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PNa0001 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Explorando as diferenças associadas ao sexo em raízes fusionadas de molares
Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Maria Eduarda Nunis Locks, Alice Corrêa Silva-Sousa, Natanael Henrique Ribeiro Mattos, Camila Paiva Perin, Erika Calvano Kuchler, Leonardo dos Santos Antunes, Flares Baratto Filho
Pós Graduação UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo analisa variações nas raízes dos molares permanentes humanos, especificamente a fusão de raízes, com o propósito de compreender se há uma preferência de gênero associada a molares com raízes fusionadas. Foram avaliados registros ortodônticos e radiografias panorâmicas de pacientes da Universidade de Regensburg com idades entre 8 e 35 anos, a amostra foi de 170 pacientes. Foram incluídos pacientes com ascendência centro- europeia, enquanto aqueles com síndromes, lábio/palato fendido, radiografias de baixa qualidade, rizogênese incompleta, tratamento endodôntico, calcificações, pinos dentários e molares com raízes menores ou iguais a 6 mm a partir da junção cimento-esmalte (JCE) foram excluídos. Dos 170 pacientes (84 homens e 86 mulheres), 26,06% tinham pelo menos um molar com raízes fusionadas. O molar mais afetado foi o segundo molar superior esquerdo, seguido pelo segundo molar superior direito. As mulheres tinham 3,4 vezes mais probabilidade de ter raízes fusionadas do que os homens. A média do número de dentes afetados foi maior em mulheres do que em homens.

Molares permanentes com raízes fusionadas apresentam diferenças associadas ao sexo, com maior ocorrência em mulheres. Essa observação sugere o envolvimento do cromossomo Y no desenvolvimento das raízes.

PNa0002 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito parácrino do secretoma de células-tronco mesenquimais condicionadas por superfície microtopográfica
Lucas Francisco Arruda Mendonça, Robson Diego Calixto, Hiskell Francine Fernandes e Oliveira, Marcelle Beathriz Fernandes da Silva, Letícia Faustino Adolpho , Maria Paula Oliveira Gomes, Márcio Mateus Beloti, Adalberto Luiz Rosa
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Células-tronco mesenquimais (MSCs) são utilizadas em terapia celular para regenerar osso devido aos seus efeitos parácrinos em MSCs, que podem ser aumentados pelo seu condicionamento. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do secretoma de MSCs condicionadas por superfície microtomográfica na proliferação, migração e diferenciação osteoblástica de MSCs. MSCs foram cultivadas sobre superfície com pilares de 5x5x5 µm em meio de crescimento até subconfluência e por mais 4 h em meio sem soro para obter o secretoma contido no meio condicionado (µMC). MSCs cultivadas sobre superfície sem modificação foram utilizadas como controle (cMC). MSCs foram cultivadas em meio de crescimento com µMC ou cMC 1:1 nas últimas 48 h antes das avaliações. Contagem de células foi feita aos 3, 7 e 10 dias, migração celular pelo método de scratch nas primeiras 48 h, expressão gênica dos marcadores osteogênicos Runx2, Oc e Opn, e atividade de ALP aos 7 dias de cultura. Dados foram comparados por ANOVA ou teste t (p≤0,05). As MSCs proliferaram e migraram sem diferença entre µMC e cMC (p>0,05). O µMC não afetou a expressão dos genes Runx2 e Oc (p>0,05), aumentou a de Opn (p=0,001), e aumentou a atividade de ALP (p=0,002).

Condicionar MSCs com superfícies microtopográficas aumenta sua capacidade de estimular de forma parácrina a diferenciação osteoblástica com potencial para aumentar sua eficácia na terapia celular para regenerar tecido ósseo.

(Apoio: CAPES  N° 88887.830309/2023-00  |  FAPESP  N° 2022/03820-8)
PNa0003 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da fotobiomodulação e folhas Celulares de células-tronco da polpa dentária humana: Estudo em defeitos críticos em calvárias de ratos
Marcelo Gaspar, Márcia Martins Marques, Samantha Cristine Santos Xisto Braga Cavalcanti, Maria Stella Nunes Araujo Moreira, Luciana Corrêa, Natacha Kalline de Oliveira, Ana Clara Fagundes Pedroni
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Defeitos ósseos críticos são desafio nas reabilitações crânio faciais. Atualmente não existe comercialmente biomateriais osteogênicos, característica restrita aos enxertos autógenos. Um tratamento experimental seria a terapia celular, com "Cell sheet" de células-tronco da polpa dentária hum ana indiferenciadas (CS), induzidas à diferenciação óssea, por sinalizadores do leito receptor. Já a fotobiomodulação (PBMT), favorece a regeneração tecidual potencializando a neovascularização, migração, proliferação e diferenciação celulares. O estudo avaliou o efeito destas terapias, associadas ou não, no reparo de lesões ósseas críticas em calvária de ratos(n=24). Grupos experimentais: 1) Controle (C); 2) PBMT; 3) CS e 4) CS+PBMT. Lesões ósseas foram feitas com trefina de 8mm. A PBMT foi feita em 0, 48 e 96 horas pós-cirúrgico (660nm, 5J/cm², 20 mW). A eutanásia foi em 21 dias e as amostras analisadas por histologia (HE) e histoquímica (Tricrômico de Masson). Aplicou-se estatística (p≤0,05). Os resultados histológicos mostraram neoformação óssea periférica sem fechamento da lesão, com mais formação nos grupos CS+PBMT, PBMT, CS e C, respectivamente. Os grupos CS+PBMT, PBMT e CS apresentaram alta vascularização, sem inflamação. CS não promoveu resposta de corpo estranho, mesmo heterógena. CS+PBMT e CS apresentaram ilhotas de ossificação isoladas das bordas. PBMT formou mais tecido do que a CS isolada, que foi similar ao C. Maior neoformação no grupo CS+PBMT.

Embora as terapias não tenham fechado as lesões em 21 dias, a combinação PBMT+CS apresentou os melhores resultados em comparação aos tratamentos isolados, em contrapartida, o grupo que recebeu apenas PBMT, apresentou melhores resultados comparados ao grupo recebeu CS.

(Apoio: FAPESP  N° (Apoio: Fapesp N° 2017/00760-6 | Fapesp ( auxílio pesquisa) N° 2017/16777-5))
PNa0004 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Ação do chá verde e ácido hialurônico na cicatrização pós a extração de terceiros molares - Ensaio clínico randomizado
Ricardo Silva Alves, Mariana da Silva Bonatto, Willian Fernando Zambuzzi, Davisson Alves Pereira, Samara de Souza Santos, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Roberto Sales e Pessoa, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliação da ação do chá verde e ácido hialurônico na capacidade de modularem a sobrevivência e proliferação celular, e o seu efeito na reparação alveolar na pós-extração de terceiros molares. Fibroblastos humanos foram cultivados in vitro e submetidos à aplicação do chá verde e ácido hialurônico por 24 horas.As amostras foram colhidas para uma análise da expressão gênica. Foi realizado um ensaio clínico randomizado dividido, no qual 20 participantes foram submetidos à extração dos 4 terceiros molares. A mucosa da ferida cirúrgica dos sítios superiores e inferiores no lado teste foi submetida à aplicação tópica com gel de chá verde e ácido hialurônico, enquanto as do lado controle foram tratadas com um gel placebo. A cicatrização foi avaliada em 3, 7, 14, 30 e 90 dias após o procedimento cirúrgico, com resultados centrados no paciente (dor, edema, cicatrização e sangramento) e avaliação profissional (aspecto clínico dos tecidos, presença de espículas ósseas, trismo, alveolite e necessidade de irrigação). Foi realizada análise da densidade óssea e da dimensão fractal baseadas em radiografias panorâmicas, após e 90 dias da cirurgia. Os dados mostraram uma perspectiva regenerativa e de angiogênese do sinergismo entre chá verde e ácido hialurônico. Os dados in vitro foram validados nos resultados clínicos. O lado teste teve um menor grau de secreção, menos inchaço e menor necessidade de irrigação em comparação com o lado de controle. Um aumento na densidade radiográfica foi observado nos alvéolos tratados com o gel do lado teste.

O chá verde e ácido hialurônico modula a cicatrização no pós-operatório de procedimentos de cirurgia oral.

(Apoio: New Dental Care)
PNa0005 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito in vitro do meio condicionado de macrófagos M1 associado ao vitex-agnus castus em células osteoblásticas de ratas ovariectomizadas
Sayuri Poli Suguimoto, Maria Carolina Coelho, Gabriela Plasier Lazari Guedes de Mello, Roger Rodrigo Fernandes, Karina Fittipaldi Bombonato Prado
Biologia Básica e Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteoporose apresenta patogênese multifatorial relacionada à deficiência estrogênica, estresse oxidativo e ao sistema imunológico, sendo que a modulação da capacidade osteogênica também pode ser afetada por macrófagos pró-inflamatórios M1. A busca por fitoterápicos em alternativa aos medicamentos utilizados na osteoporose é uma realidade, sendo o extrato de vitex-agnus castus (VX) um potencial fitoestrógeno para este fim. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade funcional in vitro de células osteoblásticas da medula óssea do fêmur de ratas ovariectomizadas na presença de meio condicionado (MC) de macrófagos M1 associado ao VX. Ratas Wistar Hannover foram ovariectomizadas bilateralmente e eutanasiadas após 60 dias para isolamento e cultura das células divididas em controle (C), MC, VX e VX/MC com a adição de 500μl de MC/poço e 80μg/ml de VX nos grupos correspondentes. Foram analisados apoptose, viabilidade celular, proliferação celular e mineralização. Os dados obtidos foram submetidos a testes estatísticos para p<0,05. O grupo VX/MC apresentou maior porcentagem de células viáveis com menor taxa de apoptose quando comparado aos grupos MC ou VX. O grupo VX apresentou aumento significativo da proliferação celular nos períodos de 7 e 10 dias, quando comparado aos grupos MC e VX/MC. A proliferação celular do grupo VX/MC foi significativamente maior à do grupo MC aos 10 dias. O grupo VX apresentou maior quantidade de nódulos mineralizados, seguido dos grupos C e VX/MC.

Sugere-se que o vitex agnus-castus não interfere na atividade funcional das células osteoblásticas e aumenta a proliferação celular em períodos tardios na presença de MC de macrófagos M1.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/13865-9)
PNa0006 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo da anatomia interna de molares
Giancarlo Vinicius Scheffer Maurer, Eduardo Pacheco Bruel Neto, Gabriela Benevides do Carmo, Josiane Dos Santos Albergoni Bolzani, Mariana Munhoz, Renan Martini da Silva, Flávia Sens Fagundes Tomazinho, Bruno Marques-da-silva
Pôs graduação UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo tem como objetivo descrever e analisar, por meio de radiografias, a anatomia interna dos canais radiculares dos molares superiores e inferiores, de acordo com a classificação de Vertucci, focando na forma e configuração. Foram examinados 262 dentes, sendo 135 molares superiores e 127 molares inferiores. Após a limpeza externa com ultrassom odontológico e Gluconato de Clorexidina a 0,12%, os canais radiculares foram abertos e explorados, e radiografias foram realizadas com sensor digital posicionado com lima tipo K#15 dentro dos canais. Os dentes foram divididos em quatro grupos: Primeiros e Segundos Molares Superiores e Primeiros e Segundos Molares Inferiores. Nos molares superiores, 76,30% das raízes mesio-vestibulares, 94,81% das raízes distovestibulares e 92,59% das raízes palatinas foram classificadas como Classe I de acordo com a classificação de Vertucci. Nos molares inferiores, 18,11% das raízes mesiais e 77,95% das raízes distais foram classificadas como Classe I. A Classe II e IV foram encontradas em 46,46% e 23,62% das raízes mesiais, respectivamente.

A classificação I de Vertucci foi predominante nas raízes dos molares superiores, enquanto nos molares inferiores observa-se a ocorrência tanto da classificação I na raiz distal quanto da classificação II na raiz mesial.

PNa0007 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desequilíbrio do nível salivar de citocinas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias em pacientes com acromegalia
Ana Beatriz Duarte Fonseca, Renata Carvalho Campelo, Joana Albuquerque Bastos de Sousa, Jessilene Ribeiro Rocha, Amanda Silva Passos, Guilherme Silva Carvalho, Gustavo Silva Carvalho, Vandilson Pinheiro Rodrigues
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Evidências têm indicado que a desregulação hormonal induzida pela acromegalia pode modular o nível de citocinas séricas. Entretanto, para nosso melhor conhecimento não há investigações prévias para análise de citocinas na saliva de pacientes com acromegalia. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi comparar o nível de citocinas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias entre pacientes com acromegalia e sistemicamente saudáveis. Um estudo transversal foi conduzido com 25 pacientes com acromegalia e 25 controles. Foram coletados dados sobre a caracterização demográfica e de saúde geral. Amostras de saliva foram coletadas para quantificação da concentração de IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, IL-22, TGF-α e TNF-α. Os testes Mann-Whitney, correlação de Spearman e modelos de regressão multivariada foram utilizados na análise estatística. Os resultados mostraram que pacientes com acromegalia apresentaram nível salivar mais elevados de IL4, IL-6, IL-10, TGF-α e TNF-α (P <0,001). Não houve diferenças significantes para IL-1, IL-17 e IL-22. As diferenças no nível dos marcadores anti-inflamatórios se mantiveram mesmo após o ajustamento para fatores idade, sexo e diabetes.

Os achados sugerem que pacientes com acromegalia, devido ao incremento da produção de IGF-1 e GH, parecem estimular a produção de marcadores salivares com perfil mais anti-inflamatório.

(Apoio: CAPES  N° finance code 001)
PNa0008 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desfechos e Busca por Evidências no Manejo da Osteonecrose dos Maxilares Relacionada com Medicamentos: Uma Série de Casos
Izabela Fornazari Delamura, Stéfany Barbosa, João Matheus Fonseca e Santos, Mirela Caroline Silva, Tiburtino José de Lima Neto, Leonardo Alan Delanora, Ana Paula Farnezi Bassi, Leonardo Perez Faverani
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteonecrose dos maxilares relacionada com medicamentos é um efeito adverso ao uso de medicações antirresorptivas e antiangiogênicas, induzindo a exposição óssea não vital dos maxilares, quadros de dor aguda associados ou não com inflamação e infecção. O objetivo dessa série de casos foi relatar o acompanhamento, tratamento e desfechos de doze pacientes atendidos na Faculdade de Odontologia de Araçatuba (UNESP) diagnosticados com a MRONJ. Dos doze pacientes 4 apresentaram estadiamento III, 6 estadiamento II, 3 estadiamento I e 1 estadiamento 0. Terapias cirúrgicas foram empregadas em 10 pacientes e terapias adjuntas como a terapia fotodinâmica antimicrobiana foram associadas em todos os pacientes, levando uma taxa de cicatrização de 75% dos casos e uma redução expressiva dos níveis de dor. Na análise dos dados coletados, os aspectos demográficos apresentaram-se fiéis a literatura, já a prevalência dos fatores de risco e tipos de tratamentos primários associados ao surgimento da doença destoaram das demais bases de dados.

A associação das terapias proporcionou um maior conforto e altas taxas de cicatrização nos pacientes, mesmo assim é almejado a busca por novas terapias, biomaterias e estudos que investiguem e proporcionem taxas de recuperação ainda maiores.

PNa0009 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca derivada do smartphone como indicador de saúde geral e oral
Vanessa Carvajal Soto, Luiz Felipe Manosso Guzzoni, Renan Bordini Cardoso, Carolina Ruppel, Helen Heloene Rosa, Larissa Knysak Ranthum, Marcelo Carlos Bortoluzzi
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar a viabilidade e eficácia do uso da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) derivada de smartphones como ferramenta de diagnóstico para avaliar condições gerais e de saúde oral. Foi realizado um estudo transversal envolvendo 112 pacientes. A VFC foi registrada por meio de um aplicativo para smartphone com sistema operacional Android® usando fotopletismografia (PPG). Associações potenciais entre VFC e a classificação de risco da American Society of Anesthesiologists (ASA) na odontologia, perda dentária, estado de reabilitação oral e doença periodontal foram exploradas. Para validar as leituras da frequência cardíaca (FC) e confirmar a confiabilidade do padrão de aquisição de sinal pelo método PPG via smartphone, a FC foi comparada usando quatro dispositivos adicionais. A FC derivada do smartphone demonstrou confiabilidade comparável aos dispositivos de monitoramento tradicionais. Associações significativas foram encontradas entre VFC e a classificação ASA para risco na odontologia, perda dentária, estado de reabilitação oral e doença periodontal. A VFC derivada de smartphone foi capaz de detectar comorbidades (grau ASA II ou superior) com 68,3% de sensibilidade e 61,5% de especificidade. Escores de VFC mais altos foram associados a melhores resultados de saúde oral.

Este estudo destaca o potencial da VFC derivada de smartphone como uma ferramenta diagnóstica complementar para avaliar condições gerais e de saúde oral. Os resultados revelam associações discerníveis entre VFC e a classificação ASA para risco na odontologia e com os parâmetros de saúde oral estudados. A FC derivada de smartphone é confiável quando comparada aos dispositivos tradicionais de monitoramento cardíaco, sugerindo também uma avaliação razoável da VFC. Pesquisas adicionais são necessárias para explorar totalmente o potencial da VFC derivada de smartphones em configurações odontológicas.

PNa0011 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do cedrol na atividade funcional osteoblástica de células MC3T3-E1 expostas ao peróxido de hidrogênio
Gabriela Plasier Lazari Guedes de Mello, Maria Carolina Coelho, Sayuri Poli Suguimoto, Roger Rodrigo Fernandes, Karina Fittipaldi Bombonato Prado
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteoporose caracteriza-se pela fragilidade óssea, sendo o estresse oxidativo um dos seus fatores desencadeantes. Os tratamentos disponíveis apresentam limitações e efeitos colaterais que poderiam ser minimizados com o uso de terapias naturais. O cedrol (CED) é um fitofármaco que possui ação antioxidante entre suas propriedades. Assim, o objetivo foi avaliar o efeito da pré-administração do cedrol na detecção de fosfatase alcalina e deposição de nódulos mineralizados em cultura de células MC3T3- E1 submetidas por 4 horas ao estresse oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio. Após adequação da melhor concentração do cedrol por meio de curva dose-resposta (30µmol/L), as células foram cultivadas e divididas em grupos controle (C), controle + peróxido de hidrogênio (C+EO), cedrol (CED) e cedrol + peróxido de hidrogênio (CED+EO). Foram realizados ensaios de detecção in situ de fosfatase alcalina (ALP) aos 7 e 10 dias e mineralização aos 12 e 17 dias de cultura. Os dados obtidos foram submetidos a testes estatísticos para p<0.05. A viabilidade foi significativamente maior com o cedrol a 30 µmol/L comparado ao grupos C e aos grupos com 1, 5, 10 e 20 µmol/L. No período de 7 dias, a detecção de ALP foi significativamente maior no grupo CED+EO comparado ao grupo C+EO. Já no período de 10 dias, a detecção de ALP foi significativamente maior no grupo CED+EO comparada ao grupo C+EO, assim como no grupo CED comparado ao grupo C. Aos 17 dias, a formação de nódulos mineralizados foi significativamente menor no grupo C+EO em relação ao grupo C, enquanto significativamente maior no grupo CED+EO comparado ao grupo C+EO.

Sugere-se que a pré-administração do cedrol promova a atividade funcional de células osteoblásticas na presença do peróxido de hidrogênio.

(Apoio: CAPES  N° 88887.847526/2023-00)