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COL005 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Engenharia de película adquirida: estudo in situ de um peptídeo derivado da estaterina contra o desgaste erosivo
Ferrari CR, Taira EA, Carvalho G, Martini T, Pelá VT, Ventura TMO, Marchetto R, Buzalaf MAR
Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o potencial protetor do bochecho contendo o peptídeo derivado da estaterina (StatpSpS) contra a erosão do esmalte e da dentina associada ou não à abrasão. 180 blocos de esmalte e dentina bovina (4x4mm) foram preparados e divididos aleatoriamente em 3 grupos de tratamento (fases): 1) Água deionizada; 2) solução comercial com SnCl2/NaF/AmF (800ppmSn+2,500ppmF-, pH 4,5, Erosion Protection®-GABA); 3) Água deionizada, contendo o peptídeo StatpSpS a 1,88X10-5M. 15 voluntários utilizaram dispositivos intraorais palatinos contendo 4 blocos de esmalte e 4 de dentina, divididos em 2 fileiras verticais correspondentes às condições (erosão ou erosão + abrasão), durante 5 dias em cada fase. O desafio erosivo foi feito com HCl 0,01M (pH2,0) 4x/dia e o abrasivo por meio de escovações de 15s, 2x/dia. Antes e após as fases, foi realizada a perfilometria de contato. Os dados foram analisados por ANOVA a 2 critérios e teste de Sidak (p<0,05) para esmalte e dentina separadamente. Para ambos os substratos, não houve diferença significativa entre as condições, porém houve diferenças significativas entre os tratamentos. O menor desgaste foi encontrado para a solução comercial Elmex e para a solução contendo StapSpS, que não diferiram significativamente entre si, mas ambas apresentaram maior proteção quando comparadas ao controle negativo.

Em conclusão, nossos resultados mostram que o StatpSpS protege o esmalte e a dentina contra a erosão e erosão + abrasão in situ.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/24295-6  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/18749-1)
COL006 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Modelo de determinação da cárie na primeira infância e qualidade de vida relacionada à saúde bucal: modelagem por equações estruturais
Bittencourt JM, Martins LP, Pordeus IA, Paiva SM, Bendo CB
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi construir um modelo teórico de determinação da cárie na primeira infância (CPI) e impacto dessa doença na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de pré-escolares e suas famílias. Foi realizado um estudo transversal representativo com 533 pares de pré-escolares de 4-6 anos de idade e seus pais/responsáveis, em escolas públicas e privadas de Ribeirão das Neves, MG. Os pais/responsáveis responderam as versões brasileiras do ECOHIS e da Escala de Resiliência e um questionário sobre comportamentos de saúde bucal da criança e dados socioeconômicos. CPI (ICDASepi + pufa) foi avaliado por duas dentistas calibradas. Os dados foram analisados por meio da Modelagem por Equações Estruturais. Menor status socioeconômico (b = -0,254; p<0,001) e maior frequência de consumo de alimentos/bebidas doces (b = 0,124; p=0,031) foram associados diretamente com estágio extenso de cárie com consequência pulpar. Menor resiliência dos pais impactou, de forma indireta, a ocorrência de estágio extenso de cárie com consequência pulpar, por meio da variável mediadora frequência de consumo de alimentos/bebidas doces. Além disso, CPI foi diretamente associada com a Seção Infantil (b = 0,587; p<0,001) e a Seção Familiar (b = 0,507; p<0,001) do ECOHIS.

Conclui-se que fatores psicossociais e alimentares foram associados com CPI, além de que CPI repercutiu negativamente na vida diária e bem-estar dos pré-escolares e suas famílias. Esta conclusão reforça a necessidade de que medidas preventivas sejam incrementadas tanto em nível individual quanto coletivo.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
COL007 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Avaliação mecânica e microbiológica de um cimento de ionômero de vidro ortodôntico com nanopartículas de fosfato e quitosana fosforilada
Fernandes GLP, Vanim MM, Oliveira AB, Brighenti FL, Delbem ACB, Cannon M, Camargo ER, Danelon M
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição de nanopartículas de trimetafosfato de sódio (TMPnano) e quitosana fosforilada (Qui-Ph) em cimento de ionômero de vidro modificado por resina (CIVMR) sobre as propriedades mecânicas e antimicrobianas. Inicialmente foram confeccionados corpos-de-prova (n=6): 1) CIVMR sem TMPnano/Qui-Ph (Controle-Fuji Ortho LC); 2) CIVMR + 14%TMPnano; 3) CIVMR + 0,25%Qui-Ph; 4) CIVMR + 0,5%Qui-Ph; 5) CIVMR + 14%TMPnano + 0,25%Qui-Ph e 6) CIVMR + 14%TMPnano + 0,5%Qui-Ph. Determinou-se a Resistência à Tração e Compressão Diametral (RTD; RCD-MP, 24 horas/7 dias), liberação de fluoreto (F), atividade antimicrobiana e antibiofilme. Os resultados foram submetidos à análise de variância seguido pelo teste Student-Newman-Keuls (p < 0,001). Após 24 horas, o grupo TMPnano apresentou o menor valor de RTD (p < 0,001); já grupo CIVMR + 14%TMPnano + 0,25%Qui-Ph apresentou o maior valor após 7 dias (p < 0,001). Para RCD, o grupo Controle (24 horas) apresentou o maior valor (p < 0,001); após 7 dias o maior valor foi observado para o grupo CIVMR + 14%TMPnano + 0,25%Qui-Ph (p < 0,001). CIVMR + 14%TMPnano e CIVMR + 14%TMPnano + 0,5%Qui-Ph apresentaram a maior liberação de F (P > 0,001). O menor crescimento de colônias foi apresentado pelo grupo CIVMR + 14%TMPnano + 0,25%Qui-Ph (p = 0,3352). O grupo CIVMR + 0,25%Qui-Ph inativou o maior número de microrganismos (p=0,9839).

A incorporação de TMPnano + Qui-Ph ao CIVMR melhorou as propriedades do CIVMR podendo ser uma estratégia clínica em pacientes com alto risco à cárie e submetidos ao tratamento ortodôntico.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/05532-7  |  FAPESP  N° 2021/14835-3)
COL008 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Influência da radioterapia nas propriedades físico-mecânicas de diferentes selantes de fossas e fissuras
Marubayashi LM, Torres CP, Barbosa PIZ, De Oliveira HF, Galo R, Queiroz AM, Borsatto MC
Departamento de clínica infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou as propriedades físicas e mecânicas de selantes de fossas e fissuras quando aplicados em dentes submetidos ao tratamento radioterápico. A amostra foi constituída por 105 molares humanos hígidos, distribuídos aleatoriamente entre os testes de cisalhamento (n=60 dentes) e microinfiltração marginal (n=45 dentes). Os materiais analisados foram um selante resinoso (Fluoroshield®), e um cimento de ionômero de vidro convencional (Ketac Molar Easymix®). Os grupos foram divididos em grupo controle (dentes não irradiados), e grupos tratados pré-radioterapia e pós-radioterapia. O protocolo radioterápico consistiu em uma dose cumulativa de 70Gy. Os corpos de prova de ambos os testes foram montados de acordo com as especificações de cada grupo e, em seguida submetidos aos diferentes testes. Análise estatística foi realizada através do programa SPSS e considerou valor de significância de 5%. Os testes de cisalhamento e microinfiltração não apresentaram diferenças estatísticas significantes quando comparados isoladamente os grupos controle e tratados pré-radioterapia e pós-radioterapia, porém o selante resinoso apresentou melhores valores quando comparados ao cimento de ionômero de vidro convencional.

Com isso pode-se concluir que a radioterapia não influencia na adesão de selantes, e que os mesmos podem ser aplicados antes ou após a radioterapia. Além disso, os selantes resinosos são os de maior elegibilidade quando aplicados a dentes submetidos ao tratamento radioterápico.

(Apoio: CAPES)
COL009 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Tratamento Odontológico em Pessoas com Deficiência Física - Patrocínio Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (CONDECA)
Luna BP, Siqueira VL, Ikeda APY, Silva VS, Santos MTBR
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A deficiência física acarreta restrições na realização da higiene oral devido a movimentação involuntária, dificuldade de manutenção de abertura bucal, presença de refluxo gastroesofágico, reflexos primitivos orais e coordenação motora. O objetivo do estudo foi identificar a necessidade de tratamento odontológico em Pessoas com Deficiência Física (Pcd) por meios dos indicadores International Caries Detection and Assessment System (ICDAS) e Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS). Estudo longitudinal de acompanhamento por 12 meses em 854 PcD, com idades entre 1 a 18 anos, ambos os sexos, atendidos na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) patrocinado pelo CONDECA. As avaliações foram realizadas por 4 profissionais calibradas empregando o ICDAS para identificar lesões de cárie ativas, inativas e perda de estruturas e o IHOS para determinar o estágio da doença periodontal. Os retornos eram solicitados conforme a necessidade de intervenção: lesões ativas, sangramento gengival e elementos para exodontia no prazo máximo de 15 dias, lesões inativas com presença de biofilme em um mês e preventivas em três meses. A meta terapêutica periodontal atingida foi de 55,1% dos participantes, porém 44,9% necessitavam de melhora na higiene oral. Os procedimentos foram divididos em: restaurador(9,1%), cirúrgico(10,4%) e periodontal(14,8%) e preventivo (65,7 %).

Se faz necessário ações informativas e educativas para cuidadores e pacientes voltadas à realização da higiene oral eficiente, afim de promover o controle da doença periodontal.

(Apoio: CONDECA-SP  N° 1399-2018)