RESUMOS APRESENTADOS
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84 Resumo encontrados. Mostrando de 31 a 40
PIf0498 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efeitos do tamanho da lesão e tipo de resina composta no desempenho clínico de 6 anos de restaurações de lesões cervicais não cariosas (LCNC)
Beatriz Coelho Marques, Ayla Macyelle de Oliveira Correia, Ana Luiza Barbosa Jurema, Eduardo Bresciani, Taciana Marco Ferraz Caneppele
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo duplo-cego e randomizado foi avaliar a influência da distância oclusogengival (DGO) em lesões cervicais não cariosas (LCNCs) no desempenho clínico de uma resina composta regular bulk-fill e uma resina composta regular nanoparticulada. Cento e quarenta LCNCs em 77 participantes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n = 35), de acordo com DGO (1,5 mm ± 10% ou 3 mm ± 10%) e resinas compostas (Filtek Bulk Fill Posterior [B] ou Filtek Z350 XT[C]), a saber: 1,5 mm-B, 1,5 mm-C, 3 mm-B e 3 mm-C. As restaurações foram aderidas com um adesivo autocondicionante de dois passos (Clearfil SE Bond), aplicado seguindo as instruções do fabricante, e foram polidas 1 semana após a confecção. Dois examinadores experientes e calibrados avaliaram as restaurações usando critérios modificados do Serviço de Saúde Pública dos EUA (USPHS) no início (7 dias) e após 6, 12, 18, 24, 30 e 72 a 84 meses. As análises estatísticas foram realizadas usando os testes de Kruskal-Wallis, Friedman's e eWilcoxon (α = 0,05).
Neste tempo, 15 restaurações foram perdidas (6 de 1,5 mm-C, 3 de 1,5 mm-B, 3 de 3 mm-C e 3 de 3 mm-B), portanto, as taxas de retenção foram 82% para 1,5 mm-C; 91% para 1,5 mm-B; 91% para 3 mm-C e 91% para 3 mm-B. Vinte tiveram desadaptação marginal (4 para 1,5 mm-C, 4 para 1,5mm-B, 6 para 3 mm-C e 6 para 3 mm-B). Nenhuma teve problemas com recorrência de cárie, forma anatômica e sensibilidade pós-operatória. A resina Bulk-fill teve comportamento clínico semelhante ao da convencional nanoparticulada. A DOG não influenciou no desempenho clínico.
(Apoio: FAPESP N° 2023/08512-2)
PIf0499 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da microdureza de uma resina composta utilizada na clínica odontológica da Universidade do Constetado de Mafra/SC
Laísa Stocco Zanelatto, Cássia Mariana Ribeiro Alves, Renata Corrêa Bueno, Albano Luís Novaes Bueno
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a microdureza de uma resina composta microhíbrida - Llis (FGM, Brasil), utilizada na rotina clínica do curso de Odontologia da Universidade do Contestado - Mafra/SC. O experimento utilizou dois diferentes aparelhos de LED: Radii Plus (SDI, Austrália) e Emitter A FIT (Schuster, Brasil), sendo o segundo o mais utilizado pelos acadêmicos de odontologia na instituição. Foram confeccionadas 60 amostras para cada fotopolimerizador. Grupo I - Radii Plus e Grupo II - Emitter A FIT, e 2 sub-grupos de acordo com o tempo de fotoativação de 20 e 40 segundos. A espessura das amostras seguiu um padrão de 2 mm obtida através de uma matriz, realizada em incremento único e com superfície de topo obtida com uma matriz de poliéster. As amostras foram submetidas ao teste de microdureza Knoop através do microdurômetro HMV 2T (Shimadzu). Cada corpo de prova foi submetido a 5 indentações (central, extremidade direita, esquerda, superior e inferior) apenas na superfície de profundidade. A análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey foram aplicados ao nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que o maior desempenho foi o Radii Plus, em ambos os tempos de fotoativação (p < 0,05) enquanto o Emmiter A FIT se mostrou igualmente eficiente no tempo de 40 segundos de ativação.
Os resultados mostraram que o maior desempenho foi o Radii Plus, em ambos os tempos de fotoativação (p < 0,05) enquanto o Emmiter A FIT se mostrou igualmente eficiente no tempo de 40 segundos de ativação.
PIf0500 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da autopercepção e conduta diagnóstica de cirurgiôes-dentistas frente ao tratamento de Hipersensibilidade Dentinária
Henrique Kenji Takarada, Yves Viana Ramalho Oliveira, Thais Alves Elias da Silva, Raimundo Rosendo Prado Junior, João Gabriel Silva Souza, Carolina Veloso Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar a autopercepção e conduta clínica de cirurgiões dentistas do estado do Piauí frente à hipersensibilidade dentinária (HD) de seus pacientes. Questionário eletrônico validado foi usado para coletar dados para caracterização da amostra, rotina clínica do profissional em relação ao cuidado e tratamento de pacientes com HD. Foi feita análise descritiva e análise estatística pelos testes de Mann‑Whitney e Kruskal‑Wallis (nível de significância de 5%). A amostra não probabilística consistiu em 208 participantes. A maioria era do sexo feminino (81%), com idade entre 18 e 35 anos (71,6%), especialista em alguma área (38%) e do setor público (46,6%). A maioria dos participantes (92,3%) relatou atender mensalmente pacientes com HD, estimando prevalência aproximada de 25%. Os profissionais (72,1%) sentem-se seguros para prestar atendimento a pacientes com HD. Porém, 42,4% investigam essa condição somente diante reclamação do paciente. Várias abordagens de tratamento foram relatadas pelos dentistas como orientação da escovação bucal, uso de pastas dessensibilizantes, procedimentos restauradores, orientação dietética e produtos dessensibilizantes de uso profissional. A nota média de autoavaliação dos participantes com relação ao conhecimento da HD foi de 6,7, considerando 10 como nota máxima. Dentistas que consideram ter maior conhecimento sobre o tema se sentem mais seguros no tratamento de HD (p<0.001) e mais propensos a realizar a anamnese e diagnóstico de HD em todos os seus pacientes (p=0.009).
Os cirurgiões-dentistas do estado do Piauí avaliam ter conhecimento regular sobre a HD, conhecimento esse que reflete em mais segurança e completude no diagnóstico dessa condição.
PIf0501 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Transmissão de luz através de anteparos translúcidos feitos com silicone e com resina flexível para impressão 3D
Santiago Rossi Gonçalves, Jefferson Chaves Moreira, Ruth Venâncio Fernandes Dantas, Danielly Sena de Araújo, Isabela de Moraes Spigariol, Carlos Alberto Kenji Shimokawa
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo buscou avaliar a transmissão da luz emitida por equipamentos fotoativadores através de anteparos translúcidos feitos com silicone e com resina flexível para impressão 3D. Foram confeccionados anteparos com os silicones Transil F (Ivoclar), Silic One Clear (FGM), e com a resina impressa LuxaPrint Ortho Flex (DMG) em espessuras de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 mm. A quantidade de luz emitida pelos equipamentos fotoativadores Bluephase Style (Ivoclar), Elipar DeepCure (3M) e Valo X (Ultradent) que era transmitida através dos anteparos foi analisada pelo espectro-radiômetro Mini Gig (Gigahertz Optik) (n=3). Os dados foram analisados estatisticamente com testes de ANOVA 2 fatores e Tukey (α=0,05). A quantidade de luz transmitida através dos silicones aumentou à medida em que suas espessuras diminuíram, considerando uma diminuição de 2 a 3 mm. Considerando a resina para impressão 3D, também houve um aumento da luz com a diminuição da espessura, mas quando anteparos de menor espessura (a partir de 7 mm) foram avaliados, não houve diferença significante entre a transmissão de luz mensurada (p > 0,05). Quando comparados os anteparos de diferentes materiais, a resina impressa transmitiu maior quantidade de luz nas maiores espessuras (de 10 a 5 mm) (p < 0,05); nas espessuras intermediárias (4 e 3 mm) não houve diferença significante entre a transmissão mensurada através dos diferentes materiais; e na espessura de 2 mm, os silicones possibilitaram maior transmissão de luz (p < 0,05).
A transmissão de luz aumentou com a diminuição da espessura dos anteparos, sendo que anteparos mais espessos feitos com resinas para impressão 3D permitiram maior transmissão de luz do que anteparos mais espessos feitos com silicones translúcidos.
(Apoio: CNPq)
PIf0502 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Resinas compostas unicromáticas: avaliação da estabilidade de cor frente a fatores extrínsecos de manchamento - estudo in vitro
Fernanda Luiza Moreira Caputo, Thayna Fernandes, Marianna Pires Barbosa, Eduardo Moreira da Silva, Tiago Braga Rabello
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo avaliou a estabilidade de cor das resinas compostas unicromáticas expostas a um protocolo de manchamento associado à escovação. Espécimes de 6mm de diâmetro por 2mm de espessura foram confeccionados utilizando-se 3 resinas compostas unicromáticas (Omnichroma, Tokuyama; Venus Pearl, Kulzer; Venus Diamond one, Kulzer) e uma resina composta multicor (Empress Direct, Ivoclar Vivadent). Os espécimes foram submetidos ao protocolo de manchamento em 4 meios de imersão: café, refrigerante à base de cola, vinho tinto e, pelo controle, saliva artificial. O manchamento ocorreu por 28 dias, seguindo um protocolo de 10 imersões de 20s com intervalo de 60s. Semanalmente, os espécimes foram submetidos à escovação num total de 280 ciclos. Por meio da combinação resinas compostas e meios de imersão, foram criados 16 grupos com 5 espécimes. Previamente e ao final do protocolo de manchamento associado à escovação, as amostras foram submetidas à análise de cor pelo sistema CIELab por meio de um espectrofotômetro. Os valores de DE, inicial e após 28 dias, de cada resina composta foram submetidos à análise de variância de 2 fatores com parcelas repetidas e teste de Sidák para comparações múltiplas; enquanto o efeito do meio de imersão nas resinas compostas foi analisado por análise de variância e teste de Tukey HSD para comparações múltiplas (α=0,05). Independente do meio de imersão, Empress Direct apresentou menor estabilidade de cor. Para todas as resinas, a imersão em café foi a que ocasionou maior variação de cor.
Concluiu-se que todas as resinas compostas apresentaram variação de cor após 28 dias. Entretanto, as resinas unicromáticas apresentaram maior estabilidade de cor se comparadas à resina composta multicor e foram semelhantes entre si.
(Apoio: FAPs - Faperj N° E-26/204.814/2022)
PIf0503 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da irradiância, comprimento de onda e temperatura de aparelhos fotopolimerizadores tipo LED em uma faculdade de Odontologia
Nathália Pereira da Silva Porto, Rafael Guerra Lund, Wellington Luiz de Oliveira da Rosa, Kátia Cristiane Hall, Josiane Kuhn Rutz, Everton Granemann Souza, Evandro Piva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi caracterizar fotopolimerizadores tipo LED de uma faculdade de Odontologia do Sul do País. Os aparelhos tipo LED testados foram Emitter A Fit (EA, Schuster, n=10), e um exemplar de Emitter (E, Schuster), Led-5 (L5, Kondentech), Raadi-Cal como referência comercial (RC, SDI) e os equipamentos classificados como poliwave; Emitter NOW Duo (ED, Schuster), Bluephase N G4 (BN, Ivoclar) e Valo® Grand Led, sendo usado como referência comercial (VL, Ultradent). A Análise de comprimento de onda (nm) e irradiância (mW/cm2) foi realizado no equipamento MARC Resin Calibrator (Blue Light Analytics, Halifax, Canada). Todos os aparelhos com bateria (Classe II, tipo II da ISO 10650:2018) foram carregados por 12 horas antes do uso. Os aparelhos foram acionados simulando protocolos de fotoativação sobe o sensor de um termopar modelo HH506RA (Omega Engineering, Inc.) e as temperaturas máximas registradas em 20s. O modelo EA com tempo de uso aproximadamente de seis meses, demostrou uma variação de 32% de irradiância entre dois aparelhos após 20s (2.315 - 1.568 mw/cm2) entre os dez avaliados. Em relação ao comprimento de onda emitido pelos aparelhos, não foi possível captar no ED dois picos de emissão típicos de fotos poliwave enquanto o aparelho VL demonstrou claramente dois espectros com pico em 400 nm e outro em 465 nm. Em 20s de fotoativação contínua a temperatura registradas foram semelhantes entre EA (55,2 ºC) e RC (55,6 ºC).
A aferição periódica é a melhor forma de caracterização e aferição de aparelhos fotopolimerizadores em especial os recarregáveis. Informações comerciais de irradiância e tipo de emissão devem ser comprovadas pelos fabricantes e divulgadas de forma mais clara nos manuais de uso destes equipamentos.
PIf0504 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Influência da Temperatura e do Período de Armazenamento na Efetividade do Clareamento Dental com Géis de Baixa Concentração
Barbara Feliciano Costa, Lara Pepita de Souza Oliveira, Julliana Andrade da Silva, Flávio Henrique Baggio Aguiar, Waldemir Francisco Vieira Junior, Débora Alves Nunes Leite Lima
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo in vitro avaliou o efeito da temperatura e do período de armazenamento de géis clareadores de baixa concentração contendo peróxido de carbamida (CP) na eficácia do clareamento dental. Foram utilizados géis clareadores nas concentrações de 10% e 16% de CP (Whiteness Simple - FGM) para clarear espécimes de incisivos bovinos (4 mm x 4 mm x 3 mm) e foram distribuídos em 15 grupos (n=10): géis sem armazenamento prévio (WS10% e WS16% - controle positivo), géis armazenados por três meses nas temperaturas de 2°C (3M10%2ºC e 3M16%2ºC), 25°C (3M10%25ºC e 3M16%25ºC) e 37°C (3M10%37ºC e 3M16%37ºC), géis armazenados por doze meses nas temperaturas de 2°C (12M10%2ºC e 12M16%2ºC), 25°C (12M10%25ºC e 12M16%25ºC) e 37°C (12M10%37ºC e 12M16%37ºC), e espécimes mantidos em saliva artificial (WT - controle negativo). Modelos lineares generalizados foram estimados para análise de cor, considerando as variáveis ∆E, ΔE00, ∆WID, utilizando o programa R, com um nível de significância de 5%. Foi possível observar que todos os grupos submetidos ao clareamento apresentaram eficácia clareadora. Os grupos 12M10%37ºC e 12M16%37ºC exibiram menor variação de cor em comparação aos grupos WS10% e WS16% e aos grupos armazenados por três meses, independentemente da concentração do gel. Os grupos 12M10%37ºC e 12M16%37ºC mostraram valores menores de ∆E, ΔE00, ∆WID comparados aos grupos 12M10%2ºC, 12M16%2ºC, 12M10%25ºC e 12M16%25ºC.
Dessa forma, concluiu-se que a eficácia de clareamento dos géis foi comprometida apenas nos grupos armazenados por 12 meses a 37°C, indicando que a eficiência do produto foi preservada quando armazenado dentro da faixa de temperatura recomendada pelo fabricante (5°C a 25°C).
(Apoio: CNPq | CAPES N° 001)
PIf0505 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Influência de técnicas de desinfecção na rugosidade superficial de protetores bucais
Marcelo Levin Cidade D'Amato Tavares, Júlia Rodrigues Moreira, Luan Talarico Ederick, Rodrigo Von Held Marques, Lívia Azeredo Alves Antunes, Leonardo dos Santos Antunes
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A rugosidade superficial de materiais odontológicos pode dificultar a limpeza, facilitar a retenção de sujeira e acúmulo de microrganismos. Assim, este estudo objetivou avaliar se técnicas de desinfecção influenciam na rugosidade superficial das placas de Etileno Acetato de Vinila (EVA) utilizadas para confecção de protetores bucais. Placas de EVA, após termoplastificadas, foram cortadas (5 x 5mm) originando 120 corpos-de-prova divididos nos seguintes grupos: Grupo 1 (controle): nenhum método de higienização; Grupo 2: escova dental Oral B Indicator PlusT e creme dental Colgate Total 12T, utilizando 20 ciclos a uma força de aproximadamente 100g; Grupo 3: escova dental Oral B Indicator PlusT e sabonete PalmoliveT; Grupo 4: imersão dos corpos-de-prova por 5 minutos em solução aquosa de hipoclorito de sódio a 2,5% na proporção de 1:10; Grupo 5: imersão dos corpos-de-prova por 1 minuto em solução para bochechos PeriogardT; Grupo 6: imersão dos corpos-de-prova por 30 minutos em uma solução de produto OPROrefreshT. Todos os grupos simularam a desinfecção diária durante um período de 2 meses. A análise da rugosidade foi obtida pela média de 3 leituras em Ra, Rq e Rz. Foi aplicado o teste T Student, p<0,05. Não observou diferença significativa quando comparado o grupo controle com os demais grupos com técnicas de desinfecção (p>0,05).
Conclui-se que as técnicas de desinfecção de protetores bucais testadas não influenciam na rugosidade superficial.
(Apoio: FAPERJ)
PIf0506 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Cimento de ionômero de vidro: análise bibliométrica dos 100 artigos mais citados
Diana da Silva, Andreza Vasques, Túlio Silva Pereira, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Marco Aurélio Benini Paschoal, Paulo Antônio Martins-júnior, Mariane Cardoso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) é um material bioativo, conhecido pelo mundo por sua utilização e eficácia, possuindo um extenso banco de dados científicos que se estudados, poderiam auxiliar na prática clínica. O objetivo desse estudo foi examinar, atrás da análise bibliométrica, as principais características dos 100 artigos científicos mais citados relacionados ao CIV. A busca foi realizada no dia 28 de novembro de 2023, através do Web of Science Core Collection. Foram incluídos artigos relacionados a CIV e excluídos editoriais. Dois pesquisadores selecionaram os artigos e extraíram as seguintes informações: número de citações; ano e periódico de publicação; desenho e temática de estudo (objetivo do estudo e função do CIV); autoria e instituições; país e continente. As redes bibliométricas foram criadas pelo Vosviewer. Scopus e Google Scholar foram utilizados para comparar o número de citações. Os artigos no total receberam 15,368 citações e o mais citado possui 553 citações. O periódico mais prevalente foi Dental Materials (18%) e os anos de publicação dos artigos variaram entre 1971 e 2018. O desenho de estudo predominante foram estudos laboratoriais (61%) e a maioria dos artigos avaliou a aplicação clínica do CIV para restaurações (79%). O continente com maior número de publicações foi a Europa (63%), principalmente no Reino Unido (23%). A instituição mais frequente foi o Laboratório do Químico do Governo da Inglaterra (14%) e o autor com maior número de citações foi Wilson AD (13%).
Com base nessa revisão bibliométrica foi possível observar que a Europa é o continente mais predominante de pesquisa sobre o CIV, por meio de estudos laboratoriais, que buscam avaliar a condição clínica das restaurações desse material.
(Apoio: CAPES N° 001)
PIf0507 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Influência de diferentes métodos de pós-cura na estabilidade de cor de resinas compostas monocromáticas
Anna Sophia Bertolini de Mello, Fernanda Furuse Ventura dos Santos, Dora Isabel de Sousa Martins Freitas, Enzo Cardozo Nakamura, Rafael Francisco Lia Mondelli, Adilson Yoshio Furuse, Ana Flávia Sanches Borges
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes técnicas de pós-cura na estabilidade de cor de resinas compostas monocromáticas. Foram confeccionadas amostras em forma de disco, avaliadas com espectrofotômetro colorimétrico empregando coordenadas CIELab antes e após envelhecimento artificial por imersão em água destilada a 60°C por 24h, seguida por exposição a luz UV a 100 W por 24h. Foram avaliadas três resinas compostas: Transcend, Vittra APS Unique e Empress Direct EA1. Após a confecção, os espécimes foram submetidos a diferentes métodos de pós-cura (n = 10): forno de microondas LG operando em 500W por 3 min; Valo Grand, comprimento de ondas entre 395 e 480 nm e irradiância de 1000 mW/cm² por 2 min; Quazar, comprimento de ondas entre 385 e 515 nm e irradiância de 1000 mW/cm² por 2 min e; controle, sem pós-cura. Após cada ciclo de envelhecimento novas leituras de cor foram realizadas e a estabilidade de cor (∆E00) foi calculada pela fórmula do CIEDE2000. Os dados foram submetidos à Análise de Variâncias (ANOVA) a três critérios com medidas repetidas, considerando o envelhecimento (24h e exposição à luz UV) com medidas repetidas. As comparações múltiplas foram realizadas através do teste de Tukey (α = 5%). Foram observadas diferenças significantes entre as resinas (p < 0,05). O método de pós-cura e o envelhecimento não foram significantes (p > 0,05). Observou-se interação significativa entre envelhecimento, resina e pós-cura (p = 0,0018). Os menores valores de ∆E00 foram observados para a resina Transcend (p < 0,05). As resinas Unique e Empress apresentaram ∆E00 similares (p > 0,05).
Concluiu-se que os métodos de pós-cura não foram capazes de proporcionar maior estabilidade de cor para as resinas avaliadas.
(Apoio: FAPESP N° 2023/11950-1 | CAPES N° 001)