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DMG001 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Eficácia remineralizadora de produtos contendo fluoreto, caseína-fosfato de cálcio amorfo e trimetafosfato: estudo in vitro
Gonçalves FMC, Oliveira MAF, Delbem ACB, Cannon M, Fernandes GLP, Quinteiro JP, Danelon M
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Sim-Patente: C1 0801811-1 Composição de Gel fluoretado"

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro o efeito de diferentes agentes anticárie contendo caseína fosfato de cálcio amorfo (CPP-ACP), trimetafosfato de sódio (TMP) e fluoreto (F) sobre a remineralização de lesões iniciais de cárie. Blocos de esmalte bovinos (n = 60) com lesões artificiais de cárie foram divididos em 5 grupos de tratamentos (n=12): 1) Dentifrício sem F/TMP/CPP-ACP (Placebo); 2) Dentifrício com 1100 ppm F (DF); 3) DF + Gel neutro com 9000 ppm F (DF+Gel F); 4) DF + Gel neutro com 4500 ppm F + 5%TMP (DF+Gel TMP) e 5) DF + MI Paste Plus® (DF+MI Paste Plus®). Os blocos foram submetidos à 6 ciclagens de pH por 6 dias. Após a ciclagem, determinou-se a porcentagem de recuperação de dureza de superfície (%SHR); perda integrada de dureza de subsuperfície (ΔKHN); perfil e profundidade da lesão de subsuperfície (PLM); concentrações de F, cálcio (Ca) e fósforo (P) no esmalte. O tratamento 1100F + Gel TMP remineralizou a superfície do esmalte em ~ 30% quando comparado com o 1100F + Gel F (p < 0,001). A menor profundidade de lesão (ΔKHN; PLM) foi observada para o grupo 1100F + Gel TMP quando comparado com os demais grupos (p < 0,001), sendo 44% menor em relação ao grupo 1100F + Gel F (p < 0,001). A concentração de F foi semelhante entre os grupos fluoretados (p > 0,001). O tratamento com 1100F + Gel TMP promoveu um aumento na concentração de Ca e P no esmalte (p < 0,001).

Conclui-se que a associação de tratamentos com 1100F + Gel TMP promoveu um aumento significativo na remineralização das lesões iniciais de cárie, podendo ser uma estratégia promissora à pacientes em atividade de cárie.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/17909-5)
DMG002 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Capacidade do laminado cerâmico conservador de dissilicato de lítio e do cimento resinoso em mascarar diferentes substratos
Régis MA, Vardasca IS, Francci C
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a eficácia de laminados conservadores de dissilicato de lítio e cimentos resinosos em mascarar diferentes substratos. Um total de 120 laminados com 0,5 mm em 3 níveis de translucidez: HT, MT e LT (E.max CAD - Ivoclar); cimentados com cimento resinoso (Allcem Veneer - FGM) nas cores Opaque White e Trans, com espessura de cimentação de 100 µm, em substratos de resina composta (Opallis - FGM) de 3mm (1mm esmalte e 2mm dentina), com saturações A1 e A4, totalizando 12 grupos (n=10). A cor final foi analisada por espectrofotômetro, com os valores L*, a* e b* de reflectância, obtida a diferença de cor (∆E00) e o parâmetro de translucidez (PT). Para interpretação utilizou-se limites de perceptibilidade (LP=0.8) e aceitabilidade (LA=1.8). A diferença (∆E00) entre as cores de cimento resinoso nas cerâmicas HT e MT ficaram acima do LA e nas LT abaixo do LA e acima do LP, analisados por ANOVA não houve diferenças entre eles (p>0.05). Na comparação de cor entre os substratos (A1 e A4) os valores de ∆E00 ficaram acima do LA, com diferença menor na cerâmica LT (Kruskal Wallis p<0.05) e Dunn. No PT foi realizado o teste de Mann-Whitney. Para o substrato A1, existiu diferença entre os grupos (p<0.05) onde HT-TRANS apresenta maior translucidez, e no substrato A4 não houve diferença entre os grupos (p>0.05).

A translucidez/opacidade da cerâmica é o fator chave na capacidade de mascaramento de diferentes substratos, o cimento resinoso tem influência em cerâmicas mais translúcidas, e a cor do substrato é a principal variável na translucidez da restauração com laminados ultrafinos.

(Apoio: CAPES  N° 88882.376604/2019-01)
DMG003 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Percepção de cirurgiões-dentistas dos serviços públicos acerca da Odontologia de Mínima Intervenção durante a pandemia de COVID-19
Caldarelli PG, Fioravante A, Bordin GM, Gabardo MCL
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi analisar a percepção de cirurgiões-dentistas vinculados à serviços públicos de saúde a respeito do uso da Odontologia de Mínima Intervenção (OMI) durante a pandemia de COVID-19. Tratou-se de um estudo descritivo transversal com abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas audiogravadas, com roteiro semiestruturado, com nove cirurgiões-dentistas vinculados à rede municipal de saúde de Londrina, Paraná, Brasil. O roteiro constituiu-se de duas partes: a primeira com levantamento do perfil do entrevistado e a segunda com questões norteadoras quanto ao uso de OMI. A análise conjunta dos dados se deu pela técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. As respostas foram agrupadas em três categorias: a) conceito de OMI, b) potencialidades e fragilidades da OMI nos serviços públicos de saúde bucal e c) OMI no contexto da pandemia de COVID-19. Dentre os principais relatos observados ao longo das entrevistas, tem-se que o conceito de OMI ainda gera dúvidas, mas as tecnologias relacionadas aos materiais utilizados têm sido apontadas como principal potencialidade. O Tratamento Restaurador Atraumático e a educação em saúde são propostas apontadas como importantes para o uso de OMI durante e após a pandemia. A insegurança quanto à eficácia do método, em decorrência do perfil curativista imposto durante a formação, também parece ser um aspecto negativo reportado.

A percepção dos cirurgiões-dentistas sobre a prática da OMI durante a pandemia de COVID-19 ainda perpassa por suspeitas quanto à efetividade e também pelo desconhecimento técnico.