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PIe0372 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação físico-química de um cimento biocerâmico reparador contendo cinco óxidos
Jaqueline Martins Crivelari, João Vitor da Cruz Pegoraro, Larissa Carvalho Novaes Batista, Camila Soares Lopes , Lucas Anselmo Lima Silva, Tatiany Gabrielle Freire Araújo, Bruno Martini Guimarães
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O cimento reparador MTA (agregado trióxido mineral) é um material à base de silicato de cálcio amplamente utilizado em procedimentos reparadores na Odontologia. Porém, por não apresentar todas as características de um material reparador ideal, novos cimentos têm sido desenvolvidos. O objetivo desse estudo foi avaliar as propriedades físico-químicas (pH, solubilidade e tempo de presa) de um cimento reparador à base de silicato de cálcio 5MO (Golden Yatti LLC, Muscat, Oman) em comparação ao cimento MTA Branco (Angelus, Brasil). Tubos de polietileno preenchidos com as matérias foram utilizados para mensurar o pH (n=10) após imersão em água destilada (3h, 12h, 24h, 72h, 7, 14 e 21 dias.) A solubilidade foi avaliada após imersão em solução tamponada de fosfato (PBS) por 7 dias. O tempo de presa final foi avaliado com a agulha Gilmore. Os resultados foram submetidos ao teste T de Student (α = 0,05). Em todos os períodos analisados, ambos os cimentos proporcionaram um ambiente alcalino, entretanto não houveram diferenças significativas (p > 0,05). O cimento reparador 5MO apresentou maior solubilidade e tempo de presa em comparação ao MTA Branco (p < 0,05).

Ambos os materiais reparadores mostraram-se alcalinos, sendo favoráveis para a ação antimicrobiana e mineralizadora.

PIe0373 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da Ação Antibiofilme da Ablação a Laser com ICG vs. aPDT em Canais Radiculares Duo Infectados
Nayara Gabriely Dourado, Gladiston William Lobo Rodrigues, Laura Cesário Oliveira, Rayara Nogueira de Freitas, Yuri Gabriel Chamorro de Moraes, Renato de Toledo Leonardo, Luciano Tavares Angelo Cintra, Rogério de Castilho Jacinto
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) e a ablação a laser são comumente combinadas aos tratamentos endodônticos visando aumentar sua eficácia. Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar a eficiência da ablação a laser com Indocianina verde (ICG) e a aPDT usando fotossensibilizador azul de metileno (MB) e curcumina (CUR) na redução de biofilmes de E.faecalis e C.albicans em canais radiculares. Cinquenta raízes de incisivos bovinos foram preparadas e padronizadas, e seus canais radiculares foram infectados com E. faecalis e C. albicans durante 10 dias para formação de biofilmes, e divididos em 5 grupos (n = 10): G1: MB 0,01% ativado por laser vermelho; G2: CUR 0,05% ativado por LED azul; G3: ICG 0,05% ativado por laser de diodo 2.5/300/100; G4: solução salina estéril (controle negativo) - CN; e G5: NaOCl 2,5% (controle positivo). A coleta do canal radicular foi realizada antes e após os diferentes protocolos de tratamento e plaqueadas em meio de cultura seletivo para cada microrganismo para contagem de UFC/mL. Os dados foram transformados em square root e % de redução e submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de Student-Newman-Keuls (α = 0,05). Os protocolos utilizando ICG, CUR e MB apresentaram redução de 98,802%, 98,488% e 97,247% contra E.faecalis e 99,141%, 96,910% e 94,584% contra C.albicans, reduções significativas de UFC em comparação ao CN, houve diferenças da ICG com MB para E.faecalis e ICG com CUR e MB para C.albicans (p>0,05), e apenas o grupo ICG não obteve diferença estatisticamente ao CP os outros fotossensibilizadores mostraram-se inferiores na redução de UFC.

O protocolo de ablação a laser usando ICG se mostrou superior à aPDT com CUR ou MB na redução de biofilmes de E.faecalis e C.albicans.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/05137-6)
PIe0374 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da citotoxicidade de cimentos obturadores à base de silicato de cálcio
Ariane Neves Bernardo Oliveira, Thiago Machado, Maria Carolina Guiotti de Oliveira, Bruno Carvalho de Vasconcelos, Sandra Helena Penha de Oliveira, Marco Antonio Hungaro Duarte, India Olinta de Azevedo Queiroz
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na endodontia é crucial utilizar cimentos que sejam biocompatíveis e que contribuam para o reparo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade de um cimento obturador experimental (CEO). Para isso, células odontoblásticas MDPC-23 foram cultivadas e expostas a diluições (não diluído, ½, ¼, ⅛) dos cimentos obturadores CEO, MTA Fillapex e BioRoot RCS. A proliferação celular foi avaliada pelo ensaio de MTT em 6h, 24h e 48h. Células cultivadas sem contato com os extratos foram utilizadas como controle. ANOVA seguido pelo teste de Bonferroni foi utilizado. Independentemente da diluição utilizada, a exposição das células aos cimentos resultou em estímulo do crescimento celular após 24h e redução após 48h (p<0.05). Contudo, houve uma diminuição do metabolismo celular em todos os cimentos avaliados nas 6h, 24h e 48h, em comparação com o Controle (p<0.05). A análise comparativa dos cimentos na mesma diluição revelou que o MTA Fillapex apresentou maior citotoxicidade em comparação com o BioRoot (⅛) e o CEO (não diluído) após 24h, assim como em relação ao BioRoot (½, ¼, ⅛) e ao CEO (não diluído, ½, ¼) após 48h (p<0.05). Além disso, observou-se que o CEO (⅛) diminuiu a viabilidade celular após 24h em comparação com o BioRoot (p<0.05); no entanto, houve um aumento significativo na viabilidade celular na presença do CEO (não diluído, ½, ¼) após 48h (p<0.05).

Podemos concluir que o CEO apresentou citotoxicidade semelhantes aos demais cimentos disponíveis comercialmente.

(Apoio: CNPq  N° - 30358/2016-4)
PIe0375 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Identificação molecular de fungos em dentes indicados a reintervenção endodôntica por infecção secundária ou por motivos protéticos
Guilherme Augusto Albuquerque de Sousa, Ederaldo Pietrafesa de Godoi Junior, Pedro Ivo da Graça Fagundes, Ana Beatriz Safady Lopes, Erica Mendes Lopes, Brenda Paula Figueiredo de Almeida Gomes
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O surgimento de infecções secundárias ou persistentes está ligado à presença de microrganismos resistentes no canal radicular de dentes tratados endodônticamente. A comunidade bacteriana relacionada ao insucesso do tratamento endodôntico tem sido extensivamente estudada. Entretanto, pesquisas indicam a participação de espécies fúngicas, especialmente Candida spp nestes tipos de infecções. Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência de espécies fúngicas específicas (C. glabrata, C. kruseii e C. parapsilosis) em casos indicados ao retratamento endodôntico devido ao insucesso do tratamento endodôntico evidenciado pela presença de periodontite apical crônica (grupo CL), ou por razões exclusivamente protéticas, em dentes sem lesão periapical visível em radiografias (grupo SL), utilizando o método molecular de Nested-PCR. Visou também correlacionar a presença destas espécies fúngicas com os aspectos clínicos e radiográficos apresentados pelos pacientes. Foram coletadas amostras de canal radicular de 20 dentes, sendo 10 indicados para retratamento endodôntico pela presença de periodontite apical crônica e 10 por razões protéticas. As amostras foram obtidas após a remoção do material obturador do canal radicular. O DNA foi extraído e as amostras foram submetidas ao método de Nested-PCR para detectar C. glabrata, C. kruseii e C. parapsilosis.

Concluiu-se que espécies de Candida podem estar presentes em dentes com insucesso do tratamento endodôntico, contribuindo para sua patologia. Associação significativa foi observada entre C. kruseii e lesões periapicais de 2-5 mm.

(Apoio: CNPq  N° 303852/2019-4  |  CNPq  N° 421801/2021-2  |  CAPES  N° 001)
PIe0376 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos da N-acetilcisteina sobre a periodontite apical induzida em ratos
Ian Wesley Rocha Dos Santos, Deiweson de Souza Monteiro, Wallacy Watson Pereira Melo, Deborah Ribeiro Frazão, Zuleni Alexandre da Silva, Fabricio Mezzomo Collares, Rafael Rodrigues Lima, Renata Duarte de Souza-rodrigues
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A suplementação com agentes antioxidantes como tratamento adjuvante à terapia para periodontite tem sido investigada e a utilização da N-acetilcisteína (NAC), um possível inibidor do estado redox, tem sido proposta. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da NAC sobre a progressão da periodontite apical (PA) induzida em ratos. Os animais foram randomizados em 4 grupos: controle, NAC, PA e PA+NAC (n=4/cada). A PA foi induzida através de uma cirurgia de acesso e exposição pulpar ao meio bucal nos primeiros molares inferiores. Para os animais dos grupos NAC e PA+NAC foi realizada a gavagem com N-acetilcisteína (100mg/kg) durante 28 dias. Os outros grupos foram gavados com água destilada. Finalizado o período experimental, foi realizada coleta de sangue para análise bioquímica sistêmica, os animais eutanasiados e as hemimandíbulas coletadas para avaliação histopatológica e histoquímica, bem como análise por microtomografia computadorizada (micro-CT) para mensuração do volume da lesão periapical e da qualidade óssea. Os dados foram submetidos a análise estatística ANOVA 1 via com pós teste de Tukey (p<0,05). Os resultados mostram que o grupo PA+NAC apresentou um volume de lesão menor quando comparado ao grupo PA, assim como, menor número de trabéculas ósseas (P<0,05). A avaliação tecidual revelou que a NAC modulou o perfil inflamatório e área média de colágeno. Por sua vez, a avaliação da bioquímica oxidativa demonstrou que a NAC foi capaz de modular a capacidade antioxidante sistêmica.

Assim, concluiu-se que a NAC foi capaz de promover modificações microestruturais e bioquímicas em um modelo experimental de PA.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)
PIe0378 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial de alcalinização, solubilidade e ação antibiofilme de medicações intracanal à de base de hidróxido de cálcio ou biocerâmico
Vitória de Oliveira Zebiani, Larissa Braz Pontes, Fernanda Ferrari Esteves Torres, Mário Tanomaru-filho, Juliane Maria Guerreiro-tanomaru
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Medicações intracanal devem apresentar propriedades físico-químicas adequadas e efeito antimicrobiano. Materiais biocerâmicos de silicatos de cálcio são desenvolvidos como alternativa ao hidróxido de cálcio (HC). O presente estudo avaliou o pH, a solubilidade e a ação antibiofilme da pasta à base de silicatos de cálcio - Bio-C Temp (BCT, Angelus, Brasil), pasta experimental (HCEXP): HC, Óxido de Zircônio (OZr) e veículo polietilenoglicol (PL) e pasta de HC (HCFA, Fórmula e Ação, Brasil - HC, Óxido de Zinco, Colofônia e PL). Tubos de polietileno (n = 10) foram preenchidos com as medicações para avaliação do pH após 1, 3, 7, 14 e 21 dias. A solubilidade foi avaliada após 7 e 14 dias de imersão em água destilada. A biomassa residual de biofilme de Enterococcus faecalis em contato (15 h) com eluídos (50mg/mL em água destilada) das medicações intracanal estudadas. A leitura da absorbância do cristal violeta foi realizada em leitora de Elisa. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos de ANOVA e Tukey (P < 0,05). BCT apresentou menor pH (P < 0,05). Em 1 dia, HCEXP apresentou o pH mais elevado (P < 0,05). Nos demais períodos, HCFA e HCEXP apresentaram pH alcalino similar (P > 0,05). BCT apresentou menor solubulidade em ambos os períodos avaliados (P < 0,05). Todas as pasta apresentaram ação sobre biofilme de Ef,s sendo maior para HCEXP e menor para BCT (p<0,05).

Conclui-se que as medicações à base de hidróxido de cálcio promoveram maior alcalinização e apresentaram maior solubilidade e atividade antibiofilme do que a medicação biocerâmica Bio-C Temp.

(Apoio: CNPq  N° PIBIC  |  FAPs - Fapesp  N° 2021-11496-3)
PIe0379 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Capacidade de Regeneração Óssea através de Microvesículas e Exossomos
Helena Coutinho Geiger Campos, Ygor Gonçalves Félix de Mattos, Leticia Mello Bezinelli, Daniela Franco Bueno
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atualmente a engenharia de tecido ósseo é uma estratégia amplamente estudada na literatura. Ela consiste na associação de células ou microvesículas com diferentes tipos de biomateriais (orgânicos e inorgânicos), esta associação proporciona o reparo de defeitos ósseos decorrentes de malformações congênitas e de lesões ósseas traumáticas, abrindo novas perspectivas para a realização de tratamentos inovadores. Com isso, o presente estudo visa investigar as microvesículas (EV's) e exossomos, e sua agregação à biomateriais orgânicos e inorgânicos, visando aumentar o potencial osteogênico do tecido. Foi realizada uma revisão de escopo por meio de buscas na literatura. Os dados obtidos desta revisão demonstram que o uso de EVs em combinação com biomateriais aumenta o potencial de regeneração óssea dos tecidos lesados. Estudos in vitro demonstraram que a associação de EVs com biomateriais formou osso em locais ectópicos e em defeitos críticos no crânio de ratos, promovendo o reparo ósseo.

Esta revisão de escopo da literatura destaca desafios e oportunidades associados ao uso de exossomos relacionado ao seu potencial osteogênico, enfatizando a necessidade da realização de pesquisas adicionais e a padronização do processo de manipulação para obtenção destes exossomos a partir de células tronco mesenquimais, para a utilização clínica assertiva dessas terapias inovadoras. Portanto, esta revisão fornece evidências científicas dos benefícios da utilização de exossomos para regeneração do tecido ósseo, destacando a importância contínua do avanço científico para melhoria dos tratamentos das patologias ósseas e a qualidade de vida dos pacientes.

PIe0381 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ação antimicrobiana do extrato nanoparticulado de própolis vermelha incluso em gel de natrosol contra o Enterococcus faecalis
Ezequias Gomes Muniz, Chayane Gomes Muniz, Lívia Maria Mateus de Lucena Barros, Ícaro Ruy Coelho Nogueira, João Pedro Cunha de Lima, Basilio Rodrigues Vieira, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Marlos Barbosa-ribeiro
Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nesse estudo, foram desenvolvidos extratos nanoparticulados de própolis vermelha (ENPV), à base de nanopartículas de prata, na formulação gel, para verificação da atividade antimicrobiana contra o Enterococcus faecalis. Para esse propósito, foi realizado um estudo experimental, com abordagem in vitro, foi realizada a confecção do extrato bruto da própolis vermelha (aquoso, hidroetanólico e etanólico); verificação da atividade antimicrobiana; confecção do ENPV em gel e avaliação da atividade antimicrobiana, através do método de difusão em ágar, da contagem de UFC/mL e da determinação da concentração inibitória mínima (CIM). O extrato etanólico de própolis vermelha (EEPV) gerou maior rendimento seco e maior atividade antimicrobiana prévia. Nesse sentido, as nanopartículas foram sintetizadas ao EEPV e incluídas na formulação gel. No método de difusão em Ágar, o ENPV [ ]15.10-³, apresentou semelhança estatística aos grupos controles. Através do método da contagem das UFC/mL, foi possível identificar que o ENPV [ ] 10.10-³, apresentou resultado mais aproximado em relação ao NaOCl 2,5% e CLX2% e a CIM frente ao E. faecalis foi de aproximadamente 0,02 mg/mL.

A partir disso, foi possível concluir que ENPV, mesmo em diferentes concentrações, apresentaram satisfatórios resultados diante do E.faecalis. Todavia, mais estudos se fazem necessários para compreensão dos mecanismos de ação da própolis vermelha e seu uso na endodontia.

PIe0382 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de medicações intracanal para utilização no tratamento de dentes com rizogênese incompleta
João Pedro Cunha de Lima, Ícaro Ruy Coelho Nogueira, Ezequias Gomes Muniz, Lívia Maria Mateus de Lucena Barros, Igor de Albuquerque Monteiro, Liege Helena Freitas Fernandes, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Marlos Barbosa-ribeiro
Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Buscou-se avaliar a atividade antimicrobiana de diferentes medicações intracanal (MIC) contra o Enterococcus faecalis (EF), através do método de cultura microbiana; determinar o pH destas MIc, por meio de tubos de polietileno (0, 12 / 24h, 3 / 7 / 14 / 21 e 28 dias), e investigar a atividade antibacteriana de uma mistura terciária da Schinopsis brasiliensis (SB), planta nativa da caatinga. Grupos-teste: G1: {pasta tripa antibiótica (PTA) [metronidazol, ciproflaxacina, e minociclina]}; G2: {hidróxido de cálcio PA (HC)+ Soro 0,9%}; G3: {HC + polietilenoglicol (PEG)}; G4: {HC + clorexidina 2% gel (CLX)}; G5: {HC + CLX + óxido de zinco (OZ)}; G6: {SB + PEG}; G7: {HC + SB + PEG}, e; G8: {HC + SB + CLX + PEG}. Controle positivo (CC): NaOCl 2,5%. Em relação ao monitoramento do pH, os grupos que demonstraram maior percentual de manutenção e/ou aumento do pH foram os que possuíam HC em sua composição, independente do veículo e/ou misturas adicionais. O pH permaneceu mais estável até o período de sete dias, após isso, começou a decair em todos os grupos, variando entre valores de 7,1 a 9,5. Em relação à atividade antimicrobiana, os grupos que apresentaram maiores percentuais de redução foram o G1 e G3 (100%), seguidos do G6 (99,5%), CC (99,4%), G8 (99,2%), G5 (93,9%), G4 (91,3%), G2 (90,4%) e G7 (71,4%).

Conclui-se que, as MIC são efetivas contra o EF, incluindo a SB. A maior parte das MIC podem ser utilizadas com efetividade em manter o pH no prazo de até sete dias, além disso demonstram efeito positivo na atividade antimicrobiana.

PIe0383 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A irrigação ultrassônica passiva como agente potencializador na desinfecção de canais radiculares
Ícaro Ruy Coelho Nogueira, Igor de Albuquerque Monteiro, Lívia Maria Mateus de Lucena Barros, Ezequias Gomes Muniz, João Pedro Cunha de Lima, Liege Helena Freitas Fernandes, Ana Carolina Correia Laurindo de Cerqueira- Neto, Marlos Barbosa-ribeiro
Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Buscou-se elucidar o potencial antimicrobiano adicional da irrigação ultrassônica passiva (PUI), associada à SQA's contra Enterococcus faecalis. Utilizou-se 50 dentes pré-molares unirradiculares, simulando ápices abertos. Os condutos foram previamente alargados e depois inoculados com E. faecalis (ATCC 29212), por 10 dias. Grupos (n=05 cada): (1) NaOCL 1%, (2) NaOCL 2,5%, (3) EDTA 17%, (4) NaOCL 1%+EDTA 17%, (5) NaOCL 2,5%+EDTA 17%, (6) NaOCL 1%+ PUI, (7) NaOCL 2,5%+ PUI, (8) EDTA 17%+ PUI, (9) NaOCL 1%+EDTA17%+ PUI, (10) NaOCL 2,5%+EDTA17%+PUI. As SQA foram inseridas com auxílio de seringa e agulha navitip. A PUI foi utilizada agitando as SQA no interior do canal radicular por 3 minutos, no qual o inserto ET40 (Satelec) foi inserido à 2mm do comprimento de trabalho e ativado a cada 1 minuto, usando a escala 2 do aparelho Advanced SE (Microdont). O resultado foi determinado pela contagem de UFC/mL. Houve uma redução significativa das UFCs em todos os grupos (p< 0,05), apresentando uma redução global de 86,5% do conteúdo bacteriano. O G10, G2 e G1 foram os grupos que apresentaram maior percentual de redução (99,7%, 99,1% e 98,8%), respectivamente. O G3 atingiu o menor percentual de redução (57,8%).

Concluiu-se que os grupos com ultrassom (G6 a G10) demonstraram maior ação antimicrobiana, em comparação com os demais, sem agitação ultrassônica. As SQA utilizadas em associação apresentaram melhores resultados do que as SQA utilizadas isoladamente. O potencial antimicrobiano do NaOCl foi maior em comparação com as outras SQA.