RESUMOS APROVADOS

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 2954 Resumo encontrados. Mostrando de 1121 a 1130


PN0943 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Vigilância em Saúde Bucal: conhecimentos e práticas das equipes de saúde bucal da Estratégia Saúde da Família do Município do Rio de Janeiro
Souza EER, Maia KD

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho se propôs a investigar os conhecimentos e práticas sobre Vigilância em Saúde Bucal, o planejamento e as dificuldades encontradas pelas equipes de saúde bucal (ESB). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 11 dentistas que atuavam nas unidades de Estratégia Saúde da Família da área de planejamento 1.0 do município do Rio de Janeiro. Os dados obtidos sofreram análise de conteúdo. Estes foram consolidados e sistematizados em categorias previamente selecionadas. O projeto foi aprovado pelo parecer nº2.774.240 do CEP. A maioria dos sujeitos possuía mais de cinco anos de experiência na ESF e realizaram cursos de pós graduação. Os entrevistados reconhecem que seus cursos de graduação estavam direcionados para uma prática assistencialista e que seu conhecimento sobre vigilância em saúde bucal provinha de cursos de pós graduação na área. Em relação às práticas, constatou-se que algumas ações desenvolvidas se articulavam a elementos da vigilância, como a realização do monitoramento dos usuários cadastrados com base nas linhas de cuidados para planejar. As dificuldades relacionadas foram: planejamento em equipe com territórios e uma população extensa a ser assistida, fragilidades sobre o tema da vigilância na formação e a desproporção entre equipes de saúde da família e ESB.
Sugere-se que a gestão local em saúde invista na educação permanente, possibilitando que as equipes executem suas ações mais próximas ao idealizado pelas políticas de vigilância.
PN0945 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Estresse no ambiente odontológico e associação com senso de coerência em alunos de graduação e pós-graduação: estudo transversal
Dora PL, Casarin M, Ortiz FR, Muniz FWMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar as relações de estresse e senso de coerência no ambiente odontológico, entre estudantes de graduação e pós-graduação, durante a pandemia da COVID-19. Todos os estudantes de Odontologia matriculados no primeiro semestre de 2020 da Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foram convidados para o estudo. A coleta de dados foi realizada por um questionário online, que incluiu informações quanto a idade, sexo, cor da pele, ansiedade e medo do COVID-19 e o questionário de Senso de Coerência (SOC). O desfecho do estudo, nível de estresse, foi medido pelo "Dental Environmental Stress" (DES). Análises de regressão linear foram realizadas para verificar a associações entre os escores de DES e variáveis independentes (α<0,05). Foram incluídos 408 estudantes. Na análise ajustada final, maior idade esteve significativamente associada com maiores escores na escala DES (β: 0,666; IC95%: 0,034-1,298). O sexo feminino apresentou maiores valores médios da escala DES em relação ao sexo masculino (β: 11,560; IC95%: 7,017-16,104). O nível de estresse foi maior nos não-brancos quando comparado aos brancos (β: 9,380 IC95%: 4,136-14,625). Além disso, os indivíduos com maior SOC apresentaram significativamente menores escores da escala DES (β: -0,395; IC95%: -0,499--0,291).
Conclui-se que os estudantes com maior SOC apresentam menores impactos de estresse no ambiente odontológico. Maiores níveis de estresse foram encontrados nos estudantes mais velhos, em mulheres e indivíduos não-brancos.
PN0947 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Fatores associados à necessidade de tratamento odontológico em crianças de 5 anos: um estudo transversal
Moraes CN, Cavalcanti YW, Cunha IP, Pereira AC, Herval AM, Lucena EHG, Araújo ECF, Bulgareli JV
Ciências da Saúde e Odont. Infantil - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi investigar a associação da necessidade de tratamento odontológico com variáveis contextuais, de estrutura do serviço odontológico e individuais. Um estudo transversal com dados secundários do Levantamento de Saúde Bucal nos Municípios do Estado de São Paulo, publicado na Pesquisa Estadual de Saúde Bucal de São Paulo de 2015, realizada em 415 municípios (64,34%), com escolares de 5 anos, com 31.592 crianças. Houve a construção de dois modelos de regressão múltipla com abordagem hierárquica, no primeiro modelo a variável dependente foi a necessidade de tratamento odontológico dividida em com ou sem necessidade, no segundo modelo foi o número de dentes com necessidade de tratamento, as variáveis independentes foram em níveis, contextuais (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), zona de moradia), de estrutura do serviço de saúde (cobertura de saúde bucal na atenção básica e disponibilidade do centro de especialidades odontológicas, fluoretação das águas) e individual (sexo e etnia). Crianças com pelo menos um dente necessitando de tratamento odontológico foi de 45%. Morar em cidades com maior IDH-M e maior cobertura de atenção básica contribuiu significativamente para o menor número de dentes que precisam de tratamento. Residir na zona rural, ser do sexo masculino e ser indígena, preto ou pardo esteve associado com o maior número de dentes com necessidade de tratamento odontológico.
A necessidade de tratamento foi associada as variáveis em diferentes níveis, oferecendo informações relevantes para nortear as políticas de saúde.
PN0949 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Impacto da pandemia da Covid-19 na renda dos cirurgiões-dentistas no Brasil
Barros RL, Mendes AKR, Silva VO, Estrela CRA, Fernandes TMF, Martins-Pfeifer CC, Borba AM, Volpato LER
Doutorado Em Ciências Odontológicas Int - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar o impacto causado na renda dos cirurgiões-dentistas do Brasil advindo da condição imposta pela pandemia da COVID-19. Para alcançar o objetivo traçado foi realizado um estudo transversal descritivo, que teve como base informacional um banco de dados construído a partir de uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Odontologia entre os dias 25 de junho e 3 de julho de 2020. Esse manancial de informação foi construído com base na participação de 40.271 respondentes. A pesquisa apresentou características sociodemográficas dos cirurgiões-dentistas participantes e os efeitos da pandemia da COVID-19 na sua renda e vida profissional. Os dados permitiram a observação dos seguintes resultados: dentre os pesquisados o maior percentual foi do sexo feminino (65,2%); com idade entre 30,1 e 50 anos (49,3%) e da Região Sudeste (51,46%); tempo de formação de até 10 anos (38,9%); atuam nos consultórios próprios ou compartilhados (58,0%); não atendem convênio e nem trabalham com franquia (64,3%) e continuaram trabalhando na pandemia com restrição (72,2%).
Houve impacto na renda dos cirurgiões-dentistas em todos os estados do Brasil, sendo que antes da pandemia a renda estava entre R$ 3.001,00 e R$ 10.000,00 (58,0%) e durante a pandemia passou a ser de até R$ 3.000,00 (51,6%). Concluiu-se que o impacto na renda dos cirurgiões-dentistas não foi uniforme, com maior queda do caso das profissionais do sexo feminino e da Região Sudeste, devido a redução do atendimento durante o período da pandemia da COVID-19 em que os dados foram coletados.
PN0950 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Efeito da incorporação de óleos essenciais nas propriedades físico-químicas e anti-bacterianas de adesivos dentinários
Tavares LOR, Carvalho EM, Silva DO, Siqueira FSF, Pereira ML, Silva LCN, André CB, Galvão LCC
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A busca pela longevidade das restaurações dentais é um desafio e tem-se utilizado, cada vez mais, recursos alternativos para tentar minimizar o fracasso das mesmas. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar as propriedades físico-químicas e anti-bacterianas de adesivos dentinários modificados pela incorporação do óleo essencial (OE) extraído da planta Eugenia brejoensis (EB). O OE de EB foi testado contra o Streptococcus. Mutans (S. mutans) em ensaio de Concentração inibitória mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM). Foi realizado o teste de inibição de formação de biofilme em microplaca. A partir da determinação da CIM do OE, este foi utilizado na CIM e 10x a CIM para ser incorporado ao adesivo dentinário Ambar APS-FGM. Foram confeccionados discos em resina composta, recobertos por adesivo sem o OE e com o OE na CIM e 10X a CIM para avaliação da inibição do crescimento de S. mutans. A resistência flexural (RF) e módulo de elasticidade (ME) do adesivo sem o OE e com o OE, foram mensurados. A CIM do OE de EB, frente ao S. mutans, foi entre 31,2 e 62,5ug/mL. A CBM coincidiu com a CIM.O OE foi capaz de inibir a formação do biofilme de S. mutans em microplaca. Os discos de resina impregnados com adesivo na CIM e 10X a CIM reduziram significativamente a contagem de UFC de S. mutans do meio. A incorporação do OE no adesivo na CIM aumentou sua RF e seu ME.
Pôde-se verificar que o OE de EB tem uma forte atividade antimicrobiana, e capacidade de inibir a formação de biofilme de S. mutans, e a sua incorporação ao adesivo dentinário, até então, preserva ou melhora suas propriedades mecânicas.
PN0953 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 20

Impacto da saúde bucal na qualidade de vida de mulheres privadas de liberdade na penitenciária consuelo nasser em aparecida de Goiânia-GO
Romanowski FNA, Martorell LB
Pós Graduação - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O acompanhamento da saúde de mulheres privadas de liberdade se faz necessário para realização do diagnóstico da situação de saúde bem como para o planejamento de ações e avaliação dos resultados das ações dos serviços públicos nesta população, porém estudos sobre como as condições de saúde bucal afetam a qualidade de vida destas mulheres no Brasil são escassos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto da saúde bucal na qualidade de vida de mulheres privadas de liberdade da penitenciária Consuelo Nasser em Aparecida de Goiânia-Goiás. As variáveis analisadas foram: fatores sociodemográficos, comportamentais, morbidade referida, autopercepção em saúde bucal e impacto bucal no desempenho diário, por meio de adaptação do indicador Oral Impacts on Daily Performances (OIDP). Os dados obtidos foram analisados pelo programa estatístico IBM SPSS Statistics 25. A maior parte das 36 respondentes era de pretas ou pardas (75%), com apenas ensino fundamental (71,4%) com idade mediana de 36,5 anos, sendo que a maioria 34 (94,4%) relatou ter impacto negativo na qualidade de vida em relação à saúde bucal nos últimos 6 meses, em especial em relação à dificuldade de comer (25 - 69,4%); escovar os dentes (24 - 66,6%); e deixando-as nervosas ou irritadas (23 - 63,9%); e com vergonha ou impedidas de sorrir (27 - 75%).
Conclui-se que houve impacto (OIDP) em 34 mulheres, apenas duas (2) não tiveram impacto negativo em sua qualidade de vida.
PN0955 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 20

Conhecimento dos graduandos em odontologia no Brasil sobre a covid 19 e o impacto nas condições emocionais e sociais
Marubayashi LM, Torres CP, Silva CMPC, Consiglieri RSA, Barbosa PIZ, Borsatto MC, Queiroz AM
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pandemia COVID-19 provocou uma crise mundial. Escolas, Faculdades e Universidades a fim de cumprir medidas de distanciamento social, cancelaram atividades presenciais, e implementaram atividades remotas de ensino. Essas, embora necessárias frente a pandemia, podem ter gerado um impacto negativo na saúde física e mental dos estudantes de graduação, bem como perdas no âmbito social, econômico e científico. Os objetivos deste estudo foram: avaliar o conhecimento dos graduandos de Odontologia no Brasil sobre a COVID-19 e conhecer o possível impacto da pandemia nas condições emocionais e sociais dos mesmos. A participação dos alunos consistiu em responder um questionário online contendo questões sobre o conhecimento científico, impacto psicoemocional e social ocasionados pela pandemia. A pesquisa abrangeu discentes do primeiro ao décimo período do curso de Odontologia, das diferentes regiões brasileiras. Foram coletadas 520 respostas, de 14 estados brasileiros. A maioria dos alunos demonstrou ter conhecimento científico sobre o novo coronavírus. 77,31% não se sentiam seguros sobre seus estudos, 85,96% alegaram medo em relação ao futuro e 96,15% afirmaram prejuízos no seu curso de graduação. Dentre os alunos 69,56% relataram piora no estado emocional, 83,08% perceberam-se mais estressados, 58,46% afirmaram ter desenvolvido insônia e 51,25% afirmaram um impacto negativo nas finanças familiares.
Conclui-se que a pandemia afetou negativamente os graduandos em Odontologia no Brasil os quais relatam perdas educacionais, psicoemocionais e financeiras.
PN0956 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 20

Educação a distância em odontologia no Brasil: uma análise crítica embadada no STROBE
Magalhães IA, Machado LC, Carlos ACAM, Dantas TS, Sousa FB, Damasceno JX, Sousa RMRB, Silva PGB
Mestrado Em Clinicas Odontológicas - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivamos avaliar as aulas a distância no currículo das FO brasileiras. Após uma busca online de Instituições de Ensino Superior (IES) com FO na plataforma e-MEC, incluímos instituições com pelo menos uma turma graduada para extrair idade / localização da FO, financiamento, número de vagas autorizadas, grau do MEC, pontuação ENADE e carga horaria. As páginas das IES foram consultadas para identificar o currículo, as disciplinas oferecidas no formato EAD, os programas extracurriculares, os eventos científicos e os programas de pós-graduação e o YouTube para a busca de canais institucionais de ensino. Os testes de qui-quadrado / Fisher mais regressão logística binária foram realizados (SPSS 20.0, p <0,05). Das 241 FO avaliadas, 82 (34,0%) ofereciam aulas a distância, sendo observada alta prevalência na região Sudeste (p <0,001) e IES privadas (p = 0,001). IES com aulas a distância apresentaram menor pontuação no ENADE (p = 0,004), menor carga horária (p = 0,007) e maior carga horária para disciplinas opcionais (p = 0,016), programas de doutorado (p = 0,041), cursos de especialização (p = 0,017), e canais institucionais no YouTube (p <0,001). Faculdades de odontologia do sul (p <0,001), baixa carga horária (p = 0,022), disciplinas opcionais (p = 0,033) e canais institucionais no YouTube (p = 0,005) foram independentemente associados às aulas a distância.
A associação da EAD com carga horária curta e baixo desempenho acadêmico chama a atenção para a necessidade de órgãos reguladores no controle da qualidade da EaD.
PN0959 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 21

Associação entre terapia medicamentosa e a experiência de cárie em crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista
Xavier HS, Heimer MV, Cavalcanti ACS, Gomes ACP, Luz-Neto RG, Marques PRTB, Almeida HCR, Vieira SCM
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar a associação entre a terapia medicamentosa e a experiência de cárie em crianças e adolescentes com o Transtorno do Espectro Autista. Este é um estudo do tipo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. Realizado com crianças e adolescentes de ambos os sexos e diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para a coleta de dados foi aplicado um questionário aos pais ou responsáveis e uma ficha clínica preenchida com base no exame bucal realizado. A amostra foi constituída por 22 pacientes com idade entre 5 e 23 anos, com predominância do sexo masculino (81,8%). Mais de 90% dos pesquisados faziam uso de medicamentos, sendo os mais utilizados a Risperidona (42,8%) e a ritalina (23,8%).
As crianças e os adolescentes apresentaram um consumo considerável em relação aos grupos dos doces, porém uma boa condição de saúde bucal. (25%) dos pesquisados possuiam cárie no momento da coleta, pois quando tratou-se da verificação da experiência de cárie esse percentual dobrou (50%). As crianças e adolescentes pesquisadas em sua maioria pertenciam a famílias com padrão social e econômico elevado, faziam uso de medicamentos e consumo diário de alimentos açucarados, e uma alta experiência de cárie.
PN0960 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 21

Impacto da pandemia de Covid-19 em alunos de graduação em Odontologia
Viçôzo CCD, Stabile AM, Santin GC, Salles JPSL, Lolli LF, Fernandes ME, Pieralisi N, Scheffel DLS
Odontologia Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 em graduandos de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá. Um questionário (Google Forms) contendo 21 questões, foi enviado aos graduandos de Odontologia (Fase I). As questões foram divididas em: dados demográficos e socioeconômicos, diagnóstico/sintomas de COVID-19, transtornos mentais pré-existentes (TMP), níveis de medo e fatores acadêmicos. O mesmo questionário foi reaplicado após 6 meses (Fase II). Os testes exato de Fisher e Kruskal-Wallis foram aplicados. Na fase I, 72,4% dos alunos responderam ao questionário, com idade média de 21,11±2,39 anos. Cerca de 2% testaram positivo para a COVID-19, 88,7% relataram medo moderado ou severo da pandemia. As mulheres apresentaram níveis de medo maiores (p=0,017). 40% relataram TMP e 80% destes apontaram moderada ou severa piora. Alterações de comportamento ou humor como ansiedade, estresse e limpeza excessiva foram relatadas por 66% dos alunos. 31% pensaram em trancar o curso (PTC), para cerca de metade deles, o principal motivo é a pandemia. Foi encontrada associação entre "PTC", "renda" (p<0,001) e "TMP" (p=0,008). Medo severo em prolongar o curso foi apontado por 46% dos alunos, sendo maior nas mulheres (p=0,013). Na fase II, 52,6% dos alunos participaram e, no geral, não foram encontradas diferenças entre as fases. Para 71% dos alunos as atividades remotas não reduziram seus medos em relação ao curso.
Conclui-se que a pandemia de COVID-19 teve grande impacto na saúde mental dos alunos bem como nas suas perspectivas profissionais.