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PIc0186 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da fotobiomodulação em duplo comprimento de onda: aplicação intra e extraoral em exodontias de terceiros molares
Bruna Rodrigues Onofre da Silva, Leticia de Santana Mascarenhas, Davisson Alves Pereira, Mariana da Silva Bonatto, Samara de Souza Santos, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Roberto Sales e Pessoa, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a utilização da fotobiomodulação (PBMT) em cirurgias de exodontia de terceiros molares utilizando o laser em duplo comprimento de onda em dois protocolos diferentes de aplicação. Foram envolvidos nesse estudo clínico, controlado e randomizado, simples cego em modelo de boca dividida 20 pacientes que foram submetidos a exodontia dos quatro terceiros molares. Os alvéolos pós-extração foram tratados com os seguintes protocolos: PBMT-IE: Aplicação de laser vermelho diretamente no alvéolo, e irradiação com laser infra-vermelho transcutaneamente. PBMT-I: Aplicação do laser em duplo comprimento de onda intraoralmente. Os pacientes foram avaliados clinicamente nos períodos de 3, 7, 14, 30 e 90 dias após o procedimento cirúrgico. As análises executadas foram: avaliação da cicatrização de tecidos moles, análise do edema facial, avaliação da densidade e estrutura do osso neoformado e avaliação do paciente em relação ao conforto observado durante o pós-operatório. Foi observado uma melhora progressiva em todos os parâmetros avaliados nesse estudo, porém essa melhora foi tempo-dependente sem observação de efeito distinto entre os tratamentos de PBMT aplicados.

Os diferentes protocolos de PBMT com duplo comprimento induziram curso clínico pós-operatório similar em cirurgias de exodontia de terceiros molares.

PIc0187 - Painel Iniciante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Scaffolds de quitosana-cálcio contendo canais microfluídicos: avaliação do potencial angiogênico
Karina Foresto de Lima, Vitor de Toledo Stuani, Fernanda Balestrero Cassiano, Erika Soares Bronze-uhle, Camila Correa da Silva Braga de Melo, Larissa Álamo, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
DENTÍSTICA E MATERIAIS ODONTOLÓGICOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi desenvolver scaffolds de quitosana contendo carbonato de cálcio (CC) ou hidróxido de cálcio (HC) apresentando canais microfluídicos em sua estrutura. Moldes com canaletas positivas com diâmetro e espaçamento de 700 µm foram preparados a partir de impressão 3D. Soluções de quitosana 2% (CH) incorporadas ou não com CC ou HC na proporção 2:1 formuladas e despejadas nos moldes sob vácuo, seguido de congelamento e liofilização. Os scaffolds foram removidos do molde por destacamento da base móvel para preservar as canaletas. A macro- e micro- arquitetura dos scaffolds foi avaliada por microscopia eletrônica de varredura (MEV), e a composição química por Espectroscopia no infravermelho por transformação de Fourier (FTIR). Células endoteliais (HUVEC) foram semeadas em íntimo contato com os scaffolds, sendo a migração no interior das canaletas avaliada por microscopia confocal após imuno-marcação dos filamentos de actina (24h). Macro-canaletas bem organizadas com diâmetro médio entre 966,4-1006,3 µm, e espassamento entre 579,7-689,55 µm foram obtidas, sem diferenças significantes entre os grupos. Uma micro-arquitetura porosa interconectada foi observada na região inter-canaletas, sendo observado poros e grau de porosidade significativamente maiores para os grupos CHCC e CHHC em comparação com CH, sendo o CC e HC complexados à quitosana. As HUVECs foram capazes de migrar para o interior das canaletas, porém, não foram detectadas estruturas angiogênicas.

Conclui-se que a técnica de impressão 3D de moldes positivos permitiu a confecção de macro-canaletas em scaffolds porosos de quitosana incorporados com fases minerais, as quais permitiram uma maior infiltração de células endoteliais.

(Apoio: FAPs - FAPESP)
PIc0188 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Hospitalizações por trauma de face no sistema único de saúde: uma análise ecológica dos anos 2018-2023
Breno Cesar Bastos de Souza, Fábio Andrey da Costa Araújo, Bárbara Araújo da Silva, Fernanda Souto Maior dos Santos Araújo, Augusto César Ferreira de Miranda Oliveira, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Moan Jéfter Fernandes Costa, Allan Vinícius Martins-de-barros
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trauma de face é um grave problema de saúde pública e tem como consequência deformidades faciais com prejuízo estético, funcional e socioeconômico. O objetivo deste estudo foi analisar os dados epidemiológicos de hospitalizações por trauma de face no Sistema Único de Saúde (SUS) ocorridas entre 2018 e 2023. Trata-se de um estudo ecológico, desenvolvido com dados secundários de domínio público do Sistema de Informação Hospitalar. As Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) foram filtradas segundo a Classificação Internacional de Doenças Versão 10 (CID-10) pelos códigos referentes aos traumas maxilofaciais e analisadas no software TabWin. No período do estudo, foram registradas 255.085 AIH para traumas de face no Brasil. A distribuição de AIH por Unidade da Federação (UF) foi heterogênea, com maior taxa de registros na região Sudeste e menor na região Norte. As hospitalizações foram mais frequentes em indivíduos do sexo masculino (77,46%), entre 15 e 34 anos de idade (45,44%). A maioria das hospitalizações ocorreu em caráter de urgência (78,9%) e foi indicada para realização de procedimentos cirúrgicos (73,28%). Em 49,78% dos casos, o tempo de hospitalização variou de 2 a 7 dias. O desfecho clínico mais frequente foi a alta hospitalar (87,4%). Apenas 2,3% das hospitalizações evoluíram para o óbito. O biênio 2020-2021 computou 77.272 AIH (30,29%), mas registrou 76,98% do total de óbitos no período estudado.

O aumento progressivo no número de hospitalizações por trauma de face no Brasil, em especial entre homens jovens, reforça a necessidade de fortalecimento das políticas públicas preventivas. Além disso, a pandemia de Covid-19 parece ter impactado de maneira significativa o número de internações e a mortalidade por trauma de face no SUS.

PIc0189 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da cicatrização em pacientes submetidos à exodontia de terceiros molares inferiores com e sem sutura
Débora Rodrigues Dos Santos, Ramiro Beato Souza, Danilo Passeado Branco Ribeiro, Alexandre Ramalho Salvaterra, Thais Pimentel de sa Bahia
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a cicatrização de tecido mole com uso da técnica sem sutura após extração de terceiros molares inferiores. Neste estudo prospectivo, boca-dividida, 39 pacientes foram avaliados nos seguintes parâmetros: cicatrização de tecido mole, dor e edema. A avaliação da cicatrização de tecido mole foi realizada através da escala de Landry, em uma semana após a cirurgia, e pela sondagem periodontal pré e pós-operatória de 2 meses, da região distal dos segundos molares inferiores. Analisou-se dor e edema, com a escala analógica visual e numérica (EAVN). Utilizou-se o teste de Wilcoxon e teste de McNemar, para análise estatística. Observou-se diferença estatística em relação à escala de Landry, sugerindo que o não uso de sutura após exodontia, possui melhor grau de cicatrização dos tecidos moles na primeira semana pós-operatória (p<0,01). Não houve diferença estatística na sondagem de profundidade de bolsa periodontal entre os grupos teste e controle no período pós-operatório de dois meses (p=0,5). Não houve diferença estatística entre os grupos, para os valores obtidos através da EAVN, para avaliação de dor, nos dias 1 (p=0,055), 3 (p=0,12) e 7 (p=0,058) pós-operatórios, e edema (p=0,3).

Entende-se que existe uma correlação positiva entre o uso da técnica sem sutura e melhora na cicatrização dos tecidos moles na região de extração de terceiros molares inferiores, mas não há diferença estatística na alteração da profundidade de bolsa periodontal, diminuição da dor e edema. CAAE: 62607322.2.0000.5259

PIc0190 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Complicações de infecções odontogênicas em espaços fasciais: revisão sistemática e metanálise
Milena de Melo Darós, Leonardo Hillesheim, Sérgio Murilo Coelho, Luiz Fernando Gil
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão sistemática (RS) e metanálise da prevalência das complicações de infecções odontogênicas (IO) em espaços fasciais, bem como a prevalência de cada complicação específica e a influência das diferenças sociodemográficas nesse desfecho. Foram utilizadas oito bases de dados para a coleta de dados. Dois investigadores realizaram independentemente a seleção dos estudos, que ocorreu em duas fases, com aplicação de critérios de elegibilidade. A análise da qualidade metodológica dos trabalhos foi realizada com o auxílio da ferramenta de avaliação crítica de estudos com dados de prevalência do Joanna Briggs Institute. O software Jamovi foi utilizado para a síntese dos resultados e metanálise. A RS identificou inicialmente 4422 estudos e, após seleção, 15 artigos foram incluídos. Destes, 11 apresentaram nível moderado de qualidade metodológica e 4 baixo nível. A prevalência total de complicações decorrentes de infecções odontogênicas em espaços fasciais foi de 11% (I2: 99,82%, IC 2%-21%). A prevalência para cada complicação específica com amostra e estudos suficientes para teste foi de: 13% para Angina de Ludwig (I2: 97,22%, IC 1%-24%); 3% para fasciíte necrosante (I2: 92,64%, IC 0%-6%); 2% para sepse (I2: 60,16%, IC 2%- 3%) e 2% para o óbito (I2: 79,95%, IC 0%-3%). Em relação à prevalência considerando o IDH do país de estudo observou-se uma taxa de 4% (I2: 93,8%, IC 1%-7%) em países com IDH muito alto, 6% (I2: 91,1%, IC 1%-10%) em países com IDH alto e 31% (I2: 99,26%, IC 7%-70%) em países com IDH médio.

As IOs demonstram ser um problema de saúde pública, uma vez que necessitam de recursos de saúde mais avançados e onerosos, para diminuir o potencial de sequelas dos acometidos, inclusive o risco de morte.

PIc0191 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficiência da analgesia promovida pela lidocaína e articaína em cirurgias de exodontia de terceiros molares
Larissa Lopes Cordeiro, Samara de Souza Santos, Mariana da Silva Bonatto, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Gustavo Barcellos Lima, Davisson Alves Pereira, Ricardo Silva Alves, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a eficiência analgésica da articaína 4% associada a epinefrina (1:100.000) e da lidocaína 2% associada a epinefrina (1:100.000) em cirurgias de exodontia de terceiros molares. Foram envolvidos nesse ensaio duplo-cego randomizado, controlado em modelo de boca dividida, 60 pacientes que foram submetidos a cirurgia de exodontia dos terceiros molares superiores e inferiores. Os grupos desse estudo foram divididos de acordo com a solução anestésica utilizada: 1) articaína; 2) lidocaína. Foram analisados o tempo para início e fim da sensação de analgesia, sensação dolorosa pela escala VAS e quantidade de tubetes utilizados para suplementação anestésica. Foi verificado que o tempo de início para analgesia foi menor no lado anestesiado com Articaína (122.1 ± 52.90s vs. 144.5 ± 68.85s) (p<0.05). Além disso, a quantidade de tubetes utilizados para a suplementação anestésica também foi reduzida no lado anestesiado com articaína (0.26 ± 0.48 vs. 0.50 ± 0.75) (p<0.05). Não houve diferenças entre as soluções anestésicas nos outros parâmetros avaliados.

Pode-se concluir que a utilização da articaína reduziu o tempo de início de analgesia e a necessidade de suplementação anestésica em cirurgias de exodontia de terceiros molares em comparação a utilização de lidocaína.

(Apoio: CNPq  N° 426954/2018-1)
PIc0192 - Painel Iniciante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Traços não métricos da coroa de molares decíduos: um estudo em crianças alemãs
Leticia Capote Dos Santos, Ariane Beatriz Blancato, Bianca Lopes Cavalcante-leão, Peter Proff, Maria Angélica Hueb de Menezes Oliveira, Cesar Penazzo Lepri, Erika Calvano Kuchler, Flares Baratto Filho
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo investigar crianças alemãs para avaliar os traços não métricos da coroa de molares decíduos, avaliando se algum traço apresenta dimorfismo sexual ou predileção por lado nessa população. Foram examinados prontuários odontológicos de 75 indivíduos com idades entre 8 e 12 anos, sendo avaliados os primeiros e segundos molares superiores e inferiores decíduos (do lado esquerdo e direito). Dentes com lesão de cárie dentária cavitada, desgaste oclusal, restaurações e deformidades dentárias evidentes foram excluídos da amostra. Os traços não métricos para molares decíduos foram identificados e pontuados de acordo com os métodos ASUDAS, Hanihara e Sciulli. O teste qui-quadrado foi utilizado para investigar se havia preferência pelo lado direito ou esquerdo e dimorfismo sexual com nível de significância de p ≤0,050. Um total de 79 primeiros molares superiores (40 direito e 39 esquerdos), 133 segundos molares superiores (65 direitos e 68 esquerdos), 69 primeiros molares inferiores (32 direitos e 37 esquerdos), 123 segundos molares inferiores (59 direitos e 64 esquerdos) foram avaliados. O tubérculo de Carabelli foi observado apenas em segundos molares superiores. O padrão de coroa mais comum em primeiros molares superiores foi protocone e paracone; e em segundos molares superiores havia um hipocone grande. A cúspide do metacônulo foi um achado raro e o traço parastilo estava ausente na amostra. Não houve diferença estatística da frequência dos lados entre os gênero ou entre os lados (p>0,05).

O presente estudo mostrou a frequência de traços não métricos de molares decíduos. Não foi observado dimorfismo sexual nem predileção por gênero.

PIc0193 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Coronectomia e tracionamento radicular para extração de terceiros molares em contato com o canal mandibular - Estudo piloto de boca dividida
Letícia Drummond Dos Santos, Leandro da Silva Torres, Davi da Silva Barbirato, Lucas Abreu de Jesus Rito, Katherine de Andrade Kindlein, Jônatas Caldeira Esteves
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A coronectomia é a remoção cirúrgica da coroa de um terceiro molar inferior em contato com o canal alveolar inferior (CAI), visando preservar a integridade do nervo alveolar inferior (NAI). Apesar da comprovada efetividade da técnica, as raízes permanecem "in situ" e necessitam de acompanhamento clínico-radiográfico. O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade da técnica de coronectomia e tracionamento radicular quanto à incidência de alterações de sensibilidade do NAI comparativamente à técnica convencional de coronectomia. Dez pacientes com terceiros molares em íntimo contato com o NAI, bilateralmente, foram submetidos à coronectomia de um lado (Grupo C) e à coronectomia associada ao tracionamento ortodôntico do lado oposto (Grupo C+TO). Quatro meses após a cirurgia, todas as raízes foram tomografadas e as raízes do grupo C+TO, já distanciadas do CAI foram removidas cirurgicamente. Parâmetros como alteração de sensibilidade, dor, edema, qualidade do processo cicatricial e padrão de movimentação radicular foram avaliados e comparados estatisticamente (p<5%). Os grupos não apresentaram diferença na avaliação de dor, edema, qualidade do processo cicatricial e alterações de sensibilidade. As raízes do Grupo C+TO apresentaram maior média de movimentação (3,05mm ±1,56), predominantemente no sentido cérvico-disto-vestibular. No grupo C, foi observada média de 2,17mm (±1,21) de movimentação no sentido horizontal.

Conclui-se que a coronectomia associada ao tracionamento ortodôntico é um método comparável à coronectomia convencional em termos de manutenção da integridade do NAI com a vantagem de remoção completa do dente incluso.

PIc0194 - Painel Iniciante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Processo de CAD/CAM para a impressão de suporte para crânios humanos com finalidade de perícia odonto-legal
Carolina de Melo Carvalho, Janaina Paiva Curi Beaini, Geraldo Elias Miranda, Ricardo Ribeiro Moura, Rodolfo Francisco Haltenhoff Melani, Thiago Leite Beaini
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na radiologia forense, deve-se reproduzir a mesma incidência, região anatômica e exposição do exame ante-mortem (AM). Quando o material AM contém radiografias extraorais (EO), há dificuldades técnicas na manutenção da posição vertical utilizadas nestas. Em 2010, um projeto patenteou um suporte de crânios humanos confeccionado em placas de acrílico, no entanto, a complexidade da manufatura limitou sua distribuição. O objetivo deste trabalho foi de aprimorar o modelo de suporte de crânios para radiografias EO, adaptando-o para o processo de CAD-CAM visando facilitar sua produção. Seguindo o projeto inicial, foram modeladas 5 peças nos softwares Blender® e Fusion 360®. Os protótipos consideraram as particularidades da impressão tridimensional (3D), como a necessidade de suportes, a densidade interna, o reforço de ângulos e encaixes, além da proposta de uma forma alternativa de fixação do suporte em tripé fotográfico. O projeto verificou que arredondar ângulos retos garante maior resistência. O processo booleano permitiu adaptação entre as peças. A forma de fixação foi alterada, optando-se por uma peça extra de rosquear que contém o único componente metálico, compatível com o tripé. O suporte pôde ser impresso na forma de um kit, utilizando uma impressora com volume útil de 220x200x250. O tempo estimado foi de 12 horas e o consumo de 130 gramas de PLA. O material foi testado em crânios artificiais e o primeiro protótipo foi enviado para o Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, que possui um equipamento de radiologia EO e demanda de radiografias AM desta natureza.

Conclui-se que o processo de CAD/CAM descrito permitiu a impressão 3D do suporte de crânios, garantindo maior distribuição e utilização na prática forense.

PIc0195 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso pré e pós cirurgico de anestésico tópico em cirurgia de remoção de terceiros molares: ensaio clínico randomizado
Ana Clara Almeida Freitas, Karla Leticia Lima e Silva, Antônio Asriel Dos Santos Almeida, Mayara Alves Dos Anjos, Giselly Dos Santos Gomes, Bárbara Albuquerque Azevedo, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a eficácia do uso contínuo da anestesia tópica (antes da punção com a agulha e no pós operatório da cirurgia de terceiros molares) sobre o controle da dor, reparo cicatricial, qualidade de vida e ansiedade. Ensaio clínico randomizado, triplo cego, placebo controlado, foi realizado na clínica odontológica da UNICHRISTUS com pacientes que apresentaram a necessidade de extração de terceiros molares inferiores. Os voluntários foram inicialmente avaliados através de uma ficha clínica por meio critérios de elegebilidade que nortearam o processo de seleção. Os pacientes que foram selecionados foram submetidos a uma consulta pré-cirúrgica para coleta de dados necessários e foram submetidos a uma cirurgia padronizada. O uso do anéstesico tópico foi realizado de acordo com cada grupo de estudo, alocado randomicamente, grupo 1: 10 minutos antes do procedimento e com o uso contínuo no pós operatório (sendo usado uma vez ao dia durante 7 dias); grupo 2: uso do placebo com o mesmo protocolo do grupo 1. Os desfechos foram avaliados através de metodologias específicas, dor foi avaliada através da escala visual analógica, reparo cicatricial com mensuração da área alveolar, escala OHIP-14 para a qualidade de vida e escala HAD para a ansiedade. 37 pacientes fizeram parte deste estudo. O grupo placebo apresentou redução significativa do pico de dor apenas após 24h (2.59±3.08, p<0,001) enquanto o grupo benzocaína a partir de 6h (2.85±3.08, p<0,001). O uso da benzocaína não afetou o reparo cicatricial (p<0,001). Além disso, a benzocaína não alterou de modo significativo os parâmetros quanto à qualidade de vida e à ansiedade.

A benzocaína foi eficiente no controle da dor sem afetar reparo cicatricial, qualidade de vida e controle da ansiedade.