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HOF001 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da citotoxicidade de 1,4 butanodiol diglicidil éter associado ou não a ácido hialurônico em fibroblastos humanos
Sumaya Takan Bordalo, Flávia Gonçalves, Wilson Roberto Sendyk, William Cunha Brandt, Leticia Cristina Cidreira Boaro
Doutorado UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A meia-vida do ácido hialurônico (AH) na pele é curta, por isso 1,4 butanodiol diglicidil éter (BDDE) é usado para sua estabilização, apesar da sua potencial toxicidade e hipersensibilidade. Avaliamos a citotoxicidade do BDDE, sozinho ou combinado com AH, em fibroblastos gengivais humanos. A citotoxicidade do BDDE foi realizada nas concentrações de 0, 0,2, 0,4, 4, 14 e 20 ppm na solução, associada ou não ao hidrogel de ácido hialurônico 20%, em comparação com meios de cultura frescos (meios positivos) ou metanol 20% em meios de cultura (controle negativo). Fibroblastos gengivais humanos foram isolados e adicionados a 1x10 4 células/poço em placas de 96 poços para ensaio de citotoxicidade direta, medida pelo ensaio MTT em 24 horas e 7 dias, considerando-se citotóxico valores abaixo de 70% de viabilidade celular comparada ao controle positivo. Dados foram submetidos a ANOVA de fator único para cada tempo avaliado. Nenhuma concentração testada foi citotóxica após 24 h. Contudo, após 7 dias, concentrações mais altas de BDDE (14 e 20 ppm) revelaram-se citotóxicas.

Conclui-se que, embora o BDDE não apresente citotoxicidade em curto prazo, pode ser tóxico em concentrações elevadas após uma semana, independentemente da associação ou não com AH.

HOF002 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tratamento estético não cirúrgico no processo de feminização facial em paciente transgênero/ transexual: Relato de caso
Pamela Smilly Travessa Costa, Lara Barbalho Pessoa, Felipe Raoni Dos Santos Freitas, Viviane Alves de Oliveira Maia, Aretha Heitor Verissimo
UNIVERSIDADE POTIGUAR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visa relatar um caso clínico de harmonização orofacial através de procedimento não cirúrgico com preenchedor facial, como alternativa para feminização em paciente transgênero/transexual. Paciente A.N.B, mulher transexual, 24 anos, relatava insatisfação com fenótipo masculino facial. Inicialmente, obtido e assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, realizada avaliação da satisfação através do questionário Orafacial Esthetic Scale (OES), e protocolo fotográfico para análise facial e planejamento do procedimento. Posteriormente, foram realizadas demarcações na face da paciente e anestesia pela técnica infiltrativa intra e extraoral. Para guiar a aplicação do material preenchedor, utilizou-se agulha de maior calibre para direcionar a cânula, e iniciou-se com a introdução do Ácido Hialurônico (AH) na mandíbula para a delimitação do ângulo (1 ml do lado esquerdo e direito), nos sucos nasais (0,5 ml em ambos os lados), e em malar para projeção e definição (1 ml em ambos lados), o qual funciona como pilar do arco zigomático proeminente. Nos lábios foram injetados 1,5 ml de AH, para corrigir pequena assimetria no lábio superior e volumizar o inferior; e 1 ml no mento com a finalidade de proporcionar melhor contorno, consequentemente, alongando a face. Após 15 dias, observou-se além de características faciais mais femininas, uma maior satisfação relatada pela paciente através do questionário OES, tendo valor de 57 antes, e 67,5 após o procedimento.

Dessa forma, podemos concluir que o novo contorno facial, através de procedimentos não-cirúrgicos com AH, proporcionou feminização e melhora nas características faciais, assim como impactou positivamente na satisfação e aceitação relatadas por paciente transgênero.

HOF003 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Suspensão facial estética com fixação periosteal temporal: comparação clínica entre duas suturas
Nathalia Gusmao Prado Schnorr, Anna Paula Ribeiro Salvador Ferraz, Vanessa Gallego Arias Pecorari, Luciano Lauria Dib
Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os procedimentos estéticos faciais com baixa morbidade e associados a resultados satisfatórios vêm ganhando destaque. A suspensão dos tecidos moles faciais por meio de fios de sutura fixados ao periostéo na borda superior do músculo temporal é capaz de promover suspensão facial. Embora diversas suturas de polipropileno frequentemente sejam descritas na literatura para essa finalidade, estas também estão relacionadas a complicações locais. As suturas de poliéster trançado apresentam boa resistência à tração e segurança quando amarradas, além de configurarem material de eleição em outros procedimentos cirúrgicos tradicionais. Este estudo teve como objetivo comparar a satisfação com a aparência facial e os efeitos adversos - testa, sobrancelhas e couro cabeludo - por meio de questionários de autoavaliação Face-Q aplicados antes e após 7, 30 e 90 dias da execução da mesma técnica de suspensão facial com fixação temporal, entre dois grupos de 20 pacientes. Em um grupo foram utilizadas suturas de polipropileno USP 2 (Bioline) e no outro poliéster trançado USP 2 (Atramat). Os dados atenderam às pressuposições de análise paramétrica sem transformação e os resultados foram analisados pelo ANOVA de medidas repetidas para amostras pareadas em cada domínio do questionário.

Não houve diferença entre os dois grupos em relação à satisfação com a aparência facial após 30 dias; no entanto, após 90 dias, a satisfação com a aparência facial do grupo de poliéster foi maior do que a do grupo de polipropileno, que por sua vez apresentou maior incidência de efeitos adversos locais. Com isso, podemos inferir que as suturas de poliéster proporcionam maior estabilidade de resultados em até 90 dias e menos efeitos adversos nos primeiros 7 dias pós-procedimento.

(Apoio: CAPES  N° 001)
HOF004 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos da dosagem sérica de zinco na força muscular e durabilidade dos efeitos de toxina botulínica: uma análise quantitativa
Gabriel Cirone Lopes, Marcelle Simões Coelho, Rodrigo Máximo de Araújo
Materiais Odontológicos e Prótese INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do nível sérico de zinco dos indivíduos em relação a força muscular e a na efetividade e durabilidade do tratamento com toxina botulínica (TB). Dezoito (18) pacientes foram selecionados, sendo que estes foram divididos posteriormente em 2 grupos: grupo 1 (G1) composto por pacientes que apresentavam Zn acima de 65 µg/dL e menor ou igual que 90 µg/dL e o grupo 2 (G2) com pacientes que apresentavam Zn acima 90 µg/dL e menor ou igual a 125 µg/dL. Todos os participantes tiveram a força de contração muscular mensurada por um eletromiógrafo de superfície (sEMG) (EMG System do Brasil Ltda, São José dos Campos, Brasil), em cada momento do acompanhamento (A1 - inicial; A2 - pós imediato; A3 - 2 semanas; A4 - 5 semanas; e A5 - 12 semanas). Os dados de RMS fornecidos pelo eletromiógrafo de superfície passaram por teste de normalidade (α=0,05) e posteriormente, por seguirem distribuição normal, foram submetidos a análise pelo teste Tukey de comparações múltiplas (α=0,05) no programa Prism 10 (GraphPad Software, Boston, EUA), sendo considerado nível de significância de 5%.

Os resultados obtidos através da análise estatística dos dados de eletromiografia demonstraram que as diferentes dosagens de zinco não influenciaram na efetividade ou durabilidade do tratamento com TB.

HOF005 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise de diferentes padrões de ruga no terço superior da face e a correlação com a força muscular avaliada na região
Marcelle Simões Coelho, Gabriel Cirone Lopes, Ana Carolina Chipoletti Santos, Rodrigo Máximo de Araújo
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisa a ligação entre a força dos músculos faciais e os padrões de rugas em 24 participantes diversos. As expressões faciais são cruciais para interações sociais, porém, o envelhecimento pode gerar rugas estáticas devido à perda de colágeno. Os procedimentos de rejuvenescimento não se restringem à estética, mas têm um profundo impacto no bem-estar emocional, especialmente em distúrbios neuromusculares. O processo de envelhecimento facial é influenciado por vários fatores, como gravidade, alterações nos tecidos moles e ósseos, atividade muscular e exposição solar. Selecionamos a eletromiografia de superfície (EMGs) para leitura da força muscular de cada paciente em triplicata. Este aparelho é crucial para avaliar a força muscular, fundamental para diagnósticos e diferentes tratamentos de interesse médico e odontológico. Além da EMGs, todos pacientes passaram pelo mesmo protocolo fotográfico nos quais foi possível avaliar a característica individual das rugas nos participantes. Dessa forma, o estudo buscou correlacionar a força muscular facial no terço superior da face com os padrões de rugas, fornecendo insights sobre esses fatores e suas consequências para a saúde, envelhecimento e qualidade de vida.

Os resultados revelaram diferenças na força muscular dependendo do padrão de rugas apresentado, destacando a importância de avaliações precisas e tratamentos individualizados para garantir maior eficácia e precisão na aplicação de toxina botulínica.

HOF006 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia e segurança do preenchimento labial com ácido hialurônico: uma revisão sistemática
Silvio Ventura, Luciana de Oliveira Resende Machado, Bryanne Brissian de Souza Nobre, Maria Luiza Boechat Borges Neves, Rodrigo Lorenzi Poluha, Mariana Barbosa Câmara-Souza, Giancarlo De la Torre Canales
Pós-Graduação ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O envelhecimento labial apresenta como características perda de volume e definição. Os preenchedores a base de ácido hialurônico (AH), rejuvenescem os lábios devido a sua biocompatibilidade e propriedades reológicas. No entanto, a eficácia e a durabilidade variam entre marcas comerciais de AH. Foi efetuada uma pesquisa eletrônica nas bases de dados Scopus, Embase e Web of Science para identificar estudos clínicos que investigassem a eficácia e a durabilidade de diferentes tipos de AH para preenchimento labial, em adultos, publicados desde o início de cada base de dados até 6 de dezembro de 2023. Esta revisão sistemática foi registrada no PROSPERO, utilizou a estratégia PICO para a extração dos dados e seguiu o PRISMA-checklist. A qualidade da evidência foi avaliada utilizando ferramentas específicas para cada tipo de estudo clínico. A análise incluiu 15 estudos. Foram encontrados resultados positivos para todos os tipos de preenchedores, para aumento de volume labial, com uma eficácia inicial entre 73,5% e 100%, após um mês de tratamento. Porém, houve uma diminuição da eficácia ao longo do tempo, sendo de 33% após 18 meses. Os eventos adversos mais comuns incluíram edema e inchaço com resolução espontânea. O Restylane® Kysse foi o preenchedor mais utilizado. 50% dos estudos apresentaram alto risco de viés.

A eficácia e segurança do preenchimento labial com AH é sustentada por evidências de qualidade moderada. Porém devido as variações na durabilidade, aos eventos adversos produzidos por cada marca, e à baixa qualidade da evidência, são necessárias mais pesquisas para determinar a superioridade de alguma marca de preenchimento com AH.

HOF007 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Reações Adversas à Injeção de Materiais Preenchedores Estéticos de Face e Pescoço: uma revisão sistemática
Ana Paula Pereira da Silva, Ricardo Della Coletta, Hercílio Martelli Júnior, Célia Marisa Rizzatti-barbosa, Mariana Barbosa Câmara-Souza, José Ricardo de Albergaria Barbosa, Renato Assis Machado
MESTRADO ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As reações adversas no processo de inflamação e cicatrização podem ser induzidas pela injeção de preenchimento dérmico e podem apresentar diversas características clínicas e histológicas. O intuito é revisar as reações adversas associadas à injeção de materiais de preenchimento estético na face e pescoço. Foram incluídos estudos publicados que mencionavam reações adversas em pacientes com materiais de preenchimento estético na face ou pescoço. Após um processo de seleção em duas etapas, foram incluídos 74 estudos: 51 relatos de casos, 18 séries de casos e cinco coortes. Foram avaliados 303 pacientes de 20 países. As lesões foram mais prevalentes no lábio (18%), sulco nasolabial (13%) e terço médio (13%). A análise histopatológica revelou granuloma de corpo estranho em 87,1%, 3% granuloma inflamatório, 3% lipogranuloma, 2,3% reação tipo xantelasma, 1% reação fibrótica, 0,7% tecidos amorfos, 0,7% xantelasma, 0,3% lipogranuloma esclerosante , 0,3% de siliconoma e 0,3% de granuloma de corpo estranho com escleromixedema. Os materiais mais utilizados foram silicone (19,7%), ácido hialurônico (15,5%) e metacrilato (5,6%). Todos os pacientes foram tratados e apenas 12 apresentaram complicações prolongadas.

Reações adversas podem ser causadas por diferentes preenchimentos em locais específicos da face. Embora o granuloma de corpo estranho tenha sido o mais comum, outras reações adversas foram diagnosticadas.

HOF008 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do volume da bola de Bichat e tamanho dos adipócitos em parâmetros inflamatórios após remoção parcial do coxim adiposo da bochecha
Ana Thamires de Paulo Loiola, Bárbara Albuquerque Azevedo, Ana Clara Almeida Freitas, Antônio Asriel Dos Santos Almeida, Ylana Rosa Matos, Ravy Jucá Farias, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência do tamanho dos adipócitos e volume da Bola de Bichat em parâmetros inflamatórios após cirurgia de remoção parcial da extensão bucal do coxim adiposo da bochecha. Foi realizado um ensaio clínico de braço único com 21 pacientes submetidos à retirada parcial da Bola de Bichat. O tecido gorduroso foi removido e armazenado em formol 10% tamponado para posterior mensuração do volume utilizando uma proveta de 50ml graduada. As amostras foram processadas histologicamente e foram confeccionadas lâminas coradas por hematoxilina-eosina e Sudam black para avaliação qualitativa dos adipócitos. A contagem de adipócitos deu-se por meio do software Image J®. A correlação de Pearson foi utilizada para correlacionar o volume da bola de Bichat e o tamanho médio dos adipócitos com os parâmetros clínicos. Quanto maior o tamanho dos adipócitos, mais edema nas regiões de ANG (ângulo da mandíbula) - CEO (canto externo do olho) (p=0,014) e ANG - ASA (asa do nariz) (p=0,019) após 3 dias, e na região de ANG - CL (comissura labial) após 1 dia (p=0,009). O tamanho dos adipócitos é diretamente relacionado à melhora do parâmetro facial após 1 e 3 meses (p=0,026, p=0,037, respectivamente). Quanto maior a Bola de Bichat, menor o tempo cirúrgico (p=0,008) e maior a dor pós-operatória após 2 e 4 horas (p=0,001, p=0,016, respectivamente).

O tamanho dos adipócitos e o volume da Bola de Bichat influenciam significativamente nos parâmetros de dor, edema, tempo cirúrgico e na estética facial.

HOF009 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação clínica do efeito de bioestimuladores de colágeno a base de hidroxiapatita de cálcio
Cristiane Paulin, Vinicius Okano, Cintia Simões Vale, Thalita Machado, Paula Cristina Bolonhez, Daniel Sundfeld Neto, José Ricardo de Albergaria Barbosa, Célia Marisa Rizzatti-barbosa
ODONTOLOGIA ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar dois tipos de bioestimuladores de colágeno à base de hidroxiapatita de cálcio quanto ao aumento de espessura da derme e da hipoderme, por meio do acompanhamento de exames de ultrassom no período de até 180 dias. Vinte pacientes, gênero feminino e masculino, distribuídos de maneira equivalente em relação à idade, foram divididos em grupo 1 (G1) e grupo 2 (G2). Em G1 foram realizadas injeções de hidroxiapatita de cálcio Radiesse (Merz Aesthetics - Frankfurt, Alemanha), e em G2 foram realizadas injeções de hidroxiapatita de cálcio associada ao ácido hialurônico HarmonyCa (Allergan Aesthetics - Califórnia, EUA), em 3 pontos pré-determinados na região do arco zigomático, bilateralmente. O acompanhamento com exames de ultrassom foi realizado nos tempos inicial (E1 - antes da aplicação), 7 (E2), 90 (E3) e 180 (E4) dias após a data de aplicação. No G1 constatou-se aumento linear da derme de 0,109 cm (DP= 0,0213 cm) para 0,1865 cm (DP= 0,0415 cm) com p<0,01 e em hipoderme de 0,509 cm (DP= 0,117 cm) para 0,699 cm (DP= 0,179 cm) com p<0,01 em 180 dias. No G2 observou-se um aumento nas medidas da derme de 0,101 cm (DP= 0,0221) para 0,165 cm (DP= 0,272 cm) com p<0,01 e em hipoderme de 0,438 cm (DP= 0,085 cm) para 0,758 cm (DP= 0,111) com p<0,01 em 180 dias. Em derme não houve diferença estatística entre G1 e G2 no ganho em espessura; no entanto, em hipoderme houve maior ganho no G2 (p-valor= 0,0057) e não houve diferença estatística de aumento de densidade pelo histograma.

Tanto o grupo tratado com Radiesse quanto o grupo tratado com HarmonyCa apresentaram ganhos em espessura e aumento de densidade de colágeno em derme e hipoderme no período de 180 dias

HOF010 - Painel Prêmio Harmonização Orofacial
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do bioremodelador tecidual Profhilo® no espessamento dérmico e redução de rugas perioral: ensaio clínico randomizado controlado
Thalita Machado, Gildete Zanella, Fernanda Taise de Souza Ataide, Tuanny Carvalho de Lima do Nascimento, Cristiane Paulin, Paula Cristina Bolonhez, Giancarlo De la Torre Canales, Mariana Barbosa Câmara-Souza
Odontologia ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Preenchedores dérmicos à base de ácido hialurônico são comuns para restaurar volume e rejuvenescer. Contudo, o excesso de volume na região perioral gera deformidades, destacando a importância de remodelar sem volumizar, sendo a proposta do composto híbrido Profhilo®. Assim, este estudo de face dividida objetivou foi avaliar a reparação da região perioral após aplicação do Profhilo®. Para isto, 12 voluntárias do sexo feminino, entre 45 e 65 anos, tiveram os lados direito e esquerdo randomizados para receber o tratamento (Profhilo®) ou placebo (solução salina). Para aplicação, 6 pontos foram demarcados na porção cutânea do lábio superior e 4 no inferior, injetando-se 0,1ml de Profhilo® por ponto. No lado oposto injetou-se solução salina (mesmo volume e pontos de aplicação). Após 60 dias realizou-se exames de estereofotogrametria e ultrassonografia, e aplicou-se o questionário Face-Q para avaliar satisfação com o tratamento, sinais de envelhecimento, recuperação pós-procedimento e fatores psicológicos. Os dados foram analisados pelo teste t-pareado e de Wilcoxon (α=0,05). A estereofotogrametria revelou redução na quantidade de rugas e poros após o uso do Profhilo® (p<0,05). Já o exame de ultrassonografia identificou aumento na espessura dérmica pós-intervenção para ambos os grupos (controle, p<0,001; experimental, p=0,016). Foram relatados sintomas leves pós-procedimento, melhorias na função psicológica (p=0,014) e envelhecimento (p=0,008). No entanto, uma proporção substancial de participantes expressou insatisfação com os resultados (54,5%), considerando o custo-benefício.

Pode-se considerar que o Profhilo® reduz rugas e poros, atuando na remodelação dos tecidos faciais, mas sem diferença para um placebo.