Decisão dos cirurgiões-dentistas brasileiros em relação ao tratamento de lesões de cárie profunda
Souza NO, Cunha DA, Rodrigues NS, Ribeiro MM, Bastos MC, Corrêa MB, Saboia VPA
Odontologia Reparadora - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do trabalho foi investigar o manejo de lesões de cárie oclusal profunda por dentistas brasileiros. O estudo transversal incluiu uma amostra de conveniência de 732 dentistas brasileiros, os quais responderam a um questionário eletrônico abordando informações sociodemográficas, atuação profissional e manejo de lesões de cárie profundas. Ainda, foi analisado a associação entre as variáveis de interesse dos dentistas e a média de respostas erradas em relação a conduta de remoção de cárie. Os dados foram submetidos a análise estatística ANOVA, seguida do pós-teste de Bonferroni. Em relação a dureza da dentina, a consistência mole foi considerada o critério mais utilizado para remoção de cárie (56,8%). A remoção gradual de cárie foi a técnica de escolha para a maioria dos entrevistados (42,8%). Entretanto, 16% dos dentistas optaram pela remoção completa da cárie. Além disso, 45,6% dos dentistas discordam em manter o tecido cariado sobre a polpa em cavidades com risco de exposição pulpar. Em relação a utilização de instrumentos rotatórios, 17% dos entrevistados utilizam ponta diamantada para remoção de cárie. Os dentistas graduados em instituições públicas obtiveram menor índice de erro nas respostas que aqueles formados em faculdades privadas. Profissionais com mestrado ou doutorado mostraram-se mais conservadores, bem como dentistas do setor público comparado ao privado. A maioria dos dentistas utilizam técnicas mais conservadoras de remoção de cárie. No entanto, ainda há necessidade de disseminar abordagens de remoção de cárie minimamente invasivos. (Apoio: CAPES N° 88887.506275/2020-00)PN1375 - Painel Aspirante
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5 - Materiais Dentários
Influência do uso de dessensibilizantes na cor e morfologia do esmalte em associação ao clareamento caseiro
Silva JTS, Morgan LFSA, Arantes DC, Horta MCR, Diniz RRA, Caneschi CS, Silveira FF, Nunes E
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A associação de agentes dessensibilizantes é comumente utilizada para minimizar os sintomas de hipersensibilidade dental associada ao clareamento dental. Na literatura, observa-se carência de estudos avaliando evolução final da cor dos tratamentos clareadores caseiros, com ou sem uso de agentes dessensibilizantes. O objetivo do estudo foi avaliar a evolução da cor e da porosidade dental após a realização de clareamento dental caseiro com e sem a associação com agente dessensibilizante. Foram utilizados clareadores a base de peróxido de hidrogênio e de peróxido de carbamida em diferentes concentrações, com e sem associação de agente dessensibilizante, a base de nitrato de potássio 6% e fluoreto de sódio 0,10%. Os produtos foram aplicados em moldeiras individualizadas confeccionadas para cada grupo. O espectrofotômetro avaliou a variação da cor (ΔE), e o microscópio eletrônico de varredura avaliou a alteração da superfície de esmalte. A análise de variação de cor demostrou que não houve diferença estatística entre os grupos com e sem a utilização do dessensibilizante. A alteração na morfologia do esmalte é proporcional a concentração do clareador. As imagens obtidas dos grupos com uso do dessensibilizante previamente ao clareador, foram semelhantes aos grupos em que o clareador foi utilizado isoladamente. Concluindo, a associação de clareadores de uso caseiro com agente dessensibilizante não influencia na evolução final da cor. A alteração na superfície de esmalte com e sem a utilização prévia de dessensibilizante são semelhantes. (Apoio: Fundo de Incentivo à Pesquisa da PUC Minas (FIP) - PUC Minas, Brasil.)PN1376 - Painel Aspirante
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5 - Materiais Dentários
Avaliação ótica do grau de conservação estrutural de materiais de acabamento e polimento
Falcão CMSBC, Silva KYS, Fernandes LO, Gomes ASL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da tomografia por coerência óptica (OCT) na avaliação do desgaste de sistemas de polidores do tipo espiral (Besser, Santa Catarina, Brasil) comparando diferentes materiais restauradores. Foram confeccionados corpos de prova (n = 40) em: resina composta nano-híbrida Tetric N-Ceram (Ivoclar Vivadent, Schaan, Liechtenstein) (n = 10), cerâmica de porcelana feldspática Cerec Blocs (Dentsply Sirona, Bensheim, Alemanha) (n = 10) e cerâmica nano-híbrida Brava Block (FGM, Joinvile, Brasil) (n = 20). Os corpos de prova foram divididos em 4 grupos de acordo com o sistema polidor utilizado: G1 - resina x polidor de resina; G2 - cerâmica x polidor de cerâmica; G3 - cerâmica nano-híbrida x polidor de resina e G4 - cerâmica nano-híbrida x polidor de cerâmica. Cada espiral realizou polimento por 60s, sendo o procedimento repetido 10 vezes. A eficácia dos polidores nos substratos foi avaliada por análise da rugosidade superficial. Parâmetros quantitativos e qualitativos foram extraídos a partir de imagens obtidas dos polidores pelo OCT nos tempos 0, 5 e 10 min e comparados com imagens obtidas pela lupa estereoscópica. Na avaliação qualitativa, houve concordância intra e inter-avaliadores (Kappa = 0,96 e 0,94, respectivamente). O polidor de resina quando utilizado em cerâmica nano-híbrida, apesar de sofrer mais desgaste estrutural e de maneira mais precoce, apresentou boa eficácia quanto à redução da rugosidade de superfície. OCT foi capaz de avaliar alterações nos sistemas de polimento quando comparado à lupa estereoscópica. (Apoio: CNPq N° APQ-0504-1.05/14)PN1379 - Painel Aspirante
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5 - Materiais Dentários
Efeito de sucessivas sessões de clareamento caseiro na susceptibilidade ao manchamento de materiais monolíticos CAD/CAM
Ramos AC, Peña RC, Pérez MM, Dovigo LN, Fonseca RG
Materiais - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo analisar o efeito de sucessivas sessões de clareamento (correspondente a 1 sessão ao ano, por três anos) na susceptibilidade ao manchamento de materiais monolíticos CAD/CAM. Discos de Lava Ultimate (LU), Vita Enamic (VE), IPS Empress CAD (EMP) e IPS e.max CAD (EMAX) (N=24/material) foram submetidos (n=12) ou não (n=12) a sucessivas sessões de clareamento (total de três) com peróxido de carbamida a 10% (Opalescence PF). Após análise de cor inicial (L 0 ), os espécimes foram submetidos ou não à 1ª sessão de clareamento (1 aplicação de 10 horas por dia por 14 dias) e, a seguir, todos foram imersos em café (correspondente a 1 ano de exposição) e então uma segunda leitura (L 1 ) foi realizada. Este mesmo processo (clareamento=>manchamento=>leitura) foi repetido por mais duas vezes, obtendo-se L 2 e L 3 . A análise de cor (ΔE 00 ) foi realizada em espectrofotômetro para obtenção das coordenadas cromáticas L*, a*, b*. Os dados foram submetidos à ANOVA de Medidas Repetidas Mista e pós-teste de Games-Howell (α=5%). Em geral, em todos os materiais e independentemente do ano, a ΔE 00 foi maior nos grupos clareados. O LU apresentou aumento da ΔE 00 ao longo dos anos, em ambos os tratamentos, enquanto no VE este mesmo comportamento ocorreu apenas nos grupos clareados. O EMP e EMAX não sofreram alteração de ΔE 00 ao longo dos anos. Todos os materiais foram afetados adversamente pelas sessões de clareamento, mas mais intensamente o LU e VE.PN1380 - Painel Aspirante
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5 - Materiais Dentários
O DMSO afeta as propriedades adesivas em dentina erosionada?
Chaves NRB, Silva DO, Wendlinger M, Oliveira GJPL, Loguercio AD, Siqueira FSF, Cardenas AFM
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o efeito do dimetilsulfóxido (DMSO) na resistência de união (TBS) e no grau de conversão (DC) de sistemas adesivos universais na dentina erosionada Oitenta terceiros molares humanos foram selecionados para o estudo. Após a exposição da superfície da dentina, os dentes foram divididos em 16 grupos experimentais, assim: Superfícies de dentina (dentina sadia e dentina erosioanda), Aplicação de DMSO (sem ou com a aplicação de DMSO) e estratégias adesivas (Etch-and-rinse e self-etch). Os sistemas adesivos universais, iBond Universal (IBU) e Scotchbond Universal (SBU), foram aplicados. Em seguida os dentes foram restaurados e seccionadas para avaliação quanto à TBS e DC por micro-Raman. Os dados de μTBS e DC (%) foram analisados usando ANOVA 3-fatores e o teste de Tukey (5%). Valores significativamente menores de μTBS (p = 0,0001) e DC (p = 0,01) foram observados para dentina erosionada quando comparados com dentina sadia. No entanto, um aumento significativo nos valores de μTBS (p = 0,0007) e DC (p = 0,001) foram observados para ambos os substratos quando o DMSO foi aplicado. Embora as propriedades adesivas dos adesivos universais testados tenham melhorado com o pré-tratamento com DMSO para ambos os substratos, o efeito foi ainda mais significativo em dentina erosionada.PN1382 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Desempenho, nível de conhecimento e noções de segurança de Cirurgiões-dentistas do estado do Ceará sobre aparelhos fotopolimerizadores
Leal IC, Sousa JP, Figueredo GAA, Rabelo CS, Terto CNN, Gomes EAB, Santiago SL, Passos VF
Professora do Curso de Odontologia - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho e conhecimento de cirurgiões-dentistas (CD) atuantes no Estado do Ceará sobre o processo de fotopolimerização, bem como analisar as noções de segurança necessárias para o procedimento. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética sob o parecer nº 4339746. Consistiu em um estudo exploratório e descritivo que obteve uma amostra de 395 CD. Foi realizado um questionário online que abordou questões sobre a quantidade de restaurações feitas por dia, o uso de medidas de proteção ocular, o conhecimento sobre a irradiância e a idade do aparelho fotopolimerizador, o tempo de aplicação da luz, e a origem da recomendação seguida sobre o tempo de aplicação da luz. Foram retirados do estudo os questionários respondidos, mas sem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado e CD que declararam não realizar procedimentos restauradores na sua jornada de trabalho. Os dados foram submetidos aos testes de Fisher e/ou Qui-quadrado (p<0,05). Foi observado que 48,8% dos CD seguem as recomendações de tempo de fotopolimerização do fabricante da resina, 64,2% desconhecem a irradiância do aparelho, 88,8% não possuem radiômetro e apenas 10,2% utilizam proteção ocular adequada. Portanto, constata-se que existe uma deficiência quanto ao conhecimento dos CD do Ceará sobre fotopolimerização, além do desconhecimento dos riscos envolvidos na ausência de proteção ocular adequada.PN1383 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Adaptação interna de resinas compostas com viscosidades variáveis às paredes das restaurações
Andrade ACM, Trennepohl AA, Moecke SE, Borges AB, Torres CRG
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da modulação da viscosidade física de diferentes resinas compostas na adaptação interna às paredes do preparo de classe II. Foram confeccionadas cavidades classe II nas superfícies mesial e distal de 60 molares humanos extraídos, (n = 120). As cavidades foram divididas em quatro grupos (n = 30): V-VisCalor (Voco); G-GrandioSO (Voco); F-Filtek One Bulk Fill (3M / ESPE) e S-SonicFill (Kerr). Cada grupo foi dividido em dois subgrupos (n = 15), de acordo com a técnica de aplicação: manual (M) ou assistida (A). A técnica A para os grupos V, G e F foi o aquecimento do compósito até 68°C, enquanto para o grupo M foi a vibração sônica. Após os procedimentos restauradores, os dentes foram completamente desmineralizados para permitir a remoção da restauração. A área total da parede gengival e a área ocupada por defeitos de adaptação interfacial (DAI) foram medidas no estereomicroscópio Discovery V 20 (Carl Zeiss). Foi calculado o percentual da área ocupada pelos defeitos em relação à área total (% DAI). Os dados foram analisados com os testes de ANOVA e Tukey. Diferenças significativas foram observadas entre os grupos (p = 0,0044). A média (desvio padrão) do% DAI e os resultados do teste de Tukey foram: S/M 1,04 (0,75)a; V/A 2,01 (0,92)a; V/M 3,62 (0,99)b; G/A 6,23 (3,32)b; F/M H 7,45 (3,31)bc; G/M9,21 (4,53)c; S/A 11,26 (4,04)a; F/A 17,89 (5,08)d. Conclui-se que o aquecimento pode ter um efeito positivo na adaptação para algumas resinas compostas, mas negativo para outros. A vibração sônica aumenta o número de defeitos interfaciais.PN1384 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
A aplicação de líquidos modeladores pode influenciar a estabilidade cromática de resinas compostas?
Chaves ET, Teixeira GS, Susin AH
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Líquidos modeladores facilitam a escultura dos compósitos, tornando-o mais manipuláveis. Realizou-se um estudo in vitro, em que quatro resinas compostas foram modeladas com três líquidos modeladores, dois de origem resinosa e um por adesivo de tecnologia APS, para a avaliação da estabilidade cromática desse material. Assim, com um espectrofotômetro os espécimes foram aferidos nos tempos de: imediato, 1, 4 e 6 meses, e aplicados na equação de CIEDE2000. Teste ANOVA com post-hoc de Bonferroni foi aplicado (adotando valores significativos quando P<0,05), bem como a interpretação por limiares de aceitabilidade e perceptibilidade (adotando a referencias aceitáveis quando Δ < 2.7). Para estabilidade cromática, a longo prazo, houveram resultados discrepantes, dependendo da composição da resina adotada, também evidenciado na análise interpretativa. De forma geral, as análises demonstram uma boa combinação entre os modeladores resinosos e as resinas Z350XT e IPS Empress. Também, foi encontrado uma relação positiva entre a resina Forma e o modelador adesivo de tecnologia APS. No entanto, a resina Charisma Diamond apresentou valores alterados para estabilidade cromática em todos os grupos, configurando assim a possível inviabilidade do modelamento do compósito. Líquidos modeladores são amplamente utilizados, porém nota-se certa lacuna na literatura para embasamento da técnica. Finalmente, entende-se que resinas compostas que apresentam boa capacidade de polimento, bem como acompanhamento e monitoramento podem ser beneficiadas pelo uso dos modeladores.PN1386 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Influência da porcentagem de colágeno na resistência de união entre sexos, etnias e idades
Furtado TCS, Borges GA, Geraldo-Martins VR, Oliveira BHRS, Etchebehere RM, Rodrigues DBR, Pereira SAL
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar a influência da porcentagem de colágeno da dentina na resistência de união à microtração (μTBS) entre substrato dentinário e resina composta com sistema adesivo. Foram selecionados 51 molares hígidos indicados para extração. Após extração foi realizada secção transversal 1,0 mm acima da junção amelocementária obtendo dois fragmentos. Nos fragmentos de porção coronária foi realizado procedimentos de adesão e os testes de μTBS. A porção radicular foi processada histologicamente para avaliar a porcentagem de colágeno. A análise estatística foi feita de maneira apropriada, significância de 5%. Os indivíduos brancos e masculinos apresentaram menor porcentagem de colágeno quando comparados aos não-brancos (p<0,0001) e femininos (p<0,0001). A faixa etária de 44-51 anos apresentou maior porcentagem de colágeno (p=0,0013). Não foram observadas diferenças significativas em relação à μTBS entre etnias (p=0,9338), sexos (p=0,9050) e idades (p=0,8596). Não houve correlação significativa entre porcentagem de colágeno e μTBS (p=0,2635) e entre porcentagem de colágeno e idade (p=0,9856). Concluímos que a porcentagem de colágeno na dentina coronária está significativamente relacionada ao sexo, etnia e idade e que a μTBS independe da porcentagem de fibras colágenas. Como nosso estudo foi o primeiro a avaliar a porcentagem de colágeno dentinário entre sexos, etnias e idades e associar a porcentagem de colágeno com a μTBS, mais estudos são necessários para compreender melhor essa associação. (Apoio: CNPq N° 302867/2018-0 | PIBIC-UNIUBE N° 2020/002 | FAPEMIG)PN1387 - Painel Aspirante
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5 - Dentística
Efeito protetor de soluções contendo polimetacrilato no desgaste erosivo da dentina
Santos TMA, Lotto G, Prado TP, Augusto MG, Scaramucci T, Torres CRG, Borges AB
Odontologia - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A proposta deste estudo foi avaliar o efeito de soluções contendo um copolímero do polimetacrilato (AMC) associado ou não a fluoretos e estanho na progressão da erosão em dentina, considerando a escovação dental e a película adquirida. 90 espécimes de dentina bovina foram randomizados nos grupos, conforme as soluções simulando enxaguatórios: controle (água Tipo I); F (NaF 250 ppm F-), FS (F + SnCl2 800 ppm Sn2+), AMC (2%), AMC+F e AMC+FS. O desafio erosivo/abrasivo consistiu na exposição à saliva humana para formação da película (2h), seguida por imersão intercalada em ácido cítrico 0,3% (pH 2,6 - 5min) e saliva (1h), 4x/d. Foi realizada abrasão (15s) e exposição aos tratamentos (2 min), 2x/dia. Após 5 dias, a perda superficial (PS) foi medida por perfilometria de contato. Os dados foram analisados com os testes ANOVA e Tukey (5%), havendo diferença entre os grupos. Valores de PS (µm) foram: AMC+FS (2,31±0,80)a; AMC+F (2,47±0,50)a; AMC (2,85±0,43)ab; FS (3,29±0,60)b; F (4,62±0,49)c; C (6,48±0,97)d. As soluções testadas apresentaram potencial significativo de proteção contra a perda da dentina comparadas ao controle. Os grupos contendo AMC apresentaram os menores valores de desgaste. Os grupos F+AMC e FS+AMC resultaram em redução significante do desgaste comparado aos grupos contendo as soluções fluoretadas sem o polímero (F e FS). Conclui-se que o copolímero do polimetacrilato potencializou o efeito antierosivo das soluções fluoretadas, sendo um promissor agente a ser adicionado a produtos de higiene oral, para o controle da progressão do desgaste dental erosivo. (Apoio: CAPES)