RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 161 a 170


AO0171 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Possível bruxismo em vigília e traços de Inteligência Emocional entre universitários brasileiros durante a pandemia de COVID-19
Prado IM, Perazzo MF, Abreu LG, Granville-Garcia AF, Pordeus IA, Paiva SM, Serra-Negra JMC
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal avaliou a associação entre possível bruxismo em vigília (PBV) e traços de Inteligência Emocional (TIE) entre universitários durante a pandemia de COVID-19. Um total de 547 estudantes de instituições públicas e privadas responderam um questionário online entre 29/05 e 02/06/2020. Avaliou-se dados sociodemográficos, informações acadêmicas e PBV (atividades ranger/apertar, bracing e thrusting), categorizado em ausente, leve, moderado e grave. Aplicou-se o Questionário Traços de Inteligência Emocional - versão curta (TEIQue-SF) (quanto maior o escore, maior o TIE). Foi realizada Regressão multinominal. Estudantes com maior escore TEIQue-SF tiveram menos chance de apresentar PBV - apertar/ranger moderado (RC=0.722; 95%IC:0.526-0.992) e grave (RC=0.626; 95%IC:0.480-0.816), PBV - bracing moderado (RC=0.528; 95%IC:0.334-0.837) e grave (RC=0.443; 95%IC:0.287-0.682) e PBV - thrusting leve (RC=0.620; 95%IC:0.432-0.891), moderado (RC=0.603; 95%CI:0.395-0.921) e grave (RC=0.598; 95%IC:0.411-0.877). Estudantes em ensino remoto (RC=1.795; 95%IC:1.017-3.164) e do sexo feminino (RC=1.729; 95%IC:1.008-2.967) tiveram mais chance de apresentar PBV - apertar/ranger grave. Estudantes de instituições públicas (RC=2.702; 95%IC:1.041-6.993) tiveram mais chance de apresentar PBV - bracing grave.
Conclui-se que maior TIE foi um fator de proteção para o PBV, enquanto ser do sexo feminino, estar em ensino remoto e matriculado em instituições públicas foram um fator de risco para o PBV durante a pandemia de COVID-19.
(Apoio: CAPES  N° 88887.370553/2019-00  |  FAPs - FAPEMIG  |  CNPq  N° 205043/2018-6)
AO0172 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Análise da proporção de exodontia entre procedimentos odontológicos antes e após o início da pandemia do COVID-19 no Brasil
Costa MDAS, Schmittd N, Ishigame RTP, Silva RO, Cavalcanti YW, Lucena EHG
Centro de Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou o indicador de proporção de exodontia entre procedimentos odontológicos na Atenção Primária à Saúde entre os anos de 2019 e 2020 no Brasil. Realizou-se um estudo observacional, com delineamento ecológico transversal, que utilizou dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) do Ministério da Saúde. Foram coletados dados referentes ao total de procedimentos odontológicos realizados nos anos de 2019 e 2020, em seguida calculado o percentual das extrações dentárias em relação à soma de procedimentos (PEP) selecionados (rol que inclui as extrações). Os dados, coletados por estado, representam o consolidado no ano de 2019 (antes) e 2020 (após o início) da pandemia no Brasil. Os valores foram comparados por meio do teste Wilcoxon (p<0,05). Entre os anos 2019 e 2020, verificou-se redução global no número de procedimentos clínicos, incluindo as exodontias, em todos os 27 estados, sendo esta diferença estatisticamente significante (p<0,01). Observou-se ainda aumento significante (p<0,01) na média do PEP de 6,3% (2019) para 8,0% (2020) (Z= -4,541; p<0,01). O Distrito Federal (%V=52,4%) e o Espírito Santo (%V=50,8%) apresentaram o maior percentual de variação na razão das extrações dentárias em relação à soma de procedimentos.
Embora tenha havido redução no número de procedimentos odontológicos realizados na Atenção Primária à Saúde, a proporção de exodontias aumentou entre 2019 e 2020, demonstrando a transição para um modelo mais mutilador.
AO0174 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Qualidade do cuidado em instituições de longa permanência para idosos: validação de matriz de avaliação
Vieira BLC, Martins AC, Ferreira RC, Vargas AMD
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo a criação e validação de uma matriz para avaliação da qualidade do cuidado em instituições de longa permanência para idosos (ILPI). Trata-se de um estudo metodológico realizado entre dezembro de 2019 e setembro de 2020, em três etapas. Na primeira, foi realizada a construção da matriz baseada em modelo multidimensional de qualidade, legislação brasileira e pesquisa bibliográfica. As dimensões utilizadas foram: ambiente, lar, cuidado, envolvimento familiar e da comunidade, equipe de trabalho e gestão. Para cada uma delas foram criados indicadores de avaliação. Na segunda, realizou-se a validação pela Técnica Delphi modificada, por meio eletrônico, com 10 experts, escolhidos pela experiência e afinidade com o tema. Para que o indicador fosse mantido foi necessário consenso mínimo entre os experts de 75%. Cada indicador foi avaliado quanto a pertinência para avaliação da qualidade da ILPI, da adequação dos objetivos, da redação e da escala de avaliação. Os experts puderam também dar sugestões de redação e fazer comentários. A terceira etapa foi a aplicação da matriz em 10 ILPI para validação final. No primeiro ciclo de análise foram excluídos três indicadores e dois novos foram criados. No segundo, um indicador foi alterado de dimensão e dois foram unidos. Ao final, permaneceram 29 indicadores divididos em seis dimensões.
É esperado que a matriz se apresente como um importante instrumento de avaliação, monitoramento, acompanhamento e comparação, estimulando o contínuo aperfeiçoamento e qualificação do cuidado aos residentes de ILPI.
AO0175 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Dor dentária e fatores associados em adolescentes de 12 anos de idade em um estado do Sudeste do Brasil
Costa NC, Abreu MHNG, Pinto RS, Vargas-Ferreira F, Martins RC
Odontologia Social e Coletiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal avaliou a dor dentária e os fatores associados em adolescentes de 12 anos, do estado de Minas Gerais, Brasil, utilizando dados secundários do levantamento epidemiológico SB Minas Gerais 2012. A variável dependente foi dor dentária nos últimos 6 meses. As variáveis independentes foram agrupadas em dois níveis; individual (sexo, etnia, renda familiar, condição periodontal, cárie dentária, necessidade de tratamento odontológico, tipo de serviço utilizado) e contextual (fator de alocação, Índice de Desenvolvimento Humano, Coeficiente de Gini, Produto Interno Bruto , desemprego, analfabetismo , saneamento básico, coleta de lixo, renda familiar, meio ou um quarto de salário mínimo, coberturas de atenção primária à saúde e equipe de saúde bucal, presença de técnico em saúde bucal na equipe de saúde bucal, acesso à primeira consulta odontológica, escovação supervisionada, presença de laboratório de prótese e Centro de Especialidades Odontológicas). A análise multinível foi realizada utilizando o Programa Hierarchical Linear and Nonlinear Modeling. A prevalência da dor dentária entre os adolescentes foi de 19,1%. Foi encontrada associação entre dor dentária nos últimos 6 meses e renda familiar (p <0,001), cárie dentária (p <0,001), cobertura da equipe de saúde bucal (p = 0,015) e presença de técnico em saúde bucal (p = 0,008).
Condição socioeconômica e cárie dentária, doença bucal mais prevalente, bem como a utilização de serviços públicos, estiveram relacionadas à dor dentária em adolescentes de 12 anos.
AO0176 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Pandemia de COVID-19 no Brasil: Qual a repercussão nos atendimentos odontológicos realizados no Sistema Único de Saúde?
Sartori LRM, Chisini LA, Costa FS, D´Avila OP, Demarco FF, Corrêa MB
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Considerando o complexo contexto da pandemia de COVID-19 (Coronavirus Disease 2019) no Brasil, o objetivo deste estudo foi estimar o impacto da pandemia nos procedimentos odontológicos realizados no SUS (Sistema Único de Saúde). Este é um estudo ecológico retrospectivo de série temporal realizado com dados secundários do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) para 5564 municípios brasileiros. O desfecho foi o número de procedimentos odontológicos por 100.000 habitantes. A avaliação do impacto da pandemia de COVID-19 nas taxas de procedimentos foi realizada através de comparações mês a mês dos primeiros seis meses de pandemia, março a agosto de 2020, com os respectivos meses de 2019. Análises descritivas e regressão binomial negativa de efeitos mistos foram realizadas no software estatístico STATA 16.0. Em março de 2020 houve uma redução de 55% na taxa de procedimentos totais realizados (IRR= 0,45; 95%IC [0,39 - 0,51]), e, para os demais meses a redução foi superior à 88%. Todos os procedimentos tiveram reduções e, o maior decréscimo foi observado em procedimentos preventivos coletivos de abril a agosto de 2020, superior à 99%. No mesmo período, extrações dentárias, urgências odontológicas e procedimentos de prótese apresentaram as menores reduções, apesar de serem superiores à 60%.
Conclui-se que houve uma drástica redução nos procedimentos odontológicos do SUS após o início da pandemia de COVID-19 no Brasil, o que potencialmente impactará negativamente na saúde bucal dos brasileiros e, no aumento da demanda reprimida e sobrecarga do SUS no pós-pandemia.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0177 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Como o docente de Odontologia identifica fatores relacionados ao desenvolvimento da cárie? Estudo exploratório com base em evidências
Botelho-Filho CR, Gabardo MCL, Horta MLS, Rocha JS, Caldarelli PG
Odontologia - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi identificar o nível de relevância que os docentes de Odontologia atribuem aos fatores relacionados ao desenvolvimento da cárie dentária. Inicialmente foi realizada uma revisão da literatura a respeito dos fatores determinantes e o risco de desenvolvimento da cárie dentária, somado às intervenções e às estratégias de controle da doença. Em seguida, com amostragem intencional, foram consultados 35 docentes das cinco macrorregiões do Brasil das áreas de Cariologia, Odontologia em Saúde Coletiva, Bioquímica, Dentística e Odontopediatria, todos com reconhecida experiência em relação à temática. Aos participantes foi enviado, via formulário eletrônico (Google® Forms), um questionário contendo perguntas sobre a relação da cárie dentária e fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais, clínicos e sistêmicos. Esses fatores foram classificados de acordo com a relevância no desenvolvimento da cárie dentária: "não relevante", "pouco relevante", "médio relevante", "relevante" ou "muito relevante". Os tópicos dentro de cada fator geraram diversidade de respostas entre os docentes, porém os assuntos mais estabelecidos na literatura apresentaram respostas homogêneas e a maioria mostrou estar ciente dos atuais dados científicos acerca do desenvolvimento da cárie dentária.
Docentes de Odontologia com expertise na área avaliam os fatores associados ao desenvolvimento da cárie dentária, a partir das respostas aqui apresentadas, ficou claro que a maioria foi condizente com as principais evidências científicas publicadas
AO0178 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Atividade antibiofilme de frações de Casearia sylvestris sobre Streptococcus mutans
Ribeiro SM, Fratucelli EDO, Cavalheiro AJ, Klein MI
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie dentária é uma doença crônica multifatorial induzida por biofilme que leva à destruição do tecido dentário. Devido à dificuldade de erradicar esta condição, é necessário descobrir novos agentes que possam regular a formação e o desenvolvimento do biofilme. Assim, foi realizado a coleta, o preparo e o fracionamento de 6 extratos de Casearia sylvestris, do bioma brasileiro Cerrado e variedades língua, intermediária e sylvestris. As três frações (etanol, acetato de etila - AcOEt e hexano; 250 µg/mL) foram avaliadas quanto ao potencial antibiofilme contra Streptococcus mutans UA159 (espécie associado à cárie) via determinação de viabilidade microbiana (UFC/mL) dos biofilmes tratados em modelo de fundo de placa de 96 poços. Os controles foram o veículo (negativo; diluentes das frações) e a cultura de S. mutans (sem tratamento). Os dados foram submetidos aos testes Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis e Dunn (α=0,05). Todas as frações reduziram a contagem da população viável da bactéria (p≤0,05). Contudo, as reduções biologicamente significativas foram para os biofilmes tratados com as frações AcOEt e etanol de extratos coletados em Brasília (BRA/DF) pois reduziram em média 100% (≅ 7 logs) e 66,37% (≅ 5 logs), respectivamente, a viabilidade bacteriana (p<0,0001 vs. veículo).
A fração AcOEt de BRA/DF de C. sylvestris (variedade língua), pode ser uma estratégia terapêutica para prevenir a formação do biofilme de S. mutans.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/23175-7)
AO0179 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Efeito de um nanocarreador dual de clorexidina e fluconazol sobre biofilmes microcosmos salivares
Araujo HC, Caldeirão ACM, Mariano BH, Lima BHR, Carmona WR, Pessan JP, Monteiro DR
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de um nanocarreador dual de clorexidina (CLX) e fluconazol (FLZ) sobre biofilmes microcosmos salivares. Nanopartículas de óxido de ferro (NPsOF) foram revestidas com quitosana (QTS) e carregadas com CLX (39, 78 e 156 µg/mL) e FLZ (156, 312 e 624 µg/mL). Pool de saliva de 2 voluntários saudáveis suplementado com Candida albicans e Candida glabrata foi o inóculo para formação de biofilmes, os quais foram formados (72 h) em discos de vidro no Amsterdam Active Attachment model e tratados (24 h) com as diferentes concentrações do nanocarreador. NPsOF, QTS, CLX+FLZ (156+624 µg/mL) e biofilme sem tratamento foram testados como controles. Os biofilmes foram quantificados através das unidades formadoras de colônias (UFCs), composição da matriz extracelular (MEC), produção de ácido láctico (AL) e análise qualitativa por microscopia confocal de varredura a laser (MCVL). Os dados foram analisados por ANOVA a 1 critério e teste de Fisher LSD (α = 0,05). NPsOF-QTS-CLX156-FLZ624 foi o composto mais eficaz na redução de UFCs de Streptococcus mutans, Lactobacillus spp., C. albicans e C. glabrata, diferindo significativamente dos demais grupos, e esses resultados foram confirmados por MCVL. Efeitos redutores similares nas UFCs foram observados para NPsOF-QTS-CLX78-FLZ312 e CLX+FLZ. Os nanocarreadores também reduziram significativamente a produção de AL e a quantidade de carboidratos e DNA da MEC em comparação ao controle negativo.
Conclui-se que o nanocarreador dual de CLX e FLZ pode ser uma alternativa promissora no controle de biofilmes orais.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 2017/24416-2  |  CNPq  N° 404721/2016-8)
AO0180 - Apresentação Oral
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Efeito do pré-tratamento da mucosa palatina com microagulhas na eficácia analgésica de um anestésico tópico
Santos SC, Augusto GGX, Favaro-Moreira NC, Abdalla HB, Costa YM, Gill HS, Leite MFMB
Fisiologia Oral - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar se o pré tratamento do palato com microagulhas (MA) aumenta a eficácia de um anestésico tópico (EMLA®). Neste estudo cruzado, randomizado e duplo cedo, 30 indivíduos foram submetidos em duas sessões clínicas à aplicação bilateral no palato, de MA ou de um patch idêntico sem MA (Flat - controle negativo) e posterior aplicação do EMLA por 2 e 5 min. Após a remoção, uma agulha 30G ligada a uma seringa do tipo Carpule foi inserida e injetados 0,3 mL de uma solução anestésica. A intensidade de dor foi avaliada em dois momentos, na inserção da agulha e na injeção da solução anestésica, através de uma escala analógica visual (EAV). Testes não paramétricos seguidos do teste Dunn para comparações múltiplas foram aplicados aos dados (α = 5%). Os valores de dor (em mediana (max-min)) para punção com agulha e injeção de solução, respectivamente, após uma aplicação de 2 min de EMLA foram 11 (72-0) e 10 (81-0) após MA, e 16 (86 -0) e 11 (63-0) após Flat. Após 5 minutos de aplicação de EMLA, os valores de dor de punção da agulha e injeção de solução foram respectivamente 4 (56-0) e 4 (50-0) após MA e 10 (52-0) e 5 (84-0) após Flat. O uso de MA melhorou a eficácia do EMLA na redução da dor à inserção da agulha por 5 min em comparação ao Flat com EMLA por 2 min (p= 0,0224). Porém, em relação à dor à injeção, o uso de MA não melhorou a eficácia do EMLA (p<0,05).
O tratamento do palato com microagulha não aumentou a eficácia do EMLA na redução da dor durante a punção com agulha ou injeção da solução anestésica, sugerindo que outras abordagens para melhora da eficácia como por exemplo, uso de MA revestidas.
(Apoio: CNPq  N° 140371/2020-6)
AO0181 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Prevenção da desmineralização do esmalte dentário adjacente a braquetes ortodônticos
Maciel PP, Maciel PP, Marques IL, Castro RCFR
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a capacidade de um infiltrante resinoso de baixa viscosidade (IRBV) prevenir a desmineralização do esmalte adjacente a braquetes ortodônticos durante 1 ano de acompanhamento. Foi realizado um estudo clínico prospectivo, boca dividida. 92 hemi-arcos de 23 pacientes, que iniciaram o tratamento ortodôntico, foram alocados aos pares, hemi-arco superior com o seu contralateral inferior, e sorteados em 2 grupos (n=46): Grupo 1 (G1), para o qual se aplicou o IRBV, e Grupo 2 (G2), que recebeu um agente placebo livre de flúor. A desmineralização do esmalte dentário foi avaliada pelo Índice International Caries Detection and Assessment System (ICDAS), aplicado em três fases: T0, T1 e T2 - aplicação do IRBV, 6 meses e 1 ano após aplicação do IRBV, respectivamente. As avaliações foram realizadas por único examinador (CCI=0,994). Os dados foram submetidos aos testes de Wilcoxon e ANOVA de Friedman (α=0,05). Dos 23 pacientes, 14 eram mulheres (60,9%) e 7 homens (39,1%), com média de idade de 16,9 ± 2,3 anos. Para G1, não houve diferença entre T0 (0,062), T1 (0,062) e T2 (0,073) (p>0,05), já para G2 foram registadas diferenças ao longo do tempo (p<0,001), sendo estas significativas entre T1 e T2 (p = 0,022) com aumento de 0,184 para 0,305 e entre T0 e T2 (p < 0,001) com aumento de 0,072 para 0,305. Nos primeiros 6 meses, o valor médio de ICDAS aumentou de 0,072 para 0,184, no entanto esta diferença não foi significativa (p = 0,231).
O infiltrante resinoso foi capaz de prevenir o aparecimento de lesões de cárie ao redor de braquetes durante 1 ano de tratamento ortodôntico.