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PIb0144 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Aspectos tomográficos da hipercementose em dentes impactados: relato de casos
Larissa Bárbara Brito Lima, Micaele de Almeida Vaz, Anna Liz Santos Oliveira, Carla Oliveira Machado, Adriano Monteiro D´´almeida Monteiro, Adna Barros Ismerim, Rita de Cassia Dias Viana Andrade, Maria da Conceicao Andrade de Freitas
Departamento de Saúde I UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo descrever dois casos de hipercementose em dentes impactados sob enfoque da tomografia computadorizada do feixe cônico (TCFC). Foram analisadas imagens tomográficas do canino inferior esquerdo e do primeiro pré-molar superior esquerdo impactados de pacientes com 26 anos e 17 anos de idade respectivamente sem síndromes e/ou anomalias congênitas relacionadas. As imagens tomográficas do paciente adulto revelaram no corte coronal, o canino inferior esquerdo em posição centro-alveolar e mesioangulado com imagem hiperdensa no terço apical compatível com hipercementose, impactado pela retenção prolongada do decíduo predecessor. No paciente adolescente, foram analisados pré-molares superiores do lado esquerdo impactados por palatino em posição transversa e horizontal respectivamente com retenção prolongada dos molares decíduos predecesores. Notou-se dilacerações radiculares nos terços apicais. O corte transversal evidenciou hiperdensidade generalizada compatível com hipercementose no terço apical radicular do primeiro pré-molar. Observou-se também presença de espículas de cemento nos cortes axial e coronal. Em ambos os casos, não verificou-se reabsorção radicular externa nos dentes adjacentes. A lâmina dura apresentava-se íntegra, sem anquilose.

Conclui-se que na TCFC a melhor nitidez e contraste da imagem permite o diagnóstico preciso com maior segurança na interpretação da anatomia e anomalias dentárias.

PIb0145 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caninos inferiores impactados: estudo tomográfico pelo feixe cônico
Micaele de Almeida Vaz, Larissa Bárbara Brito Lima, Anna Liz Santos Oliveira, Carla Oliveira Machado, Adriano Monteiro D´´almeida Monteiro, Adna Barros Ismerim, Rita de Cassia Dias Viana Andrade, Maria da Conceicao Andrade de Freitas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar o canino permanente inferior não irrompido em 19 imagens de tomografia computadorizada do feixe cônico (TCFC). Foi realizado um estudo observacional em imagens do canino inferior intraósseo unilateralmente com ápice radicular fechado de indivíduos brasileiros, ambos os sexos, com idade entre 13 a 30 anos, sem síndromes e/ou anomalias craniofaciais relacionadas. Não foram considerados exames com artefatos metálicos. Todos os caninos inferiores contralaterais apresentavam-se irrompidos em posição centro-alveolar. Foi observado que 57,9% (n=11) dos caninos retidos e impactados estavam por vestibular, 31,6% (n=6) por lingual e 10,5% (n=2) centro-alveolar. A maior prevalência foi do lado direito 63,15% (n=12). Todos apresentaram lâmina dura íntegra, sem anquilose. Nenhum processo de reabsorção radicular externa foi observado nos dentes adjacentes. Dentre as patologias orais relacionadas, 15,8% (n=3) dos caninos inferiores estavam inclusos e impactados por odontoma composto que estavam por palatino (n=1) e centro-alveolar (n=2). As anomalias dentárias relacionadas foram: 57,9% (n=11) retenção prolongada do dente decíduo predecessor; 26,31% (n=5) supranumerários inclusos; 10,5%(n=2) transmigração do canino; 5,3% (n=1) imagem hiperdensa no terço apical compatível com hipercementose (corte coronal).

Conclui-se que a tomografia computadorizada é importante para o diagnóstico de dentes impactados e anomalias de desenvolvimento associadas para melhor conduta terapêutica e prognóstico favorável.

PIb0146 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da área de lesões planas em fotografias clínicas usando dois programas computacionais considerando o ajuste da perspectiva
Igor Miguel Ramos Dos Santos, Pedro Senna Witt, Vithória Rabelo Zimmer, Fabiane Smiderle, Ricardo Armini Caldas, Liliane Janete Grando, Riéli Elis Schulz, Gustavo Davi Rabelo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi comparar as medidas de área de lesões planas intraorais e de pele, obtidas em fotografias clínicas, através do uso do programa de computador SMART Monitoring (SM) e do software ImageJ. Vinte e uma lesões planas intraorais e cutâneas foram fotografadas com smartphone ou câmera digital, com o auxílio de dispositivos de escala impressos em material plástico em impressora 3D de adição. As lesões fundamentais variaram, tendo alguns casos mais do que uma classificação: 12 úlceras, 8 placas, uma bolha e uma erosão. Todas as lesões foram manualmente delineadas nas imagens por um operador único calibrado, em 3 situações: 1) utilizando o programa SMART Monitoring, precedida pela calibração de dois eixos em dispositivo de escala; 2) utilizando o software ImageJ, com calibração de um eixo no dispositivo de escala (Ij_sp); 3) também no ImageJ, porém com calibração do eixo após a correção da perspectiva utilizando o plugin Interactive Perspective (Ij_cp). Não houve diferença significante entre o valor da área (média SM 166,4, para Ij_sp de 157,2 e para o Ij_cp foi de 163,6 mm2, respectivamente) para as 3 aferições (Friedman test, p=0,12; SM vs Ij_sp p=0,88; SM vs Ij_cp p=0,43).

Conclui-se que a área da lesão medida em dois diferentes programas não resultou em diferenças significantes, mesmo com a correção da perspectiva. A subjetividade na delimitação da margem da lesão e durante a correção de perspectiva deve ser considerada.

(Apoio: CNPq  N° 403656/2021-4)
PIb0147 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Significância da expressão dos marcadores da transição epitélio-mesenquimal nos processos de invasão neural e linfovascular
Camilla Kammer Pereira, Nicole Lonni Nascimento, Túlio Silva Rosa, Elis Ângela Batistella, Andressa Fernanda Paza Miguel, Daniella Serafin Couto Vieira, Elena Riet Correa Rivero
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imuno-histoquímica de marcadores da transição epitélio-mesenquimal (TEM) em carcinoma epidermóide de boca (CEB) e correlacionar com a presença de invasões linfovascular (LVI) e perineural (PNI), intensidade de brotamentos tumorais (BT), diferenciação histológica e desfecho clínico dos pacientes. A TEM foi avaliada por meio da expressão de E-caderina (CDH1), Vimentina (VIM) e Podoplanina (PDP) utilizando os anticorpos anti-NCH-38, anti-E-5 e anti-D2-40, respectivamente, em 31 amostras de CEB. A avaliação dos parâmetros histológicos (PNI, LVI e BT) foi realizada em lâminas marcadas com pan-citoqueratina (anti-AE1/AE3). Os desfechos de interesse incluíram sobrevida global, livre de recorrência e livre de metástase. Valor de P≤0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Os resultados evidenciaram que a VIM apresentou expressão elevada em casos PNI positivo (p=0,002). As expressões de PDP e CDH1 não apresentaram variações significativas associadas à LVI ou PNI (p>0,05). Adicionalmente, pacientes com LVI e PNI positivos apresentaram um maior número de BT (p<0,018) e exibiram de maneira mais frequente o padrão histológico pobremente diferenciado (p<0,05). A expressão de CDH1 foi elevada em pacientes que exibiram recorrência (p=0,043).

Conclui-se que, embora nem todos os marcadores da TEM tenham apresentado relação com LVI e PNI, eles desempenham um papel significativo na agressividade do CEB.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 403444/2023-3)
PIb0148 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do preenchimento de fichas de biópsias de um serviço regional de patologia bucal
Gabriele Guimarães Goellner, Gilberto de Souza Melo, Ricardo Luiz Cavalcanti de Albuquerque Júnior, Rogério Gondak, Filipe Modolo, Elena Riet Correa Rivero
Patologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar a integralidade do preenchimento das fichas de biópsia recebidas pelo Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Santa Catarina e verificar se existe relação com seu serviço de origem (clínicas universitárias, serviço hospitalar, centro de especialidades odontológicas, serviço particular, unidades básicas de saúde, entre outros). Foram coletadas informações somente das fichas de biópsias mais recentes, utilizando a ferramenta Google Forms. Foram considerados dados relacionados ao paciente, à lesão e à biópsia. Os dados foram tabulados e analisados no programa SPSS Statistics 21. Foram analisadas 412 fichas de biópsia. Dessas, a porcentagem de dados preenchidos na íntegra foi: a) paciente - idade (95,6%), sexo (94,9%), história clínica (91%), etnia (81,8%), profissão (54,3%) e informações de contato (17,2%); b) lesão - diagnóstico clínico (97,8%), tipo (95,6%), localização descritiva (89,8%), características clínicas (87,2%) e localização visual (82,8%); c) biópsia - tipo (98,3%), região (93%), data do procedimento (94,2%), assinatura do responsável (90,8%) e procedência (90,8%). Diferenças estatisticamente significativas (p<0.05) foram observadas em todos os grupos considerando o serviço de origem, com destaque para etnia, profissão e informações de contato do paciente. De modo geral, "serviço hospitalar" apresentou preenchimento mais insatisfatório e "clínicas universitárias" o mais eficiente.

Concluiu-se que etnia, profissão, e informações de contato do paciente foram as categorias com preenchimento mais insatisfatório. Ainda, dentre os serviços de origem, o serviço hospitalar apresentou maior frequência de fichas com preenchimento inadequado e/ou incompleto.

PIb0149 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da expressão imuno-histoquímica de fibronectina, tenascina-C e vimentina em carcinoma epidermoide de boca
Aline Hsiao Bona, Amanda Maciel Costa, Nicole Lonni Nascimento, Daniella Serafin Couto Vieira, Elena Riet Correa Rivero
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imuno-histoquímica de fibronectina (FN), tenascina-C (TNC) e vimentina (VIM) em casos de carcinoma epidermoide de boca (CEB) e correlacionar os resultados com variáveis clínicas e patológicas. A amostra deste estudo foi composta por 28 casos de CEB. Os cortes histológicos foram submetidos à técnica de imuno-histoquímica com os anticorpos anti-FN, anti-TNC e anti-VIM. A expressão das proteínas foi categorizada como negativa/leve, moderada e intensa, junto ao estroma para FN e TNC, e nas células tumorais para VIM. Os desfechos de interesse analisados foram sobrevida geral e sobrevida livre de recorrência. Os resultados mostraram maior prevalência de expressão negativa/leve de FN no estroma em pacientes fumantes ou com histórico de tabagismo (p=0,045). Os casos com expressão de FN e TNC moderada/intensa no estroma também apresentaram intensa expressão de VIM, um dos principais marcadores da transição epitélio-mesenquimal (TEM), nas células malignas (p<0,041). Os casos com ausência de invasão perineural apresentaram apenas expressão de FN estromal classificada como negativa/leve (p=0,003). A expressão negativa/leve para FN apresentou maior tempo livre de recorrência. A TNC não apresentou associação significativa com características clínicas e patológicas.

A relação das proteínas TNC e FN com a VIM pode sugerir potencial invasivo devido ao aumento da motilidade das células neoplásicas na TEM, o que facilita a migração/invasão para outros tecidos.

(Apoio: CNPq  N° 403444/2023-3  |  CAPES  N° 001)
PIb0150 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Perfil proteômico salivar associado a periodontite em gestantes: comparação entre amostras de saliva estimulada e não-estimulada
Amanda Borges Pirondi, Laura Teodoro de Marchi, Marília Afonso Rabelo Buzalaf, Gerson Aparecido Foratori-junior
Departamento de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Análises biológicas com amostras salivares têm sido realizadas para identificar possíveis biomarcadores. A coleta de saliva estimulada facilita a prática clínica, principalmente em Epidemiologia. Entretanto, se faz necessário investigar se o estímulo salivar altera os componentes de interesse. Objetivou-se identificar as diferenças no perfil proteômico entre amostras de saliva estimulada (SE) e não-estimulada (SNE) de gestantes com periodontite. Gestantes sem comprometimento sistêmico foram agrupadas em: com periodontite (GP = 10); sem periodontite (GSP = 10). Amostras de SE e SNE foram coletadas e individualmente analisadas por Espectrometria de Massas (nLC-ESI-MS/MS). Primeiramente identificou-se as principais proteinas associadas a periodontite. Depois, na comparação entre SE e SNE do grupo GP, identificou-se 93 e 171 proteínas, respectivamente. Apenas 2 proteínas foram identificadas exclusivamente na SE, enquanto 80 foram exclusivas da SNE. Dentre elas, destacaram-se: MMP-9, Antileucoproteinase, Calmodulina, 7 isoformas de Proteínas de Choque Térmico, 19 isoformas de Imunoglobulinas, Mucina-2, Plastina-1 e -3. Entre as principais proteínas de baixa expressão na SE estavam a Lisozima C, Proteína S100-A9 (p < 0,01) e Lactotransferrina (p = 0,01). A análise funcional mostrou que as proteínas menos expressas na SE relacionavam-se à resposta de defesa à bactéria, resposta imune humoral mediada por imunoglobulina circulante e resposta humoral antimicrobiana.

Conclui-se que a estimulação da saliva diminuiu (e até extinguiu) importantes proteínas envolvidas com a resposta imune e processo inflamatório. Amostras de saliva não-estimulada parecem ser a melhor escolha para análise proteômica em mulheres grávidas.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/01759-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2022/10292-8)
PIb0151 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação histomorfométrica da periodontite induzida por ligadura em ratas com artrite reumatóide experimental
Tiago Monteiro Faria, Ana Carolina Aparecida Rivas, Mario Taba Jr
DCTBMFP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Doença Periodontal (DP) e a Artrite Reumatoide (AR) são doenças imuno inflamatórias caracterizadas pela destruição tecidual, induzida por mecanismos patogênicos semelhantes, sugerindo possível associação e presença de fatores de risco em comum. Neste estudo histométrico foi avaliada a influência da artrite reumatóide experimental na periodontite induzida por ligadura em ratas. Trinta e duas ratas Wistar Hannover foram divididas em 4 grupos de n=8: Grupo controle negativo (Grupo C); Grupo controle com DP induzida por ligadura (Grupo DP); Grupo controle com AR induzida por colágeno bovino (Grupo AR); e Grupo com AR e DP induzidas (Grupo AR/DP). A AR foi induzida por imunização com colágeno bovino (CIA+IFA) e a DP pela colocação de ligadura nos molares inferiores. Os animais foram submetidos à eutanásia no 35º dia. As hemimandíbulas foram fixadas em formol nas primeiras 48 horas, descalcificadas durante 2 meses em trocas periódicas de EDTA e preparadas em lâminas coradas com Hematoxilina e Eosina para histometria e mensuração da perda óssea em região de furca utilizando software de análise de imagens digitalizadas (Imagem Pro, Media Cibernética, Silver Spring, MD, EUA). Os resultados demonstraram que houve reabsorção óssea na região de furca dos animais do grupo AR (64µm±14) quando comparados ao grupo C (15µm±1,5), p<0,05, porém não tão evidente quanto do grupo DP (167µm±29), p<0,05. Já no grupo AR/DP, os valores foram semelhantes ao grupo DP (171µm±32), p>0,05.

Conclui-se que a artrite promoveu perda óssea em região de bifurcação, mas não promoveu agravo da condição quando associada a doença periodontal em comparação com o grupo somente com periodontite.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2023/05155-4)
PIb0152 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Proposta de uma técnica simples para obtenção de concentrado plaquetário com adição de particulado ósseo
Ana Carla da Silva Campos, Felipe Douglas Rocha Firmo, Carina Maciel Silva-boghossian

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é criar um protocolo que seja um guia fácil e prático para uso clínico na formação de agregados plaquetários, integrando partículas de biomaterial heterógeno durante sua obtenção. Sangue periférico foi coletado através de punção venosa com o uso de tubos a vácuo e processado de acordo com quatro protocolos descritos na literatura para obtenção de plasma rico em plaquetas (PRP), variando em número de centrifugações, velocidade e tempos das centrifugações. Um dos métodos apresentou qualidades adequadas para atender aos objetivos do estudo e foi empregado para a análise. O protocolo da técnica para incorporar particulado ósseo ficou definida da seguinte maneira: coleta sangue, do próprio pesquisador, em tubos de vidro a vácuo, secos e sem aditivo; centrifugação a 1500 rpm por 10 min; transferência do plasma para tubo plástico, seco e sem uso de aditivos; adição do particulado ósseo; centrifugação a 3000 rpm por 10 min; e obtenção do material final com a incorporação do biomaterial ao agregado plaquetário.

A técnica investigada apresenta rápida confecção e o material obtido possui boa consistência para manuseio clínico. Além disto, é possível a incorporação de biomaterial heterógeno durante a fase de gelificação ou polimerização do agregado plaquetário.

PIb0153 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caso clínico- A relação entre o Fluido Crevicular Gengival, o Ph salivar e a Doença Periodontal
Laura Silva Siano Rodrigues, Victoria Boechat Feyo, Lydia Silva Provinciali, Rafael de Oliveira Fraga, José Jonas Pereira, Priscila de Faria Pinto, Maria das Graças Afonso Miranda Chaves, Gisele Maria Campos Fabri
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi relatar um caso clínico sobre uma possível relação entre a artrite reumatoide (AR), pH salivar, doença periodontal (DP), fluido crevicular gengival (FCG) e atividade da doença reumatológica. Paciente, sexo feminino, 47 anos, com diagnóstico de AR de acordo com os critéricos da Academia Americana de Reumatologia em uso de cetulizumabe. Na avaliação reumatológica, o Disease Activity Score (DAS28) foi de 4,51 destacando uma atividade moderada da doença sistêmica. Ao exame clínico criterioso e sondagem periodontal eletrônica com a Florida Probe, observou-se índice de sangramento de 65% e índice de placa de 35%. Além disso, por meio do aparelho Periotron, obteve-se o grau de inflamação gengival com o cálculo do FCG de 143 unidades de Periotron, indicando inflamação moderadamente grave. Ademais, realizou-se a análise da pH salivar onde constatou-se um valor de 7,21 indicando ser um pH levemente alcalino. Os dados sugerem que a paciente possui o diagnóstico de periodontite sendo que os índices avaliados auxiliam para um diagnóstico mais preciso, juntamente com uma predisposição ao desenvolvimento da DP devido ao pH salivar alcalino, como evidenciado nos estudos científicos.

Este relato ilustra bem a relação bidirecional e entre a evolução da DP e a atividade da AR que se agravam mutuamente. O sinergismo entre estas condições deve ser quebrado com o tratamento efetivo da DP que impacta diretamente no controle da AR.

(Apoio: CNPq  N° 117795/2023-2  |  CAPES  N° 88887.915572/2023-00)