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PIc0196 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Microdureza de uma resina composta pré-aquecida, utilizada como agente cimentante, sob onlay fotoativada com três fontes de luz LED
Jaqueline Oliveira Costa, Kaenny Mendonça Alves, Katieny Lacerda Tolentino, Abidiel Silva Guimarães, Lawrence Gonzaga Lopes, Cássia Maria Fischer Rubira
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a microdureza Knoop de uma resina composta pré-aquecida, utilizada como agente cimentante (AC), em função do uso de três fontes de luz. Parte da metodologia utilizada foi previamente estabelecida por Guimarães e col. (2022), que desenvolveu de um simulador de cimentação, contendo uma restauração cerâmica em dissilicato de lítio do tipo onlay, em um molar superior preparado com dimensões estabelecidas a partir de um banco de dados. A resina composta utilizada foi a Z100 (3M Oral Care St. Paul, MN, EUA), pré-aquecida a uma temperatura de 69°C em um dispositivo específico (Hotset-Technolife; Joinville, SC, Brasil). Para a execução da fotoativação, três fotopolimerizadores foram utilizados: Valo Grand (Ultradent), Radii-Cal (SDI) e Emitter A FIT (Schuster). O tempo de exposição por face e por aparelho variou de forma a padronizar a exposição radiante. Após a fabricação dos espécimes, os mesmos foram submetidos à análise de microdureza, por meio do uso do microdurômetro Shimadzu (Shimadzu HMV-G, Kyoto, Japão). Foram realizadas sete endentações em cada espécime, sendo três no centro, duas na região mesial e duas na distal. Os dados registrados foram submetidos à análise de variância (Kruskal-Wallis) e, em seguida, ao teste de Dwass-Steel-Critchlow-Fligner (p≤0,05), não sendo observadas diferenças significativas nas comparações múltiplas entre os grupos.

Concluiu-se que o uso de diferentes fontes de luz LED, com a mesma exposição radiante, não influenciou os valores de microdureza.

PIc0197 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fratura radicular associada ao trauma dental: uma análise baseada em citações
Sophia Carvalho Neves, Aurélio de Oliveira Rocha, Ana Clara Kuerten Gil, Carolina Urach Stahler, Michely Cristina Goebel, Lucas Menezes Dos Anjos, Mariane Cardoso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A frutura radicular caracteriza uma condição desafiadora em casos de trauma dental. O objetivo dessa revisão foi avaliar o perfil científico dos 50 artigos mais citados sobre fratura radicular associada ao trauma dental. Foi realizada uma busca na Web of Science em março de 2024. Os artigos foram recuperados por dois pesquisadores. Após a seleção foram coletados número de citações, anos de publicação, periódicos, desenho do estudo, temática, palavras-chave, autoria, instituições e países. Scopus e Google Scholar foram consultados para comparar o número de citações. O software VOSviewer foi usado para determinar redes colaborativas. O número de citações dos artigos selecionados variou de 12 a 159. Os artigos foram publicados entre 1991 e 2020. A Dental Traumatology foi o principal periódico (n=33). O desenho de estudo mais frequente foi relato de caso (n=23) seguido por observacional (n=17). A temática mais investigada foi o manejo da fratura radicular (n=23) seguido por acompanhamento do caso (n=9). A palavra-chave com maior ocorrência foi "root fracture" (n=32). O país de maior destaque foi a Turquia (n=9) seguido pelo Estados Unidos (n=7). A Universidade de Washington se destacou (n=5). Andreasen JO foi o autor com maior número de artigos (n=4). Mapas do VOSviewer indicaram redes de colaboração entre autores e entre palavras-chave.

Os estudos sobre fratura radicular foram desenvolvidos principalmente na Turquia, analisando o manejo dessa condição normalmente em relatos de caso. Sugere-se a realização de mais estudos de revisão sistemática.

PIc0198 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Capacidade tamponante de resinas contendo partículas S-PRG e propriedades da superfície quando submetidas aos desafios erosivo/abrasivo
Carlos Alberto Campos de Oliveira Neto, Carlos Rocha Gomes Torres, Roberta Tarkany Basting
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a capacidade tamponante ácida de resinas compostas contendo partículas S-PRG e as propriedades de rugosidade de superfície e brilho quando submetidas a desafios erosivo/abrasivo. Discos (⌀4mm x 2 mm) das resinas compostas foram confec-cionados (n=10): Filtek Z350 XT (controle), Beautifil II, Beautifil II Enamel e Beautifil LS. Para a avaliação da capacidade tamponante, discos foram imersos em solução desmi-neralizante (pH 4,5) para avaliação do pH nos tempos inicial e após 1, 3, 7 e 14 dias. Outros corpos de prova (n=10) foram submetidos aos desafios erosivo/abrasivo por um período de 5 dias, avaliando-se rugosidade e brilho nos tempos inicial, após polimento e após desafios. Modelo linear generalizado misto para medidas repetidas no tempo mos-trou que não houve diferença significativa entre as resinas quanto à capacidade tampo-nante (p=0,2106), havendo diminuição significativa do pH ao longo do tempo (p<0,0001). Após desafios, Filtek Z350 XT apresentou menor rugosidade que os demais materiais (p<0,0001; Kruskal Wallis e Dunn), havendo aumento significativo na rugosi-dade para todos os materiais (p<0,05; Friedman e Nemenyi). Modelo linear generaliza-do misto para medidas repetidas no tempo mostrou que Filtek Z350 XT apresentou dimi-nuição significativa no brilho após desafios (p<0,05), enquanto que os demais apresen-taram aumento significativo (p<0,05). Após os desafios, brilho foi maior para Beautifil II e Beautifil II Enamel do que nos outros materiais (p<0,05).

As resinas compostas bioativas não apresentaram capacidade tamponante e permitiram redução do pH ao longo do tempo. Apesar de haver aumento da rugosidade após os desafios erosivo/abrasivo, a característica de brilho dessas resinas aumentou.

(Apoio: CNPq)
PIc0199 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Padrão de manchamento da linha de cimentação de laminados cerâmicos de dissilicato de lítio após envelhecimento em diferentes substratos
Samara Franco da Silva, Diogo Miguel Costa Cabecinha Pacheco Viegas, Carlos Francci
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisou-se o padrão de manchamento de uma linha de cimentação de laminados de dissilicato de lítio com 0,5mm submetidos a envelhecimento artificial acelerado. 60 amostras (n=05) realizadas com cerâmica (IPS e.max CAD, Ivoclar Vivadent) de translucidezes HT, MT e LT, cimentadas com Variolink Esthetic LC (Ivoclar Vivadent) nas cores Light+ (L) e Neutral (N) em 100µm de espessura em substratos resinosos A1 e A4 foram submetidas a 20000 ciclos de envelhecimento artificial em termocicladora. A ciclagem foi dividida em três etapas (10000, 15000 e 20000 ciclos), com medições de cor após cada etapa, a partir de fotocolorimetria (método eLABor_aid), pelos valores de L*,a*,b*. Sendo possível a avaliação do padrão de manchamento entre o centro e a margem de uma mesma amostra, avaliando a diferença de cor (ΔE00) pela fórmula CIEDE2000. Foi adotado o limite de aceitabilidade (LA) como ΔE00=1.8. A estatística foi conduzida pelos testes three-way ANOVA e Tukey (a=0.05). Para os substratos A1 e A4, o tempo de envelhecimento e a translucidez da cerâmica foram mais impactantes nas alterações de cor da margem, bem como sua interação (p<0.001). No entanto, em A4, a cor do cimento resinoso não foi significativa p=0.492. A ΔE00 entre centro e margem de uma amostra, demonstrou ΔE00>1.8, acima do LA, para todos os grupos avaliados, independentemente da cor do cimento resinoso e da translucidez do laminado.

A margem da amostra sofreu mais com a ação do envelhecimento por não possuir cobertura cerâmica, manifestando maior ΔE00 com o centro da amostra. O laminado LT, mais opaco, contribuiu para mascarar o manchamento da linha de cimentação. O cimento L+ apresentou maior manchamento e esse foi mais visível em substrato A1.

(Apoio: CNPq  N° 126292/2022-1)
PIc0200 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência compressiva de ionômero de vidro incorporado de nanotubos de dioxido de titânio submetido à degradação ácida
Mariana Bertarello, João Pedro Rangel Coelho, Kamila Rosamilia Kantovitz , Fabiana Mantovani Gomes França
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O dióxido de titânio (TiO2) incorporado ao cimento de ionômero de vidro convencional de alta viscosidade (CIV) tem melhorado as propriedades mecânicas deste material restaurador. Entretanto, a influência da degradação química sobre esta associação ainda não está bem estabelecida. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a resistência compressiva do CIV incorporado com nanotubos de TiO2 (n-TiO2) após imersão em solução ácida (AC) comparado ao CIV convencional. Para isso, ao CIV convencional (Ketac Molar EasyMix = KM) foi adicionado 5% de n-TiO2 em peso (sintetizados com tamanho de 20 nm e diâmetro de 10 nm). Foram confeccionados 72 corpos-de-prova cilíndricos com dimensões de 6 mm de altura e 4 mm de diâmetro respeitando os grupos experimentais (n=18/grupo): KM; KM+AC; KM+5%n-TiO2; KM+5%n-TiO2+AC. Os ciclos ácidos simulando erosão foram realizados por 2 minutos de imersão em solução de HCl 0,01M (pH 2,0), imersão em saliva artificial por 60 minutos duas vezes ao dia por 5 dias. Em seguida, os corpos de prova foram submetidos ao teste de compressão em máquina de ensaio universal (EMIC) com velocidade de 1 mm/min. Os dados foram submetidos a ANOVA a dois critérios ao nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que a resistência à compressão não foi significativamente influenciada pelo material utilizado (p = 0,774) e nem pela degradação ácida (p = 0,402).

Concluiu-se que a incorporação de nanotubos de titânio na concentração de 5% ao cimento de vidro convencional não alterou sua resistência mecânica a compressão mesmo após degradação química.

PIc0201 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Interação de uma resina unicromática com sistemas adesivos
Milena Ruling Estenico, Giovana Lucci de Oliveira, Isabela Irineu Constantini, Mariane Cintra Mailart, Daniele Mara da Silva Ávila
Odontologia restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro se adesivos com diferentes cores interferem na cor de uma resina unicromática universal e analisar a capacidade desta resina em espelhar a cor dos tecidos dentais em restaurações cervicais. Para os adesivos, 5 amostras retangulares (15x5x1 mm) foram feitas de cada resina. Foram usadas duas resinas Vittra Unicromática (VU), Vittra multicromática esmalte e dentina (VM). Cada amostra foi dividida em três partes equidistantes e uma fita de poliéster contendo 3 furos (diâmetro 2 mm) foi posicionada na superfície. Uma gota de adesivo foi aplicada para cada orifício e fotoativada por 10 segundos: adesivo cromático, acromático e controle (água). Para as resinas, foram realizadas 2 cavidades circulares (2x2 mm) em 8 pré-molares. As quais foram restauradas com VU em 2 incrementos de 1 mm e VM 1 mm cada (dentina + esmalte). O mesmo adesivo foi utilizado em cada cavidade. A avaliação da cor foi realizada pelos parâmetros de ΔE00 usando fotografias padronizadas. Os valores dos parâmetros L*, a* e b* foram obtidos usando software digital. Entre resina e adesivo, o teste T-Student mostrou uma redução do L* acromático p = 0,012 e cromático p = 0,023, um aumento no b* acromático p = 0,008 e cromático p = 0,003. Para ΔE00, ANOVA um fator, não houve diferença estatística entre os adesivos (p = 0,055). O teste T-Student mostrou diferença estatística para L* entre VU e dente (p = 0,018), e para o b*, VM e dente (p = 0,016), VU e dente (p = 0,001). Para ΔE00, o teste ANOVA um fator não mostrou diferença significativa entre os grupos p = 0,946.

O adesivo acromático deve ser priorizado em restaurações mais estéticas e a resina unicromática apresentou capacidade de espelhamento da cor do dente, quando comparada à resina estratificada comum.

PIc0202 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da aplicação imediata e tardia do sistema de polimento na rugosidade superficial da resina composta
Amanda Schuster Franz, Flávia Raquel Bamberg Almeida, Paula Mathias, Andrea Nóbrega Cavalcanti, Sheila Cristina Stolf, Lívia Andrade Vitória , Iris Durães, Ana Paula Varela Brown Martins
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O acabamento e o polimento são resultados da sequência de procedimentos abrasivos na superfície da restauração para regularizar e corrigir os defeitos existentes. A redução da rugosidade promove benefícios à restauração em resina composta, como superfície mais lisa, melhores características ópticas e menor retenção de biofilme. O objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade superficial da resina e o efeito de diferentes tempos de polimento na superfície da resina composta IPS Empress Direct (Ivocar Vivadent). Em uma matriz de aço inoxidável (6 mm de diâmetro e 1,5 mm), foram confeccionados 40 corpos de prova em resina composta, e distribuídos aleatoriamente em quatro grupos (n=10): G1 (controle - sem polimento), G2 (polimento imediato), G3 (polimento após 24 horas) e G4 (polimento após 7 dias). Nos grupos experimentais, todos os corpos de prova foram planificados e polidos em politriz metalográfica (Aropol VV-200, Arotec) com sequência de lixas d'água de diferentes granulações em diferentes tempos durante 30 segundos e polidos com escova de carbeto de silício (Astrobrush, Ivoclar Vivadent) individualmente por 30 segundos. Para análise da rugosidade, foi utilizada microscopia eletrônica de varredura para identificação das características morfológicas. A superfície do G2 apresentou menor rugosidade e maior lisura superficial. O G1 apresentou algumas irregularidades na superfície da amostra, mas as imagens com maior rugosidade superficial foram percebidas no G3 e G4.

Conclui-se que o polimento imediato proporcionou superfície mais uniforme e regular, destacando-se a influência do tempo de polimento na rugosidade da superfície dos corpos de prova.

PIc0203 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do impacto da fitoesfingosina na proteção do esmalte dental
Catarina Silva de Araujo Morais, Júlia de Castro Afonso, Rocio Geng-Vivanco, Fernanda de Carvalho Panzeri, Carolina Noronha Ferraz Arruda
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou, in vitro, o impacto da Fitoesfingosina (PHS) na proteção do esmalte dental após indução de cárie artificial. Foram preparadas amostras de fragmentos de dentes bovinos (6x6x2 mm), distribuídos em seis grupos (n=10 cada): Grupo I - controle com saliva artificial; Grupo II - cárie artificial (CA) conforme protocolo estabelecido; Grupo III - PHS +CA; Grupo IV - solução fluoretada (F) + CA; Grupo V - F + PHS + CA; Grupo VI - PHS + F + CA. As amostras dos grupos III, IV, V e VI permaneceram em contato com F e PHS por 15 minutos. A microdureza Knoop (HMV-2, Shimadzu Corporation) foi avaliada antes e após os protocolos. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi realizada em duas amostras de cada grupo, após realização dos protocolos. Os dados foram analisados usando ANOVA de dois fatores, seguido pelo teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Os resultados indicaram que os grupos VI e IV apresentaram maior manutenção da superfície do esmalte em comparação com os demais grupos. As imagens de MEV mostraram que a superfície do esmalte permaneceu lisa e homogénea após a aplicação dos protocolos. A partir da metodologia utilizada, foi possível concluir que a solução de PHS apresenta potencial ação protetora frente a desmineralização. Além disso, a associação entre PHS e F promoveu um impacto positivo na manutenção do esmalte dental.

A partir da metodologia utilizada, foi possível concluir que a solução de PHS apresenta potencial ação protetora frente a desmineralização. Além disso, a associação entre PHS e F promoveu um impacto positivo na manutenção do esmalte dental.

(Apoio: CNPq  N° 158731/2023-9)
PIc0204 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de cor de uma resina composta submetida a diferentes tempos de polimento
João Pedro Ávila Porto, Paula Mathias, Andrea Nóbrega Cavalcanti, Talma Guimarães Araújo, Mauricio Malheiros Badaró, Sheila Cristina Stolf, Lívia Andrade Vitória , Ana Paula Varela Brown Martins
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Uma técnica ineficiente de polimento ou a não realização deste pode alterar o aspecto geral de uma restauração em resina composta, especialmente na interação dos corantes da dieta, como café. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade da cor de uma resina composta, em três tempos de polimento. Materiais e Métodos: Foram confeccionados 80 corpos de prova (CP) da Resina Composta (RC) IPS Empress Direct (Ivoclar Vivadent) divididos aleatoriamente em 8 grupos, de acordo com os tempos de polimento e manchamento: G1 = Controle sem polimento; G2 = Controle sem polimento com manchamento; G3 = Polimento imediato sem manchamento; G4 = Polimento imediato com manchamento; G5 = Polimento após 24 horas sem manchamento; G6 = Polimento após 24 horas com manchamento; G7 = Polimento após 7 dias sem manchamento; G8 = Polimento após 7 dias com manchamento. Os grupos com manchamento foram expostos ao café (por 45 minutos durante 30 dias). Para avaliação de cor, os CPs foram analisados em espectrofotômetro de reflexão (UV Probe-2600; Shimadzu), em dois tempos: inicial e após 30 dias. Os espectros foram analisados seguindo os parâmetros CIEL*a*b*, e aplicados à fórmula para cálculo do ∆E = √ (L-L0)² + (a-a0)² + (b-b0)². Os dados ∆E foram submetidos ao teste estatístico (p < 0,05). Foi verificada significância estatística entre manchamento x polimento (p=0,0007), teste Tukey. Resultados: Em todos os grupos de polimento, médias significativamente maiores para ∆E foram notadas nos grupos com manchados. Entre os grupos com manchados, a maior média do valor ∆E foi observada no G2.

Com base nos resultados, pode-se concluir que o polimento é importante no resultado da restauração, independentemente do tempo que for utilizado.

PIc0205 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de águas minerais com ph ácido no esmalte dental bovino
Gabriel Beserra Das Neves, Aila Silva de Almeida, Gabriela Monteiro Barbosa Xavier , Issae Sousa Sano, Yngrid Fernanda Oliveira Paes, Cecy Martins Silva, Jesuina Lamartine Nogueira Araújo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A alta ingestão de alimentos e bebidas ácidas está frequentemente associada ao surgimento de desgastes erosivos nos tecidos dentários. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar o pH de diferentes águas minerais e seus efeitos nas propriedades e na superfície do esmalte dental bovino. Quarenta e oito amostras de esmalte dental bovino foram divididas em 4 grupos (n=12). Os ciclos de imersão foram realizados durante 5 dias (5 minutos na água mineral 60 minutos em saliva artificial). Foram avaliadas a microdureza knoop (KHN) por meio de 3 endentações com carga de 50Kgf por 15 segundos, a rugosidade superficial (Ra) com cut off de 0,25mm e a microscopia eletrônica de varredura (MEV) dos espécimes. Os dados foram analisados por teste t de Student, ANOVA e Tukey. Os grupos de águas com menor pH (Perrier e São Lourenço) apresentaram redução na KHN após os ciclos de imersão (p<0.0001) e aumento na Ra (p=0.04 e p=0.004, respectivamente). Nestes grupos, a MEV revelou alterações consideráveis na superfície dos espécimes. O grupo da água Prata não apresentou alterações significativas para KHN (p=0.07) e Ra (p=0.26), mas gerou pequenas modificações na superfície dos espécimes de esmalte.

Águas minerais com pH abaixo do valor crítico podem culminar na redução da dureza e da rugosidade superficial, assim como, gerar alterações na morfologia do esmalte bovino.