RESUMOS APRESENTADOS

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LHI011 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h30 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento de revestimento biocerâmico contendo ZrO2 para aplicações em implantes dentários
Catia Sufia Alves Freire de Andrade, Maria Helena Rossy Borges, João Pedro Dos Santos Silva, Samuel Santana Malheiros, Catharina Marques Sacramento, Bruna Egumi Nagay, João Gabriel Silva Souza, Valentim Adelino Ricardo Barão
Periodontia e protese FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A degradação química e mecânica de implantes dentários pode resultar na liberação de íons e partículas de titânio nos sítios peri-implantares, desencadeando respostas infamatórias e reabsorção óssea. Este estudo investigou o impacto da incorporação de óxido de zircônia (ZrO2) nas superfícies de titânio (Ti), por meio do plasma eletrolítico de oxidação (PEO), objetivando melhores propriedades eletroquímicas e mecânicas. Ainda, foram investigados a citocompatibilidade em células MC3T3-E1 e o potencial modulatório e antimicrobiano desta superfície. Discos de Ti foram divididos em 4 grupos: usinado - controle 1 (Ti), tratados por PEO com 0,04 M de KOH - controle 2 (KOH), em adição a incorporação de duas concentrações de ZrO2 (0,04 M e 0,08 M) formando os grupos KOH@Zr4 e KOH@Zr8. O grupo KOH@Zr8 apresentou maior porosidade da superfície, distribuição uniforme de zircônia, formação de fase cristalinas como ZrTiO4, além de maior rugosidade de superfície e hidrofilicidade (p<0,05). No desempenho mecânico, maiores valores de dureza, menor área de desgaste e perda de massa e maior coeficiente de fricção foram notadas nos grupos contendo ZrO2. Foi observada a formação de uma camada de óxido mais compacta favorecendo a estabilidade eletroquímica da superfície nos grupos com ZrO2. Além das superfícies com ZrO2 não resultarem em maior formação de biofilme vs. Controles, avaliação do perfil polimicrobiano pela técnica DNA-DNA checkerboard evidenciou uma redução em bactérias do complexo laranja. A presença de ZrO2 demostrou citocompatibilidade e adsorção de proteínas.

A incorporação de ZrO2 melhorou o comportamento mecânico e eletroquímico de superfícies de Ti, além de modular a composição do biofilme e melhorar as respostas biológicas.

(Apoio: CAPES  N° 001)
LHI012 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h30 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto de overdentures mandibulares retidas por 2 e 3 implantes na remodelação óssea dos maxilares e peri-implantar: estudo comparativo
Fernanda Isabel Román Ramos, Salma Rose Buchnveitz Salybi, Alessandra Julie Schuster, Anna Paula da Rosa Possebon, Fernanda Faot, Luciana de Rezende Pinto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o impacto de overdentures mandibulares retidas por 2 e 3 implantes, na remodelação óssea dos maxilares e no nível ósseo peri-implantar, por análise radiográfica, em usuários de Prótese Total Maxilar (PTM) e Overdenture Mandibular (OM), após 1 ano em função. A amostra foi composta por 2 grupos: i) OM retida por 2 implantes (OM2, n=12) ii) OM retida por 3 implantes (OM3, n=12). Radiografias panorâmicas digitais realizadas na instalação da OM (T0) e após 1 ano (T1) foram mensuradas linearmente para avaliação da área e altura óssea anterior e posterior de maxila e de mandíbula e nível ósseo peri-implantar. Pontos e linhas de referência foram traçados utilizando 2 softwares, Adobe Photoshop CS6 e Image J. Os dados foram submetidos a teste de normalidade e analisados por ANOVA, teste T pareado e teste de Kruskal Wallis a um nível de significância de 5%. Comparações intra-grupos mostraram: i) a área maxilar anterior em OM2 apresentou discreta reabsorção óssea (0,600±0,185; p=0,03); ii) diferenças significantes pontuais foram observadas no nível ósseo peri-implantar do implante direito na face mesial do grupo OM2 (-0,242±0.34; p=0,02) e no implante mediano na face mesial do grupo OM3 (-0,282±0.36; p=0,01).

OM retidas por 2 e 3 implantes apresentaram remodelação óssea que pode ser considerada estável em maxila e mandíbula após 1 ano em função. Entretanto, durante o primeiro ano, a reabsorção na região anterior de maxila, principalmente em OM2 pode resultar em sobrecarga funcional na região peri-implantar com efeito negativo observado na remodelação do nível ósseo na face mesial de pelo menos 1 implante em ambos grupos.