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PN-R0147 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

Fatores individuais e contextuais associados a disfunção orofacial em escolares: análise multinível
Luíza Jordânia Serafim de Araújo, Gélica Lima Granja, Larissa Chaves Morais de Lima, Veruska Medeiros Martins Bernardino, Monalisa da Nóbrega Cesarino Gomes, Bianca Lopes Cavalcante-leão, Ramon Targino Firmino, Ana Flávia Granville-garcia
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar fatores individuais e contextuais associados a disfunção orofacial em escolares. Foi realizado um estudo transversal com 739 crianças de 8 a 10 anos. As crianças responderam questionários sobre disfunção orofacial e ansiedade. Os responsáveis forneceram informações sobre características sociodemográficas, coesão familiar e distúrbios do sono. Examinadores calibrados avaliaram as crianças para diagnóstico da disfunção orofacial, cárie dentária, má oclusão e traumatismo dentário (Kappa>0.80). As variáveis contextuais foram tipo de escola e renda mensal do bairro escolar. Estatística descritiva para caracterização da amostra e modelos de regressão de Poisson multinível não ajustados e ajustados (p<0.05) foram usados. A prevalência de disfunção orofacial foi de 33.3%. Após análise ajustada com variáveis contextuais, menor renda mensal familiar (RP=1.10; IC95%: 1.04-1.15), maior quantidade de dentes cariados (RP= 1.04; IC95%: 1.04-1.05), presença de traumatismo dentário (RP = 1.05; IC95%:1.01-1.11), má oclusão grave/muito grave (RP= 1.27; IC95%: 1.21-1.32), presença de distúrbios do sono (RP= 1.63; IC95%: 1.56- 1.70) e ansiedade (RP= 1.19; IC95%: 1.13-1.25) permaneceram associadas a disfunção orofacial, enquanto a má oclusão definida (RP= 0.76; IC95%: 0.71-0.81) foi fator de proteção. Em relação ao contexto, tipo de escola pública foi associado a disfunção orofacial (RP=1.08; IC95%: 1.02-1.14).

A disfunção orofacial foi influenciada pela presença de menor renda mensal familiar, maior quantidade de dentes cariados, presença de traumatismo dentário, má oclusão, distúrbios do sono e ansiedade. Em relação aos determinantes contextuais, o tipo de escola pública desempenhou papel significativo no desfecho.

(Apoio: CAPES  |  INCT)
PN-R0148 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

A influência do perfil familiar nos hábitos alimentares e de higiene oral: um estudo transversal
Paula Akemi Albuquerque Kominami, Thalita Natália Nogueira Pinto, Winnie Nascimento Silva Alves, Ingrid Quaresma Diniz de Queiroz, Soraya Coelho Leal, Vanessa Polina Pereira da Costa, Eliana Mitsue Takeshita
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo transversal, aninhado a uma coorte de nascimento de um hospital público de Brasília, DF, teve como objetivo avaliar a influência da escolaridade e da renda familiar nos hábitos alimentares e de higiene oral em lactentes de seis meses de idade. Os pais preencheram um questionário sobre renda familiar, nível educacional, dieta de seus lactentes de seis meses e hábitos de higiene oral. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística descritiva e ao teste Qui-quadrado para associações (p<0,05). Um total de 383 lactentes foi avaliado, dos quais 50,4% eram meninas. O nível educacional do chefe de família e a renda familiar mais prevalente foram o ensino médio (68,7%) e entre dois e quatro salários mínimos (80,8%). O aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade correspondeu a 28,5%, enquanto 31,6% dos lactentes foram exclusivamente amamentados até cinco meses. Aos seis meses de idade, a maioria dos lactentes (98,7%) já havia sido introduzida a outros tipos de alimentos além do leite e a maioria deles não consumia açúcar adicionado (81,7%). As mães foram as principais responsáveis (68,6%) pela higiene, sendo realizada em 79,1% dos lactentes independente da presença ou não de dentes. Foi encontrada associação entre a ausência de ingestão de açúcar e menor renda familiar (p=0,034), e a ausência de amamentação e maior nível de escolaridade do chefe de família (p=0,03).

A dieta dos lactentes e os hábitos de higiene oral foram influenciados pelo perfil familiar. Embora a maioria das famílias não tenha seguido as recomendações da Organização Mundial da Saúde para amamentação exclusiva até os seis meses de idade, elas seguiram uma dieta sem açúcar.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0149 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

Autoeficácia materna na amamentação e práticas alimentares em lactentes prematuros: estudo de coorte prospectivo
Sara Halles Fracasso Viegas, Marizilda Martins, Gisele Marchetti, Camila Akemi Izumi, Ana Flávia Ferreira Hordones, Maria Eduarda Scariot, Geisla Mary Silva Soares, Luciana Reichert da Silva Assunção
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O aleitamento materno é considerado o alimento ideal nos primeiros anos de vida, sendo recomendado de forma exclusiva até os seis primeiros meses de idade da criança. Contudo, a implementação do aleitamento materno exclusivo (AME) em prematuros apresenta desafios inerentes ao nascimento prematuro, sendo a autoconfiança materna na amamentação um dos fatores cruciais para a prática bem-sucedida do AME. Este estudo de coorte prospectivo analisou a influência da autoeficácia materna na amamentação nas práticas alimentares em prematuros até os seis meses de idade. Um total de 66 pares de mães e crianças prematuras assistidas no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná foram avaliados aos 30 (T1), 90 (T2) e 180 dias de vida da criança (T3). As práticas alimentares foram coletadas por questionário desenvolvido para cada fase do estudo e a autoeficácia materna na amamentação, avaliada através da versão brasileira do instrumento Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES), aplicado em T1. As análises foram realizadas pelo teste U de Mann-Whitney (α=0,05). AME foi mantido em 11 crianças em T1 e T2 e em 6, em T3. A média dos escores de BSES foi de 138,57 (±18,773), mediana de 144 (mínimo:82; máximo:165). Escores mais baixos de BSES foram associados ao uso da mamadeira em T1 (P<0,001) e T3 (P=0,037), assim como ao aleitamento materno misto, com o uso de fórmulas infantis, em T2 (P=0,002) e T3 (P=0,002). Por outro lado, escores mais altos de BSES estiveram relacionados ao AME em T3 (P=0,035).

Os resultados evidenciam a influência da autoeficácia materna na amamentação nas práticas alimentares em lactentes prematuros. Destaca-se a importância do suporte direcionado às mães de prematuros para facilitar a adoção do aleitamento materno exclusivo.

PN-R0150 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

Distribuição dos Contatos Oclusais em Indivíduos que Utilizam Alinhadores ClearCorrectT: um estudo preliminar
Fernanda Toloi, Sara Gollino, Vitória Ricardo, Luis Fernando Fiori Rufato, Isabela Hallak Regalo, Marcelo Palinkas, Simone Cecilio Hallak Regalo, Selma Siessere
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A busca pelo alinhamento dos dentes é uma prática antiga, porém parece ter se popularizado mais nos dias atuais. Uma das opções modernas são os alinhadores feitos com tecnologia de impressão 3D, como o ClearCorrectT "Este estudo longitudinal avaliou, como o uso de alinhadores influencia a distribuição dos contatos oclusais ao longo do tempo em indivíduos submetidos a tratamento ortodôntico. Treze indivíduos, ambos os gêneros, idade superior a 15 anos, dentados e sem disfunção temporomandibular participaram deste estudo aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (processo número 61202922000005419). Os exames foram realizados em 3 tempos: T0 - inicial (antes do uso dos alinhadores); T1 - 1 mês de uso; T2 - 3 meses de uso. A distribuição dos contatos oclusais (%) entre os lados direito e esquerdo da arcada dental foi analisada por meio do T-Scan digital. Os dados foram analisados no software estatístico GraphPad Prism (p<0,05). Quando comparada a distribuição da força oclusal entre os lados direito e esquerdo em T0, verificou-se que os resultados foram semelhantes 50,50% (±3,59) e 49,50% (±3,59), respectivamente. Em T1 também não foi encontrada diferença estatística quando comparada a força entre os lados direito (47,27% ±3,20) e esquerdo (52,73% ±3,20). Em T2 foi encontrada diferença significante de força entre os lados direito e esquerdo, com valores de 44,84% (±2,65) e 55,13% (±2,67), respectivamente.

Durante o tratamento com os alinhadores, houve desequilíbrio nos contatos oclusais entre os lados direito e esquerdo da arcada dental. Espera-se que ao final do tratamento esse equilíbrio seja restabelecido, com distribuição mais uniforme das forças oclusais.

(Apoio: CAPES  N° 40200000)
PN-R0151 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

Aceitação do uso de Diamino Fluoreto de Prata pelos responsáveis de crianças de 5 anos de idade
Giovanna Torqueto Castilho, Marília Narducci Pessoa, Caroline Correa de Oliveira, Letícia Santos Alves de Melo, Elaine Pereira da Silva Tagliaferro, Vanessa Pardi
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a aceitação do tratamento com Diamino Fluoreto de Prata (DFP) pelos cuidadores de crianças de 5 anos. O estudo foi realizado em escolas públicas na cidade de Araraquara-SP, Brasil. Um questionário autoaplicado foi entregue através das pastas de comunicação da pré-escola aos pais. As perguntas abordavam fatores socioeconômicos e demográficos, nível de escolaridade, uso de serviços odontológicos, hábitos de saúde bucal e conhecimento. A pergunta utilizada como variável dependente foi "você aceitaria este tratamento não invasivo que é eficaz no controle dessa doença?", e foi acompanhada por uma fotografia de lesões de cárie nas superfícies dos dentes de leite ao lado de uma fotografia das lesões após o tratamento com DFP, apresentando a característica cor escura. O número de participantes do estudo foi de 525. Após uma análise descritiva dos dados, foram realizados teste Qui-Quadrado e modelos de regressão logística múltipla, considerando um nível de significância de 5%. A proporção de aceitação do Diamino Fluoreto de Prata foi maior entre os cuidadores que: tinham uma renda ≤ R$3.000,00 (85% - p=0,039), acreditavam que seus filhos precisavam de tratamento odontológico (85,4% - p=0,011).

O tratamento com DFP foi bem aceito por pais com renda baixa/média e por aqueles que acreditam que seus filhos precisam de tratamento odontológico.

(Apoio: CAPES  N° 88887.876841/2023-00)
PN-R0152 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

Prescrição de Tomografia de Feixe Cônico por Ortodontistas Brasileiros
Amanda Freire de Melo Vasconcelos, Karine Evangelista Martins Arruda, Grasielle di Manoel Caiado Rocha, Maria do Carmo Matias Freire, José Valladares Neto, Maria Alves Garcia Silva
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou os fatores que influenciam a prescrição de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) na prática ortodôntica nas regiões brasileiras. O estudo utilizou pesquisa online enviada a ortodontistas cadastrados como especialistas no Conselho Federal de Odontologia. Foram analisadas características demográficas e critérios de prescrição de TCFC na prática clínica, com análise descritiva (frequência) e comparativa (qui-quadrado). A amostra final consistiu em 939 respondentes. A prescrição de TCFC foi confirmada por 81,9% dos participantes, com 52,6% deles aderindo a diretrizes específicas. Apenas 37,0% relataram ter recebido treinamento em TCFC, principalmente durante cursos de especialização (50,0%), há cerca de 1-5 anos, com duração média de 4 a 8 horas (53,4%). A prescrição de TCFC foi principalmente indicada para casos específicos, como dentes impactados (74,7%), cirurgia ortognática (46,2%) e reabsorções radiculares (41,9%). Houve variações regionais significativas em critérios de prescrição, seguimento de diretrizes, motivos de não prescrição, finalidade diagnóstica, parâmetros técnicos e treinamento (p<0,05).

A prescrição de TCFC e o uso de diretrizes para prescrição foram relatados pela na maioria dos ortodontistas brasileiros. Entretanto, a baixa duração de treinamento específico e o desconhecimento dos parâmetros técnicos deste exame foram também observados. As regiões brasileiras apresentaram diferenças em parte das variáveis analisadas.

PN-R0154 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

O Tratamento Restaurador Atraumático Reverte as Alterações Bioquímicas e do Estado Redox Encontradas na Saliva de Crianças com Cárie
Adrielle Ouchi Lopes, Rayara Nogueira de Freitas, Gabriela Alice Fiais, Haylla de Faria Horta, Alanna Ramalho Mateus, Antonio Hernandes Chaves Neto, Alessandra Marcondes Aranega, Cristina Antoniali Silva
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar se o tratamento restaurador atraumático (ART, Atraumatic Restorative Treatment) reverteria as alterações na composição bioquímica e do estado redox encontradas na saliva de crianças com cárie. Foram incluídos neste estudo 30 pacientes de 4-6 anos de idade, com lesão cariosa classificada pelo ICCMSTM (International Caries Classification and Management System), participantes do projeto de extensão Sorriso Feliz. As crianças foram divididas em 2 grupos (n=15/grupo), com lesão cariosa em esmalte (grupo A) e lesão cariosa em dentina (grupo B). O ART foi realizado por Cirurgiã-Dentista calibrada, utilizando cimento ionômero de vidro químico, em consultório-escola do município de Araçatuba, SP, Brasil. As amostras de saliva, não estimuladas, foram coletadas antes, imediatamente após e sete dias após o ART. As coletas salivares foram realizadas seguindo o regime de 2 horas de jejum e higienização sem produtos fluoretados. Na saliva, foi feita a avaliação da concentração de cálcio, pelo método colorimétrico - Arsenazo III, e fósforo, pelo método colorimétrico - UV. O dano oxidativo foi avaliado pelo método de carbonilação das proteínas, a qual foi normalizada pela quantidade de proteína total, avaliada pelo método de Lowry. Os resultados obtidos foram comparados entre os grupos aplicando teste de multivariância (ANOVA, com pós-teste de Tukey, p<0,05). Os resultados demonstraram que houve um aumento na concentração de cálcio e fósforo na saliva das crianças após o ART. A concentração de proteínas carboniladas foi maior na saliva de crianças após a intervenção clínica.

Os resultados demostraram que o ART é capaz de reverter as alterações na composição bioquímica e estado redox da saliva de crianças com cárie.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FUNDUNESP  N° 3450/2023  |  PROEC  N° 1502)
PN-R0155 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

Existe relação entre anquiloglossia e o desenvolvimento da oclusão dentária? - Estudo Coorte
Isabella de Morais Veloso, Ingrid Quaresma Diniz de Queiroz, Thalita Natália Nogueira Pinto, Winnie Nascimento Silva Alves, Paula Akemi Albuquerque Kominami, Eliana Mitsue Takeshita, Vanessa Polina Pereira da Costa
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar influência do freio lingual normal e alterado no desenvolvimento da oclusão de crianças que foram ou não submetidos à frenotomia quando bebês. Participantes de uma coorte de nascidos vivos no Hospital Universitário de Brasília, que realizaram o "Teste da Linguinha" na triagem neonatal foram examinados aos 4 anos de idade para avaliação da oclusão. Foram realizados testes Qui-quadrado e Exato de Fisher e Regressão de Poisson para análise estatística. Foram examinadas 277 crianças, idade média de 51,8 meses para ambos os sexos. O padrão da oclusão das crianças foi: relação de canino Classe I direita (72,3%) e esquerda (74,1%), degrau mesial direito (51,3%) e esquerdo (53,0%), sobressalência normal (62,9%), sobremordida normal (56,5%), relação transversal posterior adequada (94,4%), arco de Baume Tipo I (51,9%), presença de espaço primata superior (88,2%) e inferior (77,5%) e selamento labial passivo (87,4%). Em relação as má-oclusões, 10,9% das crianças apresentaram mordida aberta anterior, 6,0% mordida cruzada anterior e 4,1% mordida cruzada posterior. Não houve relação estatisticamente significativa entre freio lingual alterado e presença de má-oclusões e não foi observada diferença estatisticamente significante entre a oclusão das crianças que realizaram e as que não realizaram frenotomia.

O freio lingual alterado não foi um fator que interferiu no desenvolvimento da oclusão das crianças. A realização de frenotomias de forma precoce não mostrou diferença significante entre crianças que foram tratadas e as que não foram tratadas quanto à oclusão.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0158 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

Estudo clinico randomizado das corticais ósseas após o uso de aparelhos expansores maxilares dentossuportados e dento-ósseo-suportados
Giovanna de Castro Ribeiro Borsoni, Bruno de Paula Machado Pasqua, Michelle Sendyk, José Rino Neto
Departamento de Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho avaliou por meio do exame clínico periodontal e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), os efeitos do Hyrax híbrido nos tecidos e na espessura das corticais ósseas e comparar com os efeitos do dispositivo tipo Hyrax. Foram avaliados 42 pacientes entre 13 e 15 anos, com deficiência transversal da maxila divididos em 2 grupos, G1: expansor dento-ósseossuportado Hirax - híbrido e G2: expansor dento-suportado - Hyrax. No exame clínico periodontal foram avaliados: profundidade de sondagem, índice de sangramento, quantidade de gengiva inserida e quantidade de recessão gengival e no exame da TCFC foram avaliadas as espessuras das corticais, em primeiros pré-molares e primeiros molares. Nos resultados obtidos, o grupo 1, apresentou redução na espessura cortical mesiovestibular (p= 0,0131*) e na região do primeiro molar direito. A região do molar esquerdo apresentou redução na cortical das faces mesiovestibular (p= 0,0053*) e distovestibular (p= 0,0010*) e aumento na face palatina (p= 0,0001*), aumento do índice CAL no dente 16 (p= 0,0049*). Já o grupo 2, apresentou diminuição da espessura das corticais vestibulares (p≤ 0,0001*) e, aumento das palatinas (p>0,002*). Houve aumento na profundidade de sondagem na face palatina do primeiro pré-molar direito (p= 0, 0003*).

Na região molar, ambos os dispositivos mostraram alterações ósseas corticais, mas estas alterações foram significativamente menos pronunciadas no grupo tratado com Hyrax- hibrido, grupo 1.

PN-R0159 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 8

Avaliação periodontal após a disjunção maxilar dento-ósseo suportada em pacientes em crescimento: um estudo clínico randomizado
Jessica Barbar Przybysz Gaede, Bruno de Paula Machado Pasqua, Michelle Sendyk, José Rino Neto
Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A deficiência maxilar transversa é uma condição clínica comumente vista na prática ortodôntica e a expansão rápida da maxila como forma de tratamento pode apresentar alguns efeitos colaterais. O objetivo desde estudo clínico randomizado foi de avaliar e comparar as alterações periodontais após a disjunção maxilar com dispositivos dento-ósseo suportado (Hyrax híbrido) e dentossuportado (Hyrax) em pacientes jovens através de exame clínico e tomográfico (TCFC). 42 pacientes jovens com deficiência maxilar transversa, mordida cruzada posterior e com a presença do primeiro pré-molar e molar permanente superiores foram selecionados e randomizados em dois grupos: Hyax híbrido dento-ósseo suportado (HDO) e Hyrax dentossuportado (HD). Todos os aparelhos foram confeccionados em fluxo digital. A avaliação periodontal (nível de gengiva inserida, recessão gengival e sangramento gengival) e a TCFC foram executadas antes e após 3 meses do final das ativações. 21 pacientes (12 meninas e 9 meninos) foram incluídos no grupo HDO e 21 pacientes (5 meninas e 16 meninos) foram incluídos no grupo HD. O grupo HD apresentou aumento no nível de gengiva inserida nos primeiros molares e houve alteração do nível da crista óssea vestibular no primeiro pré-molar (p<.05). Além disso, foi observado aumento nas medições da TCFC e nas alterações das medições clínicas, como nível de crista óssea vestibular e nível de gengiva inserida (p<.05).

Em ambos os grupos foram observadas alterações no osso cortical que foram menos pronunciadas no grupo Hyrax híbrido dento-ósseo suportado.