RESUMOS APRESENTADOS

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AO011 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Jacarandá

Cicatrização precoce de enxerto de conjuntivo versus matriz de colágeno de volume estável ao redor de implantes em área estética
Emerson Ricardo Santiago, Nayara Toledo de Lucena, Rafael de Oliveira Lazarin, Vitor Mota Freitas, Cristina Cunha Villar, Claudio Mendes Pannuti, Giuseppe Alexandre Romito, João Batista César Neto
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo deste estudo é avaliar a cicatrização precoce do tecido conjuntivo (ETC) vs. matriz de colágeno de volume estável (MCVE) em área estética de implantes submetidos a cirurgia de retalho posicionado coronalmente (RPC). Vinte indivíduos com implantes e deficiência de volume participaram do ensaio clínico randomizado, paralelo e cego. Os pacientes foram tratados com retalho posicionado coronalmente associado ao ETC ou MCVE. O ganho de espessura tecidual (ET), em mm, a 1mm e 3 mm apical da margem peri-implantar foi avaliado através da sobreposição de STL obtidos antes da cirurgia (T0), imediatamente após a cirurgia (T1) e 7 (T2), 14 (T3), 28 (T4), 60 (T5) e 90 dias (T6) pós-operatórios. Em T6, o ETC apresentou maior ganho de espessura (1,55±0,501 e 1,58±0,650) em comparação a MCVE (0,79±0,498 e 0,85±0,242; p<0,05) em 1 e 3 mm respectivamente. Quanto a dinâmica temporal, observou-se que a 1mm e 3mm MCVE obteve maior ganho em T1 (2,12±0,437 e 2,20±0,293) porém apresentou maior contração e já em T4 (1,29±0,924 e 1,64±0,721) seu ganho foi inferior ao ETC (1,72±0,705 e 1,85±0,717; p<0,05). Já o ETC apresentou menor variação ao longo do tempo. Ambos os grupos apresentaram redução do ganho de ET ao longo do período observado (MCVE: 68% vs. ETC: 18%) (p<0,05).

Ambas as alternativas de tratamento foram capazes de promover um ganho de espessura tecidual ao redor de implantes, porém o ETC apresentou maior ganho e maior estabilidade dos resultados obtidos ao longo do tempo.

AO012 - Apresentação Oral
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Jacarandá

Efeitos da terapia probiótica com Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 em ratas prenhes com periodontite experimental
Átila Vinícius Vitor Nobre, Pedro Henrique Felix Silva, Karina Magalhaes da Mata, Raquel Fernanda Gerlach, Michel Reis Messora, José Eduardo Tanus dos Santos, Flávia Aparecida Chaves Furlaneto, Sergio Luiz de Souza Salvador
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A relação entre periodontite (PD) e os desfechos adversos da gravidez vem sendo investigada na literatura e a imunomodulação por meio da probioticoterapia tem ganhado destaque no tratamento das doenças periodontais (DPs). O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da PD na gravidez e se a administração sistêmica do probiótico Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 (B. lactis HN019) promoveu efeitos benéficos na PD experimental em ratas prenhes. Foram utilizadas 48 ratas e divididas nos seguintes grupos: C (controle), PROB (probiótico), DP (periodontite induzida por ligadura + gavagem de Porphyromonas gingivalis) e DPxPROB (periodontite + probiótico). A PD foi induzida no 4° dia gestacional e ao 19° dia, os animais foram eutanasiados. Material biológico foi coletado para análise estrutural, microbiológica, bioquímica, microtomográfica, histopatologia e histomorfométrica. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (p<0,05). Foi observado que a PD causou malefícios na prenhez pela expressão aumentada de proteinúria, creatinina e razão proteína/creatinina na urina, aumento de porosidade óssea, separação entre trabéculas, porcentagem de área sem osso em área de bifurcação (AB). Também foi observado malefícios renais, comparados ao grupo C. A administração sistêmica de B. lactis HN019 mostrou valores intermediários no volume ósseo em AB, porosidade óssea, espessura de trabéculas e todos os parâmetros renais analisados em comparação ao grupo C

Podemos concluir que a disbiose da microbiota oral e intestinal promovida pela PD gera efeitos negativos locais e sistêmicos na gravidez e que o uso sistêmico de B. lactis parece promover um efeito protetor na perda óssea alveolar e integridade dos tecidos renais.

(Apoio: CAPES  N° 2018)