unicromática Omnicrhoma® ou Vittra Unique®, ou multicromática Z350 XT® (controle negativo). Em seguida, 10 espécimes de cada grupo foram submetidos a protocolo de clareamento dental com peróxido de hidrogênio (PH) "caseiro" (7,5%) ou "em consultório" (37,5%) (Pola Day® e Pola Office®). Avaliou-se a cor dos substratos esmalte e resina, antes e após o clareamento, utilizando-se spectrofotômetro Easyshade®. O teste ANOVA de medidas repetidas (α 5%) foi aplicado para avaliar diferenças dos valores do whiteness index for dentistry (WID) nos diferentes substratos, e a diferenças de cor (ΔE00) entre os substratos, antes e após o clareamento. Ambos protocolos foram eficazes no clareamento do esmalte dental (p<0,001), entretanto, não promoveram alteração de cor nas resinas (p>0,05). Entre as resinas, os maiores e menores valores de WID (tons mais brancos e escuros) foram observados para Vittra Unique® e Z350 XT®, respectivamente, tanto antes quanto após clareamento (p<0,001). O clareamento dental não afetou os valores de ΔE00 para a Z350 XT® (p>0,05), entretanto, reduziu a discrepância de cor entre as resinas unicromáticas e o esmalte após o clareamento (p<0,001). A menor discrepância ocorreu entre esmalte e Omnichroma®.

As resinas unicromáticas apresentam estabilidade de cor após o clareamento, e os protocolos clareadores contribuíram para reduzir a discrepância de cor entre estas resinas e o esmalte dental.