Avaliação do nível de compreensão das orientações pós-operatórias de pacientes após a realização de exodontia dos terceiros molares
Silva MC, Silva WPP, Lima-Neto TJ, Silva LP, Sachi VP, Ribeiro NP, Gomes MA, Faverani LP
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O pós operatório de um procedimento cirurgico é inegavelmente importante e é diretamente influenciado pela compreensão do paciente quanto as instruções passadas pelo Cirurgião Dentista, que visam minimizar complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente. O objetivo desse trabalho foi avaliar o nível de compreensão dos pacientes em relação as orientações pós operatórias após cirurgia de extração de terceiros molares. Os pacientes selecionados após o procedimento cirúrgico, receberam instruções de acordo com o grupo em que foram alocados e seguiram para realizar o questionário juntamente um entrevistador, onde também foram feitas novas instruções de acordo com o grupo ao qual pertenciam. Os resultados demonstraram um equilíbrio entre os grupos e suas diferentes formas de orientação pós operatória, apresentando significância estatística apenas no ato de "não cuspir" (p = 0,025). Outro dado relevante, foi a alta porcentagem de pacientes que responderam de forma equivocada o intervalo de uso entre as doses e ao total de dias de uso do antibiótico (27,5%) e antinflamatório (45%). A instrução sobre o trismo também foi um ponto de destaque, já que apenas 7,5% dos pacientes responderam de forma correta no questionário. Concluímos que há importância nas orientações pós operatórias para o paciente, como forma de melhorar a sua recuperação cirúrgica. E mesmo em pacientes com nível sociocultural considerável, houve dificuldade na compreensão das orientações e em segui-las, o que torna ainda mais relevante os resultados encontrados nessa pesquisa.PO003 - POAC
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4 - Odontopediatria
YouTube como estratégia coletiva para educação em saúde bucal
Oliveira FMMPC, Masson BC, Queiroz AM, Carvalho FK, Paula-Silva FWG
Doutorado - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As mídias sociais podem ser uma fonte importante para as pessoas acessarem informações relacionadas à saúde bucal. Assim, o objetivo desse trabalho com abrangência coletiva foi criar um canal no YouTube e divulgar vídeos educativos para crianças e cuidadores. Os temas abordados incluíram defeitos de desenvolvimento do esmalte, erosão e traumatismo dentário, doenças transmitidas via cavidade bucal e higienização bucal. Os vídeos apresentaram curta, média ou longa duração e o conteúdo apresentado na forma de animações ou explicações de cirurgiões-dentistas. Os dados relativos ao acesso do conteúdo foram analisados por meio da plataforma YouTube Studio. Ao longo de 12 meses, foi possível observar que quanto à origem do tráfego, a maioria dos usuários utilizaram meios externos para chegar ao YouTube, sendo o WhatsApp, Facebook e Google os mais utilizados. Quanto mais recursos externos utilizados para divulgar um vídeo, maior foi o engajamento, mensurado pelo número de visualizações e inscrições no canal. Os vídeos mais visualizados e com a maior duração média da visualização foram aqueles que envolviam animações, com conteúdo lúdico e curta duração, diferentemente dos vídeos com profissionais explicando sobre saúde bucal. A criação de um canal no YouTube contribui como mais uma estratégia coletiva para disseminar informações precisas e confiáveis sobre saúde bucal para crianças. (Apoio: CAPES | Santander | PRCEU USP)PO004 - POAC
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6 - Prótese
Avaliação dos Resultados do Projeto "Prótese em 1 Dia/DSEI-BA" em Aldeia Velha / Bahia - Estudo Retrospectivo
Santos-Junior JS, Flório FM, Silva ASF
Clínicas Odontológicas - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho teve como objetivo avaliar o impacto de próteses totais mucossuportadas na qualidade de vida e percepção quanto a satisfação geral, qualidade e habilidade mastigatória de indígenas Pataxós de Aldeia Velha (Bahia). Mutirão "Prótese em 1 dia" realizado em terra indígena (Porto Seguro/Bahia) com a parceria do Distrito Sanitário Especial Indígena - Bahia. Estudo observacional retrospectivo. Foram avaliados dezenove indígenas edêntulos (total ou monomaxilar), reabilitados com próteses totais pela técnica simplificada "Prótese em 1 dia". Os pacientes foram submetidos, antes da confecção das próteses (t0), à anamnese, exame clínico e entrevista para a aplicação do OHIP-14. Após um ano de uso (t1), realizou-se a consulta periódica e uma nova entrevista para avaliação da qualidade de vida e percepção em relação às próteses. Dados foram tabulados e analisados, considerando o nível de significância de 5%. Houve diminuição significativa em todos os domínios do OHIP-14 (mediana t0 = 33,0 /min 18,0 - máx 44,0; mediana t1 = 0,0 /min 0,0 - máx 11,0; p = 0,0003; tamanho do efeito = 4,69). De modo geral, as notas associadas à percepção dos pacientes para as próteses superiores e inferiores foram altas após um ano de uso, variando de 8,0 a 10. A técnica simplificada "Prótese em 1 dia" proporcionou um impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes, podendo ser considerada uma alternativa viável para confecção de próteses totais em indígenas aldeados.PO005 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Fatores associados aos municípios que ofertam ortodontia na rede de atenção à saúde no Brasil
Oliveira DD, Vargas IA, Busato ALS, Bavaresco CS, Moura FRR
Saúde Comunitária Em Odontologia - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi analisar fatores associados aos municípios que ofertavam tratamentos ortodônticos fixos e interceptativos nos serviços públicos do Brasil. Este foi um estudo ecológico. Para coleta de dados foram consultados: o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS), o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil e o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde. Foram realizadas análises multivariadas, utilizando a regressão de Poisson com variância robusta (p≤0,05). Após as análises verificou-se que 45 (0,8%) municípios ofertavam tratamentos de ortodontia fixa e 76 (1,4%) de ortodontia interceptativa. Além disso, os fatores que mais contribuíram para os municípios ofertarem serviços de ortodontia fixa e interceptativa foram: possuir ortodontistas no SUS (fixa=RP 1,21; IC95%: 1,15-1,28; interceptativa= RP 1,31; IC95%: 1,24-1,38) e hospedar Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) tipo III (fixa= RP 1,19; IC95%: 1,12-1,27; interceptativa= RP 1,33; IC95%: 1,24-1,42). Conclui-se que fatores vinculados à Política Nacional de Saúde Bucal como prover CEOs tipo III e ortodontista no SUS podem contribuir para os municípios ofertarem tratamentos ortodônticos no SUS. (Apoio: CAPES)PO006 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Biossegurança em Odontologia em tempos de COVID-19: formação de rede colaborativa para pesquisa aplicada ao ensino, pesquisa e extensão
Silva-Junior MF, Strapasson RAP, Campagnoli EB, Costa TRF, Finkler M, Fontanella VRC, Castro RG, Baldani MH
Saúde i - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A pandemia da COVID-19 tem desafiado a ciência e os serviços de saúde na busca de respostas para o enfrentamento da doença. O objetivo do trabalho foi desenvolver uma pesquisa multicêntrica sobre biossegurança em Odontologia no contexto da pandemia da COVID-19 e formulação de estratégias aplicadas ao ensino, pesquisa e extensão. A rede colaborativa formada pelas Universidades Federais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e Estadual de Ponta Grossa desenvolveram o estudo transversal com Cirurgiões-Dentistas, Técnicos em Saúde Bucal (TSB) e Auxiliares em Saúde Bucal (ASB), do serviço público e privado, em nível ambulatorial, dos estados da Região Sul, entre agosto e outubro de 2020. O formulário on-line foi desenvolvido e validado pelo grupo, sendo enviado pelos Conselhos Regionais de Odontologia e divulgado nas mídias sociais da pesquisa. Como uma estratégia de divulgação e incentivo a participação do público-alvo houve um projeto de extensão para evento por teleconferências. Houve participação de 2.560 profissionais. Além das mídias sociais, a rede conta com um site próprio para divulgação dos resultados, e vem publicando produtos técnicos e científicos sobre o percurso metodológico e os dados da pesquisa como forma de devolutivas. A rede colaborativa desenvolveu uma pesquisa aplicada ao ensino, pesquisa e extensão, criou um instrumento para mensurar as práticas de biossegurança em Odontologia no contexto da pandemia da COVID-19 e estratégias exitosas na coleta de dados e na divulgação dos resultados.PO007 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Rede Odonto Covid: Da ação pedagógica à divulgação de conteúdos científicos em mídia social
Montalli VAM, Borges-Oliveira AC, Tenorio JR, Turatti E, Abreu CCG, Sarmento DJS, Pedreira EN, Ortega KL
Patologia Bucal - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Uma das estratégias para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 é disponibilizar informações baseadas em evidências científicas. Visando veicular informações com evidência científica relacionadas à Covid-19, o presente estudo objetivou relatar as estratégias realizadas na produção de materiais pedagógicos digitais baseados em evidências científicas e uso de linguagem adequada para profissionais da odontologia. Trata-se de um projeto multi-institucional, composto por 17 professores de diferentes instituições de ensino superior do Brasil. A metodologia adotada incluiu revisão de literatura, adaptação de linguagem para públicos com diferentes níveis de acesso a conhecimento, produção de material pedagógico em plataformas virtuais e divulgação na rede social Instagram. As principais temáticas abordadas incluem: geração de aerossol no ambiente odontológico, paramentação/desparamentação, uso de respiradores e equipamentos de proteção individual, entre outros. Os produtos de natureza pedagógica e informativa dessa estratégia pedagógica de divulgação possui dupla contribuição. Contemplam a ampliação do universo técnico e cultural para a produção de material voltado a grandes populações e técnicas de comunicação com ética nas redes sociais aos discentes do projeto. Além disso, essa iniciativa possibilitou a ampliação de acesso a informação qualificada, construindo relações de reciprocidade entre universidade, sociedade e serviços, enfatizando a defesa da vida e da cidadania.PO008 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Heterocontrole da fluoretação da água de abastecimento público em Anápolis-GO
Guimarães GL, Barros MTR, Fleury FNT, Campos-Junior WE, Martorell LB
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi verificar os níveis de fluoreto presentes no abastecimento público de água na cidade de Anápolis-GO. Para cada uma das duas Estações de Tratamento de Água (ETA) existentes definiu-se dois pontos de coleta, um próximo e um distante e, para cada um desses pontos, um ponto adicional de controle. Dentre os 8 pontos de coleta foram avaliadas 48 amostras coletadas mensalmente por 7 meses ininterruptos (out.20/ abr.21). Os passos adotados para a coleta das amostras foram os mesmos adotados pelo projeto Vigiflúor. A análise das amostras foi realizada utilizando-se o método colorimétrico - SPADNS. De acordo com o Consenso Técnico do Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL) a melhor combinação benefício-risco (máximo-baixo) para Anápolis encontra-se na faixa de concentração de fluoreto na água variando de 0,55 a 0,84 mg F/L. Para a primeira ETA encontrou-se para seu ponto próximo e controle; e ponto distante e controle as seguintes médias e desvio-padrão de concentração de fluoreto em mg F/L: 0,65 (0,19) e 0,51 (0,24); 0,60 (0,13) e 0,81 (0,13). Para a segunda ETA, em mesma sequência: 0,70 (0,08) e 0,81 (0,02); 0,79 (0,18) e 0,63 (0,10). De acordo com o período avaliado conclui-se que em apenas um dos oito pontos de coleta houve média de concentração de fluoreto abaixo do recomendado, sendo seu benefício mínimo e risco baixo. As médias não apresentaram concentração com risco moderado, alto nem muito alto. O heterocontrole é importante ferramenta da saúde pública para proteção da saúde bucal de brasileiros. (Apoio: FUNADESP)PO009 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Desenvolvimento de um fotoprotetor labial de baixo custo: uma possível estratégia para o enfrentamento do câncer de lábio
Spisila T, Maluf DF, Fujiwara GM, Costa CK, Kiatkoski EC, Nalepa ACK, Torres-Pereira CC, Schussel JL
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A exposição solar desprotegida é relacionada ao aparecimento de lesões na região labial, a condição clínica inicial é denominada queilite actínica que pode progredir até o estágio de carcinoma espinocelular de lábio. Os grupos ocupacionais que exercem atividade ao ar livre são os mais susceptíveis, devido a uma exposição excessiva sem proteção. Dentre os fatores impeditivos para o uso dos fotoprotetores estão o seu preço elevado no mercado brasileiro e o desconhecimento dos seus benefícios pela população. Este trabalho tem por objetivo descrever o desenvolvimento de um fotoprotetor labial de baixo custo aliado a elaboração de um material educativo. A fase de formulação ocorreu no Laboratório de Tecnologia dos Cosméticos do curso de farmácia da UFPR com as seguintes etapas: (1) pesagem de matérias primas, (2) aquecimento, (3) homogeneização, (4) moldagem do fotoprotetor, (5) resfriamento e (6) desenforme e acondicionamento. Os testes para Fator de Proteção Solar e Ponto de Gota foram aplicados. A produção de duzentas unidades para distribuição gratuita ocorreu na Farmácia Escola da UFPR, e o valor unitário de cada bastão foi de R$ 0,96. Além disso, foi criado um folder que priorizou a descrição dos riscos ocupacionais decorrentes da exposição solar. O desenvolvimento desse produto evidencia a viabilidade de uma política pública para a prevenção do câncer labial. O seu baixo custo permite uma produção em larga escala que atenderá uma demanda populacional e impedirá o agravo clínico da doença, por consequência uma maior eficiência econômica para o Sistema Único de Saúde.PO012 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Periodontite e diabetes mellitus: ação de extensão no SUS em tempos de pandemia
Lobao WJM, Souza MAN, Araújo LAL, Ferreira CAP, Veiga RSAM, Oliveira ARS, Tavares FOM, Barros MCM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho visa conscientizar os usuários da rede SUS no município do Rio de Janeiro sobre a importância do conhecimento da relação bidirecional do diabetes mellitus tipo 2 com a doença periodontal e alertar quanto à influência da COVID-19 sobre essas doenças. Para tanto, foi elaborado um painel educativo e vídeos que serão destinados aos usuários do Sistema Único de Saúde da Clínica de Saúde da Família (CSF) Felippe Cardoso, localizada na área de planejamento AP- 3.1 na Penha, Rio de Janeiro, sobre os cuidados com a saúde bucal e sistêmica em anos de pandemia. Este trabalho está vinculado ao Projeto de Extensão "REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM ODONTOLOGIA - UFRJ - UMA EXPERIÊNCIA NO SUS COM ÊNFASE NOS DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE E FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS PERIODONTAIS". Para a elaboração das ferramentas didáticas (painel e vídeos educativos) realizou-se uma revisão de literatura sobre a relação do diabetes mellitus, COVID-19, má-higiene bucal e periodontite, nas seguintes bases eletrônicas: PubMed, Scopus e Web of Science. Este material tem potencial de atingir 4.000 usuários da CSF, que serão encaminhados para os usuários através do aplicativo whatsapp e nas mídias sociais. Sendo assim, projetos como esse devem ser incentivados na Odontologia, já que Diabetes Mellitus é uma patologia que deve ser considerada no planejamento e tratamento odontológico, visto que está relacionada a diversas alterações locais e sistêmicas, que elevam o risco e a gravidade da doença periodontal, além de ser fator de risco para quadros clínicos graves da COVID-19.PO013 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Barreiras enfrentadas por Pacientes com Necessidades Especiais para acessar os serviços odontológicos especializados
Amaral RC, Fonseca EP, Andrade RAR
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar os fatores que podem atuar como barreiras no acesso de Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) de Sergipe. Foram coletados dados de 2017 a 2019 dos 7 CEOs Estaduais, sendo estes do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e dos prontuários da Fundação Estadual de Saúde. Foram analisados os dados relativos às consultas de PNE e foi aplicado um questionário semiestruturado aos 70 gestores municipais de saúde para verificar seu perfil, conhecimento dos fluxos e transporte para os serviços de saúde. Os CEOs apresentaram percentuais de faltas de 50%, com tendência de crescimento anual. Faltaram profissionais para atender aos PNE em alguns CEOs. A meta para procedimentos restauradores não foi atingida em 100% dos CEOs. Em 81,4% dos municípios, não houve encaminhamentos significativos de PNE para consultas (> 4%), sendo a maioria dos pacientes procedente de municípios onde os CEOs estão sediados. No total, 58,5% dos gestores responderam ao questionário; 29,26% não sabem quais especialidades são oferecidas aos CEOs; 80% ofereciam transporte social, mas não atendia às necessidades específicas dos PNE Foram identificados fatores que atuam como barreiras no acesso aos PNE, incluindo falta de continuidade de profissionais especializados para o atendimento, baixo encaminhamento dos municípios aos CEOs Estaduais e transporte deficiente de pacientes. (Apoio: CNPq N° 405783/2018-3)