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PN-R0188 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Indicativos de bruxismo e ansiedade entre adolescentes: um estudo transversal exploratório
Alane Tamyres Dos Santos, Marina de Araújo Câmara Gusmão, Giovanna Burgos Souto Maior, Mariana Araújo Coutinho da Silveira, Viviane Colares
Faculdade de Odontologia de Pernambuco UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A adolescência é um período da vida caracterizada por intensas transformações no desenvolvimento humano. As experiências adversas vivenciadas neste período, podem tornar os adolescentes vulneráveis a patologias psíquicas, a exemplo da ansiedade, que está entre os transtornos psiquiátricos mais comuns nessa fase. As condições de saúde bucal podem estar relacionadas à ansiedade e estresse de diversas maneiras. Este estudo teve como objetivo verificar a associação entre possível bruxismo do sono e ansiedade em adolescentes. Trata-se de um estudo transversal exploratório, realizado por meio de aplicação de um formulário com questões do PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar), da Escala de Ansiedade Social para Adolescentes (SAS-A) e do Questionário de Bruxismo da American Academy of Sleep Medicine e de Lavigne e Manzini, com 189 adolescentes entre 15 e 19 anos de idade, em escolas públicas estaduais da cidade do Recife- PE. A partir da análise estatística foi observado que 7,4% dos adolescentes foram classificados com bruxismo e todos apresentaram algum grau de ansiedade, sendo a maioria com ansiedade moderada ou severa (66%).

Neste estudo não foi verificada associação entre bruxismo e ansiedade nos adolescentes. No entanto, foi possível identificar que sintomas de possível bruxismo do sono, como a hipersensibilidade dentária, o ranger os dentes durante o sono e alguém da família dizer que o adolescente rangia os dentes durante o sono, apresentaram associação com à ansiedade.

(Apoio: PROGRAMA DE FORTALECIMENTO ACADÊMICO (PFA-UPE))
PN-R0189 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Cloridrato de metilfenidato causa desequilíbrio do estado redox nas glândulas submandibulares de ratos adultos jovens
Guilherme Eduardo Rocha Silva, José Vitor Furuya de Lima, Lauani Murakami Lopes, Renan José Barzotti, Larissa Victorino Sampaio, Rayara Nogueira de Freitas, Ana Cláudia de Melo Stevanato Nakamune, Antonio Hernandes Chaves Neto
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O cloridrato de metilfenidato (MTF) é o psicoestimulante de primeira escolha para o tratamento no Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Sua ação é mediada pelo antagonismo sobre os transportadores de dopamina e norepinefrina, diminuindo sua recaptação e aumentando os níveis sinápticos desses neurotransmissores mediadores das funções comportamentais e motoras que são prejudicadas em crianças portadoras de TDAH. Entretanto, seus efeitos na saúde bucal e nas glândulas salivares provenientes do uso da medicação não possuem um consenso. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do tratamento crônico do MTF nos marcadores de dano oxidativo e na defesa antioxidante das glândulas submandibulares. Para isso, ratos adultos jovens Wistar (6 semanas de idade) foram divididos em dois grupos (n=10): grupo controle, recebendo solução salina, e grupo MTF, recebendo 3 mg/kg/dia do MTF via gavagem intragástrica por 4 semanas. Após o tratamento, as glândulas submandibulares foram processadas para as análises bioquímicas. Os dados foram comparados pelo teste t-Student não-pareado (p < 0,05). O MTF reduziu a capacidade oxidante total (p < 0,01), enquanto os marcadores de dano oxidativo lipídico e proteico não tiveram alterações significantes. As concentrações de ácido úrico e glutationa reduzida foram similares entre os grupos, enquanto o MTF reduziu a capacidade antioxidante total (p < 0,05), a superóxido dismutase (p < 0,05), catalase (p < 0,0001) e glutationa peroxidase (p < 0,001).

Conclui-se que MTF pode ser um fator de predisposição a problemas de saúde bucal, pois causa desequilíbrio do estado redox, relacionado a disfunção das glândulas submandibulares.

PN-R0190 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

A alteração na proporção pó ∕ líquido de um cimento de ionômero de vidro convencional interfere na sua resistência à flexão? Estudo in vitro
Gisele Kimie Fugita, Victoria de Vassimon Barboza, Aline Costa Flexa Ribeiro Proença, Thais Gimenez, Ana Paula Rocha Carvalho Bernardes de Andrade, José Carlos Pettorossi Imparato, Ana Flávia Bissoto Calvo
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar se o aumento da proporção pó ∕ líquido de um cimento ionomérico convencional, interfere na sua resistência à flexão quando comparado a um cimento ionomérico de alta viscosidade. Desta forma, confeccionou-se 30 corpos de prova, divididos igualmente entre três grupos (n=10): GF = GC Gold Label 9 R - Fuji IX (GQ Corporation, Tóquio, Japão) manipulado na proporção pó/líquido (1/1); GM1 = Maxxion R (FGM, Joinville, SC, Brasil), manipulado conforme orientação do fabricante (1/1) e GM2 = Maxxion R (FGM, Joinville, SC, Brasil) com proporção pó/líquido aumentada em 100% (2/1). Os corpos de prova foram confeccionados utilizando-se uma matriz bipartida de acrílico, produzindo um corpo de prova de dimensões de 25mm de comprimento, 2 mm de largura e 2 mm de altura. Estes foram submetidos ao ensaio mecânico de resistência à flexão de três pontos, posicionados sobre um dispositivo acoplado a Máquina Universal de Ensaios Emic DL30000N (Paraná - Brasil), sendo aplicada uma força de 20 kgf e velocidade de 5 mm ∕ min no centro dos corpos de prova até a sua ruptura. Os dados foram submetidos aos testes Shapiro Wilk, ANOVA e Tukey (p<0,05). Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos GF e GM1 (p=0,008) e entre GM1 e GM2 (p=0,041). O grupo GM2 apresentou semelhança estatísca com o grupo GF (p=0,999).

Concluiu-se que aumentar a proporção pó ∕ líquido do cimento ionomérico convencional melhorou sua resistência à flexão quando comparada a proporção indicada pelo fabricante, assemelhando-se a resistência do ionômero de alta viscosidade.

PN-R0191 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Jetlag escolar e alfabestimo em saúde bucal influenciam o bruxismo em vigília de escolares: estudo de caso controle
Tiago Ribeiro Leal, Monalisa da Nóbrega Cesarino Gomes, Larissa Chaves Morais de Lima, Gélica Lima Granja, Veruska Medeiros Martins Bernardino, Fernanda Morais Ferreira, Saul Martins Paiva, Ana Flávia Granville-garcia
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre fatores biopsicossociais com o bruxismo em vigília (BV) em escolares na fase de dentição mista. Trata-se de um estudo de caso-controle envolvendo 340 escolares de 8 a 10 anos, pareados por sexo e idade e escolaridade do responsável, na proporção de 1:4. Os pais/cuidadores responderam a um questionário socioeconômico, e outros instrumentos validados como o Oral Health Literacy - Adult Questionnaire (OHL-AQ) para avaliação do alfabetismo em saúde e o Circadian Energy Scale (CIRENS) para determinar o cronotipo da criança. Posteriormente, foi calculado o jetlag escolar, a partir do cronotipo da criança e o turno escolar que a criança frequentava. O BV foi diagnosticado através do autorrelato das crianças. O grupo caso (com BV) tinha 68 participantes, enquanto o grupo controle (sem BV), 272 participantes. A análise dos dados envolveu estatística descritiva e análise de regressão logística condicional (p ≤ 0,05; IC 95%). As seguintes variáveis foram associadas com a presença de BV: presença de jetlag escolar na criança (OR: 1,92; IC 95%: 1,01-3,65) e baixo nível de alfabetismo em saúde bucal dos pais/cuidadores (OR = 1,90; IC 95%: 1,02- 3,55).

Crianças com BV apresentavam maior jetlag escolar e maior número de pais com nível de alfabetismo mais baixo.

(Apoio: CAPES  N° 304614/2022-0  |  INCT  N° 406840/2022-9)
PN-R0194 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Associação entre dor de dente e cárie na primeira infância em pré-escolares
Taynara da Silva Soares Lima, Alícia Mendes Rodrigues, Maria Eduarda Matos Sousa, Marcoeli Silva de Moura, Lúcia de Fatima Almeida de Deus Moura, Marina de Deus Moura de Lima, Teresinha Soares Pereira Lopes, Cacilda Castelo Branco Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência e avaliar a associação entre dor de dente e cárie na primeira infância (CPI) em pré-escolares. Este estudo transversal foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (parecer nº 2.527.893) e foi realizado com 888 pré-escolares de cinco anos de idade matriculados em pré-escolas públicas e privadas de Teresina - PI e seus pais/responsáveis. Os dados foram coletados por meio de questionários socioeconômico e demográfico, versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS), além de exame clínico das crianças. Para análise estatística foram realizadas análise descritiva e regressão de Poisson (p<0,05). A prevalência de dor de dente foi de 29,7%. Pré-escolares com CPI tiveram 2,77 (RP = 2,77; IC95% = 2,19 - 3,52) vezes maior prevalência de ter dor de dente em comparação com aqueles que não possuem CPI. Crianças que já haviam ido ao dentista (RP = 1,38; IC95% = 1,10 - 1,72) e cujas famílias tinham renda mensal menor que 1 salário mínimo (RP = 1,80; IC95% = 1,29 - 2,51), ou entre 1 e 3 salários mínimos (RP = 1,43; IC95% = 1,05 - 1,96) apresentaram maior prevalência de dor de dente.

Conclui-se que a prevalência de dor de dente foi alta e associada à experiência de cárie, menor renda familiar e ida ao dentista para atendimento odontológico.

(Apoio: CAPES  |  FAPs - FAPEPI  |  UFPI)
PN-R0195 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Avaliação do mecanismo de ação e efeito do extrato de E. luschnathiana (pitomba da baía) sobre biofilme de Candida albicans
Palloma Christine Queiroga Gomes da Costa, Paula Lima Nogueira, Yuri Mangueira Nascimento, Ricardo Dias de Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho teve como objetivo elucidar o perfil fitoquímico do extrato de Eugenia luschnathiana, determinar seu potencial mecanismo de ação e avaliar seu efeito sobre o biofilme de Candida albicans. O perfil químico do extrato foi obtido por Ressonância Magnética Nuclear de ¹H. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi definida na presença e na ausência de sorbitol (0,8 M) e ergosterol exógeno (400 µg/mL) para cepa referência C. albicans ATCC 90028 e para isolada clínica C. albicans (A5), mediante a técnica de microdiluição. Nistatina e caspofungina foram usadas como controles positivos. As concentrações equivalentes à CIM, CIMx2, CIMx4 e CIMx10 foram empregadas para determinar a ação do extrato sobre o biofilme maduro de C. albicans ATCC 90028. A composição química do extrato é caracterizada pela presença de compostos alifáticos, osídicos e aromáticos. Em presença de sorbitol, a CIM do extrato aumentou de 1,95 µg/mL para 3,90 µg/mL para cepa de origem clínica e de referência. Na presença de ergosterol exógeno os valores de CIM permaneceram inalterados. O extrato apresentou atividade sobre o biofilme fúngico nas concentrações equivalentes à CIMx2 (3,90 µg/mL) CIMx4 (7,8 µg/mL) e CIMx10 (19,5 µg/mL), sendo capaz de reduzir o biofilme em até 62,78%.

Diante da forte atividade do extrato de E. luschnathiana, bem como sua promissora ação sobre o biofilme fúngico, esse produto natural se apresenta como uma alternativa viável para o desenvolvimento de novos agentes antifúngicos. Sugere-se, portanto, a realização de novos ensaios que aprofundem sobre sua bioatividade e investiguem seu perfil toxicológico.

(Apoio: CAPES  N° 88887.827374/2023-00)
PN-R0197 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Validade e Confiabilidade da "Children's Experiences of Dental Anxiety Measure" (CEDAM) para o Brasil
Júlia Henriques Lamarca, Taís de Souza Barbosa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivos validar e testar a confiabilidade da versão em Português Brasileiro da Children's Experiences of Dental Anxiety Measure (CEDAM) para uso em crianças. A amostra consistiu de 80 pares de pais/responsáveis e crianças, com idade entre nove e doze anos, alunos da Escola Estadual Coronel Camilo Soares, Ubá, Minas Gerais, Brasil. As crianças responderam os questionários autopreenchidos, CEDAM, versão brasileira do Child Perceptions Questionnaire (CPQ8-10 e CPQ11-14), e passaram por exame clínico bucal. Os pais/responsáveis foram entrevistados por telefone utilizando um questionário pré-estruturado sobre as características socioeconômicas e o histórico odontológico da criança; a Escala de Ansiedade Odontológica de Corah e a versão brasileira do Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ). Os dados foram analisados por estatística descritiva, testes de comparação, correlação e análise psicométrica. Das crianças, 78,8% já foram ao dentista e não houve diferença significativa entre os grupos etários. As crianças com muito medo apresentaram, em média, maior escore da CEDAM do que aquelas com pouco medo (21,5 vs. 17,0, p=0,0011). Houve correlação positiva entre o escore da CEDAM e o domínio bem-estar emocional do CPQ8-10 (r=0,41; p=0,0081) e do P-CPQ (r=0,30; p=0,0053). O escore da CEDAM não correlacionou significamente com o CPQ11-14. A pontuação da CEDAM variou de 14 a 38, com média de 19,8 e desvio padrão de 5,6. O efeito piso foi quase inexistente e não houve efeito teto. O alfa de Cronbach para a amostra total foi de 0,93, indicando consistência interna quase perfeita.

A versão brasileira da CEDAM mostrou ser válida e confiável para ser aplicada em crianças.

(Apoio: CAPES)
PN-R0198 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Condições bucais e seu impacto na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal de escolares de 8 e 9 anos
Laíssa Viegas Cardoso de Barros, Luciana Fonseca Pádua Gonçalves Tourino, Jéssica Madeira Bittencourt, Miriam Pimenta Parreira do Vale, Cristiane Baccin Bendo Neves
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi verificar o impacto da cárie em dentes decíduos e permanentes, defeito de desenvolvimento de esmalte (DDE) e Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de escolares de 8 e 9 anos. Foi realizado um estudo transversal representativo conduzido em Lavras, MG com amostra constituída por 1181 escolares de ambos os sexos, entre 8 e 9 anos de idade. A versão brasileira do Child Perceptions Questionnaire 8-10 foi aplicada aos escolares e o exame clínico foi realizado em ambiente escolar por um examinador calibrado. Foram avaliados cárie dentária em molares decíduos e em dentes permanentes (critérios da OMS), DDE em molares decíduos (Developmental Defects of Enamel Index) e HMI (critérios da Academia Europeia de Odontopediatria). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Os dados foram analisados através da Regressão de Poisson. O modelo ajustado para o escore total demonstrou que escolares com cárie em dentes decíduos tiveram 1,312 (95% IC=1,163 - 1,479) maior impacto na QVRSB. Cárie em dentes decíduos impactou sintomas orais, limitações funcionais, bem-estar emocional e bem-estar social dos escolares, e cárie em permanentes impactou apenas sintomas orais dos escolares (p<0,05).

Conclui-se que a QVRSB dos escolares foi impactada pela cárie em dentes decíduos, mas não foi impactada pela HMI e DDE. Cárie em dentes permanentes impactou apenas os sintomas orais.

PN-R0199 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

Tempo de tela e bruxismo do sono em crianças de 2 a 10 anos: um estudo transversal
Marília Lasmar Rodrigues, Karolina Kristian Aguilar Seraidarian, Alberto Nogueira da Gama Antunes, Danillo Costa Rodrigues, Dauro Douglas Oliveira, Paulo Isaias Seraidarian
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é verificar a associação do tempo de uso de tela pelas crianças com o possível bruxismo do sono. Foi realizado um estudo transversal no qual foram incluídas crianças de 2 a 10 anos da população brasileira em geral pertencentes ou não às instituições de ensino públicas ou privadas. O possível bruxismo do sono foi verificado a versão brasileira do Questionário de Hábitos de Sono da Criança (CSHQ) e para investigação do uso de telas, um questionário com conteúdo referente aos hábitos diários da utilização dos aparelhos eletrônicos pela criança. Os dados foram coletados por meio do Google Forms no período de setembro a dezembro de 2023 com 541 participantes pais/responsáveis convidados por meio eletrônico de modo que podiam convidar também outras pessoas a participarem. A análise de dados foi realizada em janeiro de 2024. Das 499 crianças selecionadas, 217 (43,49%) eram do sexo masculino e 282 eram do sexo feminino (56,51%). Quanto ao tempo de exposição às telas por dia, 208 crianças (41,7%) tiveram 1 a 2 horas, 168 crianças (33,7%) tiveram de 2 a 4 horas, 65 crianças (12%) acima de 4 horas, e 58 crianças (11,6%) não fazem uso de telas. O uso de telas pelas crianças neste estudo foi associado ao possível bruxismo do sono (p=0,001). Mais de 24 horas de telas por semana (OR=2,91), crianças que não dormem a quantidade certa de horas (OR=1,79), crianças que frequentam à escola (OR=3,93) também foram associados ao bruxismo do sono.

O uso de telas pelas crianças interfere na presença do bruxismo do sono. Esses resultados sugerem que devem ser abordadas medidas orientação às famílias e profissionais de saúde quanto à existência do bruxismo e mais pesquisas devem ser incentivadas na descoberta das consequências do uso excessivo de telas.

(Apoio: CNPq  |  CAPES)
PN-R0200 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10

A Tecnologia de comunicação e seu impacto no estresse percebido durante o tratamento Odontológico
Renata de Oliveira Miranda Damasceno do Nascimento, Sandrine Bittencourt Berger, Paula Vanessa Pedron Oltramari, Danielle Gregorio, Renata Rodrigues de Almeida-pedrin, Alexandre Meireles Borba, Bianca Custódia Scudeller Bossay, Thais Maria Freire Fernandes
stricto sensu UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atualmente, as ferramentas tecnológicas, como mensagens, vídeos via WhatsApp e aplicativos recordatórios, surgem como novas possibilidades de estreitar a relação entre profissional e paciente, proporcionando ao dentista uma relação mais humanizada. Para muitos pacientes, a ida ao dentista tem sido um fator de estresse. O objetivo deste estudo foi investigar se a tecnologia de comunicação pode influenciar no grau de estresse percebido dos pacientes. Este estudo randomizado avaliou o índice de estresse percebido com diferentes formas de comunicação (grupo controle/macromodelo, mensagens e vídeos via WhatsApp e aplicativo recordatório Brush DJ) em 94 pacientes. A avaliação foi realizada em quatro momentos diferentes, a cada 3 semanas, respondendo a questionários aplicados por meio do Google Forms. Durante a avaliação foi utilizada a escala de estresse percebido nos diferentes tempos. A estatística para comparação entre os grupos e período avaliado foi realizada por meio do software Jamovi 2.5. De acordo com os resultados obtidos o score do estresse percebido diminuiu significantemente ao longo do período avaliado. (Inicial= 30,38 ± 4,8, após 9 semanas = 28,42 ± 5,11; p = 0,003).

Desta forma, pode se concluir que os resultados evidenciaram que a utilização dessas tecnologias pode estreitar a relação paciente e profissional, contribuindo para diminuir o estresse percebido pelo próprio paciente, elemento essencial para o sucesso do tratamento odontológico.

(Apoio: CAPES)