Estudo morfométrico do canal incisivo e suas variações anatômicas em indivíduos brasileiros
Ribeiro IC, Aranha-Neto IS, Cruz WHS, Vidigal BCL, Martins-Júnior PA, Silva AIV, Silva MRMA, Manzi FR
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O canal incisivo, também conhecido como canal nasopalatino ou canal palatino anterior, é um importante acidente ósseo, que pode apresentar variações anatômicas relacionadas a diferentes fatores como: sexo, dentição e idade nas diferentes populações. O objetivo desta pesquisa foi conduzir uma avaliação morfométrica do canal incisivo, suas estruturas adjacentes (tábuas ósseas vestibular, palatina e foramimas acessórias) e variações anatômicas em indivíduos brasileiros. Foi realizado um estudo retrospectivo utilizando uma amostra de 157 imagens de tomografia computadorizada multislice de indivíduos Brasileiros adultos, de ambos os sexos e com idade variando entre 20 e 96 anos. O exame foi realizado com o software RadiAnt Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM) Viewer 4.0.1 (64-bit), que utiliza o padrão DICOM PACS para visualização de imagens médicas e odontológicas. Os valores do comprimento e altura do canal, espessura da tábua óssea palatina e diâmetro látero-lateral do forame incisivo foram maiores nos homens do que nas mulheres (p < 0.05). As evidências desse estudo demonstraram diferenças morfométricas dos seguintes parâmetros: diâmetro látero-lateral; largura dos canais em todos os níveis medidos; altura da tábua óssea palatina; altura do canal e espessura da tábua óssea palatina entre os sexos masculino e feminino na população Brasileira. Esses dados podem se tornar de grande utilidade para auxiliar clínicos em planejamentos cirúrgicos feitos na região anterior da maxila.PI0408 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Avaliação da regeneração óssea guiada em defeitos críticos em calvárias de rato com o uso de membrana de colágeno bovino
Delamura IF, Bizelli VF, Ramos EU, Faverani LP, Ramires GADA, Oliveira JCS, Bassi APF
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de membranas que auxiliem no processo de regeneração óssea guiada é também uma vertente dos estudos de biomateriais compatíveis que auxiliam no processo de reparo ósseo. Desta forma, este estudo teve por objetivo de avaliar a eficácia da membrana colagenosa bovina, por meio das análises histológica, histométrica e imunoistoquímica comparando-a com a eficácia da membrana colágeno porcino no processo de reparo de defeitos ósseos críticos em calvária de ratos. Para este estudo foram utilizados 72 ratos e eutanasiados nos tempos de 7, 15, 30 e 60 dias divididos em três grupos: Grupo Coágulo, Grupo Colágeno Bovino, Grupo Colágeno Porcino. Os resultados histológicos demonstraram que o Grupo Colágeno Porcino iniciou a neoformação óssea a partir do 70 dia sendo que aos 30 dias de reparo houve o preenchimento do defeito cirúrgico com o fechamento total em alguns animais. Para o Grupo Colágeno Bovino foi pouca atividade de neoformação óssea inicialmente, sendo que a partir dos 30 dias observou-se uma crescente neoformação óssea tendo um aumento aos 60 dias. Os dados obtidos na análise histométrica revelam que aos 30 dias a área de osso neoformado não teve discrepância para o Grupo Colágeno Porcino em relação ao Grupo Colágeno Bovino, mas teve de ambos em relação ao Grupo Coágulo, já em 60 dias o Grupo Colágeno Porcino apresentou maior osso neoformado em relação ao Grupo Colágeno Bovino. Esses resultados foram corroborados pelos resultados da iminoistoquimica. Diante disso conclui-se que, todas as membranas estudadas nesta pesquisa promoveram a regeneração óssea guiada. (Apoio: FAPESP N° 2018/05973-0)PI0409 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Tempo de recuperação funcional após fraturas faciais: perfil e fatores associados em amostra de pacientes do sul do Brasil
Silva ACT, Müller VA, Bruksch GK, Soria GS, Gallas KR, Moura FRR, Brew MC, Bavaresco CS
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O entendimento da causa, da gravidade e do tempo decorrido para o restabelecimento das funções de lesões maxilofaciais pode contribuir para o estabelecimento de prioridades clínicas objetivando o efetivo tratamento e prevenção dos traumatismos de face. Assim, o objetivo deste estudo foi compreender quais os fatores associados ao restabelecimento das funções mastigatórias, oculares e nasais em vítimas de trauma de face, estimando o tempo para recuperação das funções, após o tratamento cirúrgico. Foram analisados 114 prontuários de pacientes atendidos no Hospital de Montenegro que compareceram às consultas de acompanhamento por até 180 dias. Para a análise do tempo para a recuperação, foi realizada a análise de sobrevida, seguida da análise de COX. Observou-se que metade dos pacientes recuperaram as funções em até 20 dias, sendo que o tempo médio para recuperação dos traumas no complexo zigomático-orbitário-malar-nasal foi de 11 dias e do complexo maxilo - mandibular de 21 dias (HR: 1,5 (0,99 - 2,3) p=0,055). Embora o restabelecimento das funções tenha atingido taxas elevadas após abordagem cirúrgicas, faz-se necessária a análise dos casos de insucessos bem como os impactos econômicos e as estratégias de prevenção associados aos traumas de face a fim de qualificar o serviço prestado à população. Embora o restabelecimento das funções tenha atingido taxas elevadas após abordagem cirúrgicas, faz-se necessária a análise dos casos de insucessos bem como os impactos econômicos e as estratégias de prevenção associados aos traumas de face a fim de qualificar o serviço prestado à população.PI0410 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Índice de Pell & Gregory se correlaciona com a cicatrização de sítios pós-extração de terceiros molares
Mendes PGJ, Pereira DA, Santos SS, Prisinoto NR, Soares PBF, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo avaliou a utilidade do índice de Pell & Gregory na previsão da cicatrização em sítios pós-extração de terceiros molares inferiores. Na sua relação com o ramo da mandíbula o terceiro molar pode ser classificado como classe I: A coroa do dente situada anteriormente ao ramo mandibular; Classe II: O terceiro molar parcialmente dentro do ramo; Classe III: Terceiro molar localizado dentro do ramo da mandíbula. Na sua relação com o plano oclusal o terceiro molar pode ser classificado como Classe A: Superfície oclusal no mesmo plano oclusal do segundo molar; Classe B: Superfície oclusal situada entre plano oclusal e a linha cervical do segundo molar. Classe C: Superfície oclusal situada abaixo da linha cervical do segundo molar. Dezenove pacientes foram submetidos a extração dos molares inferiores. Foram executadas análises do grau de dor, edema, sangramento e cicatrização foram executadas por meio da aplicação da escala VAS para os pacientes nos períodos de 3 e 7 dias após a exodontia. A correlação dos diferentes domínios do índice de Pell & Gregory com os dados clínicos foi executado por meio do teste de correlação de Spearman (p <0.05). A posição do dente em relação ao ramo da mandíbula não se correlacionou com nenhum dos parâmetros avaliados. Entretanto, o nível do plano oclusal localizado mais apicalmente se correlacionou com maior sangramento e edema e pior cicatrização nos períodos iniciais de pós-operatório. A localização do plano oclusal do terceiro molar inferior é mais importante para prever complicações pós-exodontia do que sua relação com o ramo da mandíbula. (Apoio: CNPq N° 426954/2018-1)PI0411 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Estudo preliminar comparativo sobre a neoformação óssea entre BioOss® e Cerabone® em cirurgias de levantamento de seio maxilar em coelhos
Piola AL, Silva ER, Godoy EP, Balan VF, Guimarães GF, Xavier SP
Ctbmfp - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi comparar, por meio de medidas histomorfométricas, a dinâmica de formação óssea em cirurgias de levantamento de seio maxilar preenchidos por BioOss® ou Cerabone® em coelhos. 10 coelhos da raça New Zealand foram divididos em 2 grupos com eutanásia prevista para 2 e 10 semanas. Foram submetidos a elevação da membrana sinusal onde quantidades idênticas de biomaterial (50mg) foram enxertadas em cada seio de forma aleatória. De um lado preenchido por BioOss® (Geistlich Biomaterials, Wolhusen, LU, Switzerland) e do outro Cerabone® (Botiss Biomaterials, Zossen, Germany). Após a eutanásia, os espécimes foram submetidos ao processamento histológico. O software Image J foi utilizado para as mensurações. Foram avaliadas % de osso novo em todo enxerto, % de osso novo por regiões: RM, RL, RC, RA, RS. Após 2 semanas de reparo, a % de osso novo no enxerto total para BioOss® foi de 0,692 ± 0,892% e para o grupo Cerabone® foi de 0,340 ± 0,262%, sem diferença estatística (p ≤0,05). Comparando as diferentes regiões entre os biomateriais, não houve diferença estatística em 2 semanas. Em 10 semanas, o grupo BioOss® apresentou % de osso novo de 21,092 ± 2,301% e o Cerabone® de 15,279 ± 4,247%, apresentando diferença estatística (p ≤0,05). Comparando as diferentes regiões em 10 semanas observou-se diferença estatística em RM 27,886 ± 8,092% para BioOss® e 19,930 ± 8,752% para Cerabone® e em RA 32,263 ± 8,714% para BioOss® e 21,085 ± 1,220% para Cerabone®. Portanto, foi concluído que Biooss® apresentou maior potencial para neoformação óssea em relação ao Cerabone®.PI0412 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Comparação microtomográfica preliminar entre BioOss® e Cerabone® para cirurgia de levantamento de seio maxilar em coelhos
Guimarães GF, Piola AL, Godoy EP, Balan VF, Silva ER, Xavier SP
Ctbmfp - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo compara o processo de reparo de seios maxilares elevados enxertados com BioOss® ou Cerabone®, através de medidas microtomográficas. 10 coelhos da raça New Zealand foram divididos em 2 grupos com 5 animais cada. Após a cirurgia de elevação da membrana sinusal, quantidades idênticas de biomaterial (50mg) foram enxertadas em cada seio de forma aleatória. Um lado recebeu BioOss® 0,25-1,0 mm (Geistlich Biomaterials, Wolhusen, LU, Suíça); e o outro, Cerabone® 0,5-1,0 mm (Botiss Biomaterials, Zossen, Alemanha). A eutanásia foi realizada em 2 e 10 semanas e os espécimes removidos foram encaminhados para o escaneamento microtomográfico (SkyScan 1172, Bruker, Kontich, Belgium). O software CTAn® (Bruker, Kontich, Bélgica) foi utilizado nas mensurações de porcentagem de osso novo para o enxerto total (%ON) e para as regiões medial (%ONM), central (%OC) e lateral (%ONL) do enxerto. A %ON em 2 semanas para BioOss® vs Cerabone® foi de 19,43 ± 1,691% e 13,458 ± 1,562% e, em 10 semanas, foi de 24,590 ± 2,04% e 19,598 ± 1,230%, respectivamente, apresentando maior quantidade de osso novo para BioOss® em ambos os períodos (p<0,05). Foi observada diferença estatística em 2 semanas para todas as regiões. Em 10 semanas, apenas %ONM apresentou diferença estatística, sendo de 22,546 ± 3,714% e 18,311 ± 1,775% para BioOss® vs Cerabone®, respectivamente. Conclui-se que o BioOss® apresentou maior potencial de neoformação óssea quando comparado ao Cerabone®, com tendência de formação nas proximidades do osso nativo.PI0414 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Administração sistêmica de ozônio melhora a dinâmica do tecido ósseo mandibular de ratas ovariectomizadas tratadas com ácido zoledrônico
Simon MES, Lima-Neto TJ, Fonseca-Santos JM, Barbosa S, Sachi VP, Ribeiro NP, Ervolino E, Faverani LP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivando avaliar a ozonioterapia na dinâmica do tecido ósseo mandibular em ratas ovariectomizadas, tratadas ou não com zoledronato (ZOL), 60 ratas Wistar de 6 meses foram submetidas a ovariectomia sendo, após três meses, quatro animais eutanasiados para caracterização da arquitetura óssea através de micro-ct e os demais animais divididos em grupo ZOL (100 µg/Kg) e grupo SAL (solução salina). Após três meses, quatro animais de cada grupo foram submetidos à uma segunda caracterização e os demais foram subdivididos: o grupo ZOL em ZOL e ZOL+OZN e o grupo SAL em SAL e SAL+OZN. Os grupos OZN receberam ozônio a cada dois dias na dose de 0,7mg/kg. Após 30 e 60 dias, os animais foram eutanasiados para análise histológica (HE), imunoistoquimica (TRAP e Osteocalcina) e Picro Sirius. O tratamento com ácido zoledrônico e ozônio (ZOL+OZN) apresentou maior porcentagem de volume ósseo, maior número de osteócitos e maior número de células inflamatórias na região de mandíbula (p<0,05). Para Picro Sirius o grupo SAL apresentou maior quantidade de fibras verdes no período de 30 dias quando comparado aos demais grupos (p<0,05), assim como uma menor quantidade de fibras vermelhas no mesmo período, comparado aos demais grupos (p<0,05). A análise imuno-histoquímica evidenciou que aos 30 dias, os grupos tratados com OZN (SAL+OZN e ZOL+OZN) apresentaram equilíbrio na marcação de TRAP e osteocalcina. Este estudo mostrou que existe um efeito sinérgico positivo entre o ozônio e o ácido zoledrônico com manutenção da massa óssea e deposição de tecido ósseo em ratas ovariectomizadas. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2019/19445-9)PI0415 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Comparação de Métodos Objetivos e Subjetivos na Avaliação da Sensibilidade Labial Após Remoção de Terceiros Molares Inferiores
Nunes RM, Santo FGE, Bandeira IDM, Evangelista LC, Huguinin ALF, Faria ES, Urbano ES, Macedo PFN
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os terceiros molares inferiores (sisos) por serem os últimos a erupcionarem na cavidade oral encontram, na maioria casos, uma ausência de espaço para estabelecer sua posição normal no arco dental, podendo desencadear problemas. Sua remoção se torna de extrema importância, porém existe possibilidade de ocorrerem complicações como a parestesia, impactando negativamente o psicossocial do paciente. O objetivo do estudo é avaliar o nível de parestesia do nervo alveolar inferior (NAI) correlacionando ao grau de impacção do siso, idade e sexo dos pacientes submetidos à sua remoção. Trata-se de um estudo observacional transversal, onde foram analisadas as possíveis alterações neurossensoriais do NAI do lado operado e à capacidade do paciente de identificar essas alterações. Avaliações objetiva e subjetiva foram realizadas, respectivamente, com auxílio do estesiômetro monofilamentar de Semmes-Weinstein (SW) e pela Escala Visual Analógica (EVA), sendo coletados também dados relativos à entrevista dos indivíduos. Com a aplicação dos testes não se verificou distúrbios sensoriais significativos. O teste objetivo mostrou leves alterações sensitivas, enquanto o subjetivo identificou que o distúrbio sensorial não é tido como fator restritor às práticas diárias, porém quando o siso impactado estava próximo ao canal mandibular, constatou apreensão dos participantes. Estudos envolvendo uma amostra maior são fundamentais para avaliar precisamente o índice de parestesia, após a remoção de sisos impactados, e sua possível relação com variáveis propostas no trabalho.PI0416 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Características tomográficas de lesões intra-ósseas benignas dos maxilares em menores de 18 anos
Moura SSL, Nascimento FTC, Santos JVSL, Cavalcante PS, Santana MCB, Carneiro Junior B, Carvalho MMM, Rebello IMCR
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Lesões intra-ósseas benignas dos maxilares (LIOBM) representam importante desafio ao diagnóstico e conduta terapêutica (CT). Em jovens, ainda são acrescidas a compreensão do crescimento esquelético e suas repercussões físico-mentais. Este estudo objetiva avaliar a prevalência (PV) e as características das LIOBM que acometem indivíduos menores de 18 anos (IM18). Tal pesquisa epidemiológica, descritiva e transversal, foi realizada com um banco de 286 exames tomográficos de indivíduos portadores de LIOBM com diagnóstico histopatológico. Os critérios de inclusão foram: exames de qualidade técnica, ausentes de sinais de malignidade e/ou processo infeccioso-inflamatório. Estes dados foram avaliados, sob reconstrução multiplanar, por um especialista devidamente calibrado, caracterizando a localização da lesão, o caráter expansivo, a presença de envolvimento dentário e suas dimensões, assim como idade e gênero. Os dados foram tabulados e inseridos no programa SPSS 15.0 e aplicados os testes Shapiro-Wilk, qui-quadrado e de Mann-Whitney. Foram registrados 46 exames em indivíduos com idade inferior a 20 anos (II20), destes 51,02% eram do gênero feminino. O queratocisto (QT) e o cisto dentígero (CD) representaram as patologias de maior PV (16,32%). Em IM18 a PV de LIOBM apresenta-se igualmente entre os gêneros. O cisto traumático foi observado em toda a amostra do gênero masculino de 11-20 anos. As LIOBM são relevantes em II20 e suas características precisam ser consideradas para uma melhor CT, principalmente com o QT e o CD que obtiveram maior prevalência. (Apoio: CNPq N° 458665/2014-2)PI0418 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Alterações volumétricas tridimensionais de 5 enxertos ósseos diferentes na reconstrução de seios maxilares: estudo clínico randomizado
Silva MM, Pereira RS, Santos AMS, Siqueira NB, Menezes JDS, Lima FBDJB, Vieira EH, Okamoto R
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ORGÃOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo comparou as alterações volumétricas tridimensionais de seios maxilares humanos após reconstrução, usando 5 enxertos ósseos diferentes. Os pacientes foram submetidos à reconstrução da altura óssea do seio maxilar unilateral usando os substitutos ósseos alocados em diferentes grupos: o grupo 1 foi enxertado com enxerto ósseo autógeno; grupo 2 com beta-tricálcio fosfato (β-TCP); grupo 3 com β-TCP + enxerto ósseo autógeno 1: 1; grupo 4 com vidro bioativo; e grupo 5 com vidros bioativos + enxerto ósseo autógeno 1: 1. Os pacientes foram submetidos à tomografia computadorizada de feixe cônico em dois períodos: 15 dias após procedimento cirúrgico (T1) e após 6 meses (T2). Os resultados foram avaliados conforme a fórmula T2-T1 expressando as três alterações volumétricas dos biomateriais no tempo decorrido. A taxa de reabsorção do enxerto ósseo autógeno foi de -630,699 ± 300,9 mm3; no grupo β-TCP, foi −315,772 ± 125,6 mm3; no grupo com β-TCP + enxerto ósseo autógeno 1: 1, foi −336,205 ± 195,7 mm3; e em grupos com vidro bioativo e com a adição de enxerto ósseo autógeno 1: 1, foi −428,878 ± 311,6 mm3 e −576,917 ± 471,6 mm3, respectivamente, sem diferença estatística (p = 0,167). O teste correlacionado de Pearson revelou uma forte correlação, bem como uma reabsorção progressiva dos enxertos durante a consolidação óssea. Os resultados semelhantes para as alterações volumétricas tridimensionais usando os substitutos ósseos avaliados após 6 meses de consolidação óssea sugerem que todos esses enxertos podem ser realizados para reconstrução do seio maxilar.