RESUMOS APRESENTADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas AO025 a AO037 ]
 13 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 13


AO035 - Apresentação Oral
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Impacto do filtro bloqueador de luz azul no diagnóstico de fratura radicular horizontal em radiografias digitais
Emi Suzane de Abreu Dias, Gabriel Luiz Freire Torres, Marcos Paulo Maia de Lima, Julia Moreira Biokino, Julia Beatriz Tonon, Deborah Queiroz Freitas, Hugo Gaêta-Araujo, Amanda Farias Gomes
Radiologia Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo nesse estudo foi avaliar o impacto do uso do filtro bloqueador de luz azul disponível no sistema Windows® no diagnóstico de fraturas radiculares horizontais (FRH) em radiografias digitais. Além disso, analisar a influência da experiência do observador nesse diagnóstico. Foram selecionados 20 dentes unirradiculares, sendo 10 dentes controle e 10 dentes com FRH induzida. Os dentes foram posicionados individualmente no alvéolo dentário de uma maxila humana seca e as imagens foram adquiridas com o sistema de placas de fósforo VistaScan®, utilizando-se o aparelho de raios X Focus® (70 kVp, 7 mA e 0,100 s de exposição). As imagens foram avaliadas por 4 radiologistas e 4 cirurgiões-dentistas, individualmente, aplicando-se 4 condições de intensidade de filtro bloqueador de luz azul em momentos distintos - desligada, 20%, 40% e 60% - quanto ao diagnóstico de FRH, totalizando 80 imagens. Os valores de diagnóstico de área sob a curva ROC, sensibilidade e especificidade foram calculados e comparados por meio de análise de variância dois fatores (α=0,05). O uso das diferentes intensidades de filtro bloqueador de luz azul não influenciou os valores de diagnóstico para a detecção de FRH, independentemente da experiência do profissional (p>0,05). Foram observados maiores valores de sensibilidade para os cirurgiões-dentistas do que para os radiologistas quando as imagens foram avaliadas sob o filtro de 20% (p<0,05); a especificidade foi maior para os radiologistas quando as imagens foram avaliadas sob o filtro de 60% (p<0,05).

Conclui-se que a ferramenta em questão não influenciou a tarefa de diagnóstico testada. Entretanto, a maior especificidade dos radiologistas pode ser devido a maior cautela na determinação de um achado positivo de FRH.

(Apoio: CNPq)
AO036 - Apresentação Oral
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Saliva de pessoas vivendo com HIV/AIDS em uso de medicação antirretroviral tem maior proteção contra erosão dentária
Nayara Flores Macedo, Jair Caetano de Oliveira, Gabriela Leite Baggio, Isabella Pietra Buccio, Tommy Baumann, Paulo Henrique Couto Souza, Luciana Reis Azevedo-alanis, Thiago Saads Carvalho
UNIVERSITÄT BERN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a capacidade protetora da película salivar de pacientes em terapia antirretroviral para o HIV/AIDS. Pacientes do Centro de Orientação e Aconselhamento da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (Pr, Brasil) doaram saliva estimulada e foram divididos em 3 grupos: pacientes sem HIV/AIDS e sem terapia antirretroviral (grupo controle); pacientes sem HIV/AIDS e com terapia antirretroviral (profilaxia pré-exposição - PrEP); pacientes com HIV/AIDS e com terapia antirretroviral (pessoas vivendo com HIV/AIDS). Fragmentos de esmalte humano (n=45) foram preparados e polidos, divididos nos 3 grupos (n=15), e submetidos a 5 ciclos de formação de película (120µl de saliva, 37°C, 2h) seguida de desafio erosivo (6ml ácido cítrico 1%, 25°C, 1min, pH 3,6, com agitação). Microdureza superficial (SMH), intensidade de reflexão superficial (SRI), quantidade de cálcio liberada para o ácido cítrico (CaR) e rugosidade da superfície (SR) foram avaliadas no início e após os 5 ciclos. Testes Kolmogorov-Smirnov foram usados para normalidade, One-way ANOVA para SMH e SRI, e Kruskall Wallis para SR e CaR (α=0.05). Pacientes PrEP tiveram melhor proteção contra erosão para SMH, seguidos dos pacientes com HIV/AIDS (p=0,016). Esses dois grupos demonstraram melhor proteção contra erosão comparados ao grupo controle, obtendo maior intensidade de reflexão superficial (p<0,05), e menor rugosidade superficial do esmalte (p=0,001). Não houve diferença estatística entre os três grupos na quantidade de cálcio liberada (p>0,05).

Demonstramos que a película salivar de pacientes em terapia antirretroviral para o HIV/AIDS conferiu maior proteção contra a erosão dentária que pacientes sem HIV/AIDS e que não fazem uso da terapia antirretroviral.

(Apoio: CAPES  N° 001)
AO037 - Apresentação Oral
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Jacarandá

Ação de Elipticine sobre o fenótipo tronco e metástase tumoral, em linhagens celulares de Carcinoma Mucoepidermoide de glândula salivar
Nataly Harumi de Morais Takano, Marina Paraluppi, Emília Maria Gomes Aguiar, Beatriz Marcelli Correia Henrique, Thainá Pacheco Moraes, Leijiane Figueira de Sousa, Fabio Daumas Nunes
Patologia oral e bucomaxilofacial UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Elipticine (ELI) é um alcaloide com diversas propriedades antitumorais já descritas na literatura. Este estudo avaliou seus efeitos em linhagens celulares de carcinoma mucoepidermoide (CME), o tumor maligno mais prevalente nas glândulas salivares, que apresenta alta resistência à quimioterapia com cisplatina (CIS). Para tanto, os valores de IC 50 de ELI e CIS foram determinados em duas linhagens de CME (UM-HMC1, de tumor primário e UM-HMC3A, de tumor recidivante) e seus efeitos foram investigados frente a capacidade clonogênica (formação de colônias), autorrenovação (formação de esferas), migração, invasão e expressão gênica (RT- qPCR). As doses de IC 50 das drogas foram ligeiramente menores na linhagem UM-HMC3A. Os tratamentos com ELI e com a associação ELI + CIS, reduziram significativamente (p≤ 0,05) o número de colônias comparado ao grupo não tratado (CTRL); já o número de esferas foi reduzido significativamente apenas no grupo ELI, em ambas as linhagens. Nos ensaios de migração, a associação ELI+CIS foi mais efetiva que os tratamentos com as drogas separadas. O tratamento com ELI também reduziu (p≤ 0,05) as células invasivas, especialmente em UM- HMC1, porém, não alterou significativamente a expressão gênica em relação ao CTRL, enquanto a associação ELI+CIS aumentou (p≤ 0,05) a expressão de ALDH1 e Oct-4, nessa linhagem. Já em UM-HMC3A, a associação ELI+CIS aumentou (p≤ 0,05) a expressão gênica de CD44 e ALDH1 comparado aos grupos ELI e CTRL, enquanto os tratamentos com ELI e com ELI+CIS aumentaram a expressão de BMI-1 e Nanog.

Portanto, elipticine demonstrou ação antitumoral relevante, afetando importantes propriedades relacionadas ao fenótipo do tronco e metástase tumoral nas linhagens celulares de CME avaliadas.