RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 501 a 510


PN0266 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

A gravidade da hipomineralização molar incisivo influencia no acúmulo de biofilme dentário e sangramento gengival?
Grizzo IC, Bisaia A, Regnault FGC, Mendonça FL, Honório HM, Machado MAAM, Oliveira TM, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saude Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipomineralização molar incisivo (HMI) é um defeito quantitativo do esmalte dentário, que resulta em menor conteúdo mineral, tornando o esmalte mais poroso. Essas características podem resultar em sensibilidade e/ou fraturas pós eruptivas, as quais supõe-se que podem propiciar ao maior acúmulo de biofilme dentário. Desta forma avaliou-se quais fatores poderiam influenciar no acúmulo de biofilme dentário nos dentes afetados por HMI. Trata-se de um estudo transversal, no qual 490 dentes com HMI foram selecionados pelo índice MIH-SSS. Além disso foram avaliados os índices de placa visível (VPI) e sangramento gengival (GBI) com iluminação artificial, espelho e sonda exploradora. Os dados foram analisados por meio de regressão logística binominal (p<0,05). Foram aplicados dois modelos, um para cada variável dependente, GBI e VPI. As variáveis independentes foram idade, sexo, região bucal (anterior ou posterior) e gravidade da HMI pelo índice MIH-SSS. Tanto para GBI quanto para a VPI a única variável que apresentou relação significativa foi a região bucal, ou seja, a região posterior apresentou mais chance de apresentar biofilme e sangramento gengival do que a anterior. A gravidade da HMI não influenciou no biofilme nem no sangramento gengival.
Conclui-se que os dentes com HMI posteriores apresentam maior chance de acúmulo de biofilme e sangramento gengival, no entanto, a gravidade de acometimento do dente pela HMI não interfere nos mesmos.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/02735-4)
PN0267 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Avaliação da dor e da qualidade de vida em pacientes classe II tratados com aparelhos Herbst e Powerscope
Francisco SA, Morais ND, Topolski F, Mattos CFP, Correr GM, Moro A
Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os propulsores mandibulares fixos têm sido amplamente utilizados em pacientes com retrognatismo mandibular. O objetivo deste estudo foi avaliar a dor e as mudanças na qualidade de vida durante a terapia com aparelho ortodôntico fixo em combinação com dois tipos de propulsores mandibulares. Este ensaio clínico controlado randomizado incluiu uma amostra de 72 adolescentes (33 meninos e 39 meninas) com má oclusão de Classe II divididos em dois grupos. Cada grupo recebeu terapia com o aparelho ortodôntico fixo e o Herbst (n=36) ou o PowerScope (n=36). A avaliação por meio de questionário foi realizada durante estas duas fases do tratamento. Para avaliar a qualidade de vida, os participantes responderam ao questionário CPQ11-14 e para avaliar a dor, responderam à Escala Visual Analógica. Os dados foram analisados pelos testes de Wilcoxon, Mann-Whitney e Friedman com nível de significância de 5%. Como resultado observou-se uma redução da percepção da dor de 30% ao dia após o início do tratamento independentemente do tipo de aparelho utilizado. O CPQ11-14, mostrou que no grupo Herbst, houve uma piora no domínio "limitações funcionais" e, no grupo PowerScope, observou-se uma melhora no domínio "bem-estar emocional". Observou-se diferença no domínio "sintomas orais", indicando que pacientes do grupo Herbst possuem piora neste domínio quando comparados aos pacientes do grupo PowerScope.
Concluiu-se que ambos os aparelhos propulsores não interferiram na percepção da dor e na qualidade de vida dos pacientes deste estudo durante o tratamento da má oclusão de Classe II.
PN0268 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Vias de influência entre o capital social e condições normativas e subjetivas de saúde bucal da infância à adolescência: uma coorte de 10 anos
Knorst JK, Brondani B, Vettore MV, Hesse D, Mendes FM, Ardenghi TM
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou explorar as vias teóricas pelas quais o capital social pode influenciar na cárie dentária e na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de crianças ao longo do tempo. Essa coorte de 10 anos foi realizada com uma amostra de 639 pré-escolares do sul do Brasil. O capital social comunitário (CSC) e individual (CSI) foram avaliados no baseline (T1) através da presença de instituições formais no bairro e das redes sociais individuais. No follow-up (T2), o CSI foi avaliado através da percepção de confiança e redes sociais. A cárie dentária foi avaliada pelo International Caries Detection and Assessment System (ICDAS) e a QVRSB através da versão reduzida do Child Perception Questionnaire (CPQ 11-14). Características demográficas, socioeconômicas, comportamentais e psicossociais também foram avaliadas. Modelagem de equações estruturais foi utilizada para testar as associações. Cerca de 429 crianças foram reavaliadas no T2 (taxa de retenção na coorte de 67.1%). O maior CSC no T1 impactou diretamente na menor ocorrência de cárie dentária e na melhor QVRSB após 10 anos, e indiretamente na menor ocorrência de cárie através das vias psicossocial, comportamental e de utilização dos serviços odontológicos. Em adição, o CSI no T2 impactou indiretamente na cárie dentária e QVRSB através da via psicossocial.
O capital social em nível de bairro parece exercer uma maior influência em desfechos normativos e subjetivos de saúde bucal ao longo do tempo. Além disso, a influência do CSI na cárie dentária e na QVRSB foi mediada especialmente pela via psicossocial.
(Apoio: CNPq  N° 160258/2020-0)
PN0269 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Preditores de sucesso no tratamento de crianças com síndrome apneia obstrutiva do sono: ensaio clínico randomizado
Magalhaes MCMM, Soares CJ, de Rezende Barbosa GL, Almeida GA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparar as alterações volumétricas da adenotonsilectomia (AT) e expansão rápida da maxila (ERM) nas vias aéreas superiores e determinar a influência da gravidade e do volume inicial de cada área das vias aéreas superiores no comportamento do índice de apneia-hipopneia (IAH). Trinta crianças foram igualmente randomizadas em dois grupos e submetidas a exames de polissonografia (PSG) e tomografia (TCFC). Um grupo foi submetido a AT como primeira opção de tratamento e o outro foi submetido à ERM. Seis meses depois, os participantes foram submetidos a um novo PSG e CBCT. Indivíduos com IAH> 1 receberam outros tratamentos. Seis meses depois, eles foram submetidos a uma última varredura de PSG e CBCT. As medições volumétricas de diferentes áreas das vias aéreas superiores foram realizadas usando o software Mimics. As comparações intergrupos de mudanças volumétricas em cada área do AT e RME foram realizadas usando um teste t. A gravidade inicial do IAH e o aumento volumétrico da região bucofaríngea foram responsáveis por uma melhora de 68,7% no IAH do TA. Da RME, apenas a gravidade inicial foi responsável por 17,7% da melhora do IAH. Além disso, o AT gerou aumentos volumétricos estatisticamente significativos na nasofaringe, bucofaringe e áreas totais das vias aéreas superiores em comparação com a ERM.
AT promoveu mais aumentos volumétricos em todas as áreas das vias aéreas superiores em comparação com RME. A maioria das reduções no IAH foram devidas ao AT. RME pode ter um efeito marginal na OSA infantil.
PN0270 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Protocolos de Contenção utilizados por Ortodontistas Brasileiros
Silva DO, Machado DG, Nonato RF, Soares BLL, Gurgel JA, Pinzan-Vercelino CRM, Cardenas AFM, Siqueira FSF
Pós Graduação - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A contenção é uma fase crítica do tratamento ortodôntico e deve ser utilizada após o tratamento ortodôntico para o seu sucesso. Por isso é importante avaliar o uso de contenção ortodôntica. Foi realizado uma pesquisa descritiva por meio de um questionário on-line respondido por profissionais registrados no Conselho Federal de Odontologia. Foi abordado temas como identificação, tipos de contenção, critérios utilizados e tempo de uso. Um total de 693 ortodontistas responderam à pesquisa e os dados foram analisados estatisticamente por qui-quadrado. Foi constatado que, no arco superior, a maioria (59,7%) usam a placa de Hawley e, no arco inferior, 49,1% usam a contenção fixa reta canino-canino (3x3) colados em todos os dentes. O principal motivo para a utilização de contenção e do protocolo foi a experiência clínica (44,5%). Em relação ao tempo de uso, no arco mandibular, 85,6% recomendam o uso como contenção vitalícia, e no arco superior, 36,2% recomendam o uso entre 1 a 2 anos.
Não existe um protocolo definitivo, porém foi observado consenso na utilização de tipo de contenção superior, motivos pra utilizar determinada contenção e condutas pós-tratamento. A maioria dos dentistas acredita ser vantajoso encontrar diretrizes/protocolos gerais pré-estabelecidos para procedimentos de contenção.
PN0271 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Comparação das assimetrias maxilomandibulares em pacientes adultos apresentando diferentes relações sagitais da mandíbula
Figueiredo MCA, Thiesen G, Gribel BF, Freitas MPM
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou as características maxilomandibulares da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em adultos com assimetrias mandibulares e diferentes relações sagitais da mandíbula. 360 pacientes foram selecionados e divididos em três grupos (Classe I, Classe II e Classe III), com 120 indivíduos por grupo. Os grupos foram subdivididos de acordo com a intensidade do desvio lateral do ponto gnátio, em: simetria relativa, assimetria moderada e assimetria severa. Quando os grupos foram comparados pela intensidade da assimetria, foram encontradas diferenças significativas entre os pacientes com simetria relativa e assimetria moderada a grave. Isso foi notado principalmente para assimetria severa, sugerindo que o desvio do mento não constituiu a única alteração morfológica para esses pacientes, principalmente porque uma série de medidas mostrou diferenças bilaterais significativas. Ao comparar as relações sagitais da mandíbula, o único achado significativo foi o posicionamento vertical do gônio entre os pacientes Classe II e III com assimetria severa.
Ao comparar as três relações sagitais da mandíbula com a mesma intensidade de assimetria, a maioria dos aspectos maxilofaciais foi bastante semelhante. A única diferença foi encontrada para pacientes com assimetria severa, pois os indivíduos Classe II apresentaram maior diferença bilateral no posicionamento vertical do gônio, quando comparados aos pacientes Classe III.
(Apoio: CAPES)
PN0272 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

O fenótipo radiográfico da maxila na maloclusão de Classe III
Vilela LT, Marañón-Vásquez G, Barreto BCT, Ruellas ACO, De Souza MMG, Bolognese AM
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A literatura evidencia que a maxila apresenta alteração, em 49,6%, dos casos da maloclusão Classe III. Objetivou-se investigar e reconhecer características fenotípicas da maxila nesta maloclusão, através de 2 casuísticas: a bidimensional (2D) integrada por 195 indivíduos, oriundos de 8 famílias, com alta prevalência das características craniofaciais Classe III (86 afetados e 109 não afetados). E a tridimensional (3D) 47 indivíduos, sendo 28 com maloclusão Classe III esquelética e 19 com maloclusão Classe I. Medidas lineares e angulares foram avaliadas em radiografias e tomografias. Resultados foram analisados estatisticamente: amostra 2D por Shapiro-Wilk, após comprovada distribuição não normal o teste selecionado foi teste de Mann-Whitney para comparação intergrupos e entre gêneros. Enquanto amostra 3D foi submetida ao teste Kolmogorov-Smirnov e mediante a distribuição normal dos dados foi realizado teste t e Correlação de Pearson. Resultados evidenciaram significante envolvimento na anatomia dos processos alveolares, distintos entre indivíduos Classe III e I, quanto à altura, largura e espessura, assim como alteração do fenótipo nos indivíduos afetados em comparação aos não afetados em localização espacial, com ênfase na deficiência anteroposterior maxilar.
Concluiu-se que existem variações anatômicas em diferentes partes da maxila, entre os grupos, entretanto a localização espacial da mesma, no sentido anteroposterior, foi determinante na configuração fenotípica da maloclusão Classe III esquelética, com predominante retrusão maxilar.
(Apoio: CAPES)
PN0273 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Consumo precoce de açúcar e cárie dentária: um estudo de coorte
Tavares BS, Ramos-Jorge J, Coelho VS, Bendo CB, Ramos-Jorge ML, Fernandes IB
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi investigar se o consumo de açúcar antes dos dois anos de idade está associado à incidência de cárie na idade pré-escolar. Esse estudo de coorte prospectivo foi realizado com 102 crianças avaliadas entre 6 meses e 2 anos de idade e reavaliadas após três anos. Essas crianças foram selecionadas aleatoriamente em Unidades Básicas de Saúde de Diamantina, Minas Gerais. Variáveis sociodemográficas, econômicas e relativas aos hábitos alimentares das crianças foram coletadas através da aplicação de questionários aos pais/responsáveis. A presença de cárie dentária foi avaliada através dos critérios do Sistema internacional de Avaliação e Detecção de Cárie Dentária, tanto no início quanto no acompanhamento, sendo assim calculada a incidência de cárie. Foi ainda registrado se a criança realizou tratamento odontológico durante o período de acompanhamento.
A incidência de cárie foi de 67,6% e 88,2% das crianças avaliadas já consumiam açúcar antes dos dois anos de idade. Crianças que não realizaram tratamento no acompanhamento (RR=1,39; IC 95%= 1,18-1,65) e que consumiam açúcar antes dos dois anos de idade (RR=2,76; IC 95%= 1,01-7,59) apresentaram maior risco de incidência de cárie dentária após três anos.
PN0274 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Influência do tipo de ácido para condicionamento do esmalte na resistência de união bráquete metálico
Andrade PC, Montalli VAM, Barbosa JA, Basting RT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do tipo de ácido para condicionamento do esmalte na resistência de união por cisalhamento (RC) e índice de remanescente adesivo (IRA) após a descolagem de bráquetes metálicos. Foram utilizados 30 pré-molares distribuídos aleatoriamente em grupos (n=10): ácido fosfórico a 35% (AF), ácido glicólico a 35% (AG) e ácido ferúlico a 35% (AFe). Os ácidos foram aplicados por 20 segundos, seguindo-se à lavagem e colagem dos bráquetes com resina Transbond XT/ 3M ESPE. Após 24 horas, as interfaces foram submetidas aos ensaios de RC e observadas em lupa estereoscópica (20 x) quanto ao IRA. Os modelos lineares generalizados mostraram que AF e AG apresentaram RC significativamente maior que AFe (p=0,003). IRA foi significativamente maior com AF do que com os outros ácidos (p<0,05; Kruskal Wallis e Dunn), havendo mais remanescente de adesivo aderido ao dente.
Os ácidos fosfórico e glicólico mostram-se efetivos para a colagem de bráquetes, sendo que o glicólico permitiu menor percentual de remanescente adesivo aderido ao esmalte.
PN0275 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Fatores contextuais e individuais estão associados às consequências clínicas da cárie na primeira infância
Pereira LF, Lima LRS, Pereira AS, Lima MDM, Moura MS, Moura LFAD, Lopes TSP, Lima CCB
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou determinar a prevalência e fatores associados às consequências clínicas da Cárie na Primeira Infância (CPI) em pré-escolares. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (parecer 2.527.893). Participaram 888 pré-escolares de cinco anos de idade matriculados em pré-escolas públicas e privadas da cidade de Teresina, Brasil. Dados socioeconômicos, condições de saúde e hábitos alimentares e de higiene bucal foram coletados por meio de formulário respondido pelos pais/responsáveis. Exame clínico dentário dos pré-escolares foi realizado para avaliar experiência de CPI (índice ceod) e suas consequências clínicas (índice pufa). Foram realizadas análise descritiva e regressão de Poisson (p<0,05). A prevalência de CPI foi 42,3% e de suas consequências clínicas foi de 7%. Primeiros molares inferiores foram os dentes mais acometidos pelas consequências clínicas da CPI (31,2%). Pré-escolares com renda familiar menor que um salário mínimo (RP = 4,24; IC95% = 1,15 - 15,56), que consumiam guloseimas mais de três vezes por semana (RP = 2,07; IC95% = 1,06 - 4,08), relataram realizar escovação dentária uma (RP = 2,25; IC95% = 1,06 - 4,75) ou duas (RP = 1,90; IC95% = 1,03 - 3,54) vezes por dia e havia ido ao dentista (RP = 2,45; IC95% = 1,40 - 4,31) apresentaram maior prevalência de consequências clínicas da CPI.
Concluiu-se que a prevalência de consequências clínicas da CPI foi de 7% e foi associada a fatores contextuais e individuais.
(Apoio: Universidade Federal do Piauí)