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PN-R0167 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

Atividade Antimicrobiana do Extrato de Plantago major L. frente Streptococcus mutans na Prevenção da Cárie dentária
Heide Mendonça Moreira de Souza, Ivana Barbosa Suffredini, Karen Cristina Comin Maldonado, Driany Tamami Yamashita de Carvalho, Marina Ferreira Pires Sobral, Priscila Helena de Assis, Carla Alves de Siqueira Alciati, Cristina Lucia Feijo Ortolani
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A avaliação do potencial antimicrobiano do extrato de Plantago major L. (Plantaginaceae) frente Streptococcus mutans, bactéria ligada ao desenvolvimento da cárie dentária, foi realizada utilizando a técnica de microdiluição em caldo. Suspensões bacterianas foram preparadas a partir de colônias frescas de Sreptococcus mutans com uma concentração de 1,5 x 108 UFC/mL. Nessa suspensão, 190 µL são adicionados a poços de uma microplaca com 96 poços de fundo em U. A cada poço, adiciona-se 40 µL de extrato vegetal ou clorexidina 1% em diferentes concentrações, em triplicatas. As microplacas foram incubadas por 48 horas a 36°C e avaliadas, através de subculturas , para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM). O extrato demonstrou uma concentração inibitória mínima de 25 mg/mL para a cepa Streptococcus mutans, sugerindo uma significativa atividade antimicrobiana. Assim, Plantago major L. surge como uma alternativa promissora para o controle do biofilme dental e prevenção da cárie dentária, abrindo caminhos para futuras pesquisas e tratamentos naturais e eficazes na odontologia.

Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o extrato de Plantago major L. apresenta atividade antimicrobiana significativa frente Streptococcus mutans. Essa ação sugere que o extrato pode ser uma alternativa promissora para o controle do biofilme dental e a prevenção da cárie dentária. Estudos adicionais são recomendados para avaliar sua eficácia clínica e potencial aplicação em produtos de higiene bucal.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0168 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

A colagem ortodôntica de três segundos frente aos esforços de cisalhamento
Isabella Barbosa Dos Santos Justino, Luiza Antunes Alves, Carolina Mara Geraldino Monteiro, Guido Marañón-vásquez, Monica Tirre de Souza Araujo, Eduardo Franzotti Sant´anna
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o desempenho quanto a resistência ao cisalhamento de brackets metálicos e brackets cerâmicos submetidos a tempos de fotopolimerização mais reduzidos que o tempo do protocolo habitual quando são ativados por uma lâmpada de 3200mW/cm2 (Valo Cordless Grand Unident®). Para tanto, brackets metálicos e cerâmicos (n=40) foram colados em superfícies de incisivos bovinos, cada grupo com seu tempo de fotopolimetização: 3s, 6s, 9s e 21s. Em todos os corpos de prova a superfície de esmalte bovivo foi condicionada com ácido fosfórico a 37% por 30s e, sequencialmente, uma camada de Primer (Transbond XT 3M®) foi aplicada previamente a colagem do bracket com adesivo ortodôntico (Transbond XT 3M®). Os corpos de prova foram avaliados quanto a capacidade em resistir aos esforços de cisalhamento (EMIC DL 2000, São José do Pinhais, PR, BRASIL). Os resultados foram obtidos através dos testes ANOVA two-way e Pós-teste de Tukey adotando um nível de significância de 5%. Após as análises pôde-se observar que os brackets metálicos apresentaram maior capacidade em resistir ao cisalhamento (p<0,001) e não houve diferença estatística significativa entre os diferentes tempos de fotopolimerização tanto para brackets metálicos quanto para brackets cerâmicos.

Apesar de maior facilidade de passagem de luz nos brackets cerâmicos, estes apresentaram menor capacidade em resistir ao esforço mecânico quando comparados aos brackets metálicos e, sob a potência de 3200 mW/cm2, 3 segundos de fotopolimerização são suficientes para uma adesão que proporcione resistência ao cisalhamento necessária para os procedimentos clínicos ortodônticos.

(Apoio: CAPES  N° DS-001)
PN-R0169 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

Correlação da Inclinação dos Incisivos Superiores com a Expansão Dento-alveolar do Arco Superior em Pacientes Classe II
Thalita Varela Galassi, Renata Velasque Marques Guerriero, José Rino Neto, João Batista de Paiva
Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Um número significativo de pacientes classe II divisão 1ª apresentam retrusão mandibular. Um dos fatores responsáveis é a atresia maxilar. Durante a primeira fase do tratamento ortodôntico, nos pacientes sem atresia esquelética, os arcos de nivelamento proporcionam uma correção da forma do arco dentário, criando condições para que haja um avanço mandibular, corrigindo a relação oclusal de classe II. O objetivo neste estudo é avaliar se a alteração transversal do arco superior, proporcionada pelos fios de nivelamento, apresenta correlação na posição dos incisivos superiores após o alinhamento e nivelamento. Foram utilizados 14 modelos digitais de 7 pacientes, entre 13 a 19 anos, com perfil facial convexo, retrusão mandibular e relação dentária de Classe II de Angle, tratados na Clínica de Pesquisa da Disciplina de Ortodontia, da Universidade de São Paulo (FOUSP) (CAAE: 95310718.2.0000.007). Antes do tratamento (T0) e após fase de nivelamento, antes da instalação do propulsor mandibular (T1). Foram medidas a distância entre caninos, pré-molares e molares e obtidos o grau de inclinação de incisivos superiores. Os dados foram submetidos a análise estatística de correlação de Spearman, demonstrando uma correlação estatisticamente significativa (p=0,003).

Não é possível afirmar se a lingualização dos incisivos superiores ocorreu pela expansão dento-alveolar do arco, ou pela correção do excesso de vestibularização dos incisivos, por meio do nivelamento com arcos retangulares.

(Apoio: CNPq  N° 14060420197)
PN-R0170 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

Análise tomográfca comparativa das alterações da nasofaringe após tratamento com arco auxiliar de expansão e o marpe
Micaely Kálita Barbosa, Maria Silvia Verón González, Fabricio Pinelli Valarelli, Celia Regina Maio Pinzan-vercelino, Paula Cotrin, Karina Maria Salvatore de Freitas
Mestrado ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi comparar o volume, área sagital e axial mínima da nasofaringe após tratamento com MARPE e arco auxiliar de expansão de TMA. A amostra foi constituída por documentações e tomografias iniciais e finais de 29 pacientes com má oclusão de Classe I tratados sem extração, com idade variando de 18 a 40 anos, portadores de atresia maxilar, que foram divididos em dois grupos de acordo o tipo de tratamento executado. Grupo 1 AAE foi constituído por 13 pacientes, 6 homens e 7 mulheres, com idade média 29,23 anos (d.p.=9,13), tratados com aparelho ortodôntico fixo e arco auxiliar de expansão em TMA. O Grupo 2 MARPE foi composto por 16 indivíduos, 5 homens e 11 mulheres, com idade média de 24,92 anos (d.p.=7,60), tratados com expansão rápida da maxila ancorada em mini-implantes (MARPE). Foi utilizado o software Dolphin Imaging 3D para avaliações das alterações da nasofaringe utilizando tomografias pré e pós-tratamento com MARPE e após o uso do arco auxiliar de expansão. A comparação intergrupos foi realizada com o teste t independente. O grupo MARPE apresentou maior aumento estatisticamente significante de todas as medidas da nasofaringe, ou seja, área sagital, área axial mínima e volume, com o tratamento, do que o grupo AAE.

Assim, pode-se concluir que a expansão rápida da maxila apoiada em mini-implantes (MARPE) obteve melhores resultados com maior aumento em todas as medidas da nasofaringe do que o grupo com arco auxiliar de expansão de TMA.

PN-R0172 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

Prevalência e preditores de maloclusão na dentição decídua entre pré-escolares de 5 anos
Marília Narducci Pessoa, Giovanna Torqueto Castilho, Vanessa Pardi, Caroline Correa de Oliveira, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro
Pós Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal determinou a prevalência de maloclusão e variáveis associadas em pré-escolares de 5 anos (n=563) de Araraquara, SP. Um questionário sobre características socioeconômicas da família, morbidade bucal referida, uso de serviços da mãe/responsável, características da comunidade, características da criança e rotina familiar foi preenchido por mães/responsáveis. Um exame clínico da criança foi realizado na escola, seguindo a metodologia do SB Brasil 2020 para coletar dados sobre a condição oclusal (chave de caninos, sobressaliência, sobremordida e mordida cruzada posterior) e cárie dentária. Os dados foram analisados por meio de análises descritivas e análise de regressão logística múltipla (nível de significância de 5%). O desfecho foi estabelecido pela presença de ao menos uma alteração de normalidade nas condições oclusais avaliadas. A prevalência de algum tipo de maloclusão foi de 60,9%. As crianças com hábito de sucção de chupeta (OR=1,59; IC95%: 1,06- 2,38), hábito de sucção digital (OR=6,75; IC95%: 1,98-23,02) ou com experiência de cárie (OR=1,73; IC95%:1,11-2,68) tiveram mais chance de apresentar maloclusão (p<0,05). As crianças com hábito de roer as unhas tiveram menos chance de apresentar maloclusão (OR=0,46; IC95%: 0,30-0,75), p<0,05.

A prevalência de algum tipo de maloclusão nas crianças de 5 anos foi alta e esteve associada principalmente à presença de hábitos bucais deletérios.

PN-R0173 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

O tipo facial influencia a via aérea em pacientes em crescimento com má oclusão de classe III?
Bruna Maluza Florez, Luis Antonio de Arruda Aidar, Daniella Torres Tagawa, Daniel Paganini Inoue, Gladys Cristina Dominguez
Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo transversal foi verificar as eventuais associações entre alterações esqueléticas sagitais e verticais, alterações na via aérea e no padrão respiratório, em crianças e adolescentes com má oclusão Classe III de Angle. Foram avaliados 85 indivíduos (com idade média de 9,5 ± 1,74 anos), por meio de avaliação cefalométrica (relação sagital AO-BO, tipo facial segundo o Vert, espaço da nasofaringe e da orofaringe) e avaliação clínica otorrinolaringológica do padrão respiratório e da via aérea (anamnese, exame físico, rinoscopia e nasofibroscopia). As associações foram analisadas estatisticamente aplicando os testes de Variância (ANOVA), Tukey, Kruskal-Wallis, Pearson e Exato de Fisher (p<0,05). Os resultados demonstraram que houve associação entre: 1) espaço cefalométrico da nasofaringe e a hipertrofia das tonsilas faríngeas (nasofibroscopia); 2) discrepâncias esqueléticas sagitais e o desvio de septo (p=0.026); 3) tipo facial e as conchas nasais inferiores (p=0.009) e a hipertrofia das tonsilas palatinas (p=0.030). Não houve associação entre: 1) espaço cefalométrico da orofaringe e a hipertrofia das tonsilas palatinas; 2) tipo facial e o espaço cefalométrico da nasofaringe e da orofaringe. 3) tipo facial e o padrão respiratório, o desvio de septo e as tonsilas faríngeas.

Pode-se concluir que, entre todas as variáveis analisadas, o tipo dolicofacial apresentou associação com a hipertrofia das tonsilas palatinas e hipertrofia das conchas nasais inferiores.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0174 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

Influência de configurações de attachments na distalização de dentes póstero-superiores com alinhadores: estudo de elementos finitos
Nathalia Oliveira Domingos, Guilherme de Araujo Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi estudar a biomecânica de distalização dos dentes póstero-superiores com uso de alinhadores sobre influência de diferentes configurações de attachments combinados com dispositivos de ancoragem. Foi selecionada uma tomografia computadorizada de um paciente com 18 anos de idade e má oclusão classe II, divisão 1, e através dela foram construídos 9 modelos de elementos finitos da arcada superior, contendo alinhadores e ancoragem com mini-implante para simular a distalização do segundo molar, variando as configurações de attachments (sem attachments - SA, attachments verticais - AV, attachments verticais + horizontais - AVH) e os dispositivos para ancoragem no canino (botão - BT, gancho - GA e precision cut - PC). Os deslocamentos foram mensurados tomando por referência a ponta de cúspide mésio vestibular no segundo molar, ponta da cúspide do canino e incisal do incisivo central, nos planos sagital (eixo Y), vertical (eixo Z) e coronal (eixo X). Os maiores valores de movimentação intrusiva/extrusiva e lingual para o segundo molar foram nos modelos 4 (AV+PC), 8 (AVH+BT) e 9 (AVH+GA); para o canino, os modelos 6 (AV+GA), 7 (AVH+PC), 8 e 9 apresentaram maiores valores de vestibularização, intrusão e mesialização; e no incisivo central, os maiores valores foram nos modelos 3 (SA+GA), 6, 8 e 9, para vestibularização, intrusão e mesialização/distalização. Os modelos que apresentaram menores tendências de movimentação no segundo molar (nos eixos vertical e coronal) e nos dentes anteriores (nos três eixos) foram 2 (SA+BT), 1 (SA+PC) e 5 (AV+BT), respectivamente.

A não utilização de attachments indica ser a melhor opção, combinado com o uso de botão (primeira escolha) ou precision cut (segunda escolha) para a ancoragem anterior.

PN-R0175 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

Avaliação da correlação entre defeitos de desenvolvimento do esmalte e má oclusão
Fabiana Roberti Coneglian Machado, Nycole Mariana Neves, Eduardo Duarte Caleme, Muramí Aparecida Graciano de Souza Gaião, Carolina Dea Bruzamolin, Alexandre Moro, João Armando Brancher, Francielle Topolski

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Defeitos de desenvolvimento de esmalte são falhas na estrutura do esmalte que ocorrem durante o seu desenvolvimento. Existem vários tipos de defeitos de desenvolvimento do esmalte, dentre os quais estão a Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) e a fluorose. Embora o papel de muitos fatores ambientais na etiologia das más oclusões já esteja bem estabelecido na literatura, não foram encontrados estudos avaliando a correlação entre distúrbios de desenvolvimento do esmalte, incluindo HMI e fluorose dentária, e as más oclusões. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a correlação entre HMI e fluorose e má oclusão. Foram examinados 934 indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária dos 10 aos 14 anos de idade, em diferentes bairros de Curitiba-PR. Os indivíduos foram selecionados em escolas escolhidas de modo aleatório, que representam os distritos sanitários de Curitiba-PR. O exame clínico foi realizado por dois examinadores treinados, de acordo com as guidelines da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística. O coeficiente de correlação de Spearman para má oclusão e HMI foi de 0,029 e para má oclusão e fluorose foi de 0,004, indicando correlação fraca entre essas variáveis. Foram realizadas análises considerando os diferentes tipos de má oclusão separadamente e a correlação observada entre as variáveis também foi fraca. O percentual de portadores de HMI e de fluorose na amostra avaliada foi de pouco mais de 10% e, dentre estes, o percentual de indivíduos com as formas mais graves foi ainda menor, o que pode ter influenciado nos resultados do estudo.

Pode-se concluir que existe uma fraca correlação entre os defeitos de desenvolvimento do esmalte avaliados - HMI e fluorose - e má oclusão.

PN-R0176 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

Avaliação de dois direfentes sistemas mecanizados na redução microbiana de canais radiculares contaminados com enterococcus faecalis
Alana Cácia Soares Moraes Souza, Carlos Eduardo da Silveira Bueno, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Carolina Pessoa Stringheta, Alexandre Sigrist De Martin, Anna Beatriz Sarquis González Dos Santos
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a redução bacteriana do interior de canais radicular por meio dos sistemas XP-Endo Shaper (XP) e TruNatomy (TN). Vinte e oito pré-molares humanos permanentes inferiores com raízes formadas, únicas e canais retos foram contaminados por Enterococcus Faecalis durante 21 dias a 37º C. Foram coletadas amostras antes da instrumentação. Os dentes foram divididos aleatoriamente de acordo com o instrumento usado para instrumentação (n=14): grupo XP Endo Shaper (30/0.04) e grupo Trunatomy, na sequência Small (20/.04), Prime (26/.04), e Medium (36/.03) e comparados sua eficácia na redução bacteriana. Após a instrumentação, nova coleta foi realizada. A solução irrigadora utilizada antes, durante e após a instrumentação foi o soro fisiológico estéril a 0,9% no total de 25 mL de solução. As amostras biológicas pré e pós instrumentação foram coletadas através de um cone de papel estéril inserido no interior do canal por um minuto. A contagem das bactérias foi realizada por meio das unidades formadoras de colônias (UFC/mL) e os resultados submetidos a análise estatística de Kruskal-Wallis (α= 0,05). Houve redução microbiana significante após a instrumentação dos canais radiculares com os sistemas TN (p<0.0001) e XP (p<0.0001) e, quando comparados entre eles, os valores de coleta prévia, não houve diferença estatisticamente significativa (p=0.5546), assim como não houve diferenças pós instrumentação (p=0.5623).

Sob as condições deste estudo, os dois sistemas estudados foram equivalentes promovendo redução microbiana dos canais contaminados com Enterococos Faecalis, no entanto nenhum deles foi capaz de promover a eliminação total das bactérias dos canais radiculares.

PN-R0177 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 9

Avaliação da Melhoria na Agradabilidade Facial Após Intervenções Estéticas: Perspectivas entre Diferentes Grupos
Luciana de Almeida Silva, Marina Ferreira Pires Sobral, Priscila Helena de Assis, Kleber Rosa de Almeida, Cristina Lucia Feijo Ortolani
Ortodontia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A percepção da agradabilidade facial é crucial para a interação social e autoestima. Para explorar como diferentes grupos avaliam essa agradabilidade após intervenções estéticas em pacientes retrognatas, seis indivíduos foram selecionados após diagnóstico de maoclusão pela Análise Facial de Andrews e fotografados em condições controladas antes e após receberem tratamentos, incluindo ortodontia e harmonização facial. Com a aprovação ética da UNIP, os participantes assinaram termos de consentimento informado antes de iniciar o estudo. Três grupos de avaliadores, leigos, ortodontistas e harmonizadores faciais, classificaram as imagens em categorias de "Desagradável e Muito Desagradável" a "Agradável e Muito Agradável". A análise estatística, utilizando o teste de McNemar, quantificou mudanças significativas nas avaliações pré e pós-tratamento. Os resultados mostraram melhorias na agradabilidade em todos os grupos, com variações nas percepções que sublinham a necessidade de alinhar as expectativas dos pacientes com a especialidade do avaliador, melhorando a satisfação e orientando futuras práticas clínicas.

Conclui-se que intervenções estéticas melhoram significativamente a percepção da agradabilidade facial, embora o grau de impacto varie entre diferentes especialidades. Este estudo revela a importância de considerar as perspectivas variadas dos profissionais ao avaliar resultados estéticos. Os achados sugerem que ajustar as expectativas dos pacientes de acordo com o especialista consultado pode melhorar a satisfação e orientar práticas clínicas futuras, promovendo abordagens mais alinhadas às percepções individuais e melhorando os resultados de tratamentos estéticos.

(Apoio: CAPES)