RESUMOS APRESENTADOS
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21 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 20
PN-R0160 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Influência do uso do diamino fluoreto de prata 38% associado ao iodeto de potássio na resistência de união à dentina cariada de dentes decíduos
Jéssica Fogliato Ribeiro, Maitê Munhoz Scherer, Rachel de Oliveira Rocha, Tathiane Larissa Lenzi
Departamento de cirurgia e ortopedia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo comparou a resistência de união (RU) de um sistema adesivo universal à dentina cariada de dentes decíduos previamente tratada com diamino fluoreto de prata (DFP) ou DFP associado ao iodeto de potássio (KI). Para isso, a superfície de dentina oclusal de 48 segundos molares decíduos hígidos foi exposta e os dentes foram submetidos a indução cariogênica pelo modelo microbiológico por 14 dias. Posteriormente, os dentes foram divididos aleatoriamente de acordo com o tratamento: sem tratamento (controle), aplicação de 38% DFP (Passo 1; Riva Star, SDI) ou aplicação de 38% DFP/KI (Passo 1 + Passo 2; Riva Star, SDI). Após 14 dias de armazenamento em saliva artificial, a dentina cariada amolecida foi removida previamente à realização dos procedimentos restauradores e os dentes foram aleatoriamente divididos de acordo com a estratégia de aplicação do sistema adesivo universal (Scotchbond Universal, 3M Oral Care): modo convencional ou autocondicionante. Para cada dente, foram construídos 4 cilindros de resina composta (0,72 mm2). Após 24 horas de armazenamento em água destilada, os espécimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento. Os dados foram submetidos à Análise de Variância de dois fatores e teste de Tukey (p=0,05). O uso combinado de 38% DFP/KI resultou em maiores valores de RU em comparação à aplicação de 38% DFP ou controle (p<0,001). Nenhuma diferença significativa foi observada entre o controle e 38% DFP. A RU imediata do adesivo universal não foi influenciada pela estratégia de aplicação (p=0,117). Todos os espécimes apresentaram fratura adesiva/mista.
O uso combinado de 38% DFP/KI aumenta a RU de um sistema adesivo universal à dentina cariada em dentes decíduos, independentemente da estratégia de aplicação.
PN-R0161 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Efeito da irrigação com Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 no reparo de lesões periapicais induzidas experimentalmente em ratos
Alana Candido Paulo, Lisa Danielly Curcino Araujo, Ana Paula Gomes e Moura, Flávia Aparecida Chaves Furlaneto, Michel Reis Messora, Sergio Luiz de Souza Salvador, Raquel Assed Bezerra Segato, Léa Assed Bezerra da Silva
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do probiótico Bifidobacterium animalis sbsp. lactis HN019 utilizada como solução irrigadora em lesões periapicais induzidas em ratos. Foram utilizados 45 ratos Wistar, distribuídos em cinco grupos (n=9/grupo): dente hígido, dente com lesão periapical (LP) sem tratamento; LP + irrigação com hipoclorito de sódio; LP + irrigação com probiótico; e LP + irrigação com veículo do probiótico. Vinte e um dia após a indução ou não da LP e realização dos tratamentos, os animais foram eutanasiados e as amostras obtidas. Foram realizadas análises microscópicas com coloração de hematoxilina e eosina (HE) para descrição das regiões apical e periapical e contagem precisa de fibroblasto, macrófago e neutrófilo na LP, além de imuno-histoquímica para detectar a expressão da proteína específica de cementoblastos (CMP-1). Os dados numéricos foram analisados estatisticamente por meio dos testes Kruskal-Wallis, ANOVA, Tukey e Dunn. Observou-se um aumento significativo das células avaliadas, desestruturação fibrilar, edema e um infiltrado inflamatório severo nos grupos sem tratamento. No grupo tratado com probiótico, houve uma expressiva elevação no número de fibroblastos (p<0,05) em comparação com o grupo irrigado com Hipoclorito de sódio a 2,5%, além de uma diminuição notável nos macrófagos e na área necrótica, acompanhada de uma redução nos neutrófilos (p<0,05). No grupo tratado com probióticos, observou-se uma significativa elevação na expressão de CMP-1 em comparação aos demais grupos (p<0,05).
Estes achados indicam o potencial da irrigação de canais radiculares com o HN019 no controle do processo inflamatório favorecendo um processo ativo de reparo tecidual.
PN-R0163 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Bruxismo do sono está associado com distúrbios do sono em crianças? Um estudo transversal
Mariana Xavier Borsoi, Juliana Feltrin de Souza, José Vitor Nogara Borges Menezes
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a frequência de Possível Bruxismo do Sono (PBS) e sua associação com Distúrbios do Sono (DS) utilizando a Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC). Foram avaliadas 190 crianças de 3 a 12 anos, atendidas do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG). Para o diagnóstico de PBS, foram direcionadas perguntas específicas aos responsáveis. Para avaliação dos DS foi utilizada a EDSC. No exame físico, foram conduzidas avaliações referentes ao desgaste dentário e maloclusão. Foram conduzidas análises descritivas de frequência absoluta e relativa das variáveis. Para análise inferencial, os escores de DS foram analisados quanto a distribuição pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (p < 0,05). A comparação dos escores de DS e PBS foi realizada pelo teste de Mann Whitney. As demais variáveis independentes foram analisadas em relação ao PBS pelo teste Qui-quadrado. O nível de significância adotado foi de 5%. A prevalência de PBS encontrada no estudo foi de 39,6%. Em relação a prevalência de DS, Distúrbios do Início e Manutenção do Sono (DIMS) foi encontrado em 3,8%; Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) 36,6%; Distúrbios da Transição Sono-Vigília (DTS-V) 3,2%; Sonolência Excessiva Diurna (SED) 1,6%; e Hiperhidrose do Sono (HS) 14%. Houve uma associação estatisticamente significante entre PBS e o escore total da EDSC (p < 0,001) e entre os seguintes domínios da escala: DIMS (p < 0,001); DRS (p = 0,006); DTSV (p <0,001); HS (p < 0,001).
A hipótese de que crianças com PBS possuem maior chance de desenvolver distúrbios do sono foi confirmada por meio dos resultados encontrados. Entre os fatores associados investigados dor na região da musculatura mandibular e desgaste dentário, demonstraram estar associados a presença de PBS em crianças.
PN-R0164 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Attachments e qualidade de vida dos pacientes em tratamento com Invisalign
Aline Goerll Henriques, Janaina Menegussi, Celia Regina Maio Pinzan-vercelino, Fabricio Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas, Eduardo Terumi Blatt Ohira, Paula Cotrin
Odontologia ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste artigo foi avaliar a qualidade de vida dos pacientes em relação a sua adaptação aos attachments durante os 3 primeiros meses de tratamento ortodôntico com alinhadores Invisalign®. A amostra consistiu em 25 pacientes, sendo 17 mulheres e 08 homens, com idade média de 32,3 anos, em início de tratamento com alinhadores prescritos com uso de attachments. Foram aplicados aos pacientes questionários sobre conforto, estética e qualidade de vida via Google Forms, em tempos diferentes do tratamento, sendo o primeiro no dia da instalação dos attachments, seguido de 15, 45 e 90 dias após instalação. Para a análise estatística intergrupos foram utilizados o teste ANOVA de medidas repetidas e o teste de Tukey, para correlacionar o número de attachments e o desconforto foi utilizado o teste de Pearson.
Conclui-se que no dia da instalação os attachments são mais desconfortáveis quanto as bochechas. Já na percepção estética em todos os períodos avaliados não foram apresentados pontos negativos, a qualidade de vida relacionada a saúde oral é aceitável em relação a adaptação durante os 3 primeiros meses de tratamento. Quanto a insegurança, os pacientes se sentiram menos inseguros e tensos 45 dias após a instalação dos attachments. Quanto maior o número de attachments, tanto superiores como inferiores, ou também anteriores e posteriores, maior é o desconforto do paciente no dia da instalação em relação aos lábios, bochechas e língua, isso se manteve em relação aos lábios e attachments posteriores em todos os tempos desse estudo.
PN-R0165 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Impacto do perfil facial nos níveis de severidade da má oclusão e na necessidade de tratamento ortodôntico
João Vitor Francetto Paes de Almeida, Mário Vedovello Filho, Carolina Carmo de Menezes, Silvia A. S. Vedovello
Ortodontia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo associou o perfil facial com os níveis de severidade da má oclusão e a necessidade de tratamento ortodôntico. Estudo observacional transversal foi realizado com 252 adultos jovens, com idade média de 22,9 anos. A severidade da má oclusão e a necessidade de tratamento ortodôntico foram determinadas pelo Componente de Saúde Dental do Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN-DHC). A face foi avaliada a partir de fotografias do perfil facial e dividida em três grupos: perfil reto, convexo e côncavo. A associação do perfil facial com a necessidade de tratamento ortodôntico foi avaliada pelo teste Exato de Fisher considerado o nível de significância de 5%. Não houve diferença significativa entre o perfil facial em relação a idade e o sexo (p>0,05). A necessidade de tratamento ortodôntico definida foi significativamente maior no grupo de perfil facial convexo do que no perfil reto (p<0,05).
Concluiu-se que não houve associação entre o perfil facial e a necessidade de tratamento ortodôntico, entretanto o perfil convexo apresentou escores maiores de necessidade de tratamento do que o perfil reto.
PN-R0166 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Avaliação da saúde periodontal de pacientes pediátricos com e sem fibrose cística
Lília Viana Mesquita, Claudia de Castro E. Silva, Sara Maria Silva, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Cauby Maia Chaves Júnior, Janaina Ferreira da Costa, Leticia Penin Silva, Thyciana Rodrigues Ribeiro
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo objetivou avaliar a saúde periodontal através dos índices de placa e sangramento gengival em pacientes com fibrose cística (FC) e sem a doença (controle). Foram incluídos 25 pacientes com FC de um serviço de referência em doenças raras do Ceará com idades entre 4 e 17 anos, e 25 indivíduos controles pareados por sexo e idade. Para avaliar a saúde periodontal, utilizou-se os índices de placa e sangramento gengival. No grupo FC, havia 13 pacientes do sexo feminino e 12 do sexo masculino. No grupo controle, havia 12 pacientes do sexo feminino e 13 do sexo masculino. A média de idade dos grupos FC e controle foi 10,12 ± 3,35 e 10,60 ± 3,50 anos, respectivamente. O grupo FC apresentou maior índice de placa (0,678 ± 0,219) comparado ao grupo controle (0,397 ± 0,227; p < 0,001). O índice de sangramento gengival também foi maior no grupo FC (0,630 ± 0,213), quando comparado ao grupo controle (0,365 ± 0,239; p < 0,001).
Em conclusão, pacientes com FC possuem maior suscetibilidade para o acúmulo de placa, evidenciado pelos maiores índices de placa e sangramento gengival presentes nesse grupo, devendo-se ter uma atenção maior relacionada à saúde periodontal neste grupo de pacientes. Ressalta-se a importância de estudos que explorem a interface odontologia e doenças raras.
(Apoio: FUNCAP N° BMD-0008-01858.01.18/22)
PN-R0146 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Efeito de droga anti-inflamatória e baixa dose de bifosfonato no processo de reparo alveolar de camundongos C57Bl/6J
Ana Julia Moreno Barreto, Cláudia Cristina Biguetti, Raquel B. Parra da Silva, Antonio Hernandes Chaves Neto, Mariza Akemi Matsumoto
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A homeostasia do metabolismo ósseo pode ser influenciada por uma série de fatores incluindo os medicamentosos, não somente por aqueles que interferem diretamente nas células ósseas, mas também, pelos que atuam no sistema imunológico. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos causados pelas drogas ácido zoledrônico (ZL) e dexametasona (DX), isoladamente e associadas, no curso do processo de reparo ósseo alveolar de camundongos C57Bl/6J. Para tanto, foram utilizados 40 camundongos da linhagem C57Bl/6J machos com idade entre 12 e 18 semanas, peso médio de 28 gramas, os quais foram submetidos à exodontia do incisivo superior direito e divididos em quatro grupos distintos de acordo com o tratamento: Controle - tratados com 0,05 ml de soro fisiológico 0,9% IP, DX - 5 mg/Kg de DX IP, ZL - 50 μg/Kg de ZL IP e DX+ZL - 5mg/kg de DX IP e 50 ug/Kg de ZL IP. Os animais de todos os quatro grupos receberam os respectivos tratamentos uma vez por semana por quatro semanas previamente à exodontia, continuando até os períodos de eutanásias, de 7 e 30 dias, quando foram coletadas as maxilas contento os alvéolos para análise histopatológica dos cortes corados com hematoxilina e eosina (HE). Os alvéolos do grupo Controle repararam sem intercorrências. Já os animais tratados com ZL e DX apresentaram reparo ósseo precoce e tardio, respectivamente.
Deste modo, concluiu-se que a administração das drogas ZL e DX interferiram no curso do processo de reparo ósseo alveolar.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2020/03723-7)
PN-R0153 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Avaliação mecânica e físico-química de um agente clareador contendo nanopartículas de β-glicerofosfato de cálcio e fluoreto
Giovanna Lima Fortunato, Gabriela Leal Peres Fernandes, Klaus Rischka, Emerson Rodrigues Camargo, Marcelle Danelon
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar in vitro a adição de nanopartículas de β-glicerofosfato de cálcio (β-CaGPnano) associado ao fluoreto de sódio (NaF) e ao peróxido de hidrogênio (PH) sobre as propriedades físicas e mecânicas do esmalte. Blocos de esmalte bovino foram selecionados através da dureza de superfície inicial (SHI) e divididos em sete grupos (n = 10) de géis: 1) PH 35% (PH); 2) PH+0,1%NaF (PH+F); 3) PH+0,25%β-CaGPnano (PH+0,25%β-CaGPnano); 4) PH+0,5%β-CaGPnano (PH+0,5%β-CaGPnano); PH+0,1%NaF+0,25%CaGPnano (PH+NaF+0,25%β-CaGPnano); 6) PH + 0,1% NaF+0,5%CaGPnano (PH+NaF+0,5%β-CaGPnano) e 7) HP Blue 35% (HP Blue). Os géis foram aplicados uma única vez, durante 3 sessões (40 minutos/sessão), a cada 7 dias. Determinou-se a dureza de superfície final (SHF) para o cálculo da porcentagem de perda de dureza de superfície (%SH), índice de Polidispersão (IPD) e potencial Zeta (PZ). O tratamento com PH+NaF+0,25%β-CaGPnano reduziu a %SH em 86%, 81% e 66% quando comparado ao tratamentos com PH, PH+NaF e HP Blue (p < 0,001). Para os valores do IPD, houve variação de 0,23 a 0,38, entretanto, não foi observado diferença estatística entre os géis (p > 0,001). Para o PZ os valores variaram de +39,1 a +44,3, sem diferença estatística entre os grupos (p > 0,001).
Conclui-se que a adição de NaF e β-CaGPnano ao PH foi eficaz em reduzir a desmineralização do esmalte dentário, sem afetar as propriedades físicas do gel, levando à um maior efeito protetivo durante a terapia clareadora.
PN-R0156 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Efeito de dentifrício com Tetrafluoreto de Titânio (TiF4) e Quitosana (Ch) sobre bactérias cariogênicas e dureza do esmalte: estudo in vitro
Julia Pereira Bicalho, Monique Malta Francese, Mariana Carvalho de Barros Moraes, Bruna Arisa Nakayama Urasaki, Carolina Ruis Ferrari, Aline Silva Braga, Mariele Vertuan, Ana Carolina Magalhães
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho in vitro teve como objetivo avaliar o efeito antimicrobiano e de redução de perda de dureza do esmalte de um dentifrício experimental contendo TiF4 e Ch comparado a dentifrício comercial específico. Utilizou-se o modelo de biofilme microcosmo que foi produzido a partir de saliva humana misturada com saliva de McBain (0,2% de sacarose), em placas de 24 poços, contendo amostras de esmalte bovino (4x4mm), durante cinco dias, a 5% de CO2 e 37 °C. Do segundo até o último dia foram aplicadas as suspensões de dentifrícios 1:3 água (1 ml por poço, 1 min/dia): 1) TiF4 (1400 ppm F-) + Ch 0,5% (75% desacetilação, 500 mPas); 2) TiF4; 3) NaF (1400 ppm F-) + Ch 0,5% (75% desacetilação, 500 mPas); 4) NaF; 5) Quitosana 0,5%; 6) Elmex® caries protection (GABA, Suíça, 1450 ppm F-, AmF, controle positivo para cárie); 7) Placebo sem F (controle negativo); 8) PBS. O cultivo foi realizado em quadruplicata biológica (n=3 para cada repetição, n final=12/grupo). A contagem de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) oriundas no biofilme microcosmo foi realizada para Lactobacilos totais e Streptococcus mutans, a qual não mostrou diferenças significativas entre os grupos testados (ANOVA: S. mutans/ S. sobrinus p=0,932 e Lactobacillus sp. p =0,487). Em relação à microdureza Superficial (MS), os únicos tratamentos capazes de reduzir a perda de dureza superficial do esmalte foram TiF4 com Quitosana (84,39±4,02%), NaF com Quitosana (84,37±2,26%) e TiF4 apenas (86,40±5,25%), comparados ao Placebo (95,86±1,89%) e ao PBS (95,98±1,29%) (teste de Kruskal-Wallis/Dunn, p < 0,0001).
Portanto, o dentifrício experimental contendo TiF4 + Quitosana evidenciou sua capacidade de reduzir a desmineralização do esmalte, porém não devido ao efeito antimicrobiano.
(Apoio: FAPESP N° 2023/07784-9 | FAPESP N° 2022/07715-4)
PN-R0157 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8
Contaminação microbiológica em máscaras utilizadas por estudantes no setor de traumatologia em hospital de emergência
Daniel Ferreira Wanderlei, Bertine Mota Malta Brandão Nunes, Daysiane Cristina da Silva Onório, Maria Clara de Almeida Gonçalves, Anne Caroline Dos Santos Barbosa, Maria Anilda Dos Santos Araújo, Glória França
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A presente pesquisa propõe identificar as bactérias e a sensibilidade aos antibióticos disponíveis no setor de traumatologia de um hospital de emergência. Foi realizado um estudo observacional longitudinal com amostra por conveniência de 50 máscaras cirúrgicas dos estudantes de medicina e odontologia que realizam o estágio. Após 3h de uso, as máscaras foram encaminhadas ao laboratório de microbiologia e realizados os cultivos em placas de ágar sangue e Mc Conkey. A contagem das colônias foram realizadas com o auxílio do software Image J®. Foram observados crescimentos apenas nas placas de ágar sangue conferindo bactérias gram-positivas (média: 266,8±35,9 colônias), catalase positiva, DNAse negativa conferindo o gênero staphylococcus spp. O antibiograma revelou resistência a meticilina em uma amostra. A oxaciclina apresentou o menor halo formado (17,2±6,8mm), enquanto que, a levofloxacim o maior halo formado (média 28,7±5mm). A correlação negativa e significativa entre a quantidade de colônias com os antibióticos levofloxacino (p=0,048; r: -0,347) e amicaína (p=0,010; r: -0,437) demonstrou que esses antibióticos são mais sensíveis em menor crescimento de células formadoras de colônias; a linezulina correlacionou-se positiva e significativamente com a vancomicina (p=0,001; r: 0,564) e amicaina (p=0,045; r: 0,369), assim como a eritromicina correlacionou-se positiva e significativamente com a clindamicina (p=0,02; r: 0,543).
Conclui-se que as bactérias encontradas no setor de traumatologia do hospital são gram-positivas, do gênero staphylococcus spp., provenientes da comunidade local e são sensíveis aos antibióticos disponíveis no hospital.
(Apoio: Centro Universitário CESMAC - Comitê de Ética em Pesquisa)