RESUMOS APROVADOS

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Resultado da busca [Siglas RS242 a RS248 ]
 7 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 7


RS242 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Os implantes dentários instalados em osso tipo IV apresentam uma taxa de sucesso menor? Uma revisão sistemática e meta-análise
Rosa CDRD, Gomes JML, Lemos CAA, Limírio JPJO, Bento VAA, Sayeg JMC, Pellizzer EP
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa revisão sistemática foi avaliar a taxa de sucesso dos implantes instalados em osso do tipo IV de acordo com a classificação por Lekholm e Zarb de 1995, quando comparado com os ossos tipo I, II, e III. Esta revisão foi realizada conforme o PRISMA e está registrada no PROSPERO (CRD42021229775). A busca foi realizada nos bancos de dados PubMed / MEDLINE, Scopus e Cochrane até janeiro de 2021. A questão PICO foi: "Implantes dentários instalados em osso tipo IV têm uma menor taxa de sucesso quando comparados a implantes instalados em osso tipo I, II e III?". Após a busca nas bases de dados, 61 foram eleitos para ler na íntegra, 36 foram excluídos. Assim, 25 estudos fizeram parte da análise qualitativa e quantitativa. O número total de participantes incluídos foi de 8648, com idade média de 53,5 anos, avaliando 17.318 implantes. A meta-análise realizada mostrou que os implantes instalados no osso tipo I (p <0,00001; RR: 2,18; IC 95%: 1,63-2,92), II (p <0,00001; RR: 2,27; IC 95%: 1,81 -2,86) e III (p <0,00001; RR: 1,82; IC 95%: 1,45-2,29) apresentam uma taxa de sucesso significativamente maior do que os instalados no osso tipo IV.
A instalação de implantes dentários no osso tipo IV necessita de maiores cuidados, pois os implantes dentários instalados no tipo I, II , e III ossos têm uma taxa de sobrevivência significativamente maior quando comparado com o tipo IV osso. A taxa de sucesso alcançada pelo osso tipo I não apresentou diferença significativa quando comparada ao tipo II, sendo superior ao tipo III.
RS243 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Uso da fibrina rica em plaquetas (PRF) em regenerações ósseas - revisão sistemática da literatura
Colet D, Magdala I, Carvalho PSP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atualmente, os enxertos heterógenos, ganharam destaque como biomateriais pois possibilitam o desenvolvimento de tecido ósseo sobre um arcabouço. Da mesma forma, nas últimas décadas a Fibrina Rica em Plaquetas (PRF) tem sido utilizada em procedimentos de regeneração tecidual e óssea. Acredita-se que a associação de enxertos heterógenos com PRF proporcionam um efeito aditivo positivo no reparo de defeitos ósseos. O objetivo dessa revisão foi avaliar se a utilização da Fibrina Rica em Plaquetas (PRF) na sua forma líquida ou na forma de membrana associada a biomateriais de origem heterógena possibilita a reconstrução das deficiências ósseas verticais e horizontais. Uma busca eletrônica foi realizada através do "National Library of Medicine" (PubMed-MEDLINE) obtendo como resultado 299 artigos. A seleção de títulos e resumos foi realizada por 2 revisores independentes resultando em 12 artigos para leitura dos textos completos. Os estudos selecionados foram analisados para o critério de elegibilidade sendo incluídos 3 artigos para a revisão sistemática. Após a classificação e inserção dos trabalhos selecionados em tabelas, os resultados foram comparados e discutidos no sentido de encontrar resultados que respondessem os questionamentos propostos.
De acordo com os trabalhos incluídos nesse estudo não foi possível avaliar se a utilização da Fibrina Rica em Plaquetas (PRF) na sua forma líquida ou na forma de membrana associada a biomateriais de origem heterógena possibilitam a reconstrução das deficiências ósseas vertical e horizontal.
RS244 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Analgesia preemptiva em cirurgia de implantes dentários: uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados
Pereira GHM, Brant RA, Martins-Pfeifer CC, Cota LOM, Lima RPE, Costa FO
Clínica, Patologia e Cir - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo foi conduzido afim de avaliar a eficácia da analgesia preemptiva após a cirurgia de implantes dentários, quando comparado ao controle - placebo ou não tratamento, em ensaios clínicos randomizados (ECRs) (#CRD42020168757). Uma busca sem restrições de idioma ou data de publicação foi realizada em seis bases de dados e literatura cinza. Foram realizadas duas meta-análises de efeito aleatório, comparando a eficácia da analgesia preemptiva versus o grupo controle, em 1 a 2 horas após a cirurgia e 6 a 8 horas após a cirurgia. Foi calculada a diferença média padronizada (DMP) e o intervalo de confiança (IC) de 95%. A interpretação do resultado considerou a certeza da evidência avaliada pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation approach (GRADE) juntamente com a magnitude do efeito. Cinco estudos foram incluídos na revisão e quatro na meta-análise. Na análise qualitativa, todos os estudos demonstraram que a analgesia preemptiva contribuiu para uma melhora do controle da dor pós-operatória comparado ao controle. A analgesia preemptiva apresentou pequena redução da dor em comparação com o controle 1 a 2 h após a cirurgia (DMP: -0,43; IC: -0,71; -0,15, baixa certeza), e grande redução da dor 6 a 8 horas após a cirurgia (DMP: -1,64; IC: -3,14; -0,14, muito baixa certeza).
A evidência, de que a analgesia preemptiva possa ter um grande efeito redução da dor, no período de 6 a 8 horas após a cirurgia, é incerta.
RS245 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

A longevidade dos implantes dentários é influenciada pelas diferentes conexões internas? Uma revisão sistemática e metanálise
Rodrigues VVM, Faé DS, Lacerda MFLS, Bento VAA, Rosa CDRD, Abreu MGG, Roela AVT, Lemos CAA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática (RS) e metanálise (MA) foi avaliar os níveis de perda óssea marginal (POM), taxa de sobrevida (TS) e complicações (TC) em diferentes tipos de implantes de conexão interna. O protocolo da revisão foi registrado na PROSPERO (CRD42021237170). Uma busca foi realizada nas bases PubMed, Web of Science, Embase, Cochrane, literatura cinza, e busca manual. Foram elegíveis estudos clínicos randomizados (ECR) que compararam a conexão interna cônica (CIC) com conexão interna não-cônica (CINC), com no mínimo 10 pacientes para cada grupo, e período de acompanhamento de 1 ano. A MA avaliou os parâmetros de POM através das diferenças de médias (DM), e TC/TS através da relação de risco (RR). Para a análise do risco de viés e certeza da evidência foram consideradas as ferramentas RoB 2.0 e GRADE, respectivamente. Após as buscas um total de 7 ECRs foram incluídos, totalizando 426 pacientes com 303 CIC e 353 CINC. Os implantes de CIC apresentaram taxas de sobrevida (P = 0,36; RR: 0,68; IC 95% 0,30 a 1,55) e complicações (P = 0,70; RR: 1.10; IC 95% -0.67 a 1,83) similares aos de CINC. Entretanto, os implantes CIC apresentaram menores valores de perda óssea marginal em relação aos implantes CINC (P = 0,0002; DM = -0,43; IC 95% -0,66 a -0,21). Os estudos selecionados apresentaram um baixo risco de viés, porém, uma certeza de evidência de baixa a moderada.
Os implantes de CIC podem ser considerados uma alternativa para preservação do tecido ósseo peri-implantar. Entretanto, esses dados devem ser interpretados com cautela e futuros estudos bem delineados são recomendados.
(Apoio: PROPESQ-UFJF (VIC)  N° 48491)
RS246 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Implantes de diâmetro reduzido para próteses parciais fixas e removíveis: Revisão sistemática e meta-análise
Bezerra AP, Badaró MM, Herdt B, Duarte L, Sakurada MA, Gonçalves TMSV
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática avaliou o comportamento clínico, em longo prazo, de implantes de diâmetro reduzido (IDR) associados às próteses parciais fixas (PPF) e removíveis (PPR). Após registro no PROSPERO (CRD42020153729), as buscas foram realizadas em 6 bases de dados e na literatura cinzenta até dezembro 2020, sem restrições de idioma, tempo de publicação ou acompanhamento. O estudo foi conduzido de acordo com as diretrizes do PRISMA. O risco de viés foi avaliado de acordo com o desenho do estudo e metanálises de efeito randômico foram aplicadas (p = 0,05). A busca inicial resultou em 861 títulos e resumos, mas apenas 16 estudos foram incluídos. No total, 1.592 IDRs e 339 implantes de diâmetro convencional (IDCs) foram instalados em 1.044 pacientes (54,5 ± 5,9 anos), sendo 1286 PPFs e 30 PPRs associadas aos IDRs. O acompanhamento variou de 12 meses a 10 anos e apenas 17 falhas foram registradas. As taxas de sucesso (P = 0,55) e sobrevivência (P = 0,38) das PPFs suportadas por IDRs foi semelhante àquelas das próteses suportadas por IDCs, porém, a perda óssea foi menor no grupo IDR (P = 0,01). Na análise de Kaplan Meier a taxa sobrevivência foi maior nos IDRs com diâmetro de 3,3 mm (P = 0,002), que receberam carregamento tardio (P = 0,024) e que foram instalados na maxila (P = 0,014).
As próteses fixas suportadas por implantes de diâmetro reduzido são tratamentos previsíveis para pacientes parcialmente edêntulos, com sucesso e sobrevida comparáveis aos implantes convencionais e com perda óssea marginal ligeiramente inferior.
RS247 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Desempenho de coroas unitárias implantossuportadas monolíticas de zircônia e metalocerâmicas. Uma revisão sistemática e meta-análise
Jardim JS, Gomes JML, Limírio JPJO, Abreu MGG, Martins MD, Faé DS, Pellizzer EP, Lemos CAA
Ppgcas - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática (RS) e meta-análise (MA) foi avaliar a taxa de sobrevida (TS), complicações protéticas (CP) e perda óssea marginal (POM) de coroas unitárias implantossuportadas monolíticas de zircônia (CMZ) em comparação às coroas metalocerâmicas (CMC). O protocolo da revisão foi registrado na PROSPERO (CRD42017078568). Uma busca foi realizada nas bases PubMed, Web of Science, Scopus, Cochrane, literatura cinza, e busca manual. Foram elegíveis estudos clínicos randomizados (ECR) que compararam a CMZ com CMC, com no mínimo 20 restaurações para cada grupo, e período de acompanhamento de 1 ano. A MA avaliou os parâmetros de CP/TS através da relação de risco (RR), e POM pela diferença de média (DM). Para a análise do risco de viés foi considerada a RoB 2.0 e GRADE para a certeza da evidência. Após as buscas um total de 4 ECTs foram incluídos, totalizando 186 pacientes com 122 CMZ e 118 CMC. Não foram observadas diferenças em relação à TS (P = 0,28; RR: 2,42; IC 95% 0,49 a 12,08) e POM (P = 0,07; DM: -0,13; IC 95% -0.27 a 0,01). Entretanto, as CMC apresentaram maiores índices de CP em comparação as CMZ (P = 0,006; RR = 0,23; IC 95% 0,08 a 0,66). Os estudos selecionados apresentaram baixo risco de viés e uma certeza de evidência moderada.
O uso de CMZ pode ser considerada uma opção de tratamento viável em reabilitações implantossuportadas unitárias. Entretanto, devido ao baixo período de acompanhamento dos estudos incluídos futuros ECR com maior período de acompanhamento são necessários para reavaliação desses resultados.
RS248 - Painel Revisão Sistemática
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Desempenho clínico de implantes curtos e extra-curtos de diâmetro largo: uma revisão sistemática e meta-análise
Cerqueira GFM, Vargas-Moreno VF, Ribeiro MCO, Gomes RS, Faot F, Cury AAB, Machado RMM
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Implantes dentários curtos (IDC) e extra-curtos (IDEC) são clinicamente utilizados para reabilitação de regiões posteriores severamente reabsorvidas. Entretanto, os implantes de diâmetro largo (DL) vêm sendo constantemente recomendados por proporcionar maior superfície de contato osso/implante e melhor biomecânica do modelo de reabilitação. Assim, este estudo investigou a influência do DL no desempenho clínico de IDC e IDEC utilizados como retentores de coroas unitárias ou múltiplas em região posterior. Para isto foi conduzida uma busca em seis bases de dados, e meta-análises para estimar o risco relativo (RR) dos desfechos de sobrevivência do implante e sucesso da prótese. O risco de viés foi determinado por meio das ferramentas do Instituto Joanna Briggs, e a certeza de evidência pelo GRADE. Dezoito artigos foram incluídos, tendo 713 implantes de DL e 847 de diâmetro regular (DR) instalados. Com relação ao risco de viés, 3 estudos apresentaram baixo risco, 8 risco incerto e 7 alto risco. Meta-análises da sobrevivência do implante (RR 1.01 [0.93; 1.11]; p = 0.75; I2 = 40%) e sucesso da prótese (RR 0.99 [0.97; 1.02]; p = 0.70; I2 = 0%) não mostraram diferença estatística. Apenas um estudo relatou complicações protéticas, sendo 2 fraturas de coroa (DL) e 1 afrouxamento do abutment (DR). A complicação mais comum foi a perda óssea marginal excessiva (DL n = 4; DR n = 5).
IDC e IDEC de DL apresentam comportamento clínico semelhante aos IDC e IDEC DR para reabilitações de região posterior com altas taxas de sobrevivência, sucesso da prótese e baixa incidência de complicações.
(Apoio: CAPES  N° 001)